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viva e bem-vindos a mais um dúvidas públicas a entrevista de economia da Renascença que também pode ouvir a qualquer hora em podcast e em rr.pt Hoje vamos falar de habitação e construção no fundo tentar perceber como poderia ser aumentada a oferta de casas em Portugal e combater os elevados preços da habitação no país o nosso convidado de hoje naceu em lousado Famalicão é licenciado em engenharia civil e tem um longo percurso ligado ao associativismo empresarial na área da construção personalidade forte é exigente organizado focado nos resultados e não esconde as suas preocupações com o ordenamento do território desta conversa farão parte de temas como a fiscalidade as medidas anunciadas para o próximo orçamento de estado os efeitos do prr e da eventual falta de mão de obra neste setor Manuel Reis Campos presidente da assão dos industriais da construção civil e obras públicas e também da Confederação portuguesa da construção e do imobiliário é o convidado de hoje deste dúvidas públicas uma entrevista conduzida pela jornalista Sandra Afonso e por arsenio Rais Agradeço desde já ao ao Engenheiro Reis Campos ter aceitado o nosso convite estamos a menos de duas semanas da apresentação do orçamento do estado e começamos esta entrevista justamente por Aí Os ministros das Finanças e das infraestruturas e habitação T afastado a descida do Iva na construção para 6% ainda acredita que o governo vai cumprir a promessa eleitoral eu acho que tem de cumprir eh porque de facto aquilo que nós temos defendido e quando nós falamos que é preciso construir mais reabilitar mais criar um verdadeiro mercado de arrendamento também há uma coisa que é necessário é que os preços não podem ter a evolução que tem tido e uma das formas de Contrariar essa subida e que que tem sido de forma permanente e e grave para quem quer comprar naturalmente que nós entendemos que este aspecto fiscal a fiscalidade no no setor da Habitação é e tem sido uma fonte inesgotável e de impostos a nossa o nós entendemos que e o Iva reduzido quer para a reabilitação Urbana de uma forma mais abrangente para todo o país não seja e digamos condicionada algumas algumas questões enfim das arus das do do das orus eh para as grandes cidades não deve ser de uma forma eh Digamos que abranja o país todo mesmo aqueles territórios de mais baixa densidade por outro lado também entendemos que a habitação nova deveria neste momento ter o iba reduzido ainda que fosse por um um prazo e enfim não não e dilatado mas que neste momento em que o set em que a habitação tem sido quer dizer não se Como disse há pouco não se tem construído não se tem reabilitado basta pensar que nós e na última década e o setor na última década construiu 15.000 habitações por ano e e na década anterior tinha-se construído 68.000 habitações por ano e portanto quer dizer nós nesta década que estamos a viver já corrigimos um pouco essa essa necessidade e portanto estamos a construir à volta dos 30.000 31 32.000 habitações por ano mas de facto não é o suficiente nós apontamos para uma necessidade de 45.000 habitações por ano para restabelecer o equilíbrio que o setor da Habitação precisa em Portugal em quantos anos senhor Engenheiros já agora eh nós precisávamos de e 10 anos para para equilibrar esta esta necessidade o o o que acontece é que 10 anos sendo que centrados nesse número que acabou de nos dar era 45.000 certo habitações por ano 4 45.000 habitações e nós tivemos agora uma notícia do governo que corrigiu aquele valor de 26.000 habitações de no âmbito do prr para 59.000 e de facto isso é significativo porque o nosso Parque público de habitação é de 2% 1,99% ou seja cerca de 120.000 habitações quando nós falamos que até 2030 Vamos Construir 59.000 nós ficamos e pelo menos e há um aumento para hum igual a metade daquilo que temos ou seja nós temos 120.000 habitações e de parque público e portanto é muito pouco e e e portanto Esse é um valor que que é sempre não chega mas mas é um esforço e é no bom sentido naturalmente deixa-me só perguntar-lhe uma coisa relacionada ainda com aquilo que nos disse que é e recebeu essa boa notícia do governo que passa de enfim de 26 para 59 se não estou em erro no âmbito do prr a minha a minha questão é e recebeu também Boas notícias recentemente em relação a esta diminuição do Iva ou não não não recebi aquilo que nós estamos a falar e temos falado com com o Senor Ministro com o ministério da da Habitação eh eh o o o programa eh eh não o mais habitação mas depois o construí Portugal que é deste governo eh é claro e e e que é claro quando diz que é necessário eh eh o Iva reduzido para a construção e Reabilitação e nós estamos de acordo estamos de acordo só que discordamos naturalmente do timing ou seja o o o o ministério diz que o governo diz que é até ao fim da legislatura eh nós temos nós gostaríamos e e era fundamental que agora h quando da da da discussão do orçamento de estado eh essa redução da carga fiscal sobre a construção e habitação fosse de facto eh tivesse efeito prático a partir de agora porque nós neste momento eh é necessário Como disse há pouco eh Contrariar esta evolução dos preços que ainda há pouco saiu um índice de que tinha havido um aumento de eh 87% eh do do preço da da da da da da Habitação eh senhor Engenheiro eh mas o ministro da Miranda Sarmento também eh já já disse que dovida da eficácia da redução do Iva na construção eh e e e defende que nem sempre estas descidas são repercutidas eh no preço Pode garantir eh uma descida nos preços da Habitação se Estiva da construção de ser de 23 para 6% naturalmente eu não percebo porque é que o senhor Ministro eh das Finanças tem essa dúvida se é é é é um é um é só como dizia como se dizia antes é só fazer contas se passa de 23 para para se e há uma um uma redução de 17% e portanto o o setor ao beneficiar desse valor é faz todo sentido agora o que o que o que questão outra questão é dizer assim Isso deve ser aplicado a toda a construção e e e aquilo que se levantava era dizer se deve ser as casas e que mais luxuosas se t ou não essa essa essa redução essa é outra questão e eu agora o que eu acho é que genericamente a a reabilitação Urbana e a construção nova e naturalmente que deveríamos neste momento beneficiar aliás exemplo daquilo que se passa um pouco por toda a Europa nós não temos ivas deste valor e portanto fazia todo sentido no momento em que é preciso construir mais é preciso reabilitar mais é preciso criar este verdadeiro mercado de arrendamento Como disse e já repeti eu acho que neste momento não há nenhum receio que neste momento o Iva reduzido de de I reduzido 6% e tem a repercussão direta digamos na na no na redução do da Habitação outra das medidas que o governo propõe é uma subida do mínimo a versão mais atualizada digamos é para 870 € seja acima dos 855 do acordo de rendimentos e dos 820 que estão em vigor aquilo que lhe perguntava é se a construção tem condições de comportar este tipo de aumento e pergunto-lhe isso porque obviamente nós sabemos que o salário mínimo é uma base importante para o cálculo dos salários pagos nesta neste setor olhe curiosamente e eu acho que nós já fizemos ISO ao longo dos tempos temos feito esta afirmação que é o problema do do salário mínimo eh no setor da construção não tem sido eh uma um um um problema digamos de um ou seja de outra forma nós temos eh falta neste momento de 80.000 trabalhadores o setor da construção que anda à volta dos 400.000 trabalhadores diretamente só o setor da corrução o setor da corrução mobiliário estamos a falar em 71.000 Trabalhadores de e nós temos hoje a falta e estimamos que nos falte para e toda a concretização das obras do prr do PT 2030 do da da Habitação que que que que que que faz parte do prr nós temos e temos dito esse valor que À Volta do 80.000 Trabalhadores em falta os trabalhadores que neste momento trabalham na construção eh este problema do salário mínimo não afeta muito o setor da construção de facto os aumentos e a necessidade de mobra faz com que hoje os trabalhadores da construção não é uma fatia muito grande a fatia que que tem neste momento tem salário mínimo nacional ou seja já estão a pagar acima do salário mínimo exatamente muito bem nós temos falta de trabalhadores e portanto a maioria dos trabalhadores que nós temos no setor e de um estudo que já temos feito não é o setor hoje eu percebo que há outras atividades que eh esta esta questão do salário mínimo é uma questão eh enfim muito importante no nosso caso e dado esta falta de de de de de de trabalhadores para o setor eh não é o o o o que nós é por isso que eu digo que para nós é importante mas é a questão do do aspecto fiscal que tem uma repercussão muito grande digamos em termos do custo da construção e e tivemos um período extremamente grave que foi o período da pandemia em que com a com as guerras à mistura nós tivemos os materiais tiveram enfim um um agravamento extraordinário que neste momento está a ser corrigido lentamente mas e e Senor engiro e e os preços na construção já aliviaram esta correção já foi feita depois do do pico inflacionista registado em termos de materiais sim em termos de materiais sim em termos de mobra nós temos e ainda há pouco eu falei do preço do do valor de 8,7 Por que aumentou e e dos dos quais eh um pouco mais é relacionado com com a a matéria com a mão deobra e só e 6,6 por é relativo e digamos a aos materiais Portanto o o o esse valor que eu disse de aumento e digamos neste neste segundo trimestre eh é relativo digamos essencialmente ao agravamento da mão d’obra eh o o os especialistas antecipam que as casas voltem a subir de preço com algumas das novas medidas que estão a ser anunciadas pelo governo com a com as facilidades de crédito para os jovens eh na sua opinião isso será inevitável eu acho eu acho que as medidas se forem aplicadas nós não não não chegamos a aplicar eh as medidas que vi que foram anunciadas no mais habitação depois no construir Portugal que é que é são as medidas que estão neste momento em vigor algumas delas foram corrigiram as anteriores Mas algumas delas também são as mesmas quer dizer tem o que tem o que tem neste momentoo é eh não foram ainda umas não foram concluídas as outras tê estão em em em digamos em curso mas estamos com pouco tempo eu não vejo que qualquer das medidas que esteja eh esteja lá prevista a não ser o Iva que não tem prazo ainda não entrou em vigor tudo o resto se for bem aplicado eh nós entendemos que há um benefício digamos para o setor da Habitação e em termos de de preço e em termos de construção sabe que e hoje a habitação o setor da da construção mas principalmente da Habitação que é o que estamos a falar agora é muito sensível digamos à instabilidade fiscal e e e e instabilidade Legislativa quer dizer o o investidor gosta de estabilidade e e nós neste momento precisamos que eh haja essa estabilidade por isso nós gostávamos que fosse corrigido em termos de impostos quer o Iva quer o aimi que foi um imposto que nem é municipal só tem municipal no nome mas também deve desaparecer Ele veio ele foi anunciado que era só para do anos já lá está para aí H oito portanto é um um um um um imposto que nem sequer é municipal mas que afeta naturalmente o o o o custo da construção temos algun o imt ou também foi corrigido em termos de de isenção agora eh para valor para para em vez de de ser 3 anos a isenção também foi corrigido ou seja há aqui algumas medidas fiscais que deviam ser e corrig Idas e deviam ser implementadas desde já eh Há outras que estão a levar ter o seu caminho eu acho que não há neste momento motivo nenhum para pensar que qualquer uma delas vai agravar o o o valor da constrção e só para ficar claro nós já Lemos ao orçamento e às medidas do orçamento e queremos ouvi-lo sobre isso como é evidente e como Já devia calcular mas só para ficar claro estas alterações nomeadamente no crédito jovem não vão portanto influenciar o mercado em nenhum dos sentidos a única coisa que pode haver é é neste momento e Isso poderá acontecer é o facto de haver esta estas e estas medidas pode haver aumentar a procura aumentar a procura quando não há neste momento ainda Digamos um stock de casas e e e e digamos o mercado que tão tão e eh eh enfim que que seja que seja possível para todo para quem quer comprar e naturalmente que pode haver aqui algum agravamento mas que na minha opinião eh rapidamente vai ser corrigido eu acho que os valores vão tender agora o que nós gostaríamos era que por exemplo e falamos há bocado do do do e do do aspeto do dos impostos mas também há outras medidas previstas no constitu Portugal que eu acho que são extremamente importantes para eh digamos corrigir e e aumentar eh digamos o número de casas estou a falar por exemplo da disponibilização de imóveis públicos devolutos ou subaproveitados para a construção de habitação permitir por exemplo o melhor aproveitamento de terrenos para construção de habitação eh que eu acho que são tudo medidas que poderão eh Contrariar como digo eu já não estou a falar em reduzir e custos mas Contrariar esta evolução que tem sido uma evolução que é altamente desfavorável naturalmente eh mas senhor engir serão suficientes eu pergunto isto porque que este para este sábado está marcada uma nova manifestação em Lisboa pelo direito à habitação e ISO significa que as medidas que têm sido aprovadas eh não estão a ter efeito não estão a a conquistar eh a população as pessoas que procuram casa não estão a convencer e sabe quem precisa de casa e precisa de casa a determinado tipo de preço quer dizer nós neste momento assistimos não tem havido eh construção de casas eu já disse há pouco queer na última década em que só construímos 15.000 habitações por ano eh naturalmente o que é que existe não existe casas eh que aquelas casas que nós dizemos Eh que que é necessário que são casas mais mais económicas e portanto neste momento as pessoas enfim tem o direito de de de de mostrar a sua a sua preocupação porque não existe casa no mercado ainda não se construiu a reabilitação também não não não foi de molde a Contrariar sabe que nós temos hoje cerca de 1.200000 edifícios e e para eh reabilitar dos quais 490 eh que são eh necessidades absolutas que são prédios que precisam mesmo de intervenção eh rápida e e e colocar esse esse património di digamos a digamos no mercado e Sem Regras fiscais definidas naturalmente que a reabilitação não tem o incremento que deve ter e portanto não vão haver casas para essas pessoas que certamente estarão na manifestação Portanto vamos sempre e ao mesmo Ponto que é fiscalidade é fiscalidade para mim é o ponto mais importante porque as outras medidas estão definidas e as as medidas eh Na minha opinião eh vão ao encontro digamos daquilo que se pretende como eu se disse há pouco quer dos prédios de boludos que é dos prédios dos terrenos e portanto há um conjunto aqui de medidas que fazem parte não são não tem um Não não são completamente imediatas mas eh enfim eh podem ser tratadas e podem dar origem a que quando já estamos a construir nós construímos e este ano cerca de 18.700 habitações Até fim de Julho Eh Ou seja eh se assim for nós podemos atingir eh 33 ou 34.000 habitações este ano que é um pouco mais que o ano passado que construímos eh 31.000 ou 32 no máximo habitações 31.000 habitações no ano passado eh que é o dobro da última década e portanto quer dizer quanto mais eh quanto mais habitações colocar no mercado e mais é possível digamos satisfazer E também há uma questão que é fundamental que é atender ao Território que não é só o território Quando falamos a minha em habitação normalmente circunscrevem a nossa discussão A Lisboa e Porto há mais cidades e também há o interior e os os os o enfim a zonas limítrofes da destas grandes cidades que TM de ser dotadas e t de haver aqui condições digamos abrangentes para este para este nível de de construção Mas a questão central coloca-se sempre nos grandes centros urbanos sobretudo nos grandes centros urbanos o o que eu queria perceber falou da fiscalidade e estamos a falar da falta de oferta no mercado a falta de oferta é de facto e a fiscalidade são os únicos fatores ou ou estamos a falar de outras coisas como o lucro a especulação a falta de terrenos para construir gostava que nos explicasse um bocadinho melhor este ponto para que quem nos ouve também perceba porque é que a habitação não só por um lado falta como por outro lado atinge os os preços razoavelmente inacessíveis para a maoria da nossa população há 12 anos ou 13 anos eu lembro-me em 2011 2010 quando estava cá troica eh dizia-se eu lembro-me fiz até algumas e enfim algumas conferências porque se dizia que havia casas a mais havia tudo a mais havia casas a mais nós tínhamos nós temos ten memória disso também e desse discurso e havia casas a mais eu recordo-me que se dizia que havia casas mais porquê porque nós temos ainda hoje temos o nosso Parque Habitacional é da ordem dos 6 milhões de habitações e nós temos 4,2 ou 4,3 1000 famílias e milhões de famílias ou seja ou seja nós se dividirmos os 6 milhões por os 4 milhões dá uma casa e meia para cada família até ficávamos com uma situação enfim e muito satisfatória porque não havia falta de casas não é assim nós sabemos que dessa desses 6 milhões de habitações 1 milhão e tal de habitações 1 milhão 100 São habitações de São segundas habitações Depois temos 1,2 e milhões de edifícios a necessidade a necessitar de obras de reparação temos 498.000 milhões mil hab edifícios necessitar de intervenção significativa Ou seja quando chegamos a uma conclusão de que há mesmo necessidade de casas quando eh nós é necessário fazer essa para além da eventual reabilitação de Todas aquelas que estão disponíveis mas não estão habitáveis ex examente Alé além dessas dessas devolutas que nó estamos a falar em casas devolutas de cerca de 700.000 habitações que precisam de ser eh que de estar no mercado com em condições de habitabilidade E aí lá estava um incentivo forte se a criasse esse esse essa esse investimento às pessoas que enfim a taxa de ajuda até agora se tem tendia sempre baixar era uma boa um bom investimento investir em construção privada porque o problema da Habitação só se resolve com habitação pública que agora tem estes 59.000 habitações que que juntam-se aos 120 mas depois há e quem resolve o problema da Habitação naturalmente é é é são os investidores privados não é a iniciativa privada é que vai resolver o problema da Habitação não é o o investimento público é importante mas eh não vai ser ele que vai resolver o problema da habitação em Portugal e das necessidades e diz isso peço desculpa de interromper e diz isso apesar de saber que o nível de habitação pública em Portugal é bastante inferior ao nível de habitação pública eu diria na maioria dos país europeus assim assim como também o problema do do do do arrendamento nós estamos a falar de um arrendamento que em Portugal é da ordem dos 20 poucos por cento e portanto lá fora é muito maior o o o digamos a a fatia do do arrendamento portanto nós nunca criamos também em Portugal um verdadeiro mercado de arrendamento que as pessoas pudessem ver o arrendamento uma possibilidade aqui o que o que tem acontecido é que as pessoas preferem comprar ou porque no fundo é quase durante tanto tempo aconteceu que é quase igual e portanto as pessoas preferem comprar e ficar hoje nós temos em relação aos outros países da Europa nós temos uma percentagem muito maior de proprietários de habitações agora o que acontece também é que é é o seguinte de facto quando fala em especulação não há especulação neste momento o que existe é este agravamento de preços que é provocado pela mobra pela pelos materiais e pelo problema destas condições dos terrenos do investimento do por exemplo da da celeridade com que os projetos hoje estes problemas administrativos esses custos de contexto são muito importantes na na na habitação quer dizer nós hoje Demoramos imenso tempo nós Demoramos muitas vezes a construir 4 anos a construir para construir basta um ano mas estamos à espera 2 anos 3 anos de eh de de um complexo eh eh digamos processo para eh construir e essa salinidade que agora o Simplex veio de alguma forma mas ainda ainda não se vê ainda não tem efeitos práticos mas quer dizer quando Nós pensamos que que em construir seja o que for demora muito tempo isso custa muito dinheiro agora Quanto quanto tempo em média que demora uma casa a construir em Portugal não sei quantos andares tem qual é a área eh tanto vale contir no sítio como no outro eu isso sei que é mais ou menos o mesmo agora hoje o que eu sei é que demora eh 1/3 ou 1 quarto do tempo daquilo que No fundo ela é construída porque essa celeridade dos processos não existe em Portugal Portugal é tudo muito complexo em termos de eu não estou a falar que a culpa é das câmaras é de todo o sistema todos os processos qualquer processo de construção é muito lento e toda a gente sabe que demora muito tempo digamos a a a obter e a a a a construção de uma casa porque e neste caso tem uma influência muito grande por nos seus custos portanto não tem nada a ver com com aqui digamos especulação não tem o o o o o problema da da Habitação tem a ver com estes fatores que e que tem ser contado certo exatamente e e algumas medidas que têm de ser mudadas nós não podemos ainda agora tivemos esta questão dos focos nós temos terrenos que podiam ser perfeitamente e destinados a a à habitação eh habitação condigna habitação junto Aliás o o o próprio o quer o o mais habitação quer quer o pacote mais habitação quer agora o construir Portugal prevê Exatamente isso digamos permitir o melhor aproveitamento de terrenos a custos muito mais acessíveis do que aqueles terrenos neste momento que os pdms consagram para a construção não faz nenhum sentido Esse é um dos motivos eh que eh poderia contribuir para construir e digamos Contrariar como digo este preço da da da da construção e possibilitar às pessoas digamos junto às cidades que é o qu as pessoas naturalmente gostam que ainda há pouco dizia que gostavam de viver mas que tem de ser digamos dentro desses parâmetros e portanto o custo da construção é extremamente importante eh para para possibilitar a construção de mais casas que é isso Que é Falta e já agora eh uma pergunta também relacionada com com o arrendamento e também devia de de haver Pergunta a sua opinião mais incentivos a ao investimento para arrendamento eu acho que deve haver quando quando não se constrói para arrendamento é porque o investidor não sente essa E e esse interesse é porque considera que não lhe É vantajoso porque naturalmente que o investidor eh quando investe na habitação escolhe eh digamos o modelo que quer se é para construir eh habitação de luxo se é para construir habitação corrente se é para construir eh digamos apartamentos ou ou tipologias grandes ou pequenas eh num sítio melhor ou Sítio pior Ele escolhe isso ele não não tem escolhido nós não temos tido em Portugal nunca e isso é um facto que as pessoas tenham escolhido investir em eh eh habitação para arrendamento eu acho que poderemos estar neste momento num caminho pelo menos é capaz de ser agora começar a falar em criar incentivos para que as pessoas porque inclusivamente Como disse há pouco nós estamos num caminho em que a taxa de juro tende para baixar e portanto o construir habitação para arrendar é uma um é capaz de ser um bom investimento eu acho que faz sentido neste momento ao investidor agora o que é preciso é possibilitar esse investidor para que seja um processo rápido e que fiscalmente seja seja corrigido o que nós temos que o o o investidor saiba ou Tenha a certeza que vai construir rapidamente e coloque e e tenha e digamos que o seu investimento seja um investimento positivo perdão uma parte eu se fosse investidor e estivesse a ouvir e ficaria com mais dúvidas se calhar na minha nas minhas intenções de investimento mas este era só uma parte era só uma parte aliás é o que tem acontecido exatamente há pouco falávamos de falou de urgência o que me leva a perguntar-lhe uma coisa que é se a sua Associação até em função dos dos incêndios já já foi mobilizada contactada eh para a reconstrução das casas que ceram neste nestes últimos incêndios que são apesar de tudo muito recentes em termos da associação não não eh em termos dos Mas eu também penso que ainda neste momento estão a fazer os levantamentos naturalmente é o normal é que quando já tem esses levantamentos feitos eh contacto para nós eh digamos ajudar junto os nossos associados que são são milhares de associados que a associação tem é a única e portanto estão lá os associados eh quase todos e portanto Associados as empresas de corção grandes pequenas e portanto nós costumamos ser chamados e é o nosso dever eh digamos ajudar a resolver isso rápidamente e portanto no momento em que há esta Enfim este Esta esta esta Fatalidade que que as pessoas no fundo tiveram quer dizer o setor tem obrigação de contribuir para este para este para esta questão tudo faremos por isso a construção modular e as casas pré-fabricadas poderiam ser uma uma também elas uma digamos solução ou uma via alternativa se quiser para para a crise no setor ou seja poderiam ajudar a diminuir nomeadamente os custos da da da da oferta bem e o o seor da construção e a nossa associação em particular considera que eh a construção inteligente sustentável o problema da descarbonização a construção modular as casas pré-fabricadas todo est este conjunto de temas que no fundo é um recurso à tecnologia à inovação é uma preocupação com a sustentabilidade eh no fundo estamos a falar também de soluções de eficiência energética eh São eh torna-se neste momento o único caminho para as nossas empresas e que é para valorizar no fundo e quer a economia circular assim na nas suas estratégias da de atuação e eu acho que há neste momento uma rápida evolução digamos em direção a esta construção que nós chamamos no fundo a construção mais industrializada eh que é estamos a falar da construção modular ou offsite e a impressão por exemplo TRS dia são novos métodos são novas tecnologias que são que desempenham um importante papel na Revolução que nós entendemos que o setor tem de e portanto até por causa da da falta de mand deobra que é fundamental hoje eh termos e digamos novas tecnologias quer em termos de materiais de construção quer em termos da do do por exemplo do Bim que são tecnologias neste momento digitais que é uma metodologia que integra informações sobre o edifício o modelo digital é um dos do é o um dos dos exemplos desta evolução que no fundo Vai facilitar esta dinâmica entre os os os diversos profissionais e melhorar a gestão e a execução do projeto isto neste momento aquilo que nós entendemos que estas esta esta este caminho que o setor da construção tem tem de ter vai ao encontro digamos de construir mais e e utilizar menos mão d’obra de forma a que talvez numa primeira fase das empresas não se note logo mas naturalmente é um processo muito mais rápido e muito mais e mais leve também tornará e digamos o nosso setor e mais mais apelativo porque o setor da constução também não é assim um setor que era um setor que no meu tempo nem em termos digamos de de só viia quase homens e portanto hoje o setor já tem eh muita gente eh digamos diferente e portanto eu penso que esta adoção desta escala destas inovações que que que tem de ser eh tem de ser acompanhadas também e não há e muitos incentivos para isto Mas neste momento as empresas estão a caminhar para esse sentido e para para Na minha opinião é o caminho para ser mais rápido e para que numa fase imediatamente eh posterior a este arranque porque também ainda não estamos a falar de muitas empresas que hoje eh já estão digamos senhoras deste processo portanto mas estamos neste momento é este o caminho que o setor da coração tem de ter e para digamos e resolver também parte deste problema que não é só um problema como falamos até agora e mas há procura para este tipo de oferta claro que há as pessoas quando compram este processo não é diferente não há nenhuma uma diferenciação entre este as as as habitações eu estou a falar quando estou a falar de da construção modular ou as construções são eh são mais rápidas tem tem são são modulares são pré-fabricadas tem Tem essa inovação mas são são casas com todas as as as características de uma outra casa qualquer e quando agora falamos muito em construção inteligente e sustentável eh já Começam a surgir no mercado muitas soluções inovadoras em termos de Materiais de Construção mas ainda com preços muito muito caro muito caros e Mas era aquilo que eu dizia que nesta primeira fase eh pronto à implementação de da dest destes sistemas e e eu já aquelas empresas que hoje eh já tem mais algum avanço eh digamos eh por aquilo que eu tenho conhecimento eh já estão e digamos eh Há uma estão a acompanhar e e e e eu acho que aquilo que vai acontecer é que rapidamente vamos tirar proveito e partido desta desta inovação e desta desta rapidez deixe-me explorar a sua opinião o Presidente da República ameaça a convocar eleições se o orçamento de estado não for aprovado esta Ameaça é da minha Lavra prefere eleições antecipadas a um cenário de governação por do décimos ou seja na sua opinião na posição da sua Associação qual era o cenário melhor governo perdou ao décimos ou eleções com alguma estabilidade tudo ou eleições antecipadas Olha a minha Associação não se pronuncia sobre isso eu posso dar a minha opinião mas não é não é a minha Associação que ela não não tem eh não se costuma pronunciar nem nunca se pronunciou sobre estes temas de natureza político e portanto não não não interfere agora naturalmente que a minha opinião pessoal é que eu falei há pouco ainda bem que falei de o o inv o nosso investimento tem eh o o há há uma dualidade de de de de coisas que para nós é importante que é o caso ainda há pouco disse o o investidor eh gosta de estabilidade não gosta de instabilidade nem política eh nem gosta de estabilidade fiscal nem gosta também e já já não é só a dualidade de estabilidade Legislativa gosta de estabilidade nessa nesse n portanto não não há estabilidade Legislativa e fiscal mas se não houver estabilid política portanto aquilo que nós gostávamos era que houvesse um consenso entre digamos os políticos no sentido ainda por cima nós eh temos falado só de habitação Mas se nós falarmos e no no quadro das obras públicas das obras de engenharia em que nós temos um conjunto de projetos o tgb o problema do aeroporto temos grandes obras e públicas que necessitam de um pacto digamos de regime em que nós pelo facto de haver mudança de de de de da política ou dos dos políticos ou dos partidos essas essas essas obras não são políticas essas obras são necessidades do país e portanto faz todo sentido que haja um um um Digamos um pacto de regime para essas grandes obras e e já foi até abordado em em governos anteriores dessa necessidade ou seja as grandes obras por exemplo o facto a reabilitação a reabilitação que é que tem a ver com o problema e político nenhum o país precisa e vai ao encontro das necessidades das pessoas é um património que tem de ser recuperado tem nada a ver com eh digamos com com a questão dos dos das políticas do do do do país e portanto deve haver esse esse pacto de regime no sentido de manter esta determinação duro o que durar e portanto eu acho que é mais fácil Se hber um consenso à partida e não h a necessidade de haver eleições eh neste neste caso mas tá a pedir que os políticos facilitem a vida económica do país é isso ou eu estou a entender mal as suas palavras não é é assim eu estou a dizer quando eu estou a falar das das grandes obras que o país precisa e que estão identificadas não há ninguém que diga que não há ninguém que não diga que nós precisamos de um aeroporto há tantos anos C eu digo assim definido que seja este o por exemplo a construção do aeroporto eh deve haver um compromisso de de digamos dos partidos em que o o se se der início ao ao ao processo isto não não se não não não seja travado ou seja nós precisamos nestas grandes opções eh de de obras públicas que o país precisa eh de um consenso eh Inter partidário que não ponha em causa quer dizer aliás esses pactos de regime existem lá fora eh todos estes Tod as grandes obras são normalmente não tem nada a ver nem são interrompidas nem são nem são questionadas ao longo qu dizer porque é o que eu falei não dependem dos ciclos políticos no fundo dizer ex não é tal e qual é isso que eu estava a dizer se me expliquei mal não não não mas é esse não depende desses ciclos políticos são eh obras necessárias os partidos assumem e portanto seja qual for o ciclo político há um compromisso e eh digamos em que o país não é posto em causa nem e eu estou a falar daquilo que é consensual a reabilitação urbana é consensual o aeroporto é consensual e e o país tem condições para executar este esta quantidade de obra eh Há um pouco disse-nos que que faltam 8.000 trabalhadores E estávamos a falar da construção de habitação se incluirmos estas Eu imagino que que não que não estava a incluir estas grandes estes Grandes projetos de obra pública Com estes Grandes projetos Quantos trabalhadores são necessários Ora bem eh nós temos nós para já aquilo que identificamos é a necessidade de 80.000 trabalhadores é aquele número que nós temos daqueles daquele aspectro que eu falei há pouco que é de 71.000 trabalhadores que o setor tem em termos de construção imobiliário e com cerca de 400.000 trabalhadores que o setor tem em termos só do setor da construção aquilo que nó habitação certo só de habitação não construção construção eu estou a falar só imobiliário que é o imobiliário não é só a habitação também tem os armazéns tem os hotéis tem pronto parte Pronto agora e nós estamos a falar dessa necessidade de e de de de pessoas aquilo que nós temos dito é que eh primeiro o setor prodados que nós temos eh nós nós temos para o nosso setor cerca de 60 9.000 trabalhadores 70.000 trabalhadores estrangeiros nas empresas de construção ou seja eh o setor tem cerca de 23,2 por da mão d’obra da mão d’obra dos Imigrantes eh aquilo que nós temos definido é que e nós temos de valorizar e saber quer dizer tanto quanto quanto podemos e saber o que é há há um conjunto há há centenas de milhares de de pessoas que não tem ainda ou visto de de de o o o o o ISO de de de trabalho e portanto aquilo que nós nós até falávamos na criação de uma Via Verde para obtenção dos bichos de trabalho nós temos empresas que precisam de dezenas de muitas dezenas de trabalhadores e nós estamos disponíveis com a formação que temos através de dois centros grandes dois centros de formação profissional que é o cicop e o CFI que são dois centros eh um no porto outro em Lisboa e portanto para além de termos outros locais de de de formação profissional nós precisávamos neste momento que nos dessem a possibilidade de eh no fundo facilitar o este processo um processo mais cél de reconhecimento das qualificações eh em relação a este tipo de a estas a Estas pessoas portanto aquilo que nós quando falamos na criação que temos falado nos últimos dias na criação de uma Via Verde para obtenção de vistos é eh ter a possibilidade de eh a necessidade primeiro de maior incentivo à formação profissional eh passar que as pessoas pudessem passar por esse por essa formação profissional para saber quais são as qualificações que as pessoas têm e depois ter aqui uma possibilidade até de um visto eh quando estamos a falar da necessidade de vistos coletivos coletivos no sentido de termos aqui eh muitas pessoas para não ir aqui eh eh digamos eh à procura do de um ou de duas ou três ou quatro pessoas e termos aqui por exemplo uma empresa precisa de 100 pessoas e nós temos a possibilidade de eh eh criar este processo o processo de viber para criar este processo fazendo passar essas pessoas pelas pelos centros de Formação dando qualificações e integrando essas pessoas no setor dando qualificações e reconhecendo as qualificações de uma forma mais cé é isso que nos está a dizer imaginando que alguém que vem do Brasil ou da Angola ou de outro país qualquer ex pois dioma Eng dioma numa outraa e que leva um tempo infinito portanto Quando sei em Portugal a ter esse reconhecimento o que defendem é que esse seja mais acelerado não nós nós o que nós o que entendemos é que neste momento não há nenhum processo que possa facilitar isso nós dizemos assim nós estamos disponíveis porque temos centros de Formação temos necessidades de de avaliação e nós podemos ajudar digamos a dizer assim nós portanto Quando sei e a há uma falta de e estamos a falar de 400.000 pessoas ou assim uma coisa que é que é aquilo que eu ouço e de de de pessoas que não têm ainda vista de trabalho e e e esse processo é um processo lento que as pessoas não têm essa possibilidade eu nós entendemos que podemos ajudar eh digamos eh criando possibilidade dessas pessoas e digamos eh criar aqui porque as empresas precisam uma empresa precisa 50 pessoas outra precisa de 100 outra precisa de de de de um um conjunto de pessoas como é que essas pessoas são recrutadas nós onde é que onde é como é que o setor pode neste momento eh ter o reconhecimento dessas qualificações nós não vamos aqui eh não não é a associação nem nem nem temos neste momento eh digamos nem nem nos passa pela cabeça estar agora a fazer reconhecimentos sobre o a valorização Ou sobre os diplomas que cada um tem o que podíamos era encaminhar e e neste momento possibilitar essa essa essa celeridade nas pessoas que neste momento querem vistos de trabalho e quando fala em vistos coletivos é para preencher essas necessidades de trabalho natur nós já temos hoje já está reconhecido que nós temos nós pertencemos a construção imobiliário a construção só estamos a falar de 26% dos Emigrantes e não são todos porque também há aqui uma um Emigrantes que são diferenciados eh quer dizer eh o o setor da construção eh tem Tem não quando fala em 26% e depois mais 12% que que é para o imobiliário e não são não são países um pouco diferentes quer dizer a agricultura tem nacionalidades diferentes do setor da construção e o e a restauração também portanto aqui uma uma uma alguma diferenciação nos nos trabalhadores estrangeiros em relação às suas qualificações eu não chegou a responder-me h se a esta necessidade de juntarmos as obras as grandes os grandes projetos de obra pública qual seria a necessidade de trabalhadores estrangeiros ou de mão deobra estrangeira tem alguma ideia eu acho que as empresas e neste momento eu não tenho uma ideia até porque as obras não vão ser todas feitas na mesma altura e portanto nós temos obras que terminam e em 2026 e depois há um conjunto de obras que TM de terminar até 2030 que são aquelas do Portugal 2030 de qualquer forma é por esta via e também lhe quero dizer que as obras não se vão deixar de concretizar e por causa da da da falta de trabalhadores da capacitação das empresas e Como disse há pouco nós temos empresas de qualidade e nós já construímos 68.000 habitações por ano estamos a construir 30.000 portanto nós temos ainda capacidade agora o temos é de aqui corrigir algumas coisas que são necessárias mas temos capacidade já demonstramos durante a década anterior não a década que passou mas a outra que temos capacidade para construir aquilo que o país neste momento tem e digamos perspectivado no prr e na e na e no PT 2030 com as alterações do governo nomeadamente para estas processos de localização dos Imigrantes já já nesta altura S tem maior dificuldade na contratação ou não eh nós temos sempre temos temos sempre tido dificuldade na contratação embora eh as empresas aquilo nós durante muito tempo eh também eh queríamos era que nós temos empresas que estão neste momento a trabalhar lá fora e nós queríamos processos mais céleres para e digamos eh fazer com que houvesse trabalhadores dessas empresas que estão lá fora que pudessem eh trabalhar cá e portanto fosse um processo mais sér tudo isto para as grandes empresas tem sido eh tem sido tem sido os os meios e os processos que T utilizado agora o que nós precisamos neste momento é de utilizar bem os os nossos centros de formação e nós precisamos que essas pessoas que estão cá e que querem V trabalho porque também podíamos aqui eh porque não e considerado as as as pessoas que passassem nos centros a ver vistos de trabalho que também fossem vistos eh eh provenientes da formação com que eh passavam a estar legalizados nós é um processo transparente porque as pessoas que neste momento estão à espera de Juiz de trabalho podiam estar nos centros de Formação já falou no no prr eh o o ministro da coesão Tinha prometido para este verão o desbloque de milhões de euros em licenciamentos para a habitação acessível e já sente essa execução de obra no no terreno há de facto um aumento na construção neste momento é assim e nós estamos quando falamos do prr e temos a noção de que o prr a execução do prr está atrasada nós estamos mais ou menos a meio do da conclusão do do prr ou seja os 2 anos que que passaram F praticamente faltam também 2 anos e nós temos uma taxa de execução de 24% eh esta esta é eh digamos a situação da da da do do do prr no seu no seu conjunto claro que para nós o que está em causa aquilo que que que temos de combater e temos de eh de de concretizar em termos de habitadas são aqueles eh eh estamos a falar de habitação de infraestruturas de eficiência energética em edifícios e de mobilidade sustentável são os grandes os grandes eh capítulos da da da Digamos que compete ao setor da construção e aquilo que eu direi é o seguinte este esta primeira fase estamos um pouco longe de da execução que Devíamos estar o senhor Ministro tem estado a acompanhar esta questão com todo o cuidado e eu acho que e nós do da parte que diz respeito à à construção eu não tenho grandes dúvidas que nós vamos cumprir e digamos estas metas estas metas que eh estão aprovadas eh porque havia aqui na parte da Habitação uma grande parte ainda por aprovar Mas neste momento eh aquilo que são as dotações para o setor da construção a tem tem um ciclo definido e portanto eu acho que nós temos falado com o seu Ministro das infraestruturas no sentido de criar algumas medidas e prioritárias e para facilitar e para eh neste momento possibilitar maior rapidez e estamos a fazer isso com com cuidado no sentido de poder agora aproveitar este tempo que nos resta Mas então apesar dos atrasos que mencionou e de estar convencido que vão cumprir a questão é neste momento já sente efetivamente no setor o efeito da bazuca da chamada Bazuca Claro eh ou se o setor neste momento se me perguntar se o setor neste momento tem eh a sua capacidade esgotada não tem mas está mas está neste momento eh digamos eh o o nível de de de habitação que está previsto é um é é é enfim é aceitável é muito bom é bom para nós eh o as obras públicas nós hoje temos o o conjunto E temos os barómetros da nossa de que que eh fenal mete colocamos cá fora nós temos hoje um volume de concursos promovidos eh concursos públicos promovidos e concursos públicos eh celebrados eh nós temos em relação ao ano passado temos mais de 50% de valor do que tínhamos o ano passado e portanto é significativo aquilo que temos para fazer e digamos e eh a a quer na componente da Habitação quer na na concretização das empreitadas de infraestruturas eh Enfim estamos neste momento eh a fazer isso com toda com toda a serenidade eh mesmo a terminar eh a construção eh está na presidência rotativa do Conselho Nacional das Confederações mas continua fora da concertação social sentem-se representados assim eh nós não nós estamos nós nós temos agora estamos em fase ainda de da Constituição do concelho económico social o a cpci a Confederação portuguesa da corção do imobiliário tem estado eh nos últimos eh já desde 2000 e 2009 ou 2010 assim uma coisa nós temos pertencido sempre ao concelho económico social de acordo com com eh digamos juntamente com as outras quatro Confederações assip Cap o comércio turismo e a construção também tem pertencido sempre eh à a ao conselho económico social portanto Esperamos que agora no próximo no próximo se também e pretens já nos candidatamos e portanto crer que e iremos estar no ses em relação à concertação social e enquanto não mudar a lei e só são quatro Confederações e são as quatro que que que lá estão e portanto quer dizer nem vê abertura para que elas aumentem e pois ainda não neste momento a o que o que é que o que se tem falado é numa nova a legislação os os governos já têm falado nisso e e portanto se assim for eh nós teremos todo todo o gosto em que seja eventualmente alargado para já o problema só são quatro são as quatro que estão não faz nenhum sentido que neste momento eh haja qualquer substituição não faz neste momento nós estamos no no Concelho económico social e portanto eh só são quatro e portanto isso é lei é claro aliás é claro que que tem de ser assim não faço não faço questão nenhuma eh e o facto de estarmos no Concelho económico social também nos e eh enfim é a nossa representatividade porque na concertação não podemos estar Senor engenheira a terminar pedimos sempre aos nossos convidados que escolham um tema musical que de alguma forma lhes tenha e marcado a vida queria que revelasse a sua escolha que explicasse no fundo a todos os que nos ouvem um bocadinho O que é que o levou a fazer eu eu eu sou do tempo dos Beatles eu gosto muito da da dos Pink Floyd gosto muito B tempo é um bom tempo dos Pink Floyd Gosto muito dos Scorpions mas quando me falaram diz assim eu gosto do do do Franco sinata também e portanto falei e foi isso que que que eu penso que que é esse o o tema mais sedendo para para este momento em que nós vivemos muito bem escolha musical de Manuel Reis Campos Presidente da Associação dos industriais da construção civil e obras públicas e da Confederação portuguesa da construção e do imobiliário ele foi o nosso convidado de hoje a habitação será o tema central da conferência que a Renascença organiza na próxima terça-feira dia 1 de outubro e que contará com o Ministro das infraestruturas Miguel Pinto luz bem como os autarcas de Lisboa e Porto Carlos moedas e Rui Moreira pode encontrar Aliás mais informação sobre esta conferência em rr.pt este dúvidas públicas contou com o cuidado técnico de Beatriz Garcia e Jé Luís Moreira a sonoplastia de João campel a imagem de Marta Pedreira mão e Catarina Santos estamos de regresso na próxima semana até para a semana