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começa agora novo explicador das manhãs 360 este sobre o novo podcast Plus do Observador a grande provocadora e para isso são nossos convidados a jornalista Ana sanle autora desta série o ator José mata que narrou este novo podcast e o músico luí Clara Gomes conhecido no meio artístico como linex autor da banda Senor original Bom dia aos três muito obrigada por estarem estão apreensivos bom dia não estava a ouvir com muita atenção disse tudo bem disse tudo direitinho tudo certinho tudo certinho eu admiro sempre quando as pessoas colocam a voz de rádio de repente olha temos aqui um um um potencial um potencial colega nos observa a grande provocadora conta a história de Vera Lagoa numa viagem pela vida de uma mulher que durante décadas marcou o país e nunca teve medo de enfrentar os mais poderosos tanto depois do 25 de Abril como durante a ditadura do estado novo Ana ses começo por ti tanto a contar sobre Vera Lagoa Qual foi o ponto de partida para para a história do nosso podcast eh foi precisamente esse um dos grandes desafios foi transformar a vida inteira de uma pessoa num podcast H Acho que todos os podcasts têm os seus desafios mas T sido mais ou menos eh eh limitados no tempo isto e é a história toda de uma mulher que viveu mais de 80 anos e e eu fiz-me a mesma pergunta por onde é que eu começo e depois o que é que fica de parte não é o que exatamente teve que ficar muita coisa de parte porque que eu até que pensei que tu ias começar por me perguntar quem era a Vera Lagoa Quem foi a Vera Lagoa e eu primeir ve Aproveita agora aproveita Quem era a Vera Lagoa como é que eu vou começar isto e e pronto até poss tentar responder a ver aloa que eu acho que as pessoas conhecem era jornalista diab Aliás quando me propuseram fazer este trabalho sabes quem é Vera Lagoa Sim era a diretora do diabo eh pois não era só isso E então aí fomos ver toda a história dela para trás e primeiro ver a lagoa não se chamava Vera lagoa era um pseudónimo a Vera Lagoa só nasce Aliás quando ela já tem quase 50 anos portanto há 50 anos de uma história para trás e uma história riquíssima para trás Que que foi preciso ir investigar e estudar Hum e aprendi coisas aprendemos coisas hã muito inesperadas eh mesmo toda a parte da infância Juventude dela conta uma conta uma assim Inesperada uma Inesperada por exemplo eu não sabia que ela tinha sido a primeira locutora da RTP foi a primeira pessoa a aparecer nos ecrãs ainda nas emissões experimentais não chegou às emissões regulares eh porque e aqui acho que é um dos episódios que que que define muito a personalidade dela h não chegou às emissões regulares porque foi despedida ainda durante as emissões experimentais não se portou bem porque não se portou bem eu não vou spoil já já já nos contou o contracorrente vai ser também sobre por isso a razão alegada dizemos queres dizer simim eu posso dizer porque é uma história realmente com muita graça ela despedia ela e fazia a emissão H Lia o que o que estava programado para leir apresentava os programas E no fim das emissões despedia se com H Boa noite até amanhã e na RTP queriam que ela se despedisse com até amanhã se Deus quiser e até lhe passavam papelinhos baixo da mesa é assim que tem de ser falta Deus falta Deus nessa frase ela lia o papelinho punha o papelinho para baixo e despedia se com boa noite até manhã e pronto ao fim de algumas semanas disto disseram tens mesmo que despedir com até amanhã se Deus quiser ela disse não h não não vai acontecer não vai acontecer e não aconteceu e então acaba despedida por excesso de personalidade é uma grande é uma grande exão o José mata narra este este novo podcast Plus O que é que sabias de ver muito pouco na verdade eh com toda a honestidade sabia muito pouco aliás E assim a primeira referência que me veio à cabeça até porque porque há esta imagem de uma Vera Lagoa com uma madeixa branca não é que é bastante quase Cruela não é quase quase quase quase a que marca logo assim uma imagem fortíssima eh é h a imagem da das três mulheres da série da RTP que eu me lembro que a minha colega maravilhosa atriz Maria João bastes interpretou a Vera Lagoa portanto de repente as coisas começam todas a fazer sentido e depois em conversas com a minha família com a minha mãe com com o meu padrinho também que foram contando histórias não é foram contando várias histórias aliás eu tive um jantar com com o meu padrinho que lhe disse que ia fazer isto e que ia começar a estudar ver a lagoa eu fiquei naquele jantar a saber quase tudo sobre ver a lagoa portanto Tenhas utilizado a nas alas como recursos estas estas Fontes umin estou a saber disto Agora é para a segunda temporada sai mais um episódio sim deve ser muito mais fascinante a história não escrita da V Vera Lagoa Doca que está documentada sim eu soube uma ou duas coisas que que não NR não estão no podcast sim sim quer dizer não não é nada especial não Luís és o responsável pela pela banda sonora original deste podcast como é que se prepara um trabalho eu vou pôr aqui enquanto vocês conversam Vou pôr aqui a música Ai obrigado sim sim s aqui um um ambiente na verdade Na verdade uma uma personagem como esta é facílima de trabalhar no sentido em que eh é uma pessoa se não digas essas coisas não digas essas coisas diz que é muito difícil ok foi muito complicado porque é uma pessoa muito uma uma personal uma personagem muito complexa cheia de de nuances e layers e uma pessoa com com muito múltiplas dimensões não lá está esta são as razões porque que é fácil e a verdade é que é uma pessoa H cores num país Cinzento primeiro para começar e uma pessoa pessa com muito amor próprio num país sem nenhum numa altura em que tínhamos ainda menos e acho que acho que isso é é ouro do ponto de vista do ponto de vista criativo pelo menos para mim foi foi muito fácil pegar nesta pessoa que é ao mesmo tempo uma Ana Winter e ao mesmo tempo uma jornalista de investigação e e e tem a boca tem a boca livre e e por isso tentei dar-lhe esta esta nu de elegância claro que era uma pessoa muito elegante provavelmente a mulher mais elegante de Lisboa como ela se autoproclamava também eh e e então o meu primeiro contacto visual com ela só só havia havia uma ideia de imagem foi foi uma entrevista na RTP com o Carlos Cruz o que deu logo também uma uma uma aura Negra um bocado saturna a toda esta a toda este a minha o meu primeiro contacto com a Vera lagoa não é quer dizer entrevista com Carlos Cruz e tive est orientações muito Claras sobre aquilo que era preciso fazer sim tive muito Claras não foi foi-me dada a carta branca mas houve houve uma uma conversa preliminar em que muitas das referências que me foram dadas foram referências que que eu adoro como é o caso da da da de algumas séries que tenho tenho tenho visto recentemente como a succession e há outra que é o devs e que cujo cujo e e e algum alguns filmes eh Enfim tudo tudo todas as referências que me foram dadas são coisas que eu que eu admiro Portanto acho que foi foi bastante fácil bante fá fá e e José mata como é que como é que um ator se prepara para um trabalho destes narrar uma história Olha é a primeira coisa do géneros que fazes é sem dúvida porque eu acho que elas são bastante distintas não é dobrar um filme de animação que eu também gosto muito de fazer e também costumo fazer e eh não é eh eh fazer uma locução de uma determinada marca para a rádio eh portanto eu nunca tinha feito nada deste género e eu acho que eh Claro foi fácil como para mulin e fácil fácil eu acho que não foi eu contei aqui com a ajuda de uma grande equipa aqui da do do Observador e tive muita sorte porque eh em conversa lá está eu acho que nós em conversa vamos descobrindo várias coisas eu acho que é uma coisa fundamental neste tipo de trabalho que é o Tom que nós encontramos e que depois também tem que estar diretamente ligado h à personagem e à história que que estamos a contar não é portanto eu acho que o mais difícil foi talvez encontrar o Tom para este universo e ao mesmo tempo encontrar um tom que primeiro não deixa as pessoas a dormir não deixa não deixa mas que também não não as deixe subs saltadas a pensar o que é que está a acontecer que eu queria só ouvir o meu podcast Plus que eu sei que está a correr muito bem e que fico muito feliz e e quem é que tinhas ouvido conduzir-te T Tânia Pereirinha é o João Santos Duarte eh o João Santos Duarte e a Tânia Pereirinha o os dois foi estão ali muito atentos a ouv esta Nossa conv eles estão a tomar notas Mas qual é o Tom Consegues definir o que é que o que é que se procura e o que é que tinhas que transmitir Eu acho que eu acho que lá está Vera Lagoa nós temos aqui talvez aqui um bocadinho Como como o Luís na na busca da da música E deste universo que ele ele caracterizou muito bem esta personagem da Vera Lagoa eu acho que nós temos aqui um um bocadinho de várias coisas para já o título a grande provocadora não é alguém que provoca alguém que está à frente no seu tempo também sendo mulher principalmente portanto eu acho que há aqui um e e depois há também aqui muitas coisas de de cariz policial quase não é aqui muita ação nesta vida desta mulher H é uma vida bastante interessante mas ao mesmo tempo tem este que de mistério e portanto é um bocado a junção disto tudo e depois como nós não nos estamos a ouvir não é que eu eu eu eu eu sei o que lá está o olhar de fora é fundamental no nosso trabalho porque eu posso achar que estou passar uma determinada intenção e de repente o trabalho o quem está de fora é é que nos dá essa essa essa ajuda Portanto o trabalho deles foi fundamental porque eu consegui ter uma noção mais ou menos de para onde é que estávamos a ir mais para aqui mais para colá conseguimos lá está temos temos esta vantagem também de podermos não era bem isto vamos regravar se calhar porque que eh ok lá mais para a frente vais-te habituando ao Tom e vais-te habituando vais acertando mais mais vezes e e mas mas é diferente do que eu estava habituado e e agora fiquei cominha queres mais queres mais ó ó Ana e com quem é que falaste para traçar um retrato desta desta mulher Ainda Há muitas pessoas que que a conheceram que conviveram com ela já sabemos que não falaste com o padrinho do José mata nota posso posso começar por uma pessoa com quem não falei e fiquei com pena de não ter falado eh nós quando estamos a fazer começa por por esses pontos negativos Não mas eu já explico porquê eu já tinha os guiões eh feitos eh nós quando estamos a fazer estes trabalhos embrenham-se obse secados com com estas histórias né porque toma conta da Nossa vidais parece queres falar com toda a gente com toda a gente e e eu sabia a morada da Vera Lagoa a casa onde ela viveu em Lisboa durante muitos anos décadas que eraa ali junto às Amoreiras e eu um dia vinha a descer era de noite eram 11 da noite e olhei para o prédio e pensei eu ainda não fui lá não vou lá só já tinha osos praticamente feit tambm não mas a história vai fazer sentido vai e eu olho para o prédio e pensei até pode faltar alguma coisa de ambiente de descrição que me pode ajudar nos guiões e passo lá e vejo que o prédio ainda tem um porteiro E pensei bem não são horas mas eu vou lá na mesma e entrei e perguntei ao senhor que lar estava se por acaso sabia quem tinha sido a ver a lagoa se tinha por acaso tinha cruzado com ela ele diz-me Olhe não eh mas o meu colega que ainda trabalha aqui sim e só que ele está de férias e eu fiquei pronto se calhar direitos dos trabalhadores um dia não sei por acaso não voltei porque realmente já estava numa fase muito adiantada e Mas fiquei com pena Mas respondendo a pergunta com quem é que eu falei olha a primeira entrevista que nós fizemos foi ao sobrinho neto da Vera Lagoa Carlos pissarra foram Du horas de conversa h e e ele conviveu muito de perto com ela já depois do 25 de Abril também n em Moçambique veio para cá e depois e ele tinha uma memória ele tinha uma memória da tia não é da públ sim também porque trabalhou com ela ela deu-lhe emprego no no Diabo ele fazia tudo era uma espécie de secretário dela e Mas tinha uma memória muito próxima exatamente e eu acho que muitas das pessoas com quem nós falamos H foi tiveram isso em comum falamos com uma grande amiga dela por acaso eu gostei eu gostei disso porque h a perspectiva dela enquanto jornalista nós temos muito nos livros naquilo que já foi escrito s mas a perspectiva de quem lidou com ela a enquanto a familiar enquanto amiga era uma coisa que me faltava que acho que ajudou muito a construir a personagem Porque toda a gente dizia que ela ela era quase duas pessoas diferentes hh e em casa ela só queria estar em casa eh com a família o sonho dela era ter uma lareira eh porque era e uma mulher muito apegada aos seus ela só tinha um filho tinha netos e e era mesmo o a paixão dela era era a família estava detido de uma família maior que não teve eh e esse lado eh mais mais humano que que não que as pessoas não conhecem tanto foi fácil foi fácil extrair essas informações ou H Houve alguma resistência encontraste alguma resistência da parte das pessoas com quem fal não foi muito fácil porque é essa a memória que essas pessoas guardam dela essa amiga a Sara ferro até a nora eh o convívio que teve com ela eh foi foi muito não era com a Vera Lagoa a Vera Lagoa que que que escrevia contra os poderosos Era a Vera Lagoa de casa era era a avó era a mãe Eh e foi esse muito o lado que as pessoas me quiseram transmitir e que achoi é muito interessante luí e e se calhar é por isto que Que dizes que fazer a banda sonora deste podcast é ter muitas camadas são muito diferentes pensaste nisso o que é Maria Armanda Falcão e o que é Vera Lagoa exatamente o facto de ser uma carap passa a ser um ser uma uma personagem que vestimos escolhemos vestir para também para também P também se calhar mantemos essa essa pureza essa bondade para a família e para quem nos merece tudo o resto nós somos a Vera Lagoa que destrói tudo só com um olhar e acho que foi foi isso que eu tentei que eu tentei imprimir um bocadinho no que fiz e e e e é muito mais fácil obviamente pegar numa numa mulher assim tão tão H rica de de com uma vida enorme e com uma vida com uma história tão tão grande para contar porque de facto H muito por onde pegar uhum hum estamos estava aquio a ouvir Ana estava aqui a pensar porque falavas falavas da primeira desta conversa que tiveste e que demorou Du horas ao todo quanto tempo é que demorou Este trabalho de investigação e até compilar tudo aquilo que querias depois colocar neste podcast eh foram alguns meses até porque eh nem sempre eh estive exclusivamente dedicada a este trabalho porque o trabalho na relação continua não tem este país não tem andado calmo não sei se tem gostado por isso e então houve ali por exemplo na altura das eleições por exemplo tive que que deixar as coisas um bocadinho em banho maria mas houve alturas em que me dedicava mesmo muito por exemplo houve Dias H os dias de pesquisa di os dias de para de ir para a biblioteca a ver jornais antigos ou de ir ver os registros dela as a ficha dela na pid ou cheguei a ir para o arquivo militar ver h tudo o que eram arquivos tudo o que eram informações sobre o pai dela eh que é uma parte muito importante da história da história dela e desta história também hh mesmo a parte do arquivo dela hh o espólio da da Vera aloa está foi doado ao arquivo Municipal de Lisboa e está assim num numa fase em que não está aberto eh a ninguém nós fizemos um fizemos um pedido porque eh eles que vão fazer um esforço para para digitalizar tudo pôr tudo disponível a a toda a gente mas para já estão lá as caixas são muitos caixotes com muitos dossiês Nós pedimos um favor e Desde já agradeço aqui porque permitiram nos fazer essa consulta e deram-nos o tempo que nós quisemos e e nós chegamos lá e vimos dezenas de de dossiês de de correspondência foi uma coisa que me surpreendeu muito H porque há um contexto de época que nós Eu acho que posso falar por todos não temos e não vamos ter e não vamos ter e quando eu abro eh dossiês e dossiê de cartas que Ela recebia e guardou as todas e quando eu digo que todas é que acredito que tenham sido mesmo todas porque havia cartas com insultos violentíssimo humam havia ciosas e mandavam poemas mandavam tudo mas ela guardava mesmo aquilo está Está tudo muito bem arquivado e surpreendeu muito h o que ela não era só a curiosidade ao início era curiosidade havia muitas cartas pessoas a tentar perceber mas quem quem é esta pessoa eu acho que é esta eu acho que é aquela H depois havia correspondência de todo o tipo pessoas que queriam que ela os ajudasse a encontrar namorados e namoradas coisas de de todo o género isso surpreendeu-me bastante mas foi um trabalho muito intenso e de de de pesquisa de de investigação mas acho que vale e depois de organizar também tudo não é depois fase é que é muito Gir está a passar um dia inteiro no arquivo a tirar fotografias e depois ver ah que Gir hoje acabei com 500 fotografias com isto vamos ouvir o cherto deste a grande provocador já continuamos a conversa num dia estava desempregada no outro já era a mulher mais lida do país a fama chegou tarde tem quase anos quando começa a escrever as crónicas do Diário Popular no bilhete de identidade surge como doméstica apesar de trabalhar desde os 16 anos quando consegui o primeiro emprego como secretária e doméstica é tudo que Maria Armanda não era recorda Carlos pissarra o sobrinho Neto ela não era não era uma senhora de ficar em casa a cozinhar percebe a bordar e a coiso ela não cozinhava no no frigorífico ela tinha os batons os vernizes os e era o que ela punha no frigorífico muito em breve o bilhete de identidade vai servir para muito pouco Vera vai sobrepor-se a Maria Armanda e ganha e ganha a Vera ela até assinava checos assinava cheos dizias quando estávamos a começar isto que foi muito divertido gravar porquê por causa destas histórias que que iam aparecendo sim porque para já nós vamos conhecendo nós próprios vamos conhecendo ao mesmo tempo que estamos a contar a história e vamos conhecendo a história da Vera lagoa não é e há vários episódios que são muito engraçados Ah claro às vezes até uns e um bocadinho mais Dark e nós até conseguimos deixar piada não é H portanto hh nós fomos nos divertindo muito porque nós fomos nós fomos procurando eh como temos tempo também para para para discutir certas coisas eu eu acho que nós fomos procurando também perceber eu eu nunca nunca disse nem nem li nem interpretei nada que não soubesse o que que o que que o que o que é que eu estivesse o que é que eu estava a contar o que é que eu estava a dizer isso faz toda a diferença na na verdade da voz ISO isso faz toda a diferença porque nós nós conseguimos hh conhecer muito bem esta história e esta pessoa h e pois envolvemo-nos ao ponto de achar-me muita piada a várias coisas Claro e e José gostas de te ouvir Eu vou ser muito sincero somos sempre muito críticos não é do nosso trabalho Eu não adoro aliás eu lembro-me quando comecei a trabalhar como ator das das primeiras coisas que eu disse foi esta é a minha voz eu acho que isto já aconteceu com todos uma voz desta pronto eu acho ahi muito obrigado não não não não não não porque eu eu fico eu fico realmente a achar Claro que não é a voz que nós ouvimos não é portanto e esta magia que acontece Ah não adoro o e e e como não adoro o meu foco vai mais para a interpretação do que propriamente para para a voz deixa-me só perguntar aqui uma uma coisa ao Luís eh tiveste a preocupação de através do da tua música transportar eh o o ouvinte para aquela época eh concreta para a época em que se está a passar a ação sim na na na escolha de alguns instrumentos sim h e e tendo em conta que também o o o o primeiro contacto que eu tive com o guião eraa era precisamente numa numa noite de abertura de de estreia eh no São Carlos Se não me engano eh e Ah é assim que começa exatamente e e não vou spoil claro H mas mas todo todo todo este ambiente e de gala me transportou para uma coisa ainda mais elegante do que se calhar abordaria uma coisa mais Eh mais de detetives menos de detetives e mais de gala mais de de estreia e e e tive essa preocupação tenho muito preocupação com a textura das coisas porque acho que da mesma maneira que perceberes a história que estás a contar H que imprime verdade na tua voz eu acho que a textura imprime verdade e realidade na música que estás a escrever não sei de alguma maneira é a textura que dá essa noção de realidade Luís Clara Gomes José mata a noa lej muito obrigada por terem vindo à rádio observadores e parabéns pelo vosso trabalho obrig podcast Plus chama-se a grande provocador o primeiro episódio já está disponível nas várias plataformas de Podcast Mas se for assinante já sabe que pode ouvir toda a série no noss [Música] site PSV oven Sporting os leões jogam nos países baixos frente ao líder do Campeonato ni irlandês bem da rua que golo esta terça-feira a partir das 7:30 da tarde emissão especial com relato em direto do PSV hoven Sporting a Liga dos Campeões joga-se na rádio [Música] observador e o prémio de melhor banco do ano vai para o melhor banco o bpi o bpi foi distinguido como o melhor banco em Portugal em 2024 pela revista banco bpi Grupo caixa banco Ah e a revista euromoney também distinguiu o bpi em 2024 como o melhor banco para PME e melhor banco digital em Portugal Pois é estes prémios são da exclusiva responsabilidade da entidade que os atribuiu Vivemos um tempo em que o tempo é crucial está a contar evoluímos num ano o mesmo que nos últimos 10 em 10 anos o mesmo que nos últimos 100 o tempo mete já não em segundos mas em milisegundos está a contar na indústria na agricultura na saúde na logística e está a contar também para a sua empresa porque cada M segundo conta Conheça as soluções de Cláudio e cibersegurança com a maior rede fibra e melhor rede móvel para quando Nada Pode falhar Vá a Meo [Música] empresas.por esg e qual a sua importância nas empresas e sociedade no próximo dia 3 de outubro venha rumo ao futuro no Nono Congresso GS um Portugal um evento sobre sustentabilidade e transição digital Não perca dia 3 de outubro no Museu do oriente em Lisboa inscreva-se agora no site da gs1 Portugal o setor da energia é fundamental na sociedade no podcast ADN da energia conversamos com diferentes especialistas para compreender a forma como a energia molda o nosso mundo às segundas-feiras às 14:30 15al na rádio observador e também disponível nas plataformas de Podcast e em observador.pt em parceria com a galp