Vídeo: Análise: Redes sociais associadas a automutilação

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[Música] vamos agora analisar este tema com a ajuda da psicóloga Angela Rodrigues que se junta agora a nós em direto por vídeochamada Boa noite bem-vinda que fatores podem estar aqui Associados nesta ligação entre as redes sociais e a automutilação Olá boa noite então a automutilação é muitas vezes um grito de socorro é uma forma de expressar e aliviar as emoções mais intensas de angústia de raiva de medo e muitos jovens recorrem à automutilação como forma de alívio da dor que estão a sentir claro que o fácil acesso a conteúdos de automutilação ou comportamentos destrutivos nas redes sociais e pode normalizar estes comportamentos assim como facilitar também essa partilha de informação até porque funciona muito funciona muito com o efeito de imitação como é que podemos Contrariar esta tendência exatamente claro que os jovens que estão a sofrer a estão mais vulneráveis e por isso não estão tão capazes de filtrar a as informações que que vem nas redes sociais é importante que haja em casa eh um ambiente de segurança de confiança para que os jovens possam partilhar eh as suas dúvidas que possam de alguma forma também dizer aquilo que pensam e sentem sem medo do julgamento assim como também é importante que as escolas eh façam criem eh programas de competências socioemocionais que ajudem os nossos jovens a autorregular as suas emoções assim como também programas que possam alertar para o uso das redes eh sociais quais os sinais que os pais devem estar atentos Doutora isso eh quando uma criança eh está mais isolada uma criança um jovem está mais eh de repente muda o seu comportamento está aparentemente mais triste e isto se perpetua no tempo é importante que os pais tentem perceber o que é que está a acontecer porque é que se deve esta mudança outro sinal também muito importante é quando a criança se veste com muita roupa hh e até de uma forma um bocadinho desproporcional para para o tempo que está portanto Pode ser aqui um sinal de que está a tentar esconder tapar aqui algo de alguma forma eh algum sinal destas automutilações e que tipo de é que devemos prestar logo imediatamente psicoterapia é sempre uma excelente resposta é muito importante identificarmos qual é a causa porque é que esta criança está a sofrer a causa da dor de alguma forma ajudar esta criança a conseguir gerir as suas emoções de uma forma mais funcional e adaptativa h e de alguma forma tentar resolver ajudá-la a resolver se existir aqui alguma questão que possa ser o foco realmente esta dor e estou aqui a pensar por exemplo em situações de bullying eh não se sentir integrada no grupo de pares portanto tentarmos perceber qual é a causa da da sua da sua dor ajudá-la a autorregular-se e identificar se há aqui algum sinal de risco realmente que a criança possa estar a viver naquela fase e que ferramentas podem então a psicologia oferecer nesses casos portanto a respiração técnicas de respiração de mindfulness de relaxamento eh treino mesmo de competências pessoais e sociais que ajudam a criança autorregular as suas emoções são sempre respostas muito funcionais adaptativas proibir é sempre o mecanismo que devemos evitar até porque o proibido é sempre o Mais apetecido não é verdade até porque também é acessível mesmo proibindo nós nunca conseguimos enquanto pais enquanto educadores assegurar que as crianças e os jovens eh não têm acesso às redes portanto proibir eh não é de todo H melhor medida exatamente portanto monitorizar ajudar supervisionar sim aconselhar e mais do que isso mostrar de alguma forma eh como o uso das redes pode ser também prejudicial alertar sensibilizar para que eles consigam fazer de alguma forma ao longo do tempo esta análise e possam eles próprios perceber os conteúdos que devem e aqueles conteúdos que não devem usar muito bem Doutora Muito obrigado e até uma próxima oportunidade Obrigado e boa noite Boa noite obrigada e uma boa noite h [Música]