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[Música] é o maior monumento de Portugal O Aqueduto das águas livres que citado no Guinness Book of records quem sabe um dia património da humanidade mas para além dos grandes arcos de Alcântara há muito mais Aqueduto do que as pessoas imaginam Há 9 anos dois espeleólogos decidiram explorá-lo por dentro não só a notória arcaria mas também as Galerias em que se divide no subsolo de Lisboa e os vários ramais que o alimentam até às nascentes nos concelhos de Cintra amadora Odivelas e Oeiras no percurso de mais de 50 km é precisamente esta terceira e última parte o culinar desta aventura que Fernando teigão dos Santos e Pedro Costa nos trazem hoje nas mãos o terceiro Volume desta trilogia dedicada a Lisboa subterrânea prepare-se para uma conversa que promete mistérios descobertas património investigação policial e até perigo depois do senhor dos Anis apresento-lhe mais uma vez os senhores dos túneis Olá Fernando teigão dos Santos e Olá Pedro Costa como é que estão os dois F Olá João tudo bem obrigado Fernão e Pedro bem-vindos de volta vocês só para lembrar Vocês tiveram aqui a primeira vez há precisamente 5 anos foi em outubro de 2019 com este primeiro volume a Lisboa subterrnea do marquees tumbal depois 2 anos e meio depois voltaram com o segundo da Lisboa subterrânea na colina dos hospitais E então regressam agora com o terceiro culinar desta Aventura este terceiro Volume que uma edição caleidoscópio que se chama a Lisboa subterrânea Em Busca das Nascentes das Águas Livres tenho que relembrar que na primeira vez até veram todos artelhos com com o equipamento com a preceito para esta conversa equipamento todos espeleologia sim da outra vez trouxemos os capacetes na cabeça com luz e tudo mas desta vez viemos um pouco mais em modo normal à paisana à paisana exatamente Só lembrando aqui que o Fernando teigão dos Santos é alentejano é é bense que gosta muito do seu café na praça não dispensa o café na praça do giraldo qu isso continua tudo igual H tens as duas filhas já com 13 e 18 anos por aí já crescidas H que que já se habituaram a ver-te chegar a casa cada vez mais sujo cada vez mais sujo eundo e sai o tesor que estão sempre à espera tu faz procurar o tesouro muito bem é biólogo é mestre de ordenamento do território e doutorado em ciências do ambiente e investigador muito bem ele fez uma passou pelo jornalismo também pelo pelo que fez uma formação no senjor E H realizaste fando alguns comentários e que se calhar um dia esta Aventura dava para um excelentíssimo documentário dava Quem sabe se um dia eu e o Pedro o capacete e contamos as histórias e mostramos alguns dos locais onde nós estivemos e que fotografamos no Livro porque são locais sempre muito visuais de grande mistério filmaram de vez em quando sim fizemos também vários vídeos cáa de alguma imagem portanto temos alguns registos muito bem and horas de viajar de mochila e já já tinhas viajado 41 países há uns anos faltam 60 58 entranto já foram mais alguns mais alguns mas de qualquer das formas ainda estou longe dos 200 portanto toos são reconhecidos muito bem o Pedro Costa nasceu em Moçambique também tem duas filhas um bocadinho mais novas novas 10 anos e 13 anos h e que já tão habituadas a vê-lo com com capacetes com luz mosquetões arneses e e e tal e com o o wd40 que é este o lubrificante que abre as portas fundamental Fundamental e que elas quando elas já são mais crescidinhas já conseguem fugir de casa sem tu reparares é vão aprender de C pai a pouco e pouco vão aprender do truque de rodar a chave e por aí diante tu de facto tens a vocação para abrir portas fechadas é uma coisa é sempre contactado até Já mandaste uma vez um filme Isto é para o João Paulo Sacadura ele a abrir uma porta complicadíssima já foi há os anos Engenheiro eletrotécnico especialista no setor energético e em temas ambientais trabalha também na área do ambiente e conheceram-se se não me engano no geot os dois ainda não é teve meu amigo João Joan de mel 30 anos talvez Pois por aí muito bem são os ambos os espeleólogos tu és espeleólogo nível dois ou já és mais porque depois já está não man tenho de nível dois isto não me deu graduação para subir não é uma espécie de cinturão castanho é exato um dia pass tu também tens algum nível A mesmo muito bem eles conheceram-se então a e e nesta nesta Aventura do do do ambiente exatamente no grupo de estudos ordenamento do território ambiente no geot e falamos então desta trilogia de Lisboa subterrânea que foi lançado dia 21 na mã de água um livro para todos eu quero fazer Questão fazo questão de dizer isto este caleidoscópio é uma edição extraordinária graficamente muito bem feito tem centenas de fotografias por esta Aventura Porque desta vez eles não se limitaram a a só a visitar o interior do Aqueduto das águas Livres mas foram conhecer as nascentes foram até às nascentes que já perceb os ocupam quatro concelhos portanto e todos os ramais que que alimentam este este acudo que serviu durante quase 230 anos a cidade de Lisboa 350 páginas de aventuras temos aqui é muito engraçado tem no verso da capa e da contracapa tem estes mapas grandes H com todo o percurso Que el que eles fizeram e de facto quiseram responder a estas perguntas de onde é que vem o o de onde é que vem a água do acuto das águas livres e que sabor é que a água tinha nas nascentes foi isso que vocês porque é que o acut deixou de funcionar foram isso que tentaram é descobrir na verdade nos dois primeiros livros nós exploramos os aquedutos que abasteciam a cidade de Lisboa e portanto no primeiro livro exploramos três Galerias que era o loureto as esperança e as necessidades que serviam vários bairros da cidade no segundo livro nós exploramos uma outra zona geográfica que era o que abastecia a colina dos hospitais e entretanto faltava descobrir de onde é que vinham asos Nascentes das águas livres e no fundo queríamos saber se aa lá estariam e sobretudo queríamos saber se seria possível chegar até lá pelo interior do Aqueduto desde Lisboa até às supostas zonas das Nascentes que ficariam nos concelhos de Cintra da armadora de ou div velas e por isso foi um processo de irmos descobrir por isso tinham que ir por baixo de terra sei lá des de Alcântara depois por são Dominos de Benfica pela Branda pela da Maia por aí fora Cova da Moura por baixo por baixo por baixo até sair em belas e nessas zonas encarna em vários vários sítios mas com o ordenamento do território a vossa área também que tu sabes sobretudo não é sabes que as coisas são sempre foram um bocadinho desordenadas os Barros cresceram um bocadinho na verdade este Liv Liv um somatório de muitas etapas e muitas idas ao terreno muitas por fora e outras por dentro portanto nós exploramos os locais à superfície houve sítios onde nós não conseguimos entrar à primeira nem à segunda e portanto foi um processo à superfície e também pelo interior Mas vocês é engraçado Pedro que também usam tecnologia imagem satélite e fotografia aérea e e os mapas antigos e tudo cruzavam tudo cruzamos tudo Portanto o que é que nós O que é que acabamos fazer consultamos cartografia histórica para perceber aonde é que estaria O Aqueduto uhum confrontamos com a cartografia atual para perceber será que ainda lá está e esta era e Como disse há pouco o Fernando a grande dúvida que tínhamos porque nós partimos de Lisboa com uma perspectiva de que 50 e poucos por do Aqueduto dentro de Lisboa era visitável mas será que Como dizia João Paulo que para fora de Lisboa na amadora com o crescimento que teve brandoa Mas será que ainda lá está Será que quando fizeram aqueles prédios destinos não é e portanto cruzávamos a cartografia vamos espera aí mas se calhar ainda dá aqui a estrada Será que tá por baixo da estrada era esta a só H uma maneira de saber Vamos lá ver e não sabíamos se íamos sair para aquela porta se tínhamos que se íamos sempre por dentro era sempre uma incógnita se voltávamos para trás se chegávamos ao fim apanhá um táxi no geral esta no geral esta Aventura passado se foram nve anos tudo junto e e e ficaram contentes com o resultado neste sentido em que até visitarmos mais do que estávamos à espera houve muitos locais surpreendentes nós para além de procurarmos seguir o caminho do acuto nós procuramos também encontrar os locais que eram abastecidos pelo meio e que recebiam água e portanto nós fomos entrando em muitas casas senhoriais em Palácios locais em que faziam parte deste sistema e portanto as histórias que nós contamos no livro são também as histórias ligadas com as personagens que viviam nestes locais incrível qu farrou e o Marques de fronteira e o pásso dos marqueses de Fronteira foi por exemplo que fez monserrato por exemplo exatamente sim por acaso aí foi uma história também engraçada em Que Nós visitamos esse Palacete que fica situado em São Domingos de Benfica em frente da do Palácio dos do do do Marques de fronteir lado ao lado igreja do Hoje em dia ele está ocupado pela comunidade de de Santa Catarina de cen portanto nós temos de pedir a autorização às freiras para entrarmos da propriedade e depois irmos à procura de onde é que passaria O Aqueduto e portanto foi engraçado porque várias das estruturas est lá estava lá uma cascata com um buraco pronto estava e nós lá fomos lá percorremos a Cascata lá entramos pelo buraco lá fomos perceber como é que aquilo funcionava E nessa zona isso era era uma parte curiosa era um ramal que partia do Aqueduto que abastecia ali o o essa propriedade e que depois se dirigia ao Aqueduto ao ao chafaris da convalescença e ainda ia servir o que era o palácio do conte do conte farrou que é hoje a zona Quinta da Quinta das Laranjeiras on r examente e nesta zona nós houve uma uma altura em que para entrar tivemos de abrir um buraco que foi difícil entrar no interior dessa galeria fazer essa exploração aí tinham os cortas os arneses tudo tinham cabr sim algum equipamento de segurança às vezes eram coisas que já estavam tipadas e e entravam por aquelas claraboias vocês cham claraboia aquelas Torres de respiração não é sim exatamente entramos algumas vezes pela claraboia outras vezes com a colaboração de quem toma conta do aquaduto foi preciso partir algumas paredes para nós entrarmos CL exat port exatamente e que esteve sempre connosco é um agradecimento mais do que devido ao Museu da água pelo apoio que que nos deu e que nos facultou acesso a zonas onde já ninguém sabia como é que se ia a verdade é esta e nós temos e pá mas é aqui É aqui mas tem tem lá um um pano de tijolo vocês ok a gente vai partir para vocês entrarem e entre eles e nós conseguíamos Abrir essas portas que estavam fechadas essas paredes que foi preciso derrubar queria pegar aqui assim no no que o Fernando disse sobre o o divismo que para acho que esse foi um dos ensinamentos que tivemos ao longo dos Três livros quando nos diziam que e pá não aí vocês nesse Palácio é difícil entrar não vão conseguir mas não vamos conseguir porquê mas que é por ser privado por ser era porque era difícil ter visitas que não masal aberto Visit de famílias prto mas a verdade é que como muito em muitos outros sítios não fizemos mais do que enviar um e-mail e explicar o que é que queros fazer exatamente e poucos dias depois recebemos façam favor de vir o que é que querem e tal e preciso e receberam às vezes até eu li Isto às vezes até dizia Olha já agora venha cá esse do ferrou por exemplo venha cá já agora ver aqui na há aqui também uma mina aqui na exatamente não quero tamanho não quero entrar aqui e tal Foi incrível foi ao longo de TR essa colaboração foi muito muito importante e vocês dão dão conta disso muito bem o que é é muito importante esta obra deste deste vocês falam que que isto começou portanto as obras começaram em 1731 do acuto a montante de Lisboa reinava do João V mas só com Dom José e com Marcão Bal é que chegou àa Moreiras depois já estamos a falar em 174 8 toda aquela arcaria foi inaugurada 7 anos antes do Aqueduto muito bem construída por ala razão est no guinas book e a pedra as Pedreiras eram ótimas e e aquele sítio também não foi muito afetado portanto aquilo acho umas rachadinhas naquelas naquelas claraboias de resto aguentou muitíssimo bem H houve depois no século XIX vocês explicam uma intrigante expansão até cindra e o acut até ou verão quente até 75 227 anos ainda abasteceu a Lisboa até 87 depois em 80 ou 1880 a não foi o aquilo do alviela e 8 1987 foi castelo de boda então tem tem este de facto é um ícone de Lisboa e e vocês de outra vez explicaram que esta por exemplo a galeria do loureto já é uma coisa que se pode visitar e já já há visitas organizadas Se não me engano sim a galeria do loureto Está aberta ao público portanto é alguns quilómetros também não é são são geralmente de cor mas são cerca de 2 Km O que é hoje em dia visitável e é possível visitar há mais seria possível estender mais Portanto o museu da áa tem vindo a fazer esse caminho foi recentemente aberta aberto também a galeria entre o o a mãe da água das Amoreiras e o início portanto os arcos monumentais de Alcântara exatamente o arco carvalhão isso foi aberto também há poucos meses caralhão que é o marqu o nosso amigo marqu vocês no primeiro livro NC esqueci disso no primeiro livro contaram aquela história do Marquês que mandou desviar um bocadinho jeho jeho ali na rua rua da fosa agora a rua do século para abastecer os Palácios dele que eram alugados aos ingleses e não sei portanto percorrer as qualquer galeria deste deste Aqueduto como vocês fizeram e por correram todas H é um túnel do tempo completamente É porquê Porque dentro do acuto está como estava há 150 ou há 100 anos ou várias evoluções dentro do acuto mas por fora tudo mudou e portanto há esta dicotomia de andarmos por dentro e pensar estamos a recoar no tempo recar no tempo depois espreitamos por uma das janelas e vemos outro mundo e comparamos com as fotografias ou com é muito bonito e fizeram isso no livro Há muitos casos em que se vê o que se vê hoje e como se V é muito engraçado e aquelas junta a crel e aquelas junta a caminho de ferro e aquilo como Aquilo tinha aquelas várias claris e depois agora hoje com prédios atrás gigantes Mas vá lá foram conservados mais ou menos davam sempre uma um material uma artilharia pesada vocês ales dos pés de cabra e das alavancas e não sei quê levavam mantas térmicas os ganos para as cobras Sim Isso é ali mais com o Fernando ele ele acabou por me obrigar a fazer pegar em cobras mas verdade tuer eu não podia fotografar se ninguém segurasse a cobra e portanto eu tive que explicar ao Pedro mas tinhas aquelas veinhas com g temos temos levávamos ainda apanhamos duas cobras mas ele não me disse nada COB de ferr Ele parece num dia de manhã e diz hoje trouxe isto mas isso é para quê Fernando é para apanhar a cobra pá mas que é que tu queres dizer com isso já que estamos aqui a trocar cromos o Pedro de vez em quando aparecia com um pé de cabra novo cada vez maior agora não é para é a tua é a tua especialidade muito bem então mantas térmicas porque apanharam muito frio vocês também um de inverno não térmica é é por uma questão de segurança pode nos acontecer alguma coisa um parte uma perna podia acontecer não é nunca aconteceu felizmente Mas pode haver um acidente e há que permitir a pessoa ficar resguardada enquant o wd40 que é o tal lubrificante que abre muitas fechaduras H na página 289 falam de uma coisa que de vez em quando usaram uma vez ou outra um pequeno explosivo para abrir umas fechaduras mais complicadas então dizem um salame explosivo feito de uma substância abr latas cujo nome não podemos dizer e que não há nem no OLX nem no Lidl portanto é essa essa história deixamos a quem ler o livro exato mas eu D ISO mas foi com toda a segurança e todas as autorizações não é o C4 portanto mas mas pronto mas também levavam drones levavam drones para até para detetar claraboias ou nós tivemos uma circunstância ou seja porque o nome de águas Livres existia uma quinta que era a quinta das águas livres que era uma Zon ali junto telas onde estavam os olhos de água ligados com o abastecimento do Aqueduto ah aí é que eu fazia as n passar do tempo essa quinta foi tendo várias utilizações e vários donos nos tempos atuais ainda das águas Livres é o local onde está alojada a unidade especial de polícia e portanto polícia um chalé e on é a desativação das Bombas não é isso mesmo e portanto Nós andamos nessa propriedade acompanhados pelas forças especiais a ver o património a tentar perceber onde é que estavam as Galerias e tivemos uma colaboração extraordinária pela parte da da PSP tão ou mais curiosos do que nós em que também tem aquela aquele espaço aquele património na sua propriedade cless vocês levavam também uns lasers que medem as distâncias não é com rer já CONSEG saber qual é a altura de uma clara Boy ou ou oportunidade um poço de um dos nossos objetivos era caracterizar as Galerias e portanto fizemos uma caracterização tem que fazer o levantamento lva um caderno para para es exatamente sempre um caderno de campo e mediamos dist como é que vocês se medem se orientam debaixo da terra debaixo da terra não tem sinal de GPS como é que fazem não maior parte dos casos não mas estamos a falar de estruturas que são lineares e portanto apesar de existirem várias é difícil nós perdermos no interior da daqueles espaços é claro que houve vários momentos em que nós não sabíamos onde é que aquelas Galerias iam terminar mas até tivemos um episódio que foi foi muito curioso ali na zona da da reboleira em que onde existia uma mina de água que abastecia deantes o Palácio das necessidades portanto era dali que a água vinha ok e quando nós encontramos o ponto de acesso era um ponto de acesso que estava afastado do próprio Aqueduto e portanto a água chegava O Aqueduto por um caneiro mas para nós nós descobrimos esse ponto de acesso depois foi necessário que aepal na altura arrombar a porta para nós podermos entrar e nós quando chegamos a esse espaço uma aquil existiam várias ramificações mas uma dessas ramificações estava estava bloqueada com pedras portanto tivemos de realizar ali uma operação de de desbloquear de desobstruir o espaço passar por baixo entrar para dentro da água e Aí acabamos por ter uma revelação que foi uma galeria subterrânea escavada na pedra por de da zona da damaia e que quando nós começamos a percorrer ela nunca mais acabava Isto é daquelas coisas que nos deix é quando Nós entramos num espaço difícil não sabemos onde é que vai dar nós até temos um pequeno vídeo gravado em que nós fomos acompanhando em que só PED dizer e continua de vez em quando recordo esse vídeo nós alimentamos a isso a verdade é que o trabalho foi alimentado a isso isto Afinal há coisas para descobrir exatamente incrível fizemos a caracterização dessa galeria stupenda incrível escavada na rocha com água pelo pelo joelho e que deu deu um gosto tremendo a muito bem estava a falar Fernando Pedro da do vosso material de artilharia pesada que vocês que vocês levam Já percebi que é mais com com o Fernando mas por exemplo a caso do houve exemplos nas explorações anteriores de haver gases tóxicos como é que foi aqui aconteceu alguma vez ou não vocês têm há gases que vocês não não não são inodoros não não não cheram a nada vocês não sentem Mas podem ser perigosos aconteceu por acaso também aconteceu sim [Música] explorável uhum E acabamos por no meio de umas ruínas no meio do campo eh descobrir o dito poço mas tem que ser este poço e e a entrada não era muito fácil lá conseguimos descer e entrar por uma galeria tinha água e a verdade é que ao fim de alguns metros ratazanas é verdade tivemos à espera que uma se afastasse Para conseguirmos entrar e ao fim de alguns metros o detetor que andou sempre connosco disparou e portanto tivemos que rapidamente recuar e voltar para trás o que é que vocês fazem depois Nessa altura vão com máscaras T máscaras não voltamos para trás Então já não avançaram aí já não avançamos mais tivemos e tivemos por exemplo outras situações em que andamos com água assim quase mesmo pelo pescoço e que tínhamos que levar o detetor no capacete para garantir que ele continuava a monitorizar portanto essas questões de segur tiveram sempre C out lado nós queríamos ver a galeria e houve zonas onde nós passamos por exemplo quando fizemos a travessia subterrânea de Monsanto as pessoas se calhar não têm muita perceção mas consegue-se atravessar toda a zona do Parque Florestal de Monsanto por baixo pela galeria do Aqueduto onde se vem os respiradores à superfície exatamente e entes nós fazemos essa incursão uma das nossas preocupações eraa Será que tem ventilação suficiente porque as claraboias elas existem mas as as janelas estão estão vedadas e portanto Essa era uma dúvida que tinha portanto depois quando nós descemos e fizemos a incursão o o detetor não disparou mas verificamos que o nível de oxigénio baixou até níveis perigosos quase perigosos eh isso acontece porquê h de composição de matéria orgânica é uma coisa Telúrica é qual coisa dos tolos é o quê a diminuição de oxigénio pode ser por e simplesmente porque H Pou falta de ventilação a existência do de um gajo que tem en chofre eh pode resultar por causa da matéria orgânica apanhamos em Lisboa porque havia esgotos eh ali em casal de câmara não conseguimos identificar concretamente origem mas também podia ser mais à frente hav uma estrada e haver algum esgoto ali perto tem que fazer esta pergunta há há buracos negros ou não não condutas águas de livros Isto é o título de uma conferência que vocês teram o ano passado no isel na verdade o acut para nós era um buraco negro porque havia ainda muitas perguntas que nós tínhamos na nossa mente em relação ao acuto e portanto era a busca do do desconhecido a busca Dair à procura das respostas para as questões que tínhamos para além do lado mais negro porque é sempre muito curioso entrar num buraco e e tentar ver onde é que ele vai dar não é e ir em busca desse dessa escuridão quando são túneis que podem ter quilómetros quer dizer é impressionante vocês notal andaram cerca de 47 km tá tá aqui neste livro 46850 no interior do Aqueduto incluindo Aqueduto geral aquaduto ferentes minas escavadas na rocha H puderam juntar os 8 km das quatro Galerias urbanas portanto atingiram 55 km no fundo que representam uma extensão acessível nos dias de hoje h somando todas as parcelas talvez 71 km no a do seu funcionamento que inclui O Aqueduto da Mata e e e e a frentes 77% mais de 3/4 do Aqueduto ainda é acessível O que é extraordinário é Fabuloso não é portanto isto permet essas visitas que um dia que a Paul Se ponha a musealizados mais isto porque nós falamos muito por exemplo das visitas à catacumbas em em Roma e e a e e às catacumbas de Paris e no fundo são grandes cloacas e que são os gotos aqui não são os gotos são eram trazia águ Sim era onde vinha a água e portanto promete uma visita que pode ser vocês até já têm uma coisa idealizada que que estava no livro a dizer há um passeio que se pode fazer entrar ali no Largo de São Carlos exato entrar numa dessas Galerias h e sair 20 Km da montante por exemplo passar pelo o arcaria toda coisa doardo carvalhão e coisa de campol liido passar pela arcaria toda por V de Alcântara e ir sair em em em Belas em Belas em Odivelas também ir almoçar que vocês diziam almoça se meio caminho ali na Z ISO dá para fazer um piquenique por exemplo em que se contam mais histórias sobre O Aqueduto as personagens da época eo SEME determinava-se então nas nascentes foi um autêntico desassossego por seguir a história das águas Livres escrevem vocês às às tantas O que é é também no mínimo curioso há pequenas histórias de de de exploração o Monsanto subterrâneo cá está com o detetor de gases as minas do calhariz Palácio fronteira a quinta do Gerrard de vime por exemplo que o mesmo do Palácio do monserrato com de farrobo H E também a casa do ludvic do o arquiteto de Mafra por exemplo estamos aqui nesta alfa reeira e a a prisão de Monsanto passaram pela prisão de Monsanto perto aí tivemos uma história chegamos lá queres contar Pedro ora estávamos e há um viveiro da câmara na Quinta da agora está-me a falhar o nome como é que se chama a quinta Quinta da fonte Quinta da fonte ali no calhariz de Benfica e nós tentamos o contacto telefónico o contacto por e-mail e não não funcionava então e pá vamos lá batemos à porta e fomos recebidos pelo responsável do viveiro que disse sim sim há ali uma mina achamos que é uma mina e nós não tínhamos a certeza se tinha ou não acesso ao Aqueduto dizem que há uns cães que entram por aqui e vão namorar uma cadela na zona do estabelecimento prisional de mon Santo e nó e pá pera aí a gente tem que tirar isso a limpo e Então isto foi uma sexta-feira no na segunda-feira às 8 às 8 da manhã estávamos lá com autorização já da do Senhor do viveiro e percorremos na verdade nós não chegamos ao fim não porque realmente a galeria revelou-se muito comprometida com muitas raízes de árvores infiltradas e portanto a certa altura os riscos de segurança já eram muito grandes e portanto não avançamos se calhar o cão conseguia passar ir até lá mas e portanto nós no livro até brincamos neste Episódio com o Prison Break quem sabe pessoas que está na mod a fugir das prisões não sabemos se se por ali não havia ali um caminho apanharam cogumelos Mágicos aranhas e centopeias e o tritões marmore ados nem sabia que existia salamandras daquelas típicas apanharam uma série de vistas coros algum trabalho de levantamento da biodiversidade que íamos encontrar no Aqueduto a conduta da Maia aqui temos na zona da da Maia passar baixo da da cova da Mor aí Aé encontrar uma série de coisas que eram produtos roubados que tinha que que estavam atirados para dentro da dessas clarabóias não foi ses certo certo portant cartões multibanco e e autor rádios malas carteiras passes cartões de cidadão panto tudo ali apanharam também sítios onde havia sem abrigos que se Car provavelmente moravam morariam ali nessas Galerias numas dessas não foi é tivemos ali numa zona na foi na da Maia foi na da Maia foi foi probao da cova da AM mas não se cruzaram com ninguém não nos cruzamos com ninguém mas estava lá o sítio onde Elia um pequen que mas é um acuto extraordinário que vai em direção à Cova da Moura em que ao final desse acuto havia uma abria-se uma espécie de uma câmara em que havia uma pia com água e com mais um conjunto de bancos à volta um local super incrível Aprazível neste local debaixo de debaixo de terra debaixo da da da cova da amoura lá estava estava um conjunto de revistas estava lá a revista ideias casa estava lá conjunto deistas guarda-chuva aberto um guarda-chuva aberto e artefactos de quem preno itaria ali acabamos por não encontar fizemos esse bocadinho mais devagar porque vimos o guarda-chuva à distância pá esa aí está alente o que é que se passa aqui estou a pensar aqui também nas minas de reboleira passam lá também esta galeria escavada na rocha de grande beleza que fazia parte daquela da Mina Do almoxerifado que vocês falam ali das necessidades foi tal do continua continua que vocês que vocês falam disso engraçado ter encontrado estas Bicas que tinham o nome do destinatário bica do senhor não sei quantos 1838 assinado e estampado que e foi muito engraçado porque fomos em encontrar as minas as bicas da das propriedades que tínhamos visitado dentro de Lisboa isso deu um gozo especial ah esa aí já lá saiu exatamente exso deu muito go fábrica de partilhos a vapor É extraordinário que vocês passaram aqui as galegas o ac de almar Jão aí tiveram quear o materal um acuto muito bonito ali no final já da amadour como quem vai para o Vale de carenque mas aí tiveram que usar então material à séria dos espeleólogos é ali houve uma subida porque tinha várias ramificações e chegava-se um que havia um poço mas um poço ascendente e portanto era necessário trepar escalar para irmos perceber onde é que ia dar essa essa galeria e tivemos montar um conjunto de artefactos para consegir C Casa fos montados até de serrote barrotes de madeira conseguimos construir uma pequena escada devida de segurança e CH que não fizeram isso na prisão de mon Santos estavam noas hoje não estvamos cá hoje uma porta para para o pal e estavam muitos cá fora uma porta para o Palácio de queel Caren aquela há uma fia que tiraram com aquela caleira romana ainda do na altura a ideia que eu tinha de Belas era o primeira represa que era mesmo Romana né curioso Porque nessa zona do Vale de carena cruzam-se aquedutos de de várias épocas existia ainda existem ali vestígios do antigo Aqueduto Romano que se pensa que trá chegada a Lisboa há este Aqueduto das águas livres e ainda há um Aqueduto paralelo que era O Aqueduto da gargantada que abastecer o palácio Nacional de queel luzo é ali naquela e existiam ali outras minas de água locais havia mãe de água velha por exemplo vocês falam disso Isso é mais mais a norte chegaram às nascentes mesmo das águas Livres águas Livres convém dizer que o Aqueduto tinha várias nascentes Existiam os principais olhos de água principais nascentes que era a chamada a mãe da Água Nova e a mãe da água velha mas essas nascentes apesar de serem muito tivas não eram suficientes para aper o consumo Então o que é que foi feito foram abertos vários ramais várias pequenas minas que Coni trer água para as escaleras depois vinh portanto essas essas esses olhos de água ainda estavam a brutar em muitos deles em muitos desses locais sim com a água a saber a quê água o que é bom sinal não é não sabia H nada era al e não e não teve efeitos secundários porque nós na verdade provamos is hesitamos um pouco pois nunca sabe e hoje em dia tão quem faça um poço no meio do campo Às vezes tem que ir a 30 40 50 cm e e havia sítios em que ela BR em que ela brotava com uma força tal que numa galeria com 1,5 M talvez de largura a água saía de uma parede e Chegava à outra impressionante a pressão com pressão um duxo autêntico incrível e nós tivemos a oportunidade de fazer estas Galerias em várias épocas do ano fizemos no no verão mas também fizemos em alturas de inverno alturas de muita pluviosidade e portanto houve momento em que nós encontramos as galira as Galerias num autêntico reboliço num autêntico ru subterrâneo portanto nós andávamos de galocha por vezes com água pelos joelhos com grandes correntes chegaram a ter água até pel pel pelo pela pelo pescoço não é o Fernando nós não conseguimos falar um com o outro tal era o barulho Ah não conseguimos falar das águas a passarem incrível mas também havia outros casos que era o caso estavas a referir de Minas cujo o acesso já estava tapado e por vezes estava bloqueada a saída d’água e portanto esse caso que era uma chamada era a mina da zebreira que ficava ali para os lados de Dona Maria casal de câmara em que foi uma galeria foi difícil encontrar o seu acesso porque ela ligava-se ao Aqueduto geral por uma pequena caleira por um por uma tubar mas o acesso à mina estaria a 200 300 m e portanto nós exploramos o terreno à procura das portas do acesso e aquela que encontramos que permitiria entrar era uma que estava completamente inundada e portanto nós para fazermos essa exploração aí foi de facto mergulho h de me prem aí é que vocês diziam que as pessoas passavam nos carros e diziam que que tão aqueles malucos a fazer de fato mergulhador lisbo e depois de saltar uma vedação e tudo foi pronto enfim tud min mina de alfragide que abriram a porta à marreta aqui umas histórias também foi a pedra aí foi a parede que fo pareada a crud de carn chido das francesas a placa com o Dom José a dizer 1766 o cruto da Mata Há alguma aventura que vocês se lembrem que não que não deja no livro vocês aqui foram muito fiéis e contaram tudo o que que se poderia contar as principais aventuras estão aí por vezes talvez não tinhamos contado todos os pormenores mas isso são os segredos da das águas Livres Não é Pedro há coisas que não se podem contar e em nove anos de Aventura Qual foi assim o que é que vos impressionou mais que é que você se tivessem que tirar um ou dois pormenores e que é que cada um de vocês tirava Pedro o que é que tu achas destes 9 anos eu ao fim de 9 anos o que mais me impressionou e não tinha ideia nenhuma que isso pesse ser assim é na verdade o que ainda há da ceduto o que ainda há para explorar da ceduto nós exploramos muitos quilómetros mas há outros que podíamos sabemos que é possível fazer mais eh e a quantidade de histórias e de material de arquivo que ainda há que ainda podemos continuar a ler Se quisermos a procurar novas sobre isto ainda há Mat outros ramais outras coisas há pequenos outros ramais não tanto mas há pequenos troços que não conseguimos passar mas que é possível continuar e descobrir obidos tem uma parede é possível desobstruir e portanto há coisas que podiam ainda Continuar a ser feitas há locais mesmo na própria cidade de Lisboa em que nós nos deparamos com paredes e que sabemos que se tivéssemos as condições de vidas nós poderíamos partir aquela parede e entrar e ir por ali adiante tivemos várias circunstâncias em que se calhar conseguir iríamos passar estes 55 km de extensão acessível se calhar para uns 60 ou 65 eventualmente mesmo na própria amadour nós encontramos algumas claraboias em que sabemos que a galeria está lá em baixo mas não encontramos condições de acesso ah pronto mas também por estar aberto também é as lições do do do Aqueduto uma das lições que vocês falam disso no livro também é esta questão de que se pensava que era o acut era a solução definitiva para para abastecer de água lesboa mas depois provou-se com os anos que bom apesar de ter servido 227 anos mas provou-se que que não que não chegava mesmo com o acuto da al viiala depois também não chegava portanto de facto uma coisa que vocês aprenderam é que não há soluções definitivas não não há realmente o acuto ensina-nos isso vimos era a solução na altura eh as nascentes inicialmente pensadas e estudadas não chegaram aliás isso isso foi outra coisa que aprendemos a construção do acuto não foi linear portanto inicialmente podíamos pensar não começou daqui foi para ali foram fazendo não eh à falta de água arranjam-se mais umas nascentes explora-se nascentes faz-se mais um uma galeria acrescenta é um conjunto de acrescentes à procura sempre de mais água à necessidades também foram aumentando aumentando eh e e mesmo com a geração seguinte o alviela quando se pensou que resolvia também não resolveu portanto a questão do do abastecimento da água a Lisboa ficou razoavelmente resolvida com a construção de Castel no caso do Aqueduto das águas Livres é curioso porque no fundo há um Aqueduto e é um Aqueduto 2.0 aquilo que nós encontramos um ramal que é o ramal da Mata que ele já é construído em meados do século XIX já encontramos aqui uma adoção de tecnologia e de processo já dá alguma modernidade para aquela época o que contrasta com O Aqueduto gravítico original que basicamente era um Aqueduto à antiga e portanto encontramos aqui duas gerações de de arquitetónicas para transportar a água o maior museu de de Portugal o acut tem várias vidas é um lugado de futuro vocês fazem questão de dizer isso eh nesses nesses livre um dos maiores ativos de Lisboa H tem um grande potencial educativo isso também é verdade é questão de de de se poder se aprender muito sobre o património sobre o ambiente a geologia arquitetura urbanismo e tem a química e a física porquê tem a física porque era uma estrutura que funcionava por gravidade e permite também explicar como é que a água fluía permite também explicar questões como o o os como é que a água circulava em vasos fechados e podia vencer subidas tínhamos aqui questões da química ligada com a própria água e a sua interação com o meio com a geologia para formar as stalactites as estalagmites que também encontrá tem uma foto muito bonita de uma estalactite que é uma tubular uma tubular que é uma coisa gigante que tem tem mais de 1 metro que é uma coisa grande ass direitinha até a quase ao chão a diversidade de estruras geológicas que fomos encontrar no interior doedu também também é incrível e resulta também da da da forma como a água vai circulando concreções como vocês cham não é os gurs as concreções calcárias em que vão assumindo estruturas muito muito curiosas ao longo do Lisboa tem uma uma diversidade geológica Sims atamos o laranja o amarel not n Voss Preto uns mais rosa isso é muito bonito dá dá essa riqueza também visual um laboratório vivo no fundo é incrível H muito bem em em 2020 abriram mais de 2 Km da desta monumental obra acho se não me engan estou a falar da da galeria de loureto talvez Há muitas visitas agora abertas ao público também para visitar os não só os arcos de Alcântara h continua a achar que estas Galerias estão abertas a estão estão a nível das catacumbas de Paris os subterrâneos de de de de de de de Roma uma coisa espantosa do Futuro fazer o tal percurso dos 20 Km até ao Olival do santíssimo e E desde aqui O Laro de São Carlos ou também da água das Amoreiras é é uma ideia muito muito boa e de facto que é que sentem que tá isto tudo em boas mãos é Paul e Museu da Água concretamente que é guardiã tomam conta disto como deve ser vocês fizeram sugestões depois para eles abrirem Isto ou abrirem Aquilo sim o eles estão a entrar em conta da Água Tem vindo a fazer o caminho nós sabemos que tudo demora a conseguir-se concretizar portanto gostávamos que fosse mais depressa Não há dúvida mas o caminho está a ser feito e o o e a direção é a certa portanto vale a pena estou agora a lembrar-me quando tivemos os dois Talvez uma hora parecíamos Miúdos a brincar no Aqueduto do Salgueiro a reconstruir O Aqueduto Ou seja a fazer a manutenção que já não é feita nos dias de hoje O Aqueduto salgar é um dosos mais bonitos associado a al tamb zona de casal de cmra já fica até mais para cima fica entre casal de cmra e e e caneças e é um Aqueduto construído de forma até majestosa com com boa com boa pedraria calcária em que nós andamos a tentar ver como é que O Aqueduto funcionava mexendo as pedras para transportar a água de um sítio para outro porque o que é que também acontecia aquilo que nós também vimos foi que em alguns sítios algumas pessoas iam conseguir ter acesso ao interior do Aqueduto e portanto usavam a água para fazer captações para fora para poderem regar hortas que havia linas ronas comas baixadas bloqueavam bloqueavam eram isso basicamente armas puxadas e bloqueavam nós estivemos ali umas horas ali a a desbloquear esse esse funcionamento do AC DUT e a ver como é que a água depois Chegava à parte ao ramal principal porque há uma grande parte e tirando depois a parte dos sifões que os sifões aí complicaram um bocadinho secara que o percurso mais linear mais gravitacional e eh Há uma uma grande zona onde a água continua se a gente puder água correr até cenograficamente fica muito mais bonito in incrível é é algo realmente incrível e sobretudo Cascata na na M d’água que é como uma coisa que eu tenho pena de não ver aquilo funcionar só vi uma vez e de facto era lindo morrer não perceb porque é que aquilo não não continua com aquele circuito fechada tem que fazer a última pergunta e agora que Aventura é que segue o que é que vocês agora estão a planear porque digam-me que vão continuar a fazer ou Já vos convidaram para outras cidades para ir verem Ainda não Ainda não mas aqui aqui em lisb Coimbra vários Vários vários desafios fritar uma mina ali para o lado de Santos e até foi uma história engraçada que um um conhecido nosso estava a abrir uma discoteca ali na zona de Santos e encontrou lá um túnel Ah e então onde é que isto vai dar entãoa ligar asas e nós lá fomos a essa galeria que não ficava muito longe de um ramal do do acuto que era era o acuto era era o era a galeria das necessidades ali para a zona de Santos e portanto lá percorremos essa essa mina de á que abastecia lá o o antigo Edifício Fomos até ao fim e lá dissemos também à à pessoa que realmente aqu ele não fazia parte do AC duto mas que era uma mina e que fazia parte do abastecimento local e que também tinha água brotava água dali apanhava água Olha que incrível agora pronto resta dizer isso quer quero agradecer muito a vossa presença aqui aos dois Fernando tegão dos Santos e Pedro Costa H gostava muito que vocês voltassem com uma nova aventura e com uma nova vou também dizer à calidoscópio fez aqui uma belíssima obra com este vosso livro é o terceiro já fica uma já faz algum peso na part trilogia do A trilogia do do dos Senhores dos túneis Sem dúvida gostava muito que vocês voltassem Fernando Pedro eh tem uma porta aberta aqui no no observador mesmo para para para se contarem as vossas aventuras e para ver se em breve voltamos a conversar sobre esta Maravilha que vocês foram descobrindo bem ajam os dois e até OB Obrigado João [Música]