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avançamos para o casa comum esta semana com Eduardo Pacheco Mariana veira da Silva mais à frente vamos falar sobre os temas europeus Com deputada Ana Miguel Pedro Eleita pelo CDs para já vamos às questões internas ainda marcadas pela questão do orçamento de estado para 2025 ainda o tema que vai mobilizando a nossa atenção ao longo das últimas semanas e de novo com a promessa de novas conversas entre e Pedro n Sant e Luís Montenegro sobre esta matéria essas conversações vão continuar depois de um encontro Que não trouxe ao que é possível perceber nenhuma aproximação e entre as partes Pedro Nuno Santos eh e Luís Montenegro eh não ou mantém esta divergência em relação sobretudo é uma questão que é colocada eh em torno das opções do governo sobre o IRS jovem e a baixa do irc o primeiro-ministro diz que e o primeir Ministro das Finanças dizem que são questões essenciais para o e governo são prioridades do e governo e o PS recusa eh alimentar no plano do orçamento para uma viabilização uma abstenção por exemplo eh essas duas eh medidas vamos ao CNE das medidas para Além da questão da divergência e dos climas negociais começo por si Duardo Pacheco bem-vindo eh dde este ponto de vista acha que as medidas que do lado do governo por exemplo que está aqui a colocar como C como centrais estas medidas relacionadas com o IRS jovem e o irc abaixa do irc o governo tem margem para modelar apesar de Pedro santes dizer que não aceita modelações destas medidas muito boa tarde e estas duas medidas são fundamentais para o governo porque o no seu programa queer eleitoral queer depois no programa do governo assentou na necessidade de reduzir a carga fiscal nós entendemos já há muitos anos não foi de agora das últimas 48 horas ou nos últimos 2 meses que os portugueses estão a pagar impostos a mais e que é preciso reduzir a carga fiscal portanto inserem-se ao nível das empresas e ao nível das famílias nas famílias já foram reduzidos este ano cerca de 1500 milhões de euros no ir uma parte feita ainda pelo governo anterior e depois entada com uma descida e reforçada por este governo e portanto vamos queremos voltar a descer o IRS Centralizado nos jovens e porqu nos jovens porque aquilo que que dizem os números é que a nova geração sobretudo as pessoas com formação superior estão a ir lá para fora estão a ir lá para fora não só é a procur melhores condições de trabalho mas é sobretudo também H procura de melhor rendimento porque licenciados depois têm a seguir dout depois vão para o mercado de trabalho e e quando se percebem têm 1 € na conta e portanto temos que Melhorar isto claro que o ideal é que as empresas condições para melhorar os salários que pagam mas o estado pode dar um incentivo que é cobrar menos IRS porque para o para o cidadão A B ou C O que é importante é o que depositam na conta não é propriamente o valor absoluto do ordenado e portanto se eu pagar menos impostos depositam mais da sendo que na questão dos impostos o PS desde muito cedo a questão do irc é mais antiga digamos assim porque o IRS jovem surgiu depois por proposta do governo E aí o PS foi muito liminar na sua recusa tendo em conta alegando uma certa discriminação Face a outros não eu eu compreendo Eu tenho mais de 35 Anes portanto essa medida não se aplica a mim compr apoia à medida apoia à medida no sentido de haver necessidade de segurar esta geração em Portugal que depois se for possível estender para outros melhor mas romea e para vir se fidar num só dia portanto é preciso dar incentivos Como o governo tem dado ao nível da Habitação ao exentar e compra de habitação por jovens de do do pagamento do imt do imposto de selo estamos automaticamente a reduzir cerca de 10% mais do que 10% o valor da Habitação novamente porque para a pessoa é indiferente se a casa custa 200.000 eu pago mais 20.000 de de imt se me retira os 20.000 eu ficou mais dinheiro Isso isso é simples de de compreender portanto estamos estamos a a tentar dar incentivos para segurar os jovens por outro por outro lado ao nível do irc porque aquilo que nós temos assistido é eh Portugal é o país tem a taxa efetiva mais alta da ocde a taxa eh fixa de ao nível do irc Ora um empresário quando vai fazer o seu investimento também compare porque quer saber onde é que pode rentabilizar melhor os seus capitais e se na Irlanda na República Checa eh Na Polónia paga muito menos porque é que ela há de vir para Portugal só fo os nossos lindos olhos não temos que lhe dar condições e há duas hipóteses uma é aquela que o partido socialista tem vindo a definir que é dizer só se devia reduzir se ou aumentar os salários em tanto se apresentar condições no fundo Ora bem essa medida de algum modo já esteve em vigor foi posta em prática pelo governo anterior e na altura quando foi apresentada a medida o governo esperava que isso tivesse um custo fiscal de cerca de 70 milhões de euros a prática mostrou que o custo fiscal foi de seis O que significa que as empresas não aderiram e portanto são medidas complicadas depois de pôr em prática são ótimas para os escritórios de advogados mas não é aquilo que nós precisamos nós precisamos Imagino que é um empresário que quer comparar a taxa de Portugal com a taxa do irc da Irlanda ou da República Checa e lhe dizem Olhe é isto mas se você empregar mais jovens se você aumentar os ordenados é isto tal tal tal tal tal tal tal tal Afinal já não é isto eu disse tá bem mas que quero é comparar o que é que eu pago em Portugal O que é que eu pago no outro portanto não é linear não é simples acree que essa medida chegou a ter o acordo do partido socialista Todos Nós lembramos que um pacto foi assinado ainda ainda pelo no governo do Dr Patos coelho com o líder do do partido socialista da altura António José seguro em que Acordamos precisamente este caminho Infelizmente hoje o partido socialista está muito mais radicalizado do que estava na altura do is é um dos argumentos vamos ver se conseguimos ter Maria naveira da Silva que hoje junta de forma remota à nossa conversa bem-vinda Mariana muito boa tarde boa tarde eh esta questão para o PS eh é bastante central e tem sido muito vincada por Pedro Nuno Santos que Aliás já avisou que prefere perder eleições do que abicar das suas convicções e onde é que está a margem do PS para nestas duas matérias em particular o IRS chov em redução do irc poder alterar alguma coisa porque também já ouvimos do parte do PS que não há sequer hipóteses para grandes modelações das medidas bom nós aqui ao longo das últimas semanas mas já Temos conversado sobre estas duas medidas porque eu considero que elas são mesmo exemplo daquilo que está em causa numa negociação orçamental o PS tem dito e repetido que estas medidas são centrais no seu programa de governo e foram centrais na campanha nem se pode dizer que são daquelas medidas pequeninas que lá estão em letras pequenas ora esse programa não teve a maioria dos deputados e é no fundo isso que está em causa aquilo que o PSD e o governo procuram é que o partido socialista que é contra estas medidas que representa aos eleitores que não votaram a favor delas viabilize medidas que foram na linha da frente da campanha eleitoral e não obtiveram a maioria do apoio dos Portugueses e nós nunca nos podemos esquecer disto porque a matéria fiscal não é uma decisão dos governos é uma decisão da Assembleia e portanto foi o povo que decidiu que não havia maioria para medidas que como eu aqui tenho semana após semana procurado chamar a atenção são eh transformações essas sim radica ais nomeadamente a do IRS quanto à nossa forma de e recolher os impostos e de redistribuir a riqueza eu volto aos números e àquilo que tenho aqui dito de forma muito insistente porque é que nós dizemos que a medida é injusta porque esta medida trata os salários de 10000 € e os salários de 5000 € de maneira muito parecida são taxas com uma diferença de décimas que são cobradas a estes dois salários muito distintos porque fará com que dois trabalhadores numa mesma empresa um com 34 anos e outro com 50 e 25 anos de carreira pelo mesmo trabalho mas com carreiras muito diferentes o mais jovem leva para casa muito mais dinheiro do que o mais velho e isto no tecido social no tecido das nossas empresas das nossas salas de professores dos nossos hospitais tem um impacto muito significativo e que nós não devemos valorizar e desvalorizar e portanto a injustiça da medida quer e na sua dimensão muito significativa quer no facto se dirigir efetivamente a uma elite e aos jovens que mais ganham porque a larga maioria dos jovens em Portugal ganham o salário mínimo e serão não serão afetadas ou até serão prejudicadas por esta medida eh é uma razão suficiente eu queria chamar a atenção que ninguém apoia esta medida não há nenhuma instituição nem internacional nem Nacional eh que se dirije a estas temáticas que diga bem desta medida e não tem modelação possível não é eu eu nós estamos a a outra vez mais um dia de uma reunião e eu acho que não devem ser ditas frases que dificultem as negociações eu estou a procurar explicar o racional uma medida que ninguém defende e com este Impacto eh de ser uma medida dirigida às elites não pode ser uma medida que conta com o voto do do partido socialista e faz com que o radicalismo esteja com quem sozinho contra tudo e contra todos continue a a defender essa medida edar discorda euo no irc pois certo mas é que nós fomos nós vamos a eleições não Vamos decidir só H quem é que tem mais deputados e neste caso até tem os mesmos deputados Vamos decidir que condições existem para aprovar uma medida que eu acho que isso o Duarte concorda comigo que é de tal maneira significativa que é muito dificilmente reversível e portanto que se transformará numa medida que fica h não digo para sempre porque na verdade nada é para sempre mas que fica instituída e com o Qual o partido socialista Não não pode concordar sua injustiça eu queria só fechar no irc porque oar também falou do irc eu acho que no irc as questões são bastante distintas porque h eu ouvi o primeiro-ministro logo a seguira à reunião com o secretário Geral do partido socialista no invento do Turismo dizer quais eram as três razões pelas quais queria baixar o irc e eram a capitalização das empresas o investimento e os salários ora Essas são exatamente as três condições que o partido socialista tem e o os números que o Duarte Pacheco apresentou referem-se apenas à Nova medida a mais recente à aquela que tem a ver com os salários que naturalmente pode ser melhorada e pode evoluir quanto à capitalização e ao investimento a despesa fiscal com essas medidas é muitíssimo maior porque são coisas que nós temos na lei há muito tempo como é que o investidor sabe que pode investir em Portugal quando a taxa aparent a ser mais alta porque hoje em dia existem dados de taxas efetivamente pagas e Todos sabem que na taxa efetiva de irc Portugal Não compara mal com os outros países e por isso é que tem tido recordes de investimento e externo nos últimos anos Mariana Vamos à segunda Ronda com o Duarte aqui a colocar mais argumentos para depois já voltarmos Duarte muito muito boa tarde também à Mariana e ora bem aquilo que nós criticamos aqui neste momento é eh a reduzida a abertura do partido socialista para modelar e negociar estas medidas porque eu acho que teria faria uma crítica igual se o governo tivesse dito o primeiro ministro Olha a medida é como está e não mee uma vírgula era uma posição de imposição neste momento aquilo que otimos é o governo a dizer é isto era aquilo que nós gostaríamos pôr em prática pode ser criticado aqui mas é a vontade do governo mas no entanto nós estamos disponív para trabalhar sobre estas medidas e encontrar uma solução que possa ter em consideração algumas das críticas que são levantadas pelo partido socialista de modo a que o orçamento pod ser viabilizado e por outro lado temos do partido socialista uma uma inflexibilidade dizendo estas medidas têm que ir para o lixo nós não estamos disponíveis sequer para olhar para elas e encontrar o meio caminho e e portanto não está a fazer uma negociação mas o argumento das medidas não serem facilmente reversíveis um dos argumentos que a Mariana sublinhou não faz sentido para si Ora bem não é assim pela carga que das medidas Tê quantas vezes incluindo até às vezes pelo pelo mesmo governo numa legislatura são tomadas medidas por exemplo ao nível dos incentivos fiscais e as pessoas até fazem investimentos considerando esse incentivo fiscal e no ano seguin dião dimensão desta eles terminam eles não di seguinte eles terminam e as pessoas se sentem enganadas pelo Estado porque muitas vezes alterou as regras a meio do jogo portanto não há medidas sejam irreversíveis ao nível da fiscalidade há uma coisa que nós pagamos todos os impostos Isso é que é irr e desse ponto vista também pode voltar atrás o governo tem essa margem para si Face a programa do governo também como é óbvio o governo tem que o governo não tem maioria absoluta mesmo tendo é útil que algumas destas reformas nomeadamente ao nível do irc por exemplo para dar uma tranquilidade aos investidores que o principal partido da oposição as possa subscrever mesmo tendo maioria neste caso não tendo tem que estar disponível para para Model se me disser a medida vai ficar substancialmente diferente porventura sim ou pode ir para eleições agora se tendo em conta o que estamos a ouvir claro eu eu tenho esperança que o partido socialista ainda esteja em condições de encontrar o tal tal caminho a meio da ponte também o chega pode ser uma solução para o Executivo Sim pode ser mas quer dizer são os únicos aliás são os únicos o o partido socialista eu chega porque os outros partidos não têm deputados suficientes para alterar a correlação de forças tão só estes dois se o partido socialista e e até já compreendi o partido socialista o que queria era ficar eh que o governo ficasse colado ao chega eh e ficar o partido socialista livre para poder dizer que é mesmo a única força da oposição mas independentemente disso e aquilo que nós percebemos é que há nos Açores ou na madeira já governos e orçamentos isso ainda é outra conta já têm sido suportados têm sido suportados pelo chega porque é que não poderá ser aqui também Mariana estava a sublinhar uma discordância a meio do argumento Duardo Pacheco é que eu acho que nós não podemos comparar medidas como benefícios fiscais com a transformação eu volto a dizer absolutamente radical do que aqui Tá previsto para o IRS e eu ainda não consegui ao fim de muitos debates com pessoas do PSD que alguém me explicasse o que é que acontece a um jovem que tem 35 anos e no dia em que faz 36 multiplica por diversas vezes o imposto que paga e perde uma e fatia fundamental do seu rendimento eu ainda não consegui que ninguém eu ainda não consegui ninguém que ninguém me dissesse que concorda que a taxa de IRS de quem paga 1000 de quem recebe 1.00 € seja 2,1 e de quem recebe 5000 seja 2,4 eu não conhecia ainda nenhum eh militante e responsável do PSD que me dissesse depois no concreto dos números que concorda com este tipo de diferença e é pela natureza da medida que nós discordamos eu volto a dizer eu não vou dizer frases que de resto não me cabem cabem ao secretário geral h mas queria chamar a atenção eu sei que o PSD não tem necessidade de negociar um orçamento desde 1987 quando cavac Silva teve uma maioria absoluta mas estas duas exigências do partido socialista são absolutamente normais na minha experiência de negociação de orçamentos e são aquilo que é suposto quando não se tem maioria e precisa de negociar precisa de se negociar ainda mais volto a repetir com medidas que ninguém apoia que toda a gente diz que podem pôr em causa mas negociar é também ceder Mariana o PS também pode ceder mas o o PS ao identificar Duas Medidas está a ceder em múltiplas outras coisas que o governo de resto tem anunciado e com os quais nós já dissemos que não concordamos agora quando se apresenta transformações de fundo no sistema fiscal que por se dirigirem a uma elite com custo orçamental muito significativo porque quando dois ter dos jovens não beneficiam em nada significa que nós estamos a utilizar 1000 milhões de euros de despesa fiscal dirigidos à Elite e isso é uma coisa que julo que todos temos o dever de discutir e que se pode traduzir nesta ideia que é a medida na sua natureza é errada e é isso que o partido chista tem bem eu Desc desconfio que desconfio estaremos de volta a este sim porque ainda temos mais um programa temos um programa ainda antes da apresentação do orçamento vamos ver o que é que temos para a semana para poder juntar eventualmente se mantivermos este o tema Nacional vamos a tema europeu euronet Plus neste tema europeu vamos olhar para a situação no médio oriente muito rapidamente começo já aqui pela Ana Miguel Pedro eurodeputada do CDs que se junta a nós nesta edição obrigado Ana Miguel pela sua e disponibilidade eh como é que vê e como é que vê esta esta ação e no médio Oriente enfim e e tendo em conta um pano de fundo que já leva quase um ano depois dos ataques do amaz em 7 de outubro uma ofensiva eh muito forte de Israel sobre a faixa de gaza com largas perdas de vidas humanas e agora à frente libanesa num alargar Regional eh também envolvendo eh o irão eh por um lado gostava de ouvir a sua opinião sobre os caminhos para poder encontrar uma paz e também perceber o que é que a Europa deve fazer tendo em conta que tem mecanismos eh de comunicação e cooperação eh por exemplo com Israel também bom eh estas Boa tarde antes de mais e peço desculpa tivemos aqui alguns problemas eh para a nossa já estão resolvidos vamos avançar essas conves geopolíticas e tensões são são realmente muito muito preocupantes o que assistimos ontem foi à ameaça de irão e posteriormente ao lançamento de um ataque com quase 200 missis balísticos contra Israel em resposta à incursão israelita no sul do Líbano e à operação em Beirut que resultou na mor na morte do líder histórico do holá como sabemos grupo aliado erão portanto tratou-se um dia sem precedentes na história de Israel em que o sistema de defesa aéreo foi levado ao limite e Sem o qual Muito provavelmente teríamos assistido a uma a uma tragédia e o facto é que existe esta guerra em curso e ninguém sabe o que vai acontecer a seguir Israel já prometeu que a resposta vai ser dura mas não sabemos qual vai ser a resposta os Estados Unidos já Prometeram ajuda mas até onde é que vai esse apoio sabemos que o irão atacou diretamente Mas será que ele está realmente interessado que esta que esta guerra escal Portanto o médio Oriente pode ter mergulhado aqui num conflito eh com consequências infelizmente imprevisíveis e não sei bem até que ponto é que o irão não poderá ganhar alguma coragem nesta nesta fase com a ajuda e intervenção de um parceiro e aliado da Rússia porque a Rússia tiia aqui todo em defender a sua irmandade anti ordem mundial liderada pelos Estados Unidos no médio Oriente e como sabemos as problemáticas geopolíticas estão interligadas portanto permitiria O desvio das invenções da guerra da Ucrânia e eu queria deixar isto muito claro que me parece também muito importante Esta é uma guerra que prova o risco existencial que vive Israel Israel é uma democracia chave numa zona do mundo rodeado por regimes a áticos que não aceitam a solução de dois estados porque querem o genocídio dos Deus portanto a sociedade Israelita vive numa ansiedade constante que nós deste lado do mundo temos dificuldade muitas vezes aem entender quanto à segunda parte da sua questão bom a a união europeia emitiu eh em nome da União Europeia na noite passada eh um uma declaração em que condenava h o ataque do Irão contra Israel apelando obviamente a todas as partes para exercerem a a máxima contenção E é verdade que a União Europeia está a ter algumas dificuldades em responder a uma só voz nesta crise do médio oriente se nos lembrarmos que antes do ataque do Irão a união europeia tentou e falhou e emitiu uma mensagem conjunta apelar este pesar fogo eh imediato entre Israel e holá Porque como sabemos Tais declarações têm que ser emitidas de forma unânime e a república che não concordou eh com essa declaração eh e não concordou porque exigia bem que fosse incluído no texto uma uma referência sobre a retirada do agbalá das Fronteiras de Israel não nos esqueçamos que a população do norte de Israel está refém das armas do holá há quase 100.000 israelitas do norte do país refugiados no sul de Israel portanto Israel Continuará a combater o es bolá que viola uma resolução do Conselho de Segurança da ONU Porque o contrário seria permitir que os cidadãos e parte do seu território esteja exposta àquela ameaça fanática daquele grupo terrorista cuja finalidade é simplesmente acabar com o Estado de Israel Ana Miguel já volta-se para já volta-se para um minuto final Vou só ouvir aqui a Mariana veira da Silva e Eduardo Pacheco Mariana sobre esta matéria queria só lembrar que hoje há reuniões enfim de líderes políticos europeus relevantes Com macron com Schultz e lembrar também que a entrada em cena no irão lembra que a União Europeia já neste século e alguns países europeus em particular tiveram papel na questão das sanções ao irão h e portanto é também relevante o papel que a União Europeia pode aqui relevar Qual é a sua perceção do momento e o que é que a Europa deve ou não deve fazer bom dizia há pouco na pergunta que isto dura há quase um ano mas na verdade isto dura mais de um século e o contexto em que a situação se agrava e vai eh escalando a numa espécie de espiral imparável de violência alargando-se a cada vez mais países não pode deixar de ser preocupante eu não posso é deixar eh passar aqui esta ideia de que no fundo Israel defende a solução dos dois estados e eh é atacado por todos porque eh não há absolutamente dúvida nenhuma que contra e ou melhor que a favor da destruição de organizações terroristas Todos estamos mas nós neste momento já não é disso que estamos a falar estamos a a a ver que a pretexto dessa distribuição de organização de organizações terroristas como o amaz ou o hes bolá passamos por uma destruição coletiva eh de um povo de um país hh e essa é que é a solução que efetivamente também impede uma solução dos dos dois estados e portanto eh a forma como tudo isto também marcará as próximas eleções nos Estados Unidos não é positiva h para ninguém e era mesmo importante que eh pudéssemos avançar e para um cessar fogo porque este escalar e de violência este envolvimento de cada vez mais países naquela região e estes alinhamentos que se aparentam verificar entre a Rússia e países daquela região são perigosos eh e precisam de ser combatidos agora nesta história já não há eh já não se pode dizer que há um bom de fita e maus de fita nós temos neste momento uma situação Explosiva impeditiva da solução entre dois estados das relativamente às quais Israel tem muitas responsabilidades tudo isto acontece doarte H um mês das eleições presidenciais norte-americanas e numa transição política na própria União Europeia ao nível das suas instituições eh um momento chave que coincide com este agravamento também qual é a sua leitura do alargamento do conflito Ora bem a união europeia e bem e subscreve as relações das Nações Unidas onde é está previsto a existência de dois estados a viver em paz e em segurança lado do lado e alguns dos países árabes também eh suportam esta esta ideia não é à toa que Marrocos Egito Jordânia Emirados Árabes Unidos bahrain para dar alguns exemplos TM relações diplomáticas com Israel significa o reconhecimento da existência de Israel só que nós temos radicais de ambos os lados temos radicais do mundo á que não querem a Palestina desde o Jordão até ao mar o que o que significa eh o desaparecimento do Estado de Israel e e há outros que dizem abertamente o irão diz abertamente que que o Estado de Israel tenderá desaparecer portanto Esses são radicais mas por parte do das autoridades israelitas nos últimos anos tem havido o não aceitação sequer já desta possibilidade dos dois estados alguns discursos são oficiais a dizê-lo outros mais mitigados mas depois a prática da a política de colonatos que tem estado a ser desenvolvida nomeadamente na S Jordânia se torna inviável amanhã a existência de um estado soberano e portanto pela prática tem estado a inviabilizar que amanhã a solução dos dois estados aconteça como é que isto se resolve e sem isso não há solução Ora bem vamos viver um momento muito complicado porque eu acho que e os os neste momento os radicais estão eh com o sangue na guelra e portanto vão continuar que é de um lado que é do outro a a escalar esta esta violência eh como é que isto poderá evoluir por um lado as eleições Americanas como fez referência podem aqui ser importantes e eu aí eho que o presidente Só Toma posse em janeiro em janeiro eu aí tenho receio que esta escalada esteja a potenciar o a vitória de trump porque tem esse receio porque H pode haver eleitorado árabe que estava disponível para votar partido democrático a mala heres e que não senta muito muito satisfeito com as posições da atual administração de apoio a Israel e que se e que se abstenham basta que eles se abstenham como aquilo está preso por arames para que o trump possa vencer e portanto se o trump vencer o Israel vai vai sentir-se confortado e o primeiro-ministro netania vai sentir confortado para proseguir a sua política se ganhar camal areas pode haver aqui uma atitude mais moderada da administração americana que acaba por influenciar as decisões de Israel T Miguel estas eleições presidenciais norte-americanas podem efetivamente ter o condão de acalmar a situação ou teme o contrário de um agravamento ainda mais do clima extremado h eu creio que o estado das relações internacionais administração biden é muito mais complexo flexo do que algum dia foi mas independentemente do resultado das eleições entre Donald trump e camal Harris é provável que a política externa dos Estados Unidos em relação ao do médio Oriente não não sofre mudanças tão significativas porque ambos os candidatos apesar das suas diferenças de abordagem mantém o compromisso com a segurança de Israel e a contenção do irão embora trump adote Uma postura mais agressiva é certo eh e Harris Camel Harris uma linha mais diplomática a relação próxima com com Israel e objetivo de visitar esta proliferação nuclear iraniana continuam a ser prioridade ados centrais para para para qualquer administração eu queria só terminar com o seguinte eh eu creio que eh e isto também resposta à Mariana Vieira da Silva que nenhum país pode permitir que o seu território a população fique a mcer de ataques de um grupo armado mas também concordo obviamente que é crucial que ambas as partes evitem uma escalada que possa resultar em mais perdas de vidas inocentes e uma mais naquela região Muito obrigado dona Miguel Voltaremos a contar consigo em breve nas próximas semanas nesta rotatividade de eurodeputados o nosso programa casa comum tem com painel residente Arto Pacheco e Mariana Vera da Silva encontramo-nos na próxima semana para mais um casa comum euranet Plus