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[Música] os médicos sem fronteiras estão no Líbano a tentar responder às necessidades da população água alimentos abrigo e acompanhamento psicológico são algumas das prioridades nos dias mais recentes há vários anos no Líbano não é de hoje que os médicos sem fronteiras acompanham uma população muito fragilizada do ponto de vista económico e social o país tem cerca de 5 milhões de habitantes e mais de 1 milhão são refugiados da Síria e da Palestina que já viviam No Limiar da pobreza mas o agravar da situação humanitária nas últimas semanas com a ofensiva Militar de Israel no sul do país obrigou a que a intervenção fosse reforçada e repensada João Antunes diretor-geral da Médicos Sem Fronteiras em Portugal descreve um cenário profundamente difícil no Líbano o que se assiste hoje em dia é uma situação de enorme de quase eu diria de caos de de de pânico em que as pessoas Realmente são obrigadas a sair das suas casas e temos que ter muito em conta que não há um sítio que possamos dizer preparada para as receber Isto é obviamente É fácil dizer não evacuem saiem das suas próprias casas mas não há uma indicação de Clara dia onde poderá estar alguém para receber Estas pessoas e depois um trânsito caótico os hospitais realmente muito sobrecarregados e a nível das redondezas também um tráfico e uma procura destes espaços como também abrigo muito muito grande e é isto que se está a assistir hoje em dia o diretor-geral dos Médicos Sem Fronteiras explica que os funcionários da associação estão habituados a territórios em guerra e por isso são rapidamente adaptáveis a realidades em constante mudança que as pessoas estão em cada vez mais em sítios sobrelotados muitas vezes Apenas saiem de casa com pouca coisa porque lhes dá mais mobilidade se as estradas estão um bocadinho colapsadas pois andar a pé seria talvez a forma mais eficiente de sair norment saem com muito pouco vão procurando abrigo então aqui temos que dar um apoio temos que perceber Onde é que estão as pessoas onde é que se estão a concentrar digamos assim e fornecer aquilo que lhes dá mais falta que são distribuição de items não alimentares eh items de higiene eh fortalecer um pouo também que é a questão da Saúde Mental obviamente que tudo isto cria um impacto enorme é visível é percetível o fumo também queis já se vê no ar as crianças muitas vezes confusas com a sua própria malinha da escola comos seus pertes mais essa parte também faz-nos com que seja são mais adaptável isso significa que não basta estar presente nos hospitais ou nos centros de saúde temos também que acompanhar estas movimentações estas deslocações massivas de pessoas para perceber os sítios Onde estão a ficar e são nestes sítios também que temos que prestar a assistência humanitária segundo os dados da ONU mais de 1 milhão de pessoas no país foram desalojadas pelos ataques Aéreos Israel elitas no território o fluxo para a Síria tem sido contínuo e por isso uma das principais limitações é tentar colocar As equipas nos percursos onde os médicos vão fazer falta mas teme-se uma repetição do que aconteceu em gasa e por isso ninguém acredita em locais Seguros é que as pessoas estão com muito receio de que seja uma repetição de uma gasa digamos assim que está a acontecer que está a situação em gasa está hoje em dia pior que nunca desde que começou em 7 de de outubro que sintam também que sejam os hospitais as escolas eh sobre a presunta a o a acusação de que haja algum album militar com alto valor estratégico que tudo ali à volta seja considerado como um um um um dano colateral em como estar um sítio errado um sítio à hora errada que como há estes apelos para as populações evacuarem não sabe bem para onde dá um bocado como carta branca para se fazer um bocadinho esta esta guerra Este é o tumor que existe hoje em dia João Antunes admite que a situação no Líbano ainda não é tão crítica como em Gaza mas diz que os médicos sem fronteiras acompanham a evolução do conflito e que em poucos dias estão preparados para reforçar a presença no território [Música]
4 comentários
Mesmo assim é melhor esta nessa região do que cá em Portugal…cá não esta diferente que nesse território em conflitos .
Não queremos saber do meio oriente!
Já chega!
Por causa de poucos, muitos pagam.
Ainda é melhor que no brasil !