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[Música] histórico social-democrata presidente da Câmara de Cascais é nosso convidado para ir direto ao assunto na tarde política da Rádio observador bem-vindo Carlos carreiras Boa tarde ficou mais uma vez Evidente o clima de tensão entre AD I PS no debate quinzenal desta tarde embora Luís Montenegro tenha garantido que vai apresentar uma proposta que Facilite a decisão do partido socialista eh e possa haver aqui algum tipo de aproximação sendo que já no final do debate Pedro Nuno Santos disse que o que se passou esta tarde foi inaceitável espera alguma Boa Nova do segundo encontro a sós que está prestes a começar em São Bento Ora bem A análise daquilo que é Dita é diferente daquilo que é a minha aspiração e aquilo que eu posso esperar ou seja se nós tivermos a atender a todo este eh ambiente mediático quer por parte do senhor primeiro-ministro quer por parte do secretário Geral do partido socialista quer por parte até do senhor presidente da república tudo a ponta para que não haja qualquer tipo de acordo agora eh a minha aspiração o meu desejo é que de facto possa vir ainda a acontecer e penso que há eh caminho para se encontrar pontos comuns mínimos para que esse acordo possa vir a ser estabelecido mas esse acordo a a para que o PS aceite não pode conter o IRS jovem ou o irc ou acha que há aqui ainda margem de manobra eu acho que há há em primeiro lugar deixar que eu não tenho nenhuma informação eh em concreto e nem nem serem concreto não tenho nenhuma informação do que será a proposta do ou a contraproposta do seor primeiro-ministro nem tenho nenhuma informação do que será o ambiente do Senhor secretário-geral do partido socialista do deputado Pedro Nuno Santos Agora penso que há aqui dois caminhos evidentes que podem aproximar as posições um deles é aquele que poderá ser o orçamento sem incluir o o IRS jovem e sem incluir o a descida do irc e portanto isso com a afirmação do primeiro-ministro de que logo de seguida aprovado o orçamento ele irá colocar eh essa essa mesma decisão e portanto aí obriga o orçamento Geral do Estado de de de algumas situações que o partido socialista não está de acordo e depois tendem a ter mais tempo e mais oportunidades para chegar a acordo em relação ao IRS jovem e ao e ao irc para as empresas Então antes de ir ao segundo ao segundo caminho que quero apontar já agora pergunto-lhe se o Luís Montenegro devia sim deixar cair essas duas medidas repar Eu acho que já foi criado tanto barulho eh numa matéria que devia ser uma matéria que devia Primar pela descrição uma negociação não se faz da forma como tem sido e feita do ponto de vista mediático e portanto isto deveria levar quer do senhor presidente da república quer do senhor primeiro-ministro quer do próprio senhor secretário Geral do partido socialista um outro tipo de abordagem que não foi aquela que foi seguida ao longo destes últimos destes últimos tempos portanto não irei ser eu a meter mais lenha numa que já está a arder demais em relação à aquilo que é o objetivo comum afirmado pelos dois principais responsáveis quer o primeiro-ministro quer o líder da oposição que é que ambos querem de facto que o orçamento passe não é portanto isto acreditando nas nas afirmações de um lado e do outro portanto esta e enfim e mas alguém terá de ser de ceder mais não necessariamente não é portanto esta esta solução que eu estou agora aqui a apresentar não passa por cedências não é porque eh se há uma cedência numa primeira fase do governo de retirar eh estas duas matérias do IRS jovem e do irc da atual proposta de orçamento pode ser uma cedência imediata mas desde que o próprio primeiro-ministro afirme que irá apresentar tal como já foi feito eh noutros e aliás este ano e já quer com o governo anterior quer com o governo atual já foram feitas alterações a meio do ano que tinham implicações a nível e da digamos da da estrutura fiscal ou da ou do edifício fiscal do do do país portanto aí há uma sequência numa primeira parte e depois eh um um ganho de causa na segunda parte Portanto não vejo e que se possa daqui nem podemos colocar a discussão aqui se isto é um quase um jogo de futebol em que há 2-0 ou 3-0 para o lado a para o lado b e depois o outro lado contrário empata o jogo e consegue dar uma revir a volta não parece que seja eh a abordagem correta eh que se possa fazer sobre isto a segunda solução que pode também viabilizar uma situação desta natureza é que a tal contraproposta que o senhor primeiro-ministro disse que ia fazer ser uma contraproposta que vá modelar aquilo que tem sido a defesa do próprio partido socialista e portanto eh e reparo quer dizer o que está em causa no irc eh no IRS perdão jovem tem a ver com datas eh idades limite que podem ser mais alargadas ou menos alargadas o âmbito onde tudo isso se coloca is é só para determinada característica de jovem ou se é alargado para a totalidade do jovem também se Qual é que é o o a progressão que pode haver de redução de IRS ao longo da idade ou enfim ou de outras variáveis que possam colocar e o mesmo se passa também a nível do irc eh que já também já houve propostas do partido socialista e nesse sentido e que não são coincidentes com o governo mas também não se afastam porque o objetivo comum e está lá quer dizer é de facto necessário baixar e quer quer o IRS quer o o o irc portanto isso é comum aos dois partidos portanto eh penso que ainda há caminho para andar haja vontade para o fazer porque depois de tudo isto há todo um estado H mental e de qual é que é a vontade efetiva de provocar eleições ou não provocar eleições porque isso eu penso que é um dado e assumido de que não aprovando o orçamento iremos ter eleições novamente eleições antecipadas eu penso que isso é e a pior das soluções como juntamente com a não aprovação do orçamento ainda para mais quando estamos a tratar de duas figuras uma que é primeiro-ministro a outra que tem aspirações legítimas de vir a ser primeiro-ministro portanto os dois necessariamente tem que ter um sentido de estado bastante profundo e do que eu conheço dos dois reconheço aos dois essa capacidade de sentido de estado e portanto há aqui um bem maior do que propriamente aqui uma quí cla eh por menor que tem Impacto naturalmente na na na vida das pessoas e na vida eh do próprio desenvolvimento do país mas que a me verz pelas razões que há pouco já expliquei serão mais fáceis de resolver e pelo menos aqui que estou a apontar um de dois caminhos obviamente num contexto que só os próprios conhecem eh e portanto poderá ter aqui outras variáveis Mas neste e nesta mecânica penso que não é muito difícil duas pessoas inteligentes e com sentido de estado conseguirem chegar aqui a uma plataforma em que e haja orçamento Geral do Estado aprovado ou que passe e para o próximo para o próximo ano Hum que as carreiras consegue compreender a iril Pedro Santos no caso do do irc tendo em conta que já há um histórico do anterior governo eh neste modelo eh de redução é que eu digo que é possível a meu ver modelar as próprias propostas do partido socialista de eh de fazer com que eh ao fim e ao cabo sejam não sejam incoerentes com aquilo que já foi defendido pelo próprio partido socialista hum eh é o socialdemocrata ou o autarca Carlos carreiras que mais preocupado fica se o país for a eleições não isso isso aqui eu não consigo distinguir não me consigo dividir em vários em vários personagens agora Há uma razão acrescida nesta matéria que é e de facto ser e Presidente ser um responsável autárquico porque e repare a único neste momento a nível do Estado o que tem sido de grande serenidade e que tem levado com todas as crises com sejam de ordem económica social ambiental eh e depois também para além de questões ligadas à área da saúde que tem estado permanentemente são os presidentes de câmara queer isto tem sido uma verdadeira loucura como é que se consegue gerir uma autarquia com todos os dados que vêm do do governo com com Estados falidos com eh com com governos a saírem porque já não dão conta da situação económica e social do país enfim a preocupação acresce Ainda mais por ter a consciência Clara de qual o impacto que isto tem a nível neste caso de uma autarquia mas aqui o que eu apelava era o impacto que isto tem a nível das próprias pessoas quer dizer quem estiver de Fora um um cidadão digamos normal que não está envolvido na política que está neste momento a sofrer grandes consequências das várias CR que também temos vivido quer dizer em limite é injusto para com os cidadãos e neste caso os cidadãos sãoos cidadãos portugueses basicamente é nisso e a isso acresce a questão do prr pode não ser executado agora já ISO tínhamos que entrar noutra conversa era muito mais saudável para o país que tivéssemos a discutir como é que vamos desenvolver o país como é que vamos conseguir criar mecânic certamente com ideias diferentes de quer do do lado do PSD que é do lado do do PS mas como é que vamos criar o desenvolvimento dentro desse desenvolvimento temos neste momento uma oportunidade que é ter Fundos extraordinários que certamente não se irão repetir no no curto prazo e portanto estarmos a colocar uma situação que põe em causa o aproveitamento desses Fundos que ajudarão a desenvolver o país porque todas as crises sociais todas as crises económicas só se vão resolver se o país se desenvolver do ponto de vista económico penso que é uma verdade eh de lá para Alice e que é aceito pelos dois protagonistas principais portanto estar a pôr em causa isso só vem a gravar quer dizer não não não faz nenhum sentido eh pôr em causa um um um mecanismo que vai permitir ao país eh criar essas linhas de desenvolvimento esses motores para o desenvolvimento Carlos carreiras muito obrigada por ter vindo ao direto ao assunto aqui e pouco otimista no que toca a ver qu qualquer tipo de acordo mas ainda assim apontando caminhos possíveis para que Pedro Santos e Luís Montenegro possam chegar a um entendimento permite deixa-me só dizer uma última uma última situação que me parece também grave quer dizer eu certamente e estou certíssimo disso e o Dr Pedro nes Santos tem um problema que herdou do governo anterior e do secretário-geral anterior que foi aquela ilusão que criaram em relação a negociações do PS que o chega não é e isso hoje ainda está a afetar foi foi uma uma retórica que o partido socialista introduziu no discurso político e que hoje está a afetar ainda todo este ambiente mas o mais ridículo disto tudo era que o próprio partido socialista e neste caso o próprio secretário Geral do partido socialista viesse permitir a um partido como a chega assumir aqui uma posição quase de estadista quando é um um partido que de facto não é confiável quer dizer que muda de opinião a todo a todo o trânsito portanto deixar na mão do chega a possibilidade no último minuto na última hora de os deputados doega se levantarem e votarem a favor do orçamento acho que é um um ónus que não deve recair sobre o partido socialista fica esse apelo no final deste direto assunto muito obrigada mais uma vez Carlos carreiras obrig Boa tarde 2
2 comentários
Só para reforçar mais ésta coisa, (já sei que vão dizer outra vez éste "chato ésta pécula"). Então é sim eu já tinha descoberto mesmo antes dos Senhores "opitécos" e salientei em comentários noutros canais de vídeo, isto!!! Claro que o OE vai ser aprovado por via de abstenção por parte do PS, o Governo deixa aquelas medidas medonhas no entender do PS, e mais tarde!!! E vão elas talvez para o Chega e, sendo assim o mais provável é que vai ser a maior cambalhota da história política portuguesa, o PSD estando no campo da direita disfarçada e com grande amplitude nesse terreno por explorar, os eleitores ou a maior parte não vão achar graça a esse número de circo.E agora o famoso PS que ainda mais recentemente escorraçou um vencedor de eleições para se juntar aos extremistas, estes eleitores também não vão achar uma ideia eureca boa para PS, porque a alhada em que se vão meter certamente vão sair chamuscados para 4 anos e, terem que ter a muleta sempre á mão. Com isto tudo o País marca passo sem as benditas reformas necessárias. Já gora não se esqueçam de acusar o Chega por tudo e por nada ÓK.
Ao assistir ao debate desta tarde pela vossa emissão e os comentários que iam fazendo, dá para perceber o vosso entusiasmo agora pelo o Montenegro, é incrível á pouco messes os Senhores que compõem essa emissora achavam o Montenegro que era isto aquilo e queloutro, e davam mais destaque ao P.N.Santos até nas eleições internas de ambos. Agora por os vistos o Montenegro para os Senhores "opinitécos" já é o maior e o outro é o "maldoso", com essas mudanças de opiniões é claro que estão a ser o maior "VILÃO", e com isto dá para perceber o entusiasmo pelo o "Costa 2 " já descobriram e perspetivam que está aqui o vosso garante de "levar a vida é bela". Agora só vos falta terem uma declaração do Montenegro a dizer (eu ouvi pela rádio Observador) como fez o Costa e o A. Aguiar, e deixo este conselho, não esgotem todas as fichas na vossa descoberta recente. E querem saber a minha opinião dos dois, então é sim ( dos dois venha o "diabo" que escolhe).