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senhor presidente da Câmara Municipal de Severo de voga nosso anfitrião senhor presidente da Câmara Municipal de baião todas as presidentes de câmara aqui presentes e presidentes de câmara senhor presidente da Comissão de coordenação e desenvolvimento Regional da região norte senhora presidente da Comissão de coordenação e desenvolvimento Regional da região centro mais autarcas aqui presentes elementos dos bombeiros do cnf das equipas várias que temos de prevenção e de combate aos incêndios florestais permitam-me que comece por deixar uma palavra de grande apreço gratidão e solidariedade a todos os que estiveram no terreno e em particular nesta ocasião não esquecendo nunca aqueles que estiveram mesmo a à frente das chamas mas os autarcas os representantes das Comunidades locais quer à escala das freguesias quer à escala dos Municípios foram e são além de Agentes também de Proteção Civil e absolutamente inexcedível [Música] e para a sua comunidade mas como aqui já foi de alguma maneira explicado eh também sempre num com Espírito de solidariedade coletivo e esse espírito é importante eu sei que ele hoje enfim tem contornos mais institucionais com as comunidades intermunicipais Mas é bom que se dê nota desse espírito não se sem ao mesmo tempo fazer uma apreciação eu confesso hoje nós estamos aqui para discutir sobretudo e para vos comunicar O que é que temos como plano de intervenção imediata para ajudar as pessoas as famílias as empresas a ultrapassarem as consequências dos incêndios de há duas semanas não quer dizer isto não quer dizer que não atribuamos importância às out às outras questões e que não tinhamos muito para dizer sobre elas eu sou um apaixonado sou mesmo pelas políticas da coesão territorial pelas políticas do investimento no território da gestão Florestal e da economia da floresta da valorização da Agricultura como setor estratégico para o país do ponto de vista da fixação de populações do ponto de vista da dinamização da economia que não é só a agricultura é aquilo que ela depois gera a agricultura gera comércio gera serviços gera indústria gera e economia efetivamente e fixação de capacidade de intervenção humana e e não tenho nada Digamos que me iniba de discutir esse tema pelo contrário tenho até muito interesse e tenho se me é permitido uma palavra mais pessoal até tenho algum Desgosto de ter andado dois anos a falar disso sem que ninguém tivesse ouvido mas pronto as coisas são o que são também terá sido porventura algum problema de comunicação como agora se diz a tudo e aí a propósito de tudo mas isso é uma é um aspecto importante é efetivamente um aspecto importante como também é um outro aspecto importante as operações de combate aos incêndios florestais quando elas ocorrem e é importante já agora que façamos a avaliação de uma e doutra das circunstâncias com todos os elementos aflorando todas as possibilidades e aflorando tudo aquilo que tem de ser medido para que possamos ser mais eficientes eu ainda hoje tive ocasião de dizer algumas pessoas olhos nos olhos que estavam frustradas por não terem tido a ajuda que queriam que precisavam e que dentro de uma Freguesia às vezes é preciso acorrer a vários lugares ao mesmo tempo dentro de um concelho é preciso acorrer a várias freguesias ao mesmo tempo e dentro de um país é preciso a correr a vários concelhos ao mesmo tempo estão aqui cerca de 70 autarcas que tiveram incêndios a deflagrar ao mesmo tempo foi aqui dito e é verdade na véspera destes acontecimentos estava tudo a funcionar bem e continuava a haver incêndios havia incêndios todas as semanas nós tivemos incêndios todo o verão o que não tivemos foi tantos ao mesmo tempo com condições de propagação que de facto eram muito muito complicadas e e dito isto é importante que se faça um balanço de tudo o que funcionou bem E de tudo que funcionou menos bem Com certeza é importante que se tirem conclusões e é importante que os decisores políticos a começar pelo governo sejam os primeiros a reconhecer aquilo que tem que ser alterado só uma última palavra antes de ir exatamente ao ponto que nos traz aqui hoje para que enfim independentemente do juízo crítico que cada um tem liberdade de fazer se afaste a ideia de que o que aconteceu a partir de 12 de Setembro com maior incidência a partir de 15 foi antecipado as autoridades de Proteção Civil as autoridades meteorológicas e o governo anteciparam aquilo que podia acontecer Por isso os alertas foram sempre subindo de nível no dia 15 já estávamos com o país todo em situação de alerta a partir das 13 horas passado dois dias estávamos a reunir o conselho de ministros presidido de resto por sua Excelência ao Sen senhor presidente da república que esteve connosco desde o início já tínhamos estado na véspera na Proteção Civil tomando medidas para que uma equipa multidisciplinar fosse para o terreno e ao mesmo tempo protelando o estado da Alerta que permite entre outras coisas a mobilidade de meios a locação de meios que em circunstâncias normais não estão disponíveis e depois at imediato Subimos para situação de calamidade que se aplica desde o dia 15 e que é a razão pela qual estamos aqui aqui eu só digo isto porque as discussões devem ser feitas todas e nós não nos foramos a nenhuma mas deve devem ser feitas também com verdade com eh um princípio de eh enfim de algum afastamento daquilo que possam ser reações mais emocionais que são compreensíveis que são legítimas mas que na gestão de um país T naturalmente de se conciliar com a racionalidade da argumentação e com a a a verdade e a base da realidade com que partimos bom caras e caros autarcas neste momento nós precisamos de estar juntos mais do que nunca não tenho dúvidas não tenho dúvidas que os autarcas vão sofrer como aqui foi descrito pel os dois que intervieram antes de mim vão sofrer uma pressão enorme uma pressão enorme é muito mais fácil de bater à junta de Freguesia ou à Câmara Municipal do que ir bater à residência oficial em São Bento eu tenho noção disso e quero que saibam Tenho noção e tenho sentido de responsabilidade e de solidariedade convosco e e o que vos quero transmitir em nome do Governo foi que a rapidez com que fomos para o terreno foi já a pensar nessa circunstância fomos ainda estavam a decorrer os incêndios não perturbando as operações portanto foi um trabalho que decorreu em simultâneo a coordenar as operações estava a senhora ministra da administração interna e Senor secretário de estado da Proteção Civil que também cumprimento e que foram incansáveis garanto-vos que estiveram de manhã à noite todos os dias a seguir a par e passo tudo que estava a acontecer e em contacto direto com todos os autarcas eu próprio tive o privilégio de os acompanhar muitas dessas diligências e outra frente o senhor Ministro adjunto e da coesão territorial repito sem perturbar tudo o que era o esforço de combate para tentar Minimizar os efeitos dos incêndios nós colocamos sobre a tutela e a coordenação Direta do ministro adjunto e da coesão territorial uma equipa multidisciplinar com seis Ministérios envolvidos para estarem logo na primeira hora ao lado daquilo que era mais experimento e urgente como o senhor Ministro disse com com a simplicidade mas com aquilo que fundo no fundo era a base do nosso pensamento havia gente que não tinha casa para dormir havia gente que não tinha roupa para vestir havia gente que não tinha dinheiro para poder ter acesso à alimentação a cuidados básicos esses naturalmente teriam de ser os primeiros para além daqueles que estavam a ser assistidos porque tinham ficado feridos e para além daqueles que infelizmente não resistiram e perderam a vida e que naturalmente são também sempre um objeto da nossa solidariedade e do nosso pensamento e atte imediato a esta primeira intervenção na qual participaram quase todos os que aqui estão que estiveram em algumas das reuniões que foram promovidas na altura nós começamos a esboçar aquela que era a resposta que estávamos a pensar convosco E é isso que Queremos continuar a fazer nós começamos a pensar em responder com celeridade e simplificação celeridade porque temos a noção exata do tempo e da urgência das coisas e porque também devemos aprender com outras alturas onde isso não aconteceu isto não é um juízo crítico Isto é apenas sabermos corrigir os erros eu não estou a criticar ninguém nem quero mas sabemos que é preciso ser rápido e sabemos que é preciso simplificar e por isso as decisões que tomamos são decisões que eh nós estamos em querer com com a vossa colaboração com a parceria de todas as entidades públicas nomeadamente também das comissões de coordenação e desenvolvimento regional com Ministérios mais e enfim preponderantes nesta ação como por exemplo a Segurança Social mas não só com todos os outros que estão mais e atingidos do ponto de vista da sua área de ação Nós tomamos já a semana passada a concretização das medidas que foram no fundo trabalhadas convosco nos últimos 15 dias foi já aprovado foi já promulgado e já foi já publicado o instrumento legislativo que nos habilita a poder dar as respostas que neste momento temos à nossa disposição nós conseguimos como sabem fazer um acordo que agora vamos também espero que não seja por aí que as coisas atrasem não será seguramente E se for o orçamento do Estado cobrirá porque nesta área nós não vamos olhar a quantas eh enfim de deve haver ao dia nós negociamos com a comissão europeia mobilizar 500 milhões de euros dos fundos de coesão para a recuperação dos territórios da vida das pessoas das do património das pessoas das empresas e das atividades económicas incluindo a agricultura mas já adiantamos a semana passada 100 milhões de euros do nosso orçamento do estado para não estar à espera esa e não nos estarmos a disculpar com alguma e enfim demora no diálogo com os com as instituições europeias e é assim que vamos continuar eu estou em crer que nós vamos ser ágeis e eles também e há interesse de ambos os lados para que o financiamento seja desbloqueado e nós possamos mesmo fazer fazê-lo chegar onde é preciso mas se isso não acontecer quero-vos aqui dizer o orçamento do Estado suportará antecipará essa verba porque eh nós não vamos ficar dependentes de uma ou outra circunstância que não está sobre a nossa esfera completa da ação por outro lado nas obras de recuperação Vamos criar instrumentos estão criados para que se possa avançar com 50% do apoio Logo no início da obra e que também aí as pessoas não sejam obrigadas e as instituições a gastar primeiro para depois estarem à espera do reembolso a seguir até porque isso frustra muitas das recuperações só quem não conhece o de muitas famílias e de muitas empresas em Portugal que não ten capacidade de financiamento Se nós queremos mesmo ajudar as pessoas e as empresas temos de lhes fazer chegar o apoio quando ele é necessário e já agora em particular também sobre este ponto de vista um apoio excecional naturalmente com com procedimentos que T que ser fiscalizados e acompanhados aos agricultores atividade económica mais finalizada com os incêndios foi a agricultura eu sei que há muitas empresas que sofreram danos e que T que recuperar eu sei que há muitas outras áreas onde é importante dar um sinal mas na agricultura é que houve muita gente que perdeu tudo tudo é de um dia para outro ficar sem nada e isto tem naturalmente que ser alvo de um acompanhamento mais urgente E é isso que nós faremos com vista a que também aí do território possa acontecer com mais com mais rapidez eu não falei da parte do serviço Nacional de saúde da Segurança Social porque eu acho que isso é pressuposto de qualquer apoio a comunidades que ficam digamos feridas na base de acontecimentos como este sei que que as câmaras municipais também estão a fazer esse trabalho em coordenação com os respectivos Ministérios são mais duas ou três notas para que percebam o alcance das nossas decisões habitação permanente naturalmente aqueles que perderam a casa para além dos que perderam entes queridos e familiares são aqueles que têm mais dificuldade em ter uma uma resposta e uma resposta rápida por isso nós decidimos que em primeiro lugar cabe a cada um decidir se quer fazer o processo de reabilitação ou reconstrução da sua casa sozinho ou se pede a um autarca no caso a um presidente de câmara municipal E pedimos também aí a colaboração das câmaras que creio que terão naturalmente essa disponibilidade Se as pessoas tiverem meios próprios tiverem capacidade de tratar do seu assunto não há nenhuma razão para estar a meter mais gente ao barulho com franqueza é este o princípio se não TM a pessoa em quem em quem nós confiamos mais para poder tratar disso é o presidente da Câmara é a câmara municipal é esta a polític deste governo É ISO que está previsto é isto que vai acontecer como é que se financia isto somos nós que financiamos de que maneira financiamos 100% as obras de reabilitação e reconstrução até a montante de 150€ e financiamos a parte soante nos casos em que isso ocorrer que serão relativamente poucos é a nossa leitura é 85% 85% repito da parte excedente portanto imaginando que alguém teve um prejuízo cuja na sua habitação permanente cuja reabilitação custa 200.000 € nós ajudamos com 100% 150.000 e 85 dos 50.000 sobrantes é isto o que dará enfim faturas muito perto 100% como se imaginará mas é também aqui um sinal de que não sendo os meios ilimitados nós temos de privilegiar aqueles que terão mais dificuldade e aqueles que terão mais dificuldade serão seguramente aqueles cujo valor patrimonial das suas casas e portanto das recuperações será apesar de tudo eh menos oneroso depois do ponto de vista da economia nós e já agora também importante porque vale para isto como vale para eh e obras de recuperação de infraestruturas que também se perderam quer infraestruturas e privadas quer infraestruturas públicas os senhores presidentes de câmara tem hoje um problema enorme para recuperar alguns equip equipamentos municipais e e e algumas das suas infraestruturas e portanto quer para a componente eh da recuperação dos equipamentos e das infraestruturas públicas quer na componente propriamente dita das habitações eventualmente com a ajuda pública nós teremos regras de contratação pública mais flexíveis mais ágeis e portanto e eh eh não vamos estar agora também a perder tempo com procedimentos administrativos que TM um conjunto de eh eh burocracias ou então e os senhores presidente Presidente de câmara falam todos muito disso e com razão devo dizer e com razão ou então procedimentos concursais que depois com a litigância que ten tem atrasos e Suspensões e monumentais portanto aquilo que nós queremos é procedimentos administrativos rápidos e e e não perder a transparência não perder o sentido de Justiça mas ter as agilidade para que estas coisas se façam de forma rápida depois relativamente às empresas estava eu a dizer desde layoff simplificado linha de apoio à tesouraria e também à reposição de da produção e da capacidade produtiva seja com edificado seja com aquisição de matérias primas seja com maquinaria linhas abertas os apois à agricultura já falei há pouco dos mais diretos mas também com linhas próprias para a produção em particular a recuperação daqueles que perderam por exemplo no caso da pecuária os animais aqueles que perderam alfaias agrícolas armazéns muito do edificado queeu eram anexos ou armazéns de alfaias agrícolas Mais até do que habitações felizmente e e relativamente às florestas claro que para além de toda a discussão que possamos ter sobre a estratégia e sobre a implementação ou correção de medidas que já vêm vindo a ser umas aplicadas outras outras desenvolvidas teremos de também muito rapidamente replantar reflorestar o território que foi agora enfim penalizado portanto numa palavra final pedindo aqui desculpa por um bocadinho de tempo que vos consumi o que eu tinha em nome do governo e e quero fazê-lo já agora envolvendo os meus colegas queer o senhor ministra adjunto que era a Senor ministra da administração interna porque de facto nós só Chegamos aqui porque eles tiveram esse trabalho eh mas dizer-vos que na componente operacional nós tudo faremos para fazer uma avaliação rigorosa e criteriosa do que aconteceu detectando falhas detectando falhas sem nenhum prido e sem nenhum problema faremos isso tranquilamente eh compreendendo repito o que disse no início que muitas À vezes as pessoas Clamam Por ajuda e é legítimo mas nós no pico dia 15 16 17 18 nós tínhamos tantas frentes que não há ninguém não havia não haveria dispositivo nenhum que desse resposta Total Mas isso não isso não desculpa eventuais erros que tenham acontecido de decisão de coordenação o que for também não vamos regatear esforços como já tive ocas dizer por mais que haja pessoas que queiram deturpar não compreender eu já estou numa fase em que o foco é fazer mais do que estar a comentar essas coisas mas também não vamos perder nem regatear esforços a investigar as causas dos incêndios sejam elas de que natureza forem sejam elas natureza enfim passa redundância mais natural causas mais naturais sejam elas fruto de negligência sejam elas fruto de comportamento culposo e dentro deste o mais e o menos desculpável e dentro deste o mais e o menos organizado vamos investigar tudo o país merece é um dever moral dos poderes públicos levar essas investigações ao limite do que é possível depois o sistema funcionará detectará o caso daqueles que porventura possam ter cometido crimes e decidirá em com conformidade e vamos trabalhar nesta recuperação que é uma recuperação mais urgente mais premente com a esperança de que se todos estivermos como estamos juntos se todos tivermos como estamos a olhar para o problema de cada ser humano que temos à nossa frente nós vamos Honrar aqueles que partiram a cuidar do que é nosso com a a faculdade de dar aos que cá estão uma vida melhor do que aquela que tem obrigado segue-se a intervenção de sua excelência o Presidente da República senhor primeiro-ministro eh senhoras ministros senhor est de estado senhores presidentes ccdr senhores presidentes de câmara representantes das das forças que estiveram no terreno ainda não há um mês ainda não há um mês a enfrentar o fogo queridas e queridos amigos não seri o único aqui presente a ter vivido 2000 17 certamente há aqui muitos autarcas que eram autarcas em 2017 ou responsáveis políticos que eram responsáveis políticos em 2017 ou por simplesmente cidadãos que viveram nomeadamente na região Centro os focos de 2017 e a essa luz e até porque acompanhei muito muito de De Perto Os fogos de 2017 mais de perto do que é hoje possível às autoridades políticas acompanhar por sugestão da comissão independente técnica independente e porque acompanhei toda a legislação que foi feita ou foi discutida foi aprovada não foi aprovada e lembro que o último conselho de ministros do meu primeiro mandato foi sobre esse tema convidado pelo primeiro ministro anterior eu queria dizer quatro ou cinco coisas que penso que são fundamentais neste momento a primeira é óbvia isto é uma causa Nacional não é do partido a b c d do autarca a b c d ou do governo ou da oposição e por isso aqui estão autarcas de várias colorações políticas por isso estivemos já hoje com deputados no terreno e que estiveram aqui n alguns pontos responsáveis de partidos da oposição que só é de saudar e tem que ser assim se não é assim durante todo o processo falhamos o objetivo nacional e é por isso que o Presidente da República esteve desde a primeira hora com o primeiro-ministro e o governo e é por isso que todos os portugueses estiveram com todos os portugueses sofrendo mais perto ou mais aquilo que estava a ser vivido e a esta [Música] luz que eu diria que parece uma evidência que a primeira prioridade seja dar uma resposta o mais imediata possível àquelas e àqueles que sofreram o resto também é importante mas isto é importantíssimo no terreno é o que sendem as pessoas no terreno é o que sendem os autarcas no terreno é o que sentem as instituições e quando digo resposta imediata é uma resposta rápida rápida uma resposta rigorosa e uma resposta eficaz em 2017 a experiência era nova e portanto multiplicaram-se as iniciativas havia instituições que ofereciam casas instituições Fundações ofereciam casas cabia Depois aos autarcas tentar conjugar Essa realidade toda com papel que foi naquela altura não muito destacado porque não foram chamadas para esse papel hoje tem um peso maior uma legitimidade maior um reforço de posição nesse domínio e portanto foi muito difícil a coordenação no domínio das respostas imediatas foi muito difícil apesar do empenho do estado e eu devo aqui reconhecer que houve muita coisa que foi feita na sequência de 2017 foi bem feita assim que houve muita coisa que não deu os resultados que se esperava que pudesse ter dado mas esta primeira prevenção é fundamental e por isso haver uma equipa que tem um líder que coordena essa equipa aver a disponibilidade de meios financeiros nomeadamente europeus estar a ser feito em tempo record o levantamento esse levantamento ser definitivo que eu assisti no a vários que eram provisórios e que mudavam no tempo tornando a vida dos autarcas um inferno definitivo são aquelas casas São aquelas casas São primeira habitação primeira habitação não aparecem depois outras que são são de segunda habitação são segunda habitação são anexos são anexos outros edifícios atingidos outra atividade atingida O que é estabilizando por uma vez o elenco dos destinatários pensando Além do mais para ano H eleições autárquicas e nada pior No Inferno da Vida dos autarcas do um processo contínuo e indefinido que entra no período pré-eleitoral em 2017 acabado de ha acab de haver eleições autárquicas e essa é a primeira prioridade a correr em 2017 ainda era discutido juridicamente se era possível indemnizar as vítimas foi preciso estabelecer uma doutrina e tornar clar essa doutrina e apli que era possível legalmente indizar hoje ISO está ultrapassado Mas o problema é este resposta imediata com rapidez Rigor e eficácia defende todos defende As populações antes no mais que sofreram e que sofr defende aqueles que participaram nesse combate fica claro tudo e defende os autarcas e a posição das ccdr e do Poder Central não desconcentrado depois depois naturalment a reflexão sobre aquilo que correu bem e correu mal no que se pensou ser a solução a dar aos fogos 2017 por exemplo há uma coisa que todos temíamos que demorasse uma eternidade E demora uma eternidade do cadastro é quas inelutável avançou muito mas ainda há territórios imensos em que não há cobertura pelo Castro segundo problema do ornamento Florestal o Senor primeir Ministro disse qual era a posição do governo sobre essa matéria é onde se pode acorrer de imediato situações são óbvias acorrer de imediato sobre o resto de fazer o debate e o resto foi que foram criadas várias instituições que se completavam E aí juntou o Parlamento a criação de Observatório também e que eram importantes para estudar para planear no domínio do oramento Florestal e ao mesmo tempo para prevenir e de alguma maneira facilitar a resposta aos problemas decorrentes do ordo do território nomeadamente ornamento Florestal eu penso que é importante se retire as conclusões do que correu bem e foi positivo e daquilo que merece ser repensado isto é é preciso ordenar Florestal é preciso haver meios para ordenar florest onde vão ser buscados os meios há atividades produtivas e que atividades produtivas que algumas tiveram pensadas avançavam não avançavam mas avançaram outras não avançaram ão praça em áreas como a dos segundos fogos a capacidade de regeneração do deido económico e social foi rapidíssima correspondia a áreas com uma dinâmica económico e social muito forte mais difícil foi nos três conselhos dos primeiros focos porque não tinham essas dinâmicas por si foi mais difícil criar polos de criação da riqueza da criação de rendimento que permitissem de facto que o ordenamento do território não fosse só teoria que os proprietários nomeadamente os muito pequenos os pequenos e mos proprietários pudesse enfrentar a questão não podendo enfrentar a questão caiu em cima das autarquias e agora é uma ocasião para não pensando apenas nas áreas atingidas mas pensando no pra como um todo refletir Que tipo de atividades produtivas podem dar outra vivência outra fixação outra capacidade de reordenamento do território nomeadamente no domínio Florestal e se há ou não acertos a fazer nas instituições existentes e isso quanto mais consensual for melhor para que se não diga que é uma solução de um governo contra a solução do outro governo quanto mais consensual não por objetivo paralisar as decisões mas de realmente ser uma causa nacional que é plenamente assumida como tal e o mesmo se aplica aquilo que eu acompanhei muito perto em 2017 e agora acompanhei mais à distância que é atividade preventiva e atividade de resposta senhor primeir Ministro já disse como é que preventiva determinou o acionar de mecanismos legais e administrativos por antecipação uns maior antecipação outros numa antecipação há 3 dias H dois dias H um dia à medida que os acontecimentos aceleravam e deram um salto muito significativo em menos de 72 horas n alguns casos menos de 48 horas noutros casos em menos de 24 horas de uma maneira geral A sensação que eu retiro é que a capacidade de resposta em geral melhorou muito em relação ao que era o panorama 2017 em termos da capacidade das forças de Proteção Civil da sua preparação da sua organização mas vale a pena refletir naquilo que se pode fazer ainda melhor como de que maneira em 2017 não praticamente não houve meios Aéreos cedidos pelo estrangeiro e os meios Aéreos eram meios Aéreos ainda numa grande indefinição sobre o papel da Força Aérea e o papel dos privados e a forma de intervenção agora não agora foi diferente mas mas todas estas questões Como disse o senhor primeiro-ministro ganham numa reflexão Serena para ver como é que na coordenação se pode ainda ir mais longe sobretudo quando se está perante realidades que parecem locais e rapidamente passam regionais ou passam a nacionais e é como sabem completamente diferente a forma tipologicamente prevista para as várias situações e no entanto o encontro de processos que V de vários municípios e várias freguesias de vários municípios a certa altura diz um dos presidentes Câmara sabe senhor presidente é muito simples visto de uma perspectiva macro é uma mancha e essa mancha dá que no meu Município tá todo ele a arder e a arder homogeneamente mas de facto são fogos diferentes em freguesias diferentes com ritmos diferentes que micr correspondem a manchas diferentes claro que todos nós sabemos que aspectos in lutá nos fogos que são imprevisíveis o vento a humidade a temperatura a mudança dos fatores naturais tudo isso de repente tem uma componente imprevisível mas só para vos dizer que tal como no domínio das reações jurídicas hoje temos dados que não tínhamos em 2017 já temos estatística e as estatísticas mostram o número de atividades de tipo criminoso as formas de reação a Essas atividades O que é que significou na prática em termos de vida real e quais foram as consequências sociais correspondentes H especialistas que podem olhar para isso e com atenção Finalmente eu queria dizer uma coisa mais que é a seguinte e o senhor primeiro ministro falou nesse ponto já no final da sua intervenção é que além da resposta imediata da resolução do problema de pessoas concretas numa situação dramática concreta a o lado humano do drama e esse demora mais tempo a passar do que a resolução dos problemas económicos e sociais depende esta em relação a 2017 foi mais profundo o ano este ano em que o 10 de junho foi na área dos primeiros incos 2017 eu que tinha ido lá praticamente todos os anos ao longo destes 7 anos encontrei traumas que decorrem por um lado de um desenvolvimento económico e social que ficou a quém das expectativas uma recuperação ficou além das expectativas mas depois marcas humanas não necessariamente quem perdeu um ente querido ou teve um anquito ferido ou perdeu uma casa ou perdeu bens Não viveu o pânico viveu A incerteza viveu o drama conjunto Estamos aqui no município como todos os vários aqui representados ainda dizia há pouco o senhor presidente da Câmara sever do Voga em que o papel da população unida foi essencial mesmo quando não havia os meios e foi em todos os os vossos municípios certamente ou freguesias e freguesias de certos municípios pessoas disseram pois não há outros meios Senão nós e aquilo a que chegamos com os autarcas com as forças disponíveis no terreno M temos Proteção Civil temos de realmente combater assim ora esse lado é um lado que é pouco estudado no nosso país já foi pouco estudado com a pandemia a pandemia deixou um lastro nas crianças como nos mais idosos como nos outros que ainda dura mas os os fogos deixam essas marcas e aí a componente de saúde de apoio social é importantíssima e os autarcas sabem isso melhor que ninguém só que não podem muitas vezes ter os meios suficientes para esse tipo de apoio para esse tipo de acompanhamento porque sobre isso não há estudos feitos não há nem psicológicos Nem sociológicos Há apoio psicológico há apoio sociológico em suma eu terminaria dizendo o seguinte é uma causa Nacional tem de ser enc uma cusa na está acima daquilo que são as convergências divergências sensibilidades de outra natureza exige resposta imediata como Aquela que foi anunciada mas começou a ser dada e é fundamental que seja dada exe uma reflexão mais funda sobre o que se acreditou que podia ser o reordenamento do território sem meios e sem criação de atividade portiva e NS casos não deu noutros deu porque ela surgiu por si e desenvolveu reflexão sobre a reação jurídica da comunidade relativamente às causas dos incêndios na base das estatística já existentes e depois Aquilo em que os autarcas são incíveis que é a capacidade para fazer tudo isto e fazer tudo isto com a dimensão humana em primeiro lugar mas que é preciso que todas as instâncias do Poder acompanhem é muito importante isso se assim for em enquanto causa Nacional nós poderemos dar Passos muito muito muito importantes para o futuro e essa é a vossa ambição e a ambição de todos os que servem no nosso país que é para o ano que vem para os anos seguintes e tanto quanto depender daquilo que é humano e daquilo que é possível fazer em termos humanos nós podermos evitar prevenir e responder melhor aquilo que são tragédias que marcam a vida das populações e marcam a vida de pessoas concretas e eu que presidia o concelho de ministros testemunhar como esse foi um empenho que o primeiro ministro e o governo tiveram muito fundo mas que os autarcas têm por natureza todos os dias com focos ou sem focos já fui autarca e guarde para mim que é de longe o lugar mais importante de exercício de poder que pode existir proximidade e pela componente humana que nenhum outro tipo de poder tem portanto estamos aqui cada um de vós teria 10.000 perguntas a fazer e 20.000 problemas a apresentar apanhem na primeira esquina novamente o senhor Ministro não larguem um minuto porque ao resolver este problema ele está a contribuir para coesão territorial toda não perg um minuto chem lhe a vida por uma razão muito simples porque se isto em termos de resposta imediata não for resolvido num prazo muito curto já não é resolvido sabem como é em Portugal como em qualquer país do mundo é resolvido num prazo razoavelmente curto é resolvido ao tempo mediático e politicamente significativo em termos mediáticos da questão surge outra e outra e outra e outra já no inverno na transição para o inverno do inverno para a primavera e é uma ocasião perdida e esta não pode ser e não vai ser uma ocasião perdida [Aplausos] E agradecendo