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está no ar o explicador da Rádio observador esta terça-feira no dia em que arranca a programação local da Rádio observador em Viseu é nosso convidado Fernando ruas presidente da Câmara Municipal Este explicador é conduzido pela Carla Jorge de Carvalho e pelo Paulo Ferreira muito bom dia Fernando ruas bem-vindo a esta emissão que transmitida agora também para região Dom lafões com janelas próprias programação eh e esta conversa decorre numa altura em que temos aqui um impasse em relação ao orçamento e preocupa a possibilidade de não haver um orçamento de estado aprovado e dentro dos prazos naturalmente muito bom dia antes de mais e digamos o meu agradecimento por esta vinda ao interior da da vossa rádio e e naturalmente preocupa como também responsável político tudo aquilo que seja fator de ilidade ou previsível instabilidade é é preocupante e quanto mais Sereno digamos for a conjuntura melhor se atua e mais previsível também são os acontecimentos Man é que tudo que seja introduzir algo de de de de de imprevisível é é de facto preocupante e por aquilo que vai vendo acho que há condições para um entendimento entre o governo e o partido socialista para o orçamento e e eu acho que há Por muitas razões hum primeiro também acho normal este este este forçado ambas as partes mas facto quero acreditar que toda a gente tem a noção da responsabilidade e que era o pior coisa para o país era neste momento digamos voltar outra vez à à ao ato eleitoral e e portanto quero acreditar que os os perdidos e sobretudo os dois maiores conscientes da da da responsabilidade que um dejar formas de se entenderem não se sentido de que haja o orçamento está e se isso não acontecer Fernando ruas acha que o governo deve negociar com o chega e eu não não não eu não deixa-me dizer-lhe que não queria entrar por aí não sei se o governo se por acaso tiver uma uma nega do principal partido e deve ser essa que deve ser explorada eu acho que tem a obrigação de de de discutir com os partidos com os outros partidos e aliás e sempre se ouviu dizer pro o primeiro-ministro que não deixava ninguém de fora agora penso que a discussão Fundamental e a mais substantiva deve ser com o principal partido da oposição é que neste caso com o partido socialista ora Eh estamos de facto Fernando rugas nesta nesta definição fal Falta muito pouco tempo faltam nove dias para que o governo possa apresentar o orçamento se não houver isto Implica também riscos diretos para para as autarquias podem ficar investimentos por fazer seguramente o digamos a gestão por do o décimos e é é é digamos um mal que não É aconselhável eu diria que o normal é haver orçamentos o orçamento é um documento provisional que e naturalmente as gestão por Du décimos não não contempla e portanto tudo aquilo que são relações nomeadamente à administração central com a administração local e com as autarquias e eh seguramente que não decorde da melhor maneira com esta digamos com com com os recursor do obé e portanto eu acho que a melhor forma é de facto entrar no no sistema normal que é discutir o orçamento e aprová-lo esse é o melhor para as autarquias E no caso concreto de de Viseu O que é que acha que pode ficar em risco eh não digo investimentos geridos diretamente pela autarquia ou não apenas esses mas também e investimentos da da administração Central E lembramos sempre do IP3 da reconversão do IP3 lembramos da da linha da Beira Alta também bem Paulo é exatamente isso e e como eu costumo dizer nós vivemos bem se os governos osiv os governos fizerem aquilo que é da sua responsabilidade e portanto aquilo que é da sua responsabilidade são exatamente os investimentos e e e digamos de de caráter Nacional como a ligação entre visão e Coimbra como a a a linha da veral tem fco outros e eh eh investimentos que são da sua responsabilidade e esses nós não queríamos ver atrasado porque e e eh da gão Municipal nós vamos cuidando e portanto sem sem grandes atribulações agora eh arriscamos a que investimentos de que amos há tanto tempo e tão necessários tão e fundamentais ao nosso desenvolvimento sejam mais uma vez puladas a coberto da inexistência de um orçamento e podemos falar nesses nesses eh problemas e nesses projetos também um reforço da da capacidade da resposta do hospital de Viseu eh tem enfrentado também nos últimos anos muitos problemas isso também pode ficar comprometido e eu penso que pode aliás todos os investimentos da administração Central tem depois justificação em caso de recursor ou décimos para serem atrasados uma vez mais e e digamos essas questões e relativas ao hospital de Vizeu já sofreram adiamentos demais e está a falar na contratação de de novos médicos novos Profissionais de Saúde estou falar nisso sim na contratação dos novos médicos os recursos humanos são fundamentais mas também estou a falar em investimentos há muito prometidos como a radioterapia enfim e e e que já tem uma placa deixe-me dizer-lhe uma placa de do início dos trabalhos em 2017 portanto estamos em 2024 o que é que há mais para além da placa não não há mais nada portanto e esperamos agora que o investimento e seja de facto iniciado porque ele é fundamental é fundamental para um hospital que é Central Como é o hospital de visu este este governo durante a campanha falou do plano de emergência aliás apresentou o plano de emergência para a saúde nota-se algum efeito prático já na questão concreta de Viseu das medidas do plano de emergência Olha eu noto é tudo mais Sereno um facto e a primeira grande o grande problema que tivemos aqui com uma manifestação pública que com alguma reção a senhora ministra veio imediatamente ao local passou aqui o dia e e e e também foi o que deu origem à substituição do Conselho de administração Nós pensamos que as coisas estão mais calmas mas convém a estar vigilante nós não queremos é que elas sejam calmas temporariamente e que depois e voltem outra vez à instabilidade que conhecemos e portanto nós vamos estar atentos também estamos com com a linha aberta com o Ministério da Saúde e vamos e dizendo-lhe o que é que é necessário fazer aliás temos tido já tive mais reuniões com o atual presidente do concelho De que vive anteriormente durante anos com o anterior administração e então quer dizer se tivesse e estamos a falar de um governo que tem pouquíssimo tempo de vida mas se tivesse que o caracterizar foi o facto de ter trazido serenidade alguma paz social ao país eu acho que sim de facto é notório e e e penso que até a serenidade até decorre da forma Serena tenho que o reconhecer como o primeiro-ministro tem dirigido os os diferentes dossiês de forma Serena e também de forma muito assertiva e e penso que isso não tem sido alheio à confiança que que é notório parece crescente neste governo e panto eu acho que também Fernando R também há quem diga olhe para uma série de medidas deste governo e diga que o Governo está em campanha eleitoral pá eu eu eu acho deixa-me dizer também por a minha longa atividade isso é sempre fácil atirar mas também é verdade que as pessoas fazem gestão pensando em eleições isso é um facto e não não vamos lá ver eu eu não faço não não não as obras que que concebo aqui são as que eu acho necessárias para as pessoas e aquelas que são necessárias para as pessoas se foram bem executadas são aquelas que as pessoas reconhecem portanto eu diria que as instituições estão impermanente campanha eleitoral isso não é não não é nada normal que não o façam é apenas em determinadas alturas Agora se a gestão corrente for de de tal maneira agradar aos cidadãos olha pois que seja uma campanha eleitoral constante isso ficamos todos a ganhar e há outro tema que é transversal e ao país à Europa até a questão da Habitação afetará seguramente as maiores cidades eh no caso concreto de Viseu e é um problema real no dia a dia também e é seguramente menos e visível de que na nas nas nas áreas metropolitanas e nós há muito tempo que temos eh queos cuidando da nossa habitação nós temos uma empresa e municipal avi solves que e eh e tem feito um trabalho Espetacular e agora AC crescido naturalmente com o apoio da administração Central A nossa estratégia local de habitação é muito ambiciosa e que passa por uma coisa que eu acho e importante e que não não não sei se não é quase inédita eh nós estamos a recuperar aldeias exatamente eh comprando casas a maior parte delas em ruínas para não só a repovoar mas para oferecer e habitação com digs populações e portanto nós vamos aproveitar essa oportunidade e e para fazer reconstrução eh no mundo Rural eh e também no no naturalmente na zona urbana mas e e atraindo as pessoas com habitação condigna para essas e Aldeias que foram despovoadas ao longo do tempo e e tem tem números desse projeto Isto É em que fase é que está de de de desse tipo de reconstrução de habitações eh ou Quais são os planos para de facto as entregar as famílias ol compramos nós Já compramos mais de 1 milhão por orçamento da câmara Fomos nos adiamos isso de casas que têm preços baixos naturalmente 1 milhão de euros de investimento milhão de euros muitas casas em ruínas E essas são para aproveitar para ser reconstruídas ao Abrigo dos protocolos que temos com o governo Aliás o última a última reunião que tive foi exatamente com o ministro Pinto luz para e avaliar do estado da da digamos da da nossa estratégia local de habitação e Nós pensamos e e e no fim da sua execussão que vamos dar uma resposta muito digna aos problemas da Habitação aqui em vilão em em quanto tempo é que espera que esse projeto fica concluído ele tem um limite não é tem um limite que nós procuramos cumprir Lim sim sim tem um limite temporal que nós procuramos cumprir aliás temos alertado e e a própria administração Central que ele que é curto mas nós estamos de facto a acompanhá-lo e e e depende da da da da do tempo de duração do prr e portanto presumimos que e isso também acho que o Governo está atento e alguma coisa que eventualmente caia por terminar o prr que haja outros meios de financiamento que possam dar sequência a um problema que é complicado sim e Mas que que as que as autarquias estão a a corresponder e de que forma e estão e está aqui a destacar também a a a porta aberta que tem com este governo para encontrar estes instrumentos seria mais fácil Se eh os municípios tivessem outro tipo de autonomia que a descentralização fosse também orçamental eh Claro eu sempre se diz que a a a a proximidade é uma das grandes vantagens da gestão isso disse e disse normalmente em teoria depois Nem sempre é assim às vezes há sempre a a a tendência para centralizar as decisões e e centralizar-se ser feito mais próximo e e naturalmente ganha ganha em todos os aspectos ganha em celeridade ganha olha até na adequação dos investimentos à realidade porque são feitas por quem é próximo é a subsidiariedade a funcionar e portanto nós achamos que tudo aquilo que possa ser Central só se ganha com isso Prof R estamos há um ano de eleições autárquicas está a cumprir o seu a finalizar o primeiro mandato desta nova série se quiser de três possíveis de acordo com a lei autárquica vai recandidatar-se ou não olha Paulo estou mesmo no ponto zero eu tenho e e a a definição dessa situação vem determinada temporalmente e portanto até lá tenho estou no ponto zero não é assim nem não quando chegar à altura e que naturalmente não vai tardar porque também queria deixar as pessoas que que naturalmente Confiam em mim e as outras também os meus concidadãos a saber qual é a minha posição mas a seu tempo a tomarei mas tomari seguramente com com com tempo de não arranjar problemas queer para mim quer para quem eventualmente qual é qual é o limite então para a tomada de decisão não nós temos um ano ainda é o limite é aquele que possibilita descansar digamos a máquina partidária para arranjar uma outra pessoa ou para os descansar a dizer que estou cá mas is ten está perfeitamente definido na minha cabeça temporalmente quando é que vai ser e uma decisão já está definida na sua cabeça ou não uma decisão já não não está não está como lhe disse estou mesmo no ponto zer não é nada que me atrapalhe voltar-me a recandidatar como não é nada que me atrapalhe se tiver que digamos deixar de vez esta atividade que já é longa e portanto estou exatamente no ponto zero a de avaliar com cuidado aquilo que os meus concidadãos pensam da minha ação aquilo que posso ainda ter como projetos e esse é o meu grande problema porque tenho mesmo muitos projetos para visu Espero que isso não não então eu P dizer mais um não não é mais um ou menos um pode ser se por acaso os projetos Não correrem da forma como eu quero pode ser menos um não mas mas estou exatamente nessa fase e a seu tempo eu diia que no no início do do próximo ano no primeiro trimestre eu direi se estou aqui para continuar ou não muito bem Fernando ras e cá estaremos Nessa altura também atentos a essas decisões obrigado por ter estado neste explicador na rádio observador neste dia em que arrancam as arranca a programação local da Rádio observador emu bom dia e bom resto de semana bomo bom dia eu que vos AG Deus sej as melhores sociedades e é um gosto ver a comunicação social instalarse aqui nestas Terras do interior obrigado [Música]