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muito boa tarde a todas e a todos caro Comendador Avelino Gaspar e si toda a família a família de sangue e a família Empresarial portanto na sua pessoa Saúdo todos aqueles que o têm acompanhado nesta jornada sejam aqueles mais próximos a quem os o ligam os laços da família de sangue sejam os outros igualmente relevantes que aqui mencionou há pouco que são todos os colaboradores deste grupo que tem tido um desempenho e um crescimento de facto excecional quero cumprimentar os meus colegas de governo Senor ministro da presidência Senor ministro da Agricultura senhor secretário de estado adjunta e da presidência senhora presidente da câmara da comissão de coordenação e desenvolvimento regional do centro o senhor presidente da Câmara Pedro Pimpão e nele todos os autarcas que estão aqui presentes os senhores deputados da Assembleia da República deais convidados e representantes de várias áreas de atividade de várias instituições e naturalmente aqueles que trabalham todos os dias no grupo luz eaves e em particular vão fazer desta nova infraestrutura Empresarial a pin um centro de incubação que vai alavancar ainda mais o volume de negócios do grupo numa perspectiva que eu vou já pegar o senhor Comendador aqui deixou agora mesmo ainda bem que falou e ainda bem que me exortou poder também contribuir pela mão do governo no cumprimento de uma estratégia que é a nossa estratégia eu venho de resto de a várias das regiões que foram afetadas pelos incêndios florestais de há 15 dias e de uma reunião com autarcas e não posso estar mais de acordo que uma das consequências de nós considerarmos como consideramos a agricultura o setor primário um setor estratégico do desenvolvimento de Portugal Tem várias vantagens incluindo também essa da prevenção da ocorrência demais incêndios e também da diminuição dos impactos dos incêndios quando eles existem é ocupação do território o fomento da produção e portanto também o aumento da nossa soberania alimentar a ocupação do território a geração de emprego e depois o efeito subsequente ao ato de produzir aquilo que nós vimos aqui no filme deste grupo é uma boa ilustração de como a partir do cultivo da terra se conseguem dinamizar uma série de atividades de comércio de prestação de serviços de indústria que fazem da Agricultura o epicentro a origem mas não o fim do efeito económico que é gerado isso é muito importante que se perceba em Portugal porque nós temos um potencial enorme pela frente para aproveitar e é por isso que eu não posso estar mais de acordo consigo seja no contexto Nacional seja no contexto europeu nós temos que ser competitivos para sermos competitivos temos de estar na linha da frente do conhecimento da investigação da Inovação da sustentabilidade mas ao mesmo tempo também não sermos prisioneiros dos nossos próprios erros a burocracia é um erro é um erro à escala nacional e é um erro à escala Europeia o fundamentalismo sobre algumas das áreas que se entrecruzam e que têm de se relacionar e às vezes colidem mesmo o fundamentalismo é um erro é um erro a Europa fazer como fez nos últimos anos um confronto entre a preocupação ambiental e ecológica e a capacidade produtiva do setor primário é um erro nós temos de ter capacidade de equilíbrio nós não podemos exigir Às nossas empresas e aos nossos produtores um esforço Como disse que no fundo é o significado do CTO do custo contexto um esforço administrativo legal burocrático Às vezes até financeiro barra fiscal nós não podemos exigir o cumprimento de regras que são de tal maneira restritivas do ponto de vista desse pretenso fundamentalismo ambiental que faz com que depois nas prateleiras da Europa estejam produtos provindos de outras geografias do mundo com menos qualidade com um preço mais acessível mas sobretudo contrariando tudo aquilo que a Europa quis que se fizesse que era o investimento na sustentabilidade o investimento em boas condições de trabalho o investimento em direitos sociais portanto eu não posso estar mais de acordo consigo essa é a estratégia correta uma segunda nota para o cumprimentar e em si todo o grupo porque Outro ponto crucial para este governo é que a capacidade empreendedora dos empresários e das empresas porque a capacidade empreendedora não é exclusiva do empresário é do empresário é do seu técnico superior do seu investigador que está ao seu lado é dos funcionários eu digo isto muitas vezes e repito aqui mais uma vez as empresas não são dos empresários os empresários são os motores com certeza são quem arrisca a capital S são quem vislumbra e desenvolve uma estratégia ou colabora para ela mas as empresas são muito mais do que isso as empresas são os empresários as empresas são as tecnologias são o conhecimento é a clientela e são os funcionários e é preciso ter essa conceção sempre presente quando nós definimos uma política econmica Qual é a nossa política económica é facilitar a vida das empresas facilitar a vida das empresas significa retirar-lhe o contexto em que muitas vezes perdem tempo e recursos significa favorecer a sua capacidade de investimento por isso é que eu muitas vezes falo da descida dos impostos como estímulo para que se possa investir mais investindo mais se possa ser mais competitivo sendo mais competitivo se possam pagar melhor salários e pagando melhores salários possamos reter mais capital humano e atrair até mais capital humano a política fiscal para nós para este governo não é uma política financeira eu bem sei estamos em alturas de discussão do orçamento do estado e mais uma vez estamos a a incorrer nesse erro de discutir estes princípios fora do tempo os princípios de política fiscal não são para ser discutidos no orçamento o orçamento é para registar o destino das despesas dos impostos é para anotar as estimativas e previsões da sua arrecadação não é para definir todos os anos ainda por cima mudando todos os anos regimes fiscais aquilo que o senhor Comendador aqui disse traduz-se no seguinte nós empresas queremos rapidez simplifica e previsibilidade e isso sim isso fazer não é mudar as regras todos os anos não é todos os anos estarmos nesta discussão que parece que para o ano tudo vai mudar e depois passado um ano está a mudar tudo outra vez é preciso arriscar é preciso usar é Preciso consensual com certeza e é preciso executar e é preciso executar o quê a ideia da empresa não é a ideia do Estado eu não sou daqueles que defendem que é o estado que tem de dizer o que é que as empresas devem fazer e muito menos é o estado que diz qual é o setor onde devem aportar os seus investimentos não eu sou defensor e este governo de que o estado deve apoiar os bons investimentos e eles serão bons naturalmente escolherem os setores onde são mais competitivos mas são eles que escolhem o risco de uma empresa não é o estado que tem que o assumir o risco de uma empresa é da própria empresa do ecossistema Empresarial do empresário da sua equipa dos seus trabalhadores dos seus fornecedores dos seus clientes e portanto meu caro Comendador Eu quero dar-lhes parabéns sinceros ainda não tinha tido a ocasião depois de ter iniciado funções de estar consigo embora já tenha estado perto de si porque vou acompanhando muitos dos investimentos que tem em mãos quero dizer-lhe que este seu exemplo que aqui traz hoje é a expressão daquilo que nós queremos em Portugal termos simultaneamente melhor ocupação do território coesão territorial criação de riqueza a partir do nosso potencial natural seja o campo cultivado seja a pecuária seja o aproveitamento do território para atividades complementares há pouco não foquei mas muito do Capital turístico Portugal tem hoje também demana da ocupação do território e da atividade agrícola e não são inconciliáveis como também não é inconciliável e senhor Comendador aqui demonstrou bem É preocupação ambiental É preocupação com aqueles que virão a seguir a nós que é uma obrigação moral que nós temos Mas isso não é incompatível com o desenvolvimento económico pelo contrário isso é pressuposto do desenvolvimento económico e também é pressuposto do respeito pelo ambiente Porque sem boas economias e sem criação de riqueza ninguém proteg ambiente nenhum onde é que são cometidas as maiores atrocidades ambientais é nas geografias subdesenvolvidas a criação de riqueza é condição para podermos cuidar do nosso planeta as duas coisas têm de ser feitas em simultâneo e portanto estava lhe a dizer que aquilo que aqui representa e representou com a apresentação deste projeto e deste caminho é a expressão da do Portugal que nós queremos do Portugal confiante em si próprio do Portugal que não é subsídio ou dependente de preferência do Portugal que arrisca mas arrisca com os pés assentes no chão do Portugal que é eficiente do Portugal que é sustentável do Portugal onde cada um cumpre a sua tarefa os poderes públicos garantem que não faltam oportunidades a ninguém sejam elas às pessoas individualmente consideradas sejam elas aos projetos agrícolas agroindustriais ou empresariais Isso é o que os poderes públicos têm que assegurar pois com certeza as suas funções soberanas a segurança a justiça a defesa nacional e depois na economia a regulação porque nós também não somos daqueles que acham que o mercado resolve tudo sozinho não resolve é preciso conciliar os direitos laborais é preciso conciliar as oportunidades de haver concorrência e concorrência sã é preciso regular as relações entre os operadores económicos para que não haja partes que ficam demasiado dependentes na cadeia de produção e na cadeia de valor umas das outras o estado serve para isso só não serve para uma coisa não serve para dizer às empresas para fazerem aquilo que lhes compete a elas escolher para isso não servem e desse ponto de vista eu termino dizendo-lhe que sim precisamos de um continente de uma união europeia e de um país com maior autonomia e soberania alimentar Como de resto energética o que aliás também se viu É preocupação deste projeto precisamos de arrojo precisamos de nos focarmos naquilo que é mais importante precisamos de ser competitivos precisamos de ter muito conhecimento e muita capacidade de inovação para fazer melhor que os outros para conseguirmos no mercado a valorização dos nossos produtos e a sua comercialização é preciso fazer as duas coisas é preciso fazer conseguir comercializar e comercializar a um preço compatível para que toda a cadeia saia beneficiada a sua tenacidade a sua o seu sentido de responsabilidade e a sua coragem e em si de todo este grupo é demonstração que nós conseguimos fazer bem É a demonstração de que não estamos condenados a estar nas mãos dos outros para construir nosso futuro é demonstração de vale a pena acreditar em portug vale a pena acreditar a nossa capacidade e de que vale a pena acreditar que nós uns com os outros mesmo com ideias diferentes nós conseguimos colocar aquilo que é de todos à frente de tudo e Se colocarmos aquilo que é de todos à frente de tudo nós vamos ser bem sucedidos se o senhor Comendador colocar à frente das suas empresas não o seu interesse mas o interesse de todos aqueles que interagem e trabalham na empresa vai ter sucesso e é por isso que foi bem sucedido até hoje muitos parabéns s [Aplausos] [Aplausos]