Vídeo: Orçamento. “AD só quer estar onde não está”

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[Música] este estado de ansiedade é o título do artigo assinado esta quinta-feira no site do Observador pelo colunista do dia Alexandre Borges bem-vindo Alexandre Olá boa tarde obrigado o artigo até começa a descrever a recorrente relação de espera que nós cidadãos temos com o estado sempre que temos de recorrer a serviços públicos temos sempre de esperar para resolver os problemas e tudo para chegar ao atual governo nessa comparação que o Alexandre faz o o cidadão Alexandre Borges já só espera que o executivo de Luís Montenegro saiba o que é que está a fazer em relação ao orçamento mas já começas a ter palpitações de ansiedade é isso Alexandre quem é que tem esticado mais a corda para teres esse sentimento a AD ou a oposição neste caso Sobretudo o PS Eu eu eu acho que queria so reciente deixar a canção na na cabeça das pessoas o lário variações e h e e e pensar que sear tem sido um bocadinho o comportamento do do do governo em particular portanto da a sobre querer estar onde não está ou querer ir com quem com quem não vem porque tem sido um bocadinho mais errático acho eu acho mais natural compreende-se melhor o comportamento da oposição eh que tem que fazer oposição e do que o comportamento do governo que tem que ter um orçamento que tem que fazer um orçamento H Tem havido erros de cálculo pelo caminho na gestão que o Governo está a fazer deste processo é é como eu te digo jito eu no fim vou sempre voltar ao princípio do meu texto que é eu espero que o governo tem razão eu eu só espero que eles tenham razão e saibam e saibam o que estão a fazer e portanto que nesse sentido não sejam erros seja só uma tática eh extremamente complexa de e de negociação para chegar ao melhor resultado possível mas aparentemente ele é errático de facto esse trajeto não sei se é errado mas é errático e os avisos do Presidente da República ajudam ou não Bom eu acho sobretudo tambem que esta conversa não tenha acontecido antes H mas por acaso lembro-me que uns dias poucos dias antes Isto é esta segunda-feira e Marcelo fez esse aviso em particular esse aviso de que sem orçamento haveria crise política e que e crise económica embora não querendo falar de eleições antecipadas mas é esta a única crise política visível e na cabeça de um presidente não havendo orçamento ou então dizia como cada quea tinha dito numa entrevista recente dizendo que não havia drama em governarem do démos não é portanto Marcelo quis dramatizar Eh agora e dias ainda dias antes tínhamos sabido ou achado que sabid daqueles recados que às vezes aparecem nos jornais que aparecem na imprensa de que Marcelo não apreciava particularmente que e que soubesse que não soubesse tudo o que vai na cabeça do Montenegro eh que Montenegro lhe escond lhe mantivesse digamos ocultas algumas das suas das suas decisões e das suas movimentações h e portanto de repente acho que o o o sinal de Marcelo e não ajuda e o primeiro-ministro mas não tem que não tem que ajudar acho que neste caso o primeiro-ministro é que se parece ter precipitado ou começar a rentr política a dizer coisas como este governo não precisa de eleições este governo não precisa de se eh relegião dando sempre a entender que estava muito à vontade com um eventual suumo do orçamento e portanto com a possibilidade de governar eh em glos com o orçamento deste ano h e também parecendo muito tranquilo na questão das negociações portanto dizendo temos tempo até 10 de outubro temos imenso tempo agora é que vamos começar vamos agora e tal e de repente isso parece-me ter mudado parece-me ter mudado drasticamente por históri com de facto e de facto o o relógio está aqui a contar escreve a altura que o governo Só precisava de ter negociado a descida do irc com o PS e que o IRS jovem teria de cair mas meteu-se num caminho em que se obriga a Mortais encarpado e Flick flx à retaguarda estou aqui a citar o teu artigo vamos ter amanhã uma aula de ginástica artística na reunião entre Pedro Santos e Luís Montenegro seguramente e sobretudo a partir do momento em que a reunião terminar e na na forma como cada um deles comunicar eh O que foi o resultado dessa reunião porque vamos ter garantidamente eh os dois lados a tentar demonstrar que não perderam e que pelo contrário ganharam absolutamente aquele braço de ferro vamos ver de facto qual como é que como é que essas duas atuações que existem e no final no final da reunião mas sim havia estes dois e elementos que tinham que ser negociados não é quer dizer o PS tem tem comunicado isto apesar de tudo há muito tempo o PS também fez também teve as suas contradições nomeadamente quando andou esse tempo a dizer que era praticamente impossível deixar passar um orçamento de governo direita mas Justiça lhe seja feita dá algum tempo para cá e nós mesmo nós já conversamos sobre isto aqui há algum tempo que sinalizou Quais eram quais eram as suas linhas vermelhas eh eh eh eh Desc do drc e e IRS jovem e a questão do ir do IRS jovem é eu lá está como eu refiro no texto eu acho pessoalmente que é uma medida que teria muito que que que até teria muitas virtudes mas está claramente condenada ao fracasso não é possível eu não me lembro de uma ideia em Portugal que tivesse simultaneamente a oposição do bloco de esquerda e da iniciativa Liberal ou do bloco de esquerda e do FMI Se quiserem e do próprio PS como é evidente portanto por razões diferentes H ninguém parece muito favorável a que esta medida passe e me limite neste neste ninguém podemos já ir antecipando a posição do trib Trial constitucional eh que provavelmente vai ver aqui problemas digamos de de igualdade não é eh porque é que um cidadão que que tem 34 anos e ganha muito mais do que um e de eh 50 h não há de pagar impostos por exemplo eh e tudo isso de facto seria polémico e discutível mas portanto até por isso o PSD poderia ou a AD deveria deixar cair esta medida na negociação e ocupar-se apenas do que é o tema o único tema praticamente estruturante que existe em todas as medidas que o governo Tem tomado até agora é é é das pouquíssimas medidas na mesa até agora que não tem a ver apenas com o dia da Amanhã tem efetivamente uma possibilidade de um potencial reformador para a economia portuguesa a médio e longo prazo eh já agora deixa-me só fazer-te aqui uma pergunta sobre os encontros secretos barra discretos com a iniciativa liberal e com o chega porque enfim com a iniciativa Liberal percebemos que pode haver pontos em comum mas só a iniciativa Liberal não chega a perceção que fica para o cidadão é que o chega ótim a iniciativa Liberal não chega exato mas o chega o chega Auto excluiu-se ou ainda pode ser uma peça fundamental eu eu acho que esse é outro erro em em paralelo aqui porque o grande do do governo minoritário como é e como vimos no início da governação era estar enclausurada entre essas duas frentes ou seja Virava para um lado da da batalha e tinha o PS Virava para o outro e tinha a chega e de cada vez que que pelo menos não se afastava de um era imediatamente acusado pelo outro de estar feito com aquele ora de estar feito com a Extrema direita ora de ser igual a ao PS não é e de repente aqui por uma bênção Divina qualquer tinha caído sobre o governo esta graça enorme de não estar enc Corral nem por um nem por outro porque o chega quis reentrar no ano político a marcar e a marcar a agenda com o referendo à imigração e ninguém pegou naquilo felizmente não é foi um tiro completamente ao lado dado pelo chega e depois retirou-se então imediatamente negociações disse ai então não negociamos com ninguém e só isto tinha libertado completamente o caminho da do do governo para poder para poder aprovar um orçamento a dentro de um quadro de de responsabilidade até porque vale a pena lembrar o mítico não é não do primeiro-ministro Luiz Montenegro portanto se não era suposto governar com o chega também não é suposto estar a fazer orçamentos de estado com o chega não é exatamente uma medida ou um documento qualquer não é h e ou chamá-los novamente à negociação eu não consigo compreender ou ou ou Luis Montenegro quis mostrar que Não dependia do PS ou quis dar a entender que não precisava do PS para esta as coisas e ou então eu não consigo compreender porque não existe nem vou entrar em questões ideológicas não existe parceiro mais instável para uma negociação na política portuguesa do que André Ventura era era mais fácil Se o orçamento do Estado fosse como os orçamentos das obras é ler o artigo do nosso colonista do dia Alexandre Borges até ao fim fica a dica aqui para os nossos ouvintes Alexandre muito obrigada até à próxima Obrigado é sempre um gosto n [Música]