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Raquel Raimundo estamos no início do ano letivo boa altura para colocar a questão um psicólogo numa escola pode ser por vezes o primeiro profissional de saúde a detetar uma situação preocupante de saúde mental numa criança sim sem dúvida porque o psicólogo que trabalha em contexto escolar é o profissional de saúde por Excelência numa escola Este é o sair do labirinto eu souha com a psicóloga Raquel Raimundo sobre psicólogos nas escolas Raquel Raimundo é psicóloga especialista em psicologia da educação área em que fez também o seu doutoramento há mais de 20 anos que trabalha em contexto escolar quer no setor público quer no privado e é também presidente da delegação Regional sul da ordem dos psicólogos portugueses Raquel Raimundo bem-vinda as entrevistas deste programa partem habitualmente de um diagnótico suspeita de diagnóstico e a partir daí tentamos explicar aos nossos ouvintes como se sai deste labirinto como se deteta sinais de alerta Como se trata mas numa escola pode haver muitos diagnósticos muitas coisas que se Cram muitas realidades estímulos problemas desafios é um labirinto difícil de enfrentar por vezes esse diria que é um labirinto desafiante temos de ter Ema que escolas também há muito trabalho que se desenvolve que é de natureza promocional também é de promover competências não é a escola por si só é um contexto de excelência e de promoção de competências eh para a vida também não é mesmo com crianças e jovens e portanto este ter idade de promoção dessas competências depois pela vida fora também e portanto formamos também cidadãos nas escolas não formamos só a nível das competências e dos saberes portanto nas escolas um um psicólogo eh um psicólogo da educação para além de detetar e estar disponível para ajudar em algumas questões de Saúde Mental é também naturalmente um um agente importante de promoção de bem-estar e de e da e da Saúde daqueles daqueles jovens e em relação à primeira pergunta que lhe colocava são por vezes a primeira linha que detetam o primeiro profissional de saúde com que por vezes aquela criança ou aquela família é confrontada ou há eh uma primeira abordagem para algum possível problema ou algum desafio de saúde mental Sim estamos a falar profissional de saúde na área da saúde mental natur Sim muitas vezes é portanto eh é o primeiro contacto que têm pode não ser eh diagnosticado como havendo alguma dificuldade em particular logo de início pelo psicólogo eh pode ser pelos pais ou pelos professores mas depois ser encaminhado e a partir da daí eh sim não é poder ser encaminhado haver esse encaminhamento para o psicólogo em contexto escolar eh e tudo começará nesse primeiro nível e algumas situações não passarão desse primeiro nível e e e é útil que assim seja também eh e há muito trabalho inclusive é do psicólogo escolar que não é feito diretamente com as crianças e adolescentes portanto esse trabalho muitas vezes pode ser mais benéfico quando é realizado com os professores e com os pais aliás quanto mais novos são eh os Miúdos eh maior é a probabilidade desse trabalho ser sobretudo desenvolvido com os adultos e sem haver necessidade então de se chegar a um ponto enfim naturalmente cada caso é um caso e cada cada pessoa tem as suas dinâmicas e os seus desafios eh mas por vezes semem que uma determinada situação escale e se venha a tornar verdadeiramente um um problema de de saúde mental no futuro é isso o que todos queremos é evitar isso porque eh não há forma de evitar a que as coisas que haja situações problemáticas não é problemas de saúde mental no futuro a única forma que nós temos de evitar é justamente trabalhar no âmbito da prevenção por vezes já podemos ir não diria tarde demais não é mas já quando a situação está de um ponto de vista de saúde mental mais aguda e aí haverá também necessidade de encaminharmos para outros profissionais de saúde inclusive é para outros colegas psicólogos que também trabalhem noutros settings e poderá ser e o mais adequado também eh gostaria também gostaria de falar consigo um pouco mais à frente tenho umas questões que gostava de lhe lançar sobre sobre isso mas quando falamos do psicólogo de educação e dos psicólogos nas escolas H lá está não falamos apenas de Diagnóstico Falamos também de outras eh para Além da questão que me dizia da promoção do bem-estar eh de dificuldades de aprendizagem contextos sociais ou económico choques culturais enfim já falaremos disso mas quando falamos de Diagnósticos quais são são os mais frequentes com que um psicólogo escolar habitualmente lida e mais do que diagnósticos gostamos nos centrar também nas problemáticas não é e na interferência sobretudo que está a ter na vida destas crianças e adolescentes em termos de sua funcionalidade no dia a dia e aquelas que são mais prevalentes são as de âmbito comportamental problemas de comportamento e problemas de ansiedade aliás de emocionais onde à cabeça e de eu ter referido logo está sobretudo situa de ansiedade e ela tem vindo aliás também a aumentar também nos últimos tempos sentimos muito isso na altura da pandemia eh e continuamos a sentir não foi algo que ficou só e apenas nessa 13 qu anos para cá aumentaram os quadros de de de ansiedade já têm vindo a aumentar há mais tempo portanto aquilo que nos dizem os estudos é que nas últimas duas décadas e meia talvez já e sinal de maior incidência eh deur perturbações de saúde mental também ou de problemáticas associadas mesmo que ainda não seja propriamente com um diagnóstico de perturbação nós temos cerca de 20% das nossas crianças e jovens atualmente com algum tipo de dificuldade passar por algum tipo de dificuldade associada à saúde mental eh e quando Nós pensamos em contextos mais desfavorecidos por exemplo contextos do ponto de vista socioeconómico ou Mesmo não tendo a parte económica mais do Vista Social Social portanto não apenas económicos também sociais sim exatamente portanto contextos que são mais desestruturados desse ponto de vista nesses contextos pode ir mesmo até cerca de 50% que é uma percentagem muito elevada se nós pensarmos eh no fundo é uma em cada duas crianças ou jovens que pode estar eh com alguma situação algum problema de e saúde mental eh também temos de olhar para outro aspecto que talvez seja importante também explicar às pessoas nós assistimos nos últimos tempos e a pandemia não trouxe tudo mal não é trouxe algumas coisas também positivas e uma das coisas que trouxe positivas foi também o a redução do estigma associada à procura de ajuda eh no âmbito da Saúde Mental o Tabu desceu um pouco o Tabu manifesta-se menos sim e nos adultos também eh tanto em situações em que era mais desconfortável às pessoas admitirem que pudessem estar a passar por algum problema de saúde mental coisa que com mais facilidade admitem de saúde física se partirem um braço ou não é uma tem vergonha de dizer que que parti um braço e que está limitado nas suas funções no dia a dia e já não é a mesma coisa em relação à saúde mental isso também se refletiu não foi só nos adultos também nas crianças e adolescentes portanto por essa via por o estigma ter reduzido também podemos ter na verdade não só um aumento mas na verdade Passarem a ver mais crianças e jovens a pedir ajuda essa parte é positiva não tanto que os casos aumentem mas que há sobretudo maior tura para falar das situações e e e procurar e procurar e ajuda H A partir do momento em que há um há um alguns sinais de alerta detetados voltemos ao contexto escolar ou falando em contexto escolar da parte do professor da parte da interação e do aluno com os colegas enfim seja o que for há a intervenção ou a necessidade de alguma algum tipo de ajuda do psicólogo escolar e depois Qual é o passo seguinte envolver a família chamar aqueles pais aqueles encarregados de educação sim event cada caso é um caso mas o habitual o típico é eh trabalharmos naturalmente quer tanto com os pais quer como os com os professores portanto é útil naturalmente eh trabalhar com eh pelo menos ambas as componentes e alargar também temos muitas vezes necessidade de trabalhar com os próprios funcionários que muitas vezes são eles que estão nos Recreios a maior parte do tempo e detetam algumas situações que não são fácil M detetadas em sala de aula e e um conjunto portanto de pessoas que possam ser significativas e quanto mais alargado maior para também termos uma noção portanto os os vários usando aqui um um jargão dos vários agentes da comunidade escolar e acabam todos por intervir e contribuir para estar atentos e para detetar ali alguma alguma situação e quando a coisa chega à família o que é que lhe diz a sua experiência abre ura H resistência lá está cada caso cada caso é um caso Depende das idades como é que um encarregado de educação que recebe uma informação do que o seu educando H eventualmente poderá será necessário fazer ali algum tipo de de intervenção Ou pelo menos conversar qual é habitualmente a reação desses pais desses encarregados de educação habitualmente encaram isso como ajuda isso é bom não é portanto como sendo algo que nos estarmos a disponibilizar para ajudar o filho ou filha e portanto desse ponto de vista é bom nem sempre isso acontece por vezes também ficam mais reticentes eu creio que é útil sempre H mostrar que estamos disponíveis para dialogar e para trabalhar em conjunto que estamos todos no mesmo barco sobretudo isso porque o objetivo é naturalmente ajudar aquela criança ou jovem quanto menos se sentirem com algumas resistências e às vezes essas resistências vê de alguma culpabilidade que até possam sentir e e é muitas vezes por aí que podemos sentir algumas dessas resistências sensação de que e alguma coisa não está bem com o meu filho eh se calhar estão a sugerir que possa ter a ver com a família com a forma como eu estou a educar a culpa é minha a responsabilidade é minha pronto e somos muitos não é há um provérbio chinês assim é preciso uma aldeia para educar uma criança não é e somos muitos justamente nessa tentativa Se colocarmos mais as coisas deste ponto de vista deste Prisma olharmos por este Prisma Que importante é a cada qual na sua função mas procurar ajudar aquela criança ou jovem que naquela fase em particular e naquela fase em particular porque podes podia estar bem antes e e pode voltar a estar perfeitamente bem depois pode ser uma situação de desajustamento durante um período de tempo eh todos no fundo somos importantes e quanto mais intervir e também essa criança ou jovem sentirem que estamos em acordo eh pessoas diferentes em posições diferentes mas de algum acordo isso também ajuda também se sinta mais segura não é os próprios adultos parecem saber o que estão a fazer estamos no início do ano letivo é é um período habitualmente mais propício a que surjam algum algum outro tipo de dificuldades de dinâmicas um pouco mais complicadas eh é uma altura mais em que o pico de pedidos de ajuda ao psicólogo da escola ocorre um pico nesta altura pergunto eu eh não necessariamente mas aquilo que costuma acontecer sobretudo no início do ano são mais dificuldades às vezes de integração portanto temos que estar mais atentos Neste período sobretudo aos alunos novos que chegam à escola e em particular quando são anos de entrada não é novos ou em particular quando não são os alunos que chegam e entram a meio de um ciclo por exemplo ou a meio de ano letivo também pode acontecer sim a integração aí fica sim e até e fazer algumas atividades que sejam de promoção dessa integração ou seja por exemplo E aí o psicólogo também está envolvido haver atividades de início do ano que são de transição algumas até começam no ano anterior mas para os novos no início do ano e que ajudem nessa integração na própria turma e nos contextos eh isso isso é particularmente relevante ali no 5º ano no sétimo ano em em início de ciclos em todas as fases eh embora depois o tipo de atividades que são desenvolvidas possam ser diferentes porque por exemplo no 10º ano no secundário já há um caráter mais associado também à parte académica que sabemos que o ex pressiona também mais e de que forma é que podem ser mais colaborativos uns com os outros e porque é que isso pode ser útil também para eles e é também um desafio para o psicólogo escolar ajustar estas dinâmicas à à idade dos dos alunos e e às realidades diferentes que têm e há pouco falávamos em articulação com com outros agentes nomeadamente com outros colegas H havendo de outras áreas de de especialização havendo um a necessidade de uma intervenção de psicoterapêutica eh ou mesmo a nível de de de de de saúde de encaminhamento para para uma área de medicina de especializada h quando isso não ocorre da melhor forma ou por falta de condições financeiras ou porque o serviço Nacional de saúde e não consegue dar as respostas adequadas por vezes e no início da nossa conversa falávamos sobre isso Hum por vezes e o psicólogo da escola acaba por fazer um trabalho de psicoterapia com aquele aluno e acaba por ter que tentar fazer um acompanhamento que não é o ideal naqueles naqueles contextos isso acontece e colocou agora o dedo na ferida como se costuma dizer porque o âmbito da intervenção do psicólogo escolar Não é esse Portanto o setting adequado não é fazer psicoterapia e em contexto escolar eh é de âmbito mais clínico e deve ser feito fora do contexto escolar mas está a haver muita psicoterapia nas escolas aquilo que está a acontecer eh não existindo muita psicoterapia nas escolas mas aquilo que está a acontecer é uma pressão enorme para que seja feita e porquê Porque não temos recursos suficientes eles também não existem em alguns contextos escolares mais desafiantes mas eh é bastante pior o cenário Quando pensamos naquilo que é o serviço Nacional de saúde falta de psicólogos que existem no CNS nomeadamente nos cuidados de saúde primários em que a resposta que temos neste momento para o país é de cerca de um psicólogo por conselho para todas as faixas etárias que não são só crianças e adolescentes portanto conseguimos perceber facilmente que é difícil esse encaminhamento ele é mais facilitado no caso em que as pessoas têm capacidade eh para do seu próprio bolso pagar essa psicoterapia eh e é muito mais difícil para aqueles que são mais vulneráveis e E porque é que é mau porque é que para as pessoas que nos estão a ouvir a porque é que o a escola não é o setting não é o local ideal para fazer essa essa psicoterapia por um lado porque existe também uma maior reserva não é e o psicólogo trabalho em contexto escolar eh articula eh com eh de forma muito próxima também com os professores e com os pais e com os outros alunos também portanto há ali assim uma mistura de relações que torna difícil esse trabalho eh não ser eh depois desvirtuado eh realizando-se naquele contexto em particular e depois porque não haveria também nunca psicólogos suficientes para dar vazão a isso então em tempos em em contexto escolar portanto havia há necessidade justamente de eh se fazer esse encaminhamento também para aqueles colegas que isto também é importante que tem a formação adequada para o fazer os psicólogos clínicos e da Saúde sim hh é um pouco inevitável face face ao momento que atravessamos e àquilo que aconteceu H há pouco tempo eh falar eh do que do que ocorreu numa escola eh na es ambuja em que um um aluno eh de 12 anos eh agrediu atacou uns colegas hã sem falarmos de casos muito eh particulares até porque eticamente eh eu sei que que é algo que que é de evitar H como é que se tranquiliza uma comunidade escolar perante uma situação eh desta ordem de de de violência como é que como é que as pessoas podem Como é que os pais podem falar com as crianças devem abordar o tema não devem falar do assunto devem estar apenas disponíveis para responder às dúvidas que os filhos colocam eh como é que se vence algum medo que eventualmente possa haver o que é que como é que se pensa no não digo o dia seguinte porque o dia seguinte já passou e eh há uns tempos mas o mês seguinte como é que se lida com isso é uma boa pergunta devem estar atentos sobretudo e perceber qual é que é a necessidade de cada miúdo em particular porque nem todos os Miúdos vão lidar da mesma forma panto alguns se calhar vão fazer muitas perguntas vão ter muita necessidade de informação eh à qual muitas vezes algumas dessas perguntas os adultos também não têm uma resposta não é e portanto em que medida é que as as respostas dos adultos poderão também gerar maior segurança nas crianças e nos jovens eh e outros se calhar precisam de algum tempo até conseguirem lidar melhor com a situação com esses então é necessário ter ainda especial cuidado uma atenção adicional porque por vezes estão a guardar para si mesmos e não significa que eh não estejam a pensar sobre o assunto não lhes seja propriamente inócuo não é uma coisa que eu acho que é importante passar por exemplo e é que efetivamente Este foi um não significa Não Se Pode garantir a nenhuma criança que isto não não possa voltar a acontecer naquela escola ou noutra qualquer a verdade é que nós não temos um historial no nosso país e se podemos passar essa mensagem deste tipo de situações Isso é uma mensagem que se pode usar e que é recomendável usar para tranquilizar as crianças algum acidente é possível de acontecer com qualquer um de nós no dia a dia mas temos de olhar também para aquilo que é idade acontecer e de facto no nosso contexto no nosso país não é muito comum haver este tipo de situações acho que do ponto de vista isto para ajudar as crianças também e e que portanto a a a comunidade também está Alerta e também agiu não é e olha nessea situação em particular a importância dos funcionários também portanto é mesmo uma comunidade é mesmo uma aldeia para se educar uma criança e um adolescente e e por isso tudo aquilo que sejam possam ser conversas não só os pais em casa mas agora também estava a pensar no trabalho que a própria escola pode desenvolver e pode haver necessidade de haver conversas e dos próprios alunos portanto nas aulas seguintes se calhar pode ser difícil dar matéria sem abrir espaço se calhar o que mais precisam naquele momento falar é falar sobre aquilo portanto é sentir um bocadinho cada turma daquela escola perceber e ou noutra escola em que possa ver a acontecer não é sentir o que é que pode ser útil abordar porque nós temos que ter um bocadinho esta noção há um uma pirâmide que é muito conhecida é de um psicólogo que é o Maslow mas ela é muito pirâmide Maslow Portanto o Paulo conhece e muitas pessoas mesmo fora da área da Psicologia conhecem também necessidades das necessidades da motivação e quando a pirâmide das necessidades já agora uma delas a mais básica não falamos aqui mas também e fome não é Miúdos que estão em contexto escolar e e que têm fome não é portanto é logo a necessidade mais básica mas temos o segundo nível que é o nível da segurança e o nível da realização vem muito posteriormente portanto situações como eu aprender o desempenho académico vêm depois e aquilo que nos diz esta pirâmide de forma muito resumida é que enquanto a base não tiver satisfeita nós não conseguimos passar para as outras necessidades portanto en quantas necessidades de segurança nós tiverem satisfeitas dificilmente os Miúdos vão aprender alguma coisa portanto mesmo que o professor pense tem aqui um programa para cumprir não vai adiantar de muito se aquela necessidade de segurança nós não consegue passar para um nível para um nível s abordar com a ajuda do psicólogo dos psicólogos que tiverem a trabalhar em contas escolar mas tem de abordar Então os seus colegas psicólogos naturalmente saberão isto e portanto longe de mim H dar dar sugestões nesse sentido mas os professores que nos escutem e podem contar com os psicólogos das escolas para os ajudar a este semana seguintes meses seguintes a abordar esse tema e ajudar aquelas crianças e jovens a a falar do assunto a tranquilizá-los a voltar a transmitir-lhes essa segurança tão essencial para que o o nível seguinte possa correr bem o nível da aprendizagem sim sem dúvida de forma direta ou indireta portanto pode ser até com a intervenção direta dos psicólogos na mas até se pode chegar à conclusão de que naquela situação em particular se prepara aquela sessão em conjunto com o psicólogo mas deve ser o diretor de turma ou o professor em aquele professor em particular a desenvolver aquela sessão ah com as crianças ou com os adultos Anes também falávamos há pouco de outras situações de outros quadros para além enfim dos diagnósticos dificuldades aprendizagem e outras questões de que falávamos eh o psicólogo da escola psicólogo escolar é muitas vezes também confrontado e dá um contributo essencial eh para ajudar a resolver outras questões Quais são as situações mais frequentes que podem ocorrer problemas sociais problemas económicos problemas culturais O que é que em que é que o psicólogo da escola é muitas vezes também chamado a a a intervir todas as que anunciou E além disso as dificuldades de aprendizagem não é somos muito chamados a intervir eh em especial para as dificuldades de aprendizagem que talvez das mais comuns a dislexia des ortografia perturbação de hiperatividade e Déficit de Atenção situações de eh neurodivergencia por exemplo no espetro do autismo etc portanto Somos muitas vezes chamados para estas situações mas também de âmbito comportamental eh comportamentos de oposição eh um comportamento que é desajustado eh em sala de aula naturalmente que em sala de aula é quando se nota também mais de alguma maneira e portanto é nos reportado Mais também eh pelos professores pelos alunos muitas vezes chega-nos por via do intervalo não é nos Recreios eh é quando sentem mais e podem chegar quer aos psicólogos quer aos professores caixas desse âmbito mais de natureza comportamental e depois temos todas as dificuldades que podem estar associadas à integração naquele espaço escolar ou como dissem muito bem na própria cultura no país temos cada vez somos um país mais multicultural cada vez há mais alunos de muitas nacionalidades também a estudar numa determinada escola eh e portanto é importante à à sua medida procurar também integrar eh estes alunos sem que eles percam também alguma ligação anterior porque eles às vezes sentem essa dificuldade Então ontem uma aula me estava a dizer isso que eh dizia-me eu sou chinesa tipo não eu já eu falo português já mas não quero perder a identidade não é e portanto nós temos de continuar por um lado a valorizar a cultura que trouxeram e integrando-os também de alguma forma na Nosa cultura um obstáculo à integração chegamos ao fim do nosso eh do nosso tempo Raquel Raimundo quero agradecer-lhe a su a sua disponibilidade eu sou o Paulo farinha Este foi o sair do labirinto hoje com a psicóloga Raquel Raimundo até a prxima