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Este é o som do I vencor que para além da rádio também pode seguir com imagem nas nossas redes sociais ou pelo site do observador e Carla hoje além do José Manuel Fernandes está também connosco a Helena Matos está a ver um cerco a Carlos moedas já lá vamos ontem foi assinado um acordo de concertação social menos cgtp ainda assim Paulo vamos começar por ti H vencedores hoje encontras aqui vencedores Ah há vencedores quando há um acordo de concertação social e eu acho que o primeiro grande vencedor acaba por ser o governo que consegue de alguma maneira consegue unir ali as pontas e consegue juntar à mesma mesa H entidade empresariais de um lado e e entidades sindicais do outro que estão de acordo ali num ponto intermédio e e não valorizo a ausência da cgtp porque a cgtp nunca assinou um único acordo Nos Tempos da troica e portanto não conta digamos para para a avaliação não enfraquece digamos assimque o clássico quer dizer não eu acho que eu acho que neste ponto eu acho que o facto da cgtp eventualmente no futuro poderem vir a assinar um acordo enfraquece provavelmente é esse acordo que venam assinado porque alguma coisa se passa alium coisa correu mal alguma coisa correu mal para a cgtp acordar naquilo que o GT acorda quer dizer pode-se pode-se acusar o GT de muita coisa mas ou não se pode acusar de muito mas não não é suspeita de ser amiga do Patronato digamos ou de não defender defender os interesses dos trabalhadores Se quisermos pôr as coisas nesta dualidade eh mas obviamente que eu acho que Luís Montenegro e o governo são vencedores claramente porquê Porque acabar relativamente agora decar ao governo a situação política a instabilidade da situação política é aquela que sabemos portanto não sabemos sequer se vamos ter o orçamento aprovado h e obviamente que não ter aquela frente de conflito aberta eh digamos e ter ali uma paz social eh duradora de alguma maneira eh é obviamente vantajoso para o governo ainda por cima é um acordo que supera por cima aquilo que eram as metas eh vindas do anterior o governo de António Costa o salário mínimo se não erro já está vai estar 15 € acima daquilo que era a meta de de António Costa 855 para 870 € depois há também a atualização dos objetivos aí são só objetivos claramente de salário médio porque o governo não decreta salários médios os os objetivos salário médio também são de alguma forma aumentados e um pouco na mesma linha h e há também e eu acho que Luís Montenegro e o governo estiveram muito bem no Cuidado que tiveram na formulação das medidas polémicas que o governo quer incluir no orçamento estamos a falar da com não compromete negociações não compromete e eu acho que seria um erro casso se de facto o governo fizesse copy paste das medidas tal como estão no Parlamento que estão a ser contestadas PS ou que estão no programa de governo porque nesta fase das negociações era claramente uma afronta digamos ao ao PS e portanto eu acho que tiveram essa sensibilidade as medidas estão lá enunciadas de alguma maneira eh mas de uma forma tão aberta que não comprometem com metas e com amplitude est descida quer estamos a falar do irc eh e do IRS jovem a questão do irc obviamente levantou questões sobretudo à cip porque a CP gostava de ver uma eh um compromisso mais firme gostava que o programa de governo aí fosse cumprido eh mas e mas eu acho que isso comprometia definitivamente então e dava a PS um triunfo de de argumentação e um TR um trunfo muito válido a dizer como é que vocês estão a negociar connosco estas medidas a que nós Nós já nos op usemos mas ali ao lado no mesmo dia estão a assinar com parceiros sociais e e a comprometer-se com aquela medida portanto estão estão estão a mentir alguém de alguma maneira aos parceiros sociais ou a nós aqui dizendo que que que têm margem para para mexer nisto ou que podem abicar delas h e portanto eu acho que foi Foi um momento bom para o governo que continua a construir uma cama social os acordos todos com as com as com as várias profissões de de de na função pública eh o aumento do CSI o agora o o abono É extraordinário para pensionistas continua a construir uma cama eh de Se quisermos de de apoios sociais eh que lhe serão muito úteis se o país for para eleições e eu acho que isso já entra nas contas do PS como é evidente eh Bruno les monic está a ser hábil neste momento está está e e este acordo revela a capacidade negocial e e acho que serve mesmo é para isso para mostrar capacidade de negocial tal boa fé do governo à abertura e para sim para passar uma mensagem eh ao ao PS ao país dizer nós somos capazes de negociar somos capazes de eh recuar eh não estabelecer compromissos demasiado pesados ou ou que afrontem o PS ainda que no PS a leitura seja que eh levar para o acordo de concertação social a alguns temas mesmo que o compromisso não seja demasiado inflexível já é uma afronta eh ao PS portanto aí não sei não sei se da parte do PS a leitura será mais benévola Mas a intenção do PSD do Governo foi claramente de passar esta mensagem Nós somos capazes eh eh de negociar somos capazes de fazer cedências eh não nos comprometemos eh com com objetivos que pesem demasiado e que ponham em causa já as negociações para o orçamento e eu acho que nisso eh eh acaba por ser uma vitória e inquestionável para para o governo depois analisando as coisas de forma mais próxima as medidas eh nós vimos que mesmo o o o Patronato as Confederações empresariais eh O que disseram foi que bem isto vamos votamos e a favor estamos a favor deste acordo mas isto é mais um voto de confiança do que propriamente de estarmos aqui muito empolgados ir para a crise exatamente eu acho que eh foi foi essa a mensagem que os patrões passaram no no no final foi eh Ok eh não estamos assim tão entusiasmados porque na prática aquilo que que o governo eh eh diz é que assim há aqui uns objetivos mas não vamos anunciar aqui medidas concretas e e os patrões queriam saber então mas como é que se o que é que vai ser feito em concreto não quiseram também dar este voto a um pouco como na nas moções de de de censura ou voto de desconfiança ao governo optaram pelo contrário para já e também porque é o primeiro ano do governo vamos dar um voto de confiança mas há aqui medidas que eh acaba por não saber muito bem Como é que vão ser aplicadas mesmo do IRS jovens como é que vai avançar como é que não vai avançar eh Há aqui outros eh por exemplo a a chamada o chamado 15º mês que deria dição eh eh a cip diz que tal como está desenhado atualmente pelo governo é impraticável portanto há aqui uma série de coisas que não sabemos muito bem como é que depois vão ser eh passadas à prática e provavelmente nem nem o governo sabe como é que eh o o vai fazer o mais importante é passar uma mensagem neste momento político de uma capacidade do governo de negociar eh de lá está de de chegar a estes entendimentos com com os diversos parceiros sociais Claro se é tuando a cgtp mas já se sabe que e é outro campeonato eh e passar essa mensagem eh ao PS acho que o que se retira aquilo que se retira de mais importante deste deste deste acordo é de facto pôr o PS por muito que o o governo depois venha a dizer que não é esse o objetivo mas pôr o PS numa situação em que também é é obrigado a a negociar e a ceder se não quiser ficar com o ónus de da responsabilidade da pela por uma crise política eh eu dou uma nota positiva ao governo porque acho que esse objetivo éum vai alcançado com este acordo é positivo é é positivo é positivo e eu gostava de chamar a atenção para um outro aspecto que não tem sido muito referido mas julgo estar também na mesa das negociações quando nós falamos eh destes acordos na conação social habitualmente só falamos dos números do acordo do chamado acordo de rendimentos não é eh quej o número principal é é o ordenado mínimo mas depois tem eh o ordenado médio e outras coisas que não são que são objetivos não são obrigatórios e eh quando eh eh o governo apareceu eh com um número maior do que estava previsto para ordenado mínimo e para ordenado médio eu até fiquei assim um bocadinho a tentar perceber qual era o caminho que se pretendia seguir eu penso que o caminho que se pretende seguir é conseguir também vitórias noutros tabuleiros um de que se tem falado muito que é este que o Paulo e o Bruno falaram e que eu estou enfim não vou repetir argumentos Mas penso que é muito por aí falta saber e estas modulações E se o partido socialista faz como o Git portanto mostra uma abertura que a ugt mostrou e o GT recordemos é uma Central Sindical de de alguma forma identificada com o partido socialista Se bem que tenha tido nos últimos tempos uma relação difícil com o partido socialista em boa parte porque com o líder não é ou com o líder teve primeiro com o António Costa vamos ver agora como é como é como é com este Líder eh mas a o GT tem tido uma característica historicamente que é ser eh um sindicato que é uma coisa que de alguma forma a cgt não é cgtp é um braço do PCP ess o GT às vezes é muito dura Tem havido negociações em que é mais dura com a cgtp mas por regra é um aquilo que nós esperamos que o sindicato seja portanto e E isso tem Obrigatoriamente um lado pragmático portanto que é o objetivo não é eh derrubar governos é obter melhores acordos Bem dito isto há um terceiro aspeto de que se tem falado pouco e o que eu creio que está na agenda do governo pelo menos estava na agenda da ministra da Segurança Social segur segade Social que eh que é é preciso mexer nas leis eh laborais que alguns dos Tópicos introduzidos recentemente descaramento em concertação social eh tornam ainda mais complexo criar empregos e sobretudo bons empregos portanto eh havia havia-se objetivo da parte do governo enfim é um objetivo que não de que não se tem falado muito porque escalda eh mas eu creio que também ajudou de alguma forma a que do lado da das associações patronais portanto cip ccp Federação Confederação do Turismo Tem havido mais compreensão para o facto de não estarem neste acordo todos os pontos relativamente por exemplo à política fiscal que elas desejariam que estivessem portanto isto não eu diria que portanto que este acordo é um não é um bom fim é um bom começo ou espero eu que seja um bom começo porque eh eu gostaria que na da conção social não sei se apenas o acordo de rendimentos e umas promessas mais ou menos vagas mas apesar de tudo com uma orientação no que respeita a ao próximo orçamento de estado mas também um trabalho neste domínio porque este domínio precisa claramente de evoluir se queremos uma economia competitiva anota então José Manuel vamos começar anota para o acordo para o acordo de conção social eu vou ser Generoso vou dar um 14 um 14 porque é um meio ainda ainda não é um fim um 14 e e tu Bruno já disseste que uma nota positiva um 12 não é não é uma nota muito alta mas é positiva eu sou mais Generoso porque eu acho que neste momento este acordo é muito útil para luí Montenegro não é da negociação do orçamento dou um 15 um 15 Mia fica em 14 tua média de 14 está dispensado oral Helena está a ver um cerco ao presidente da Câmara de Lisboa e claramente não claramente eu acho que há eh neste momento uma tentativa de criar isto e a tentativa parece-me ser óbvia parece-me vir muito de setores ligados ao bloco de esquerda também a um PS um pouco mais radicalizado e que está na Câmara Municipal de Lisboa nós temos aliás aqui no observador uma colonista que escreve recorrentemente sobre o que acontece na Câmara Municipal de Lisboa estou a referir-me à Margarida Bentes Penedo e que dá muito conta de daquilo que vai acontecendo particularmente na Assembleia lei municipal nós agora tivemos um incidente numa conferência o Miguel Pinheiro também já aqui referiu o que é que aconteceu no Bom ou mau e o Vilão Mas se nós virmos nós temos ao longo deste ano um somatório de de de questões Eh que que podem ser tão ridículas quanto o chumbo eh pelo PS pelo bloco pelos cidadãos por Lisboa da da da construção de uma crees a construção de uma crees como contrapartida eh entre as várias contrapartidas que tem os promotores daquele Edifício que está na Fontes Pereira de Melo há muitos anos em taipá e com uns painéis e umas coisas e e viu-se claramente que se procurou ali um pretexto não é e porquê porque eh o que estava previsto era construir uma crees com 42 lugares se não estou em erro mas os próprios requisitos legais da legislação portuguesa não permitem que a cres no espaço que está prevista tenha 42 lugares e portanto para cumprir a legislação a creste teve de passar para 34 lugares e aí esse foi o pretexto que se agarrou o PS na Assembleia Municipal para chumbar este projeto que era da construção da creche que seria a tal contrapartida uma das contrapartidas à urbanização ou e e à e à à demolição e depois a reconstrução de um outro edifício na Fontes Pereira de Melo temos por exemplo vários outros problemas nomeadamente o mais sonante agora deve ter sido aquela questão dos painéis publicitários da daec não é em Lisboa que se fez um enorme estardalhaço até ao ao momento em que se percebeu eu digo desde já eu detesto mobiliário Urbano por mim Eh eh a Cidade e as cidades ficavam praticamente limpas de tralha Urbana quando é que se assina essa petição vamos fazer faça faça um grupo de trabalho vá exatamente mas a verdade é que o contrato tinha sido feito por Fernando Medina portanto estamos a falar mais uns painéis publicitários aí a questão morreu agora estamos a assistir uma outra coisa que são estas pessoas que aparecem em agora foi numa conferência também já tinha sido a questão na Assembleia Municipal e portanto eu creio que há aqui um lado de uma esquerda mais radicalizada por um em primeiro lugar Nunca aceitou não ter ganho as eleições em Lisboa e que depois resolveu fazer desta questão autárquica o seu ponto porque é o óbvio não estão a discutir o orçamento e sobretudo não querem que o PS discuta o orçamento e como o que querem é de alguma forma a construção de uma frente em que H à esquerda uma esquerda muito mais radicalizada da na qual o PS Se integra portanto esta esta a mim parece-me há muito tempo ou há alguns meses que o grande objetivo de uma certa esquerda estou a falar do bloco e bloco cidadão aquelas esquerda sim mas uma parte dela tá na Câmara pela mão do partido do partido socialista foi levada para lá foi levada para lá em Coligação Claro mas eu agora excluiria um pouco disto do Partido Comunista porque embora não discordem na do na questão estratégica discordam na tática porque para o partido comunista ser o tornar-se o interlocutor possível de Carlos moedas reproduzindo algo que já aconteceu no porto não é de todo desagradável e até porque se vai misturado na Coligação da grande esquerda perde ali todo o seu protagonismo todo o seu ascendente portanto e Aliás já está a fazer para que isso não aconteça porque já apresentou um candidato e claro claro que Aliás não sei quantas vezes portanto já destron fou de algumas formas como costuma a dizer e e e eu acho que nós vamos assistir a isto caros moedas estamos a um ano das autárquicas estamos a ano das aticas e penso que estamos a 30 segundos me dizeres qual é que é a nota que eu dou não é boa não é já já merece um vin Helena é que as sobrancelhas são tão tão tão expressivas que uma pessoa fica impressionada eh portanto eh eu eu neste momento dou eh um 14 a a Carlos Moedas não pelo seu desempenho como presidente da Câmara Municipal de Lisboa porque isso será aqui outra conversa mas porque neste momento é ele e é sobre ele que estão que está com con centrada algo que é muito difícil resistir e enfrentar que é quando a Extrema esquerda sinaliza alguém como o gajo a bater vamos entrar certinhos no jornal no jornal das no amanhã mais um e o vencedora h