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Este é um podcast de antena 3 descobre mais em antena 3. rtp.pt que é o cartão de identificação que eu acho que tu sabes responder que são perguntas básicas sobre ti Como por exemplo o teu nome mantinha que idade é que tu tens 31 muito bem redes sociais uma natinha material Favorito para trabalhar eh diria o desenho mesmo desenho desenho Consegues viver da tua arte hoje em dia sim pagando as contas Catarina Palma apresenta vamos ao início do ano tu tiveste uma exposição não é que se chamava o peito contra as costas o peito contra as costas na galeria foco depois em colaboração com a matil Travassos tiveste outra exposição no Plato em Évora chamada Abalo na primavera Isto foi na primavera e agora vais ter uma em outubro já lá vamos e a primeira pergunta que eu tenho é com como é que se faz uma exposição como é que se faz uma exposição quem é que decide depende da fase não é Ou seja uma fase inicial voltando ao início uhum as minhas primeiras Exposições é tudo um por iniciativa própria dir diria Ou seja é é à base do do desenrasca de encontrares um sítio tratares desse sítio e pedires muitos favores a amigos seja para tratar das luzes para para ajudar com o transporte é uma coisa de comunidade é que eu acho de certa maneira acompanha pelo menos continua me acompanhar eu continuo a gostar de a gostar dessa colaboração uhum e a e a pedir favores também claro onde é que foi a tua primeira exposição pá minha primeira exposição foi foi num prédio em Alfama completamente devoluto em que piste tiveste pedir autorização ou foi tipo com Lica vou trazer aqui os meus quatro não é assim Isto foi aqui há P 8 anos as permissões eram um bocadinho diferentes de hoje em dia é hoje em dia a maior parte dos prédios devolutos estão à espera de um condomínio de luz portanto não dá provalmente deves ter que falar com o francês ouuma coisa assim na altura era um projeto também ia para obra mas acho que era da tia do do outro artista que ia expor mas nem sequer estava nem sequer limpezas tinham começado a fazer no prédio Uhum Então nós basicamente ficamos tivemos um mês praticamente a limpar o prédio paração tá três dias mas mas sinto que e todas as outras posições a seguir foram mais ou menos nesses moldes em espaços melhores ou piores mas sinto que essa que esse tempo que se perdia no espaço a tratar do espaço já em Belas Artes também para tentarmos estar trabalho algumas chulas ter que arranjar algumas chulas hum deu ajudou a criar uma certa sensibilidade ao espaço que se vai expor e uma certa relação com o espaço que se vai expor nem que seja só para um ou dois dias de exposição e de certa maneira essa esse método Inicial Foi algo que eu sempre quis Seme quis acompanhar mesmo hoje em dia se faço uma exposição Dea galeria que tá completamente pronta a expor passaram um tempo lá talvez acabar obras lá de maneira a que ah a comunicar com o espaço sim e a e a invadir o espaço mesmo invadir um bocadinho de me Telê lá uhum só para dessacralizar um bocado o espaço às vezes também isso é muito interessante eh estavas a falar que eh estavas a dizer que agora eh depende não é tu podes decidir ou então podem decidir por ti a dizer olha que era uma exposição tua antes eras tu que decidi e inventava maneiras Existe algum tipo de financiamento para estas posições tu decides assim olha tenho uma coleção de de peças que eu acho que fazem sentido expor num certo sítio tu propões Hum eu como é que às cozes acontecem pois há vários moldes n eu nunca Ou seja hoje em dia há há apoios e financiamentos que se podem concorrer com projetos específicos eu nunca nunca propus nenhum a esse nível Inicial é completamente impossível quer dizer não é impossível eu acho para acontecer mesmo e para não estares para não estar sujeito a esperas de de saber se recebes ou não é pá de investimento completamente próprio e continua de certa maneira a ser não são poucos os espaços que dizer quase nenhuns que tenham financiamento que consigam dar ou se t para para coisas simbólicas ou transporte ou etc Uhum mas o mas eu acho que é de maneira geral é de investimento próprio e e acreditar e acreditar ex acreditar que alguém que alguém depois pois é que isso é muito complicado não é porque H pá tu estás ali tu dedicaste tu Invest E tens de acreditar que alguém vai comprar uma coisa que à partirda é cara portanto não é uma coisa óbvia que vá vá ser comprada pelo menos nos primeiros tempos sim sim porque quer dizer então se bem que as nas primeiras posições as obras normalmente são são de valores mais acessíveis mas o investimento que é feito ali nunca vai cobrir nunca vai cobrir Ou seja é mesmo por vontade de mostrar o trabalho e de e de querer ver aquelas obras num num formato dispositivo Pois é mesmo amor à camisola é o chamado amor à camisola disseste que estudaste nas Belas Artes estudaste o quê nas Belas Artes pintura estudaste de pintura Mas tu fazes mais coisas para além da pintura és o chamado artista plástico não é diria que é meu papel Manuel tainha o artista plástico sim sim Acho que é essa expressão sim ou seja eu eu venho de pintura tirei o curso de pintura H por isso eu quava quando tu perguntaste o o médium preferido desenho acaba por ser a origem de a origem do de todos os processos de trabalho todos os meus processos de trabalho carvão sim carvão grafite pá qualquer coisa que tenha à mão na realidade porque porque basicamente é Ou seja é o é o meio mais direto mais íntimo também mas se calhar mais honesto de pensamento é um bocado como escrita Ok aquilo vem da cabeça paga portagem no pulso e vai direto para o papel e E aí logo se está a formar uma uma ideia e portanto daí sempre desenhei e daí naturalmente a ideia do desenho seiu para a pintura Uhum mas depois sim na mesmo já na faculdade a questão da pintura começou-se a a a estender para processos da pintura não necessariamente dos processos tradicionais e e esta questão de usar objetos domésticos começou desde lá desde foi na faculdade Comecei fazer as primeiras experiências com Lívia á tinha a ver com esta tinha a ver com umas questões de mais de também de necessidade e do espaço que trabalhava não tinha Atel e aqu estava a trabalhar em casa Sim vou usar aquilo que eu tenho à mão que el ch um bocado e sabendo os resultados daquilo é tendo temos nós essa consciência da nossa da nossa paisagem Doméstica o que é que que ele faz e portanto naturalmente o trabalho depois foi foi focando nesses nesses outros objetos sempre com esta eu continuo a achar sempre com esta esta visão Da da pintura e mas com outos com objetos digamos não não não dees plástico sim sim sim não óbvios eh e a fotografia porque eu imagina para mim tu é tu começaste por ser pintor eh depois meio Escultor hum no sentido de sim da instalação da instalação não não Da Da Da Pedra pedra e parafuso não sei o que é que usam para para picareta picareta essa palavra que eu queria mas assumi outra e agora eh recebi um catálogo teu de fotografia em colaboração com amigo teu Ou é só teu não isto acaba por ser tudo uma colaboração com o designer que fez isso que me desafiou que foi o Pedro Pedro mata Nogueira e os textos são são da da Felipa Felipa Sousa OK são ambos amigos próximos e e foi uma cá está cá estão eles os produtos domésticos de Manuel tainha ess esse aí já nem sei do que é que eram mas mas foram usados mas e foi e pronto Foi uma foi um Como estava a explicar Foi um um objeto um desafio durante o covid agora pronto não eram fotografias porque eram estas estes documentos que eu tinha que faziam sentido para para criar esse esse objeto digamos Isto é bonito não é quando se tem assim uma visão estética eh tudo tudo é arte porque tu tiras umas fotografias falas com os amigos teus eh fazem um catálogo e de repente é coisa é o Hum é é é um catálogo de fotografias altamente parece luxuoso ou se parece não tou a dizer que não é mas isso é muito muito culpa da colaboração ou seja claro isso isso tem a ver com com este processos que raramente tem e de estar a a delegar às outras pessoas e a confiar na na estética e na e nas ideias do eu valorizo muito esse esse olhar estético das pessoas que me rodeiam porque adoro beber dessa desse desse olhar não é uma uma inspiração para mim Eh Tu sabes tu Consegues me dizer qual é que é a tua corrente artística hum tipo abstrato Pois é assim de uma maneira eu não acho não aquilo não acaba por não ser abstrato porque tudo parte de de uma ideia minimamente concreta seja da da da ideia na cabeça seja no a partir do momento em que em que se é aplicada Numa superfície já já nada é abstrato mas mas sim que o trabalho Acabou por ter esta acabou por ter esta este resultado tem vindo a ter este resultado Se bem que eu sou sempre eu acho sempre à procura de uma figura porque comecei a desenhar como toda a gente de figuras não é aliás lembro-me agora há dois dias foi casa da minha mãe jantar e fui lá recuperar uma data de cadernos e diários gráficos que eu tinha lá pá do Liceu e do início da faculdade pá e aquilo era só desenhos à vista eram pessoas era constante registo representativo e depois estávamos lá a falar e estava-me lembrar pá na creche ou antes do primeiro primeiro ano tinha uma professora da qual lembro que era a ema que era da madeira que me incentivava Estava sempre a desenhar e desenhava muito rões tinha assim uma opção por leões cará como era do Sporting e e me sign é leão Então aprendi a desenhar leões obsessivamente e ela incentivava-o a mostrar aquilo às outras turmas andar por lá e mostrar às outras turmas di O que é ridículo se pensares uma pessoa mas ele fazia isso só contigo ou fazia com todos os alunos da da turma eu só te lembras de ti eu só me lembro de mim eu lembro eu tenho Memórias de andar sozinho naqueles corredores com os com os meus A3 de leões h a mostrar as turas a invadir turmas a bater as portas e mostrar Olha o meu leão que é que é absurdo de se pensar quer dizer não numa criança mas pá isso é eliante mas que grande Ema grande Ema porque eu acho que ela também me ajudou um bocado a grand grand a desde cedo isso pelo menos ficou a desm ficar essa ideia do ridículo de mostrar e de Pois é porque se nós Desc contextualizarmos eh eu Eu adoro olhar para a ação humana descontextualizar da comunidade da sociedade e só pensar na coisa mais básica do mundo tu no fundo fazes desenhos em casa pões numa sala e convidas toda a gente a ver os teus desenhos de certa maneira sim ou seja todos nós começamos a desenhar uns pararam outros continuaram exatamente e els ganham dinheiro com isso olha que bom isso é maravilhoso e é muito divertido tu tens um uma coisa nos teus quadros que e dá-me muito prazer ficar a olhar para elas que é as linhas que tu cos o os bordados os bordados e que uma à primeira vista parece só um bocadinho de tinta que está ali no meio e de repente quando tu te aproximas tu percebes que há ali um um cuidado e não sei há há ali uma mistura não é de de materiais mistura de até de de forma de existir enquanto estás a pintar tu és uma pessoa quandoo estás a cozer tu tu és ou pares outra ou fazes tens uma energia diferente e e eu gosto muito acho muito acho muito interessante sim é que porque é curioso a dizer isso porque realmente essa questão da da personalidade do trabalho eu acho que is estas a dizer do Cuidado mas é ou seja são processos por exemplo o bordado apareceu um bocado como lá está uma uma uma maneira de conseguir voltar ao desenho na pintura nos trabalhos pintura que eu estava a fazer mas com com estas condicionantes de com bordado é abordade à máquina mas qu essas condições vai trabalhar com uma máquina que não é suposto fazer aqueles aquele tipo de linha e eu ou seja tem que estar compenetrado eu acho que é um bocado essa há essa atração no processo de trabalho estar a fazer qualquer coisa que que seja ligeiramente mecânico NS momentos uhum resolver problemas e e é interessante porque posso estar a trabalhar a questão de trabalhar o bordado e cada vez mais conhecendo quem trabalha como deve a séri bordado as bordadeiras etc eh podes estar a trabalhar numa escala de 5 m mas estás constantemente focado num A5 ou num numa numa pequena superfície é tudo uma questão de microd decisões que que depois vão contribuir para essa para essa para essa atenção num num plano maior e e tem sido tem sido tem sido interessante trabalhar esse esse esse lado esses materiais domésticos nesse Ness é muito fixe eu gosto gosto gosto muito parabéns por isso olha foi fácil para ti começares a comercializar a tua arte fácil não foi eu ou seja acho que não é fácil para ninguém de dentro para fora não de fora para dentro ou seja a tua decisão a forma como tu começaste a dizer este este este este meu esta minha peça este meu projeto Vale isto e foi fácil não assim infelizmente é uma infelizmente não é não há não há uma tabela portanto não há grande orientação para quem começa a sair Quem sai de Belas Artes ou curso seja mesmo quem Começa vocês têm economia Belas Artes ou comercialização de não não há não há qualquer tipo arabas Artes não há qualquer tipo de pá não há qualquer tipo de de introdução ao mercado de arte pois lembro que eu pelo menos tive uma cadeira que era maestras versais da pintura que te ensinavam fazer um Block Spot que é que era ensinavam a fazer um Block Spot durante basicamente era pelo que a ideia que eu tive a cadeira era pá ensinar-te a introduzir a entrares no mercado da arte ou ou ou Public estás o teu trabalho Uhum mas e Ou seja é é uma é um há uma lacuna aqui de de orientação até por parte de das instituições e da das faculdades da academia e e das próprias Galerias que pronto também tem um cada galeria tem o seu os seus os seus interesses seus interesses pessoais mas de orientar quem sai quem tá a começar a conseguir definir um valor na nas obras que esteja em consonância depois também com o mercado que vão entrar uhum Nem digo o mercado europeu o mercado português uhum e e nesse aspeto é é que foi é complicado Portanto o que eu fiz na altura e que eu acho que grande parte das pessoas fazem tem a ver com pesquisar o máximo possível perguntares e tentares saber tentares saber com outros colegas artistas mais velhos ou mesmo mal que trabalha em Galerias quais é que são mais ou menos os valores só que é sempre é sempre o equilíbrio chegas a um vol que te sintas confortável e que faça sentido para o que se pratique não é mas vai ser vai vai haver sempre opiniões é muito relativo é demasiado barato ou é demasiado caro se tu pões muito barato não estás a valorizar o teu trabalho então o teu trabalho não é valoriz no no meio na indústria da arte se PIS muito alto as pessoas não compram porque não tem dinheiro principalmente aqui em Portugal não é porque o Mercado de Arte em Portugal frente sim Principalmente nesse principalmente no início no início e mais outra outra questão que que eu acho que é absurda que é acho que aconteceu com muita gente que é pedir pedir descontos a alguém que tá a começar a vender as primeiras obras portanto quer dizer já pois mas eu acho que é muito estranho as pessoas pedirem descontos é super estranho para para para coisas artísticas hum principalmente se formos amigos eu sempre aprendi e pessoas amigas minhas que fazem projetos artísticos nós temos que ser os primeiros a incentivar h a compra de bilhetes ou seja nós nunca podemos pedir aos nossos amigos bilhetes sim sim é mesmo é ex bilhetes ou ou ou descontos ou sim pode haver quanto muito pode haver uma que eu lá está oo início eu a ideia de começar a vender quase preferia a questão da troca de serviços Claro lá está esta questão de que não dá para fazer com toda a gente obviamente mas de serviço no sentido toma um desenho e depois ajudas-me exatamente e depois em cadernos exato qual sim por exemplo faz fazemos um livro ou uma coisa assim mas mas sim mas normalmente essa eu acho que com com os amigos isso pelo menos no meu caso nunca nunca tive de nunca sofri muito com isto porque porque também sempre o sempre os sempre gostei que eles fizessem parte nem que seja eles virem ao meu atelier tipo isto puto desde a primeiro atelier que eu tive eles vinham para lá estudar Malta que estudava tinhas um atelier teu com que idade eh primeira tê que que eu pá foi com três amigos foi estava na faculdade já ah ok tava te imaginar tipo pequeno Manel de 14 anos com o seu pequeno atelier não pequeno Manela estava na pequena secretária castiga a desenhar Muito provavelmente H mas o mas pronto havia essa havia esse sentimento participativo deles clo quase mercantilismo não é eu de isto tu às miso existe um sentido de comunidade como falamos há pouco desde a primeira exposição portant eu acho que essa essa questão dos descontos é mais mais pelo menos no meu caso parte mais de quem já colecionava e de quem tinha possibilidade Mas você só tá mesmo a mandar o Barra à parede é uma postura não sei e tu lembras-te só voltando só à parte das prensas porque eu acho deve ser interessante ver de fora alguém que está a dar valor a uma coisa que fez não é e tu lembras-te tipo imagina houve algum momento em que tu pensaste assim Vou Assumir este preço e vamos ver se se pega e pá tentei nunca porque lá está depois também depende tiver sempre confortável com os seus preços não não nem pouco mais ou menos ao início quer dizer isso não dáa para pagar nada claro não dáa para fazer nada não dá para pagar uma não dá para pagar uma renda de um quarto sequer Uhum mas ou comida mas o mas o h há obviamente depois há uns momentos quando tu começas a aumentar o que é di lá está o problema aqui é tu não vendo uma métrica pelo menos ao início uhum quando quando já se está no mercado da arte trabalho com Galerias já uma suposta métrica o s onde des puseste instituições estás nesta coleção ou não E aí a galeria ajuda-te a definir também é o papel é controlar os valores para ficarem fazerem sentido mas ao início tu tens uma primeira começas num valor mas ess autor obviamente começas a querer querer chegar mais perto daquilo que são os valores os valores praticados e pá é é uma eu acho que é um bocado como tudo tens de é aqual que são de vender menos mas melhor sim hum o que faz com que está isto não não é uma acho que não é uma área para quem quer vir fazer dinheiro Claro sim é uma área de amor um bocadinho como tudo não é s sim e portanto é obviamente que é quando começas quando passas H um nível em que tu passas em que mudas simplesmente o tipo de pessoas que compra uhum ou não mas também é interessante também é importante tu is controlando isso é uma coisa gradual e não ser uma coisa que depois alian muita gente que que eu gostava que tivesse a minha o meu trabalho uhum e mas é mas é é é complicado porque não porque é isso não há não há grande métrica eu lembro-me estei um ano em Hamburgo durante a faculdade no último ano e e realmente lá só coisa que eu independentemente é um mercado completamente diferente não é H mas havia uma uma posição mais assertiva uhum acompanhamento dos professores a ajudarem se um aluno deles quisesse defender uma obra era a primeira obra havia um acompanhamento deles de os ajudarem a fazer o valor se for preciso até trazer coadores dele uhum portanto isso ajudou-me a ser um bocadinho mais assertivo ou ou pelo menos a pensar pensar não só sim a pensar a pensar a parte do negócio em bairro exatamente E qual é que é o teu processo tu tens um Ateliê sim onde é em Lisboa em Lisboa centro de Lisboa centro de Lisboa Qual é que te processo tu pintas todos os dias tu partes sempre de da mesma ideia do mesmo conceito eh como como é que é a vida de um artista plástico Manuel pá da minha pelo menos é todos os dias ir ao tê pá nem que seja 10 minutos nem que seja só só ir lá olhar e irme embora mas não sei o atê para mim é uma Ou seja aquil é como se fosse uma um sítio de portanto resolução de problemas uhum portanto há sempre qualquer coisa para agarrar de um dia para outro e e às vezes até quando estou em processo de trabalho de com mais tempo até até gosto de deixar gosto de deixar coisas por acabar que se que estão a finalizar para o dia seguinte para entrar já a resolver um problema e não e não numa mas mas sim é é um é um processo que varia também depende do projeto Se temos um projeto em mãos ou não se temos uma exposição O atelier é teu sozinho ou te partilhas com as pessoas não estou sozinho Ok preferes ou Gostas mais de trabalhar pá hoje em dia ouvir a existência e cabeça das outras pessoas no espaço de trabalho não porque sei lá pelo menos por o processo é um bocado Não não é bem catártico mas é tipo tem de haver uma tem de haver uma uma alienação total do que se passa à minha volta porque a música tá alta eh eu estou em posições e em e em em movimentos que não posso estar condicionado com nada é um bocado Como ir ao cinema sozinho ou com alguém vai estar sempre condicionado com uma presença que tá lá qual é que é a música que tu ouves depende pá o nos últimos tempos tem sido mais rádio para não ter grande grande grande preocupação no que tá a escolher ok Nem tem que Spotify não Portanto tem ser rada ao YouTube não Ok mas mas normalmente é isso mete rádio durante o tempo todo Ok e depois no fim mete música como pess ouvir para para para descomprimir é mais meditativo ou é ou é ou é mais energética mais energética mais energética mais Ener meditativo mais no fim quando é só para ver para arrumar quando tá para arrumar a loja tu querias tu tu quando que estás a criar tu crias e uma coleção ou que vais criando peças auls que depois no fundo até tem uma ligação que tu não tinhas apercebido ou não tem nada a ver uma com outra o processo é mais se calhar o segundo se bem que estou a trabalhar com quando estou a trar uma exposição estou a trabalhar tenho tenho algumas linhas Mas tu quando estás a trabalhar desculpa eh tu já estás a criar com o o o objetivo final de criar uma exposição ou é tipo ah ok eu Afinal tenho coisas suficientes para fazer uma exposição não não não hoje em dia normalmente é sempre Ok a pensar numa exposição uhum hum o que não invalida que trabalhos que haja um resgate de trabalhos antigos que haja uma introdução de trabalhos à última da hora h depende também da exposição e do do que é que estou a trabalhar mas mas depois Há Há Há questões há coisas há peças porque o o próprio processo de trabalho meu próprio processo de trabalho trabalhando com estes materiais os textos e os desenhos avulso acaba por haver este aproveitamento de materiais e esta segundas vidas de H quase um uma arqueologia Canibal que acontece ali no trabalho de de de nada tá descartado ou nada tá acabado sim ou fora ou fora do do do tempo de trabalho posso ir buscar um uma parte de uma pintura que é há 4 anos muitos muitos materiais que eu tenho lá que eu por exemplo comecei a trabalhar há um ano com vudo tenho que estado a comprar veludos para aí há 6 anos só só agora que ou seja tem de haver um certo há sempre tendo haver material para para ver para ver esse esse esse impulso para poder ir resgatando ou não ok Portanto o processo é esse mas agora obviamente quando estou a trabalhar para uma exposição há umas como como tu viste Há Há questões de m com arquitetura e de instalação que é preciso estar a planear e Há questões de escala Há questões de sim portanto acabo acabo Eu gosto de trabalhar com prazos por isso mas gosto acaba sempre inevitavelmente ali três semanas antes da exposição acaba por aparecer ser assim um uns trabalhos impulsos que acabam por por entrar e portanto é é um bocado o process é um bocado dos dois no processo é uma coisa mais uma amálgama mais mais confusa mas sempre com algumas algumas diretrizes Ok tens é aquele as Palas dos olhos do cavalo as sim é é é é os limites muitas vezes é o limite do espao onde AC é é o limite do do Bing exato Barreiras Exatamente exatamente olha Eh Onde é que tu vais buscar inspiração quais é que são as tuas influências hoje em dia e de sempre pois isso era outro outro podcast mas o o é assim sinto que obviamente que na na pintura e na na história da arte Sem dúvida acaba por ser o o que acho que foi a fase inici is ou seja is sente-se depois no trabalho são influências que eu que se dá para sentir independentemente de sairem inconscientes uhum e qu too trabalhar H porque é todo uma uma bagagem de de informação que depois vai vai S cpid ali em algumas resoluções de problemas sem ter noção mas e na história de ar os românticos ou clássico a questão da paisagem a questão da pintura de paisagem pois mesmo a questão de pintores mais contemporâneos e artistas Aliás na realidade as minhas primeiras influências acabou por ser a arquitetura porque por por uma questão uma questão de ser est rodeado de meu pai ser arquiteto meu voô era arquiteto então passava muito muito a minha infância T de arquitetura pensaste a ir para para a arquitetura não porque passei muito tempo em arquitetura quando era miúdo portanto rapidamente me desfiz do Romantismo da arquitetura mas continua a ser apaixonado por arquitetura e por estes processos intermediários do estar em obra por exemplo Isso acabou por influenciar também muito o trabalh eh mas diria que a maior influência acaba por ser mesmo o os o os caminhos que eu faço Mas acima de tudo amigos e e família conversas e e esta Esta esta esta capacidade de continuar curioso eh para me ajudar a resolver os problemas do Telê muitas vezes não ficar muito absoro mas mas mas sim vai desde pois obviamente tudo aquilo que eu tenho rodado no atelia dos livros da poesia gosto poesia um poeta que tem já desde muito tempo tem vindo a tem vindo a a influenciar muito a maneira como penso o trabalho que é o António Ramos Rosa pela maneira que tenho lá uma assim um grande um grande uma grande edição de poemas dele e a maneira como ele economiza mas também maximiza as palavras para fazer os poemas eu acho que é alguma coisa que eu é algo que me que me cria interesse em em aplicar em processos trabalhar com objetos também e com imagem e portanto são são são várias várias frentes mas continuar a continuar a olhar continuar a fazer este percursos com atenção e curiosidade inevitavelmente o jacar andar que eu tenho à frente de casa já qu são um fonte de inspiração para toda a gente eu a acho eu acho que sim Aqua cor não deixa ninguém nenhum c não e a resiliência deles pá examente este aqui se que eu tenho à frente do atelier o gajo FL é que são de cá ya que aquilo aquilo é e eles eles mantêm-se firmos eles vieram para cá obrigados e foi tipo não OK agora faço parte desta paisagem vão ter que lidar comigo para sempre e vão-se apai impuseram-se impuseram-se e bem ainda bem também acho Olha tu estava um bocadinho difícil apanhar-me em mora no alentejo a fazer tenho estado lá tenho estado lá estou a fazer uma é uma residência uma residência caris mais é uma foi convite de uma associação que é a associação Tank Uhum que é uma associação relativamente recente mas que tem vindo a a fazer um trabalho que eu acho muito importante de etnografia com comunidades sempre com esta característica cultural e social fizeram fizeram uma no bairro da tabaqueira acho eu uma em campanhã estão fazendo o o projeto que é poesia no bairro no bairro Alto e que é muito bonito e agora também estou a fazer estas residências no no distrito mora estão a fazer fizeram uma en cabeção e agora est tem mora estou a convidar um artista para basicamente para para trabalhar com a com a comunidade e fazer um continuar Esse estudo e este e este desenvolver este Inter como é que como é que os artistas vão trabalhar com a comunidade pois isto Pois é um no meu caso como é uma é um método de trabalho do qual eu não estou habituado tem sido interessante e um desafio interessante também para mim H perceber como é que qual é que é o qual é que é a minha contribuição onde é que começa onde é que acaba porque também o interesse não é lá fazer uma instituição e ir embora uhum O interesse é mesmo perceber o que é que é o que é que se passa neste neste neste neste local específico Uhum que é um local que tem as suas obviamente como infelizmente grande parte de des locados interiores há uma ação cultural Uhum que é que é presente mas que não foi sempre assim e um bocado do trabalho é também el fazer um levantamento sobre o que aconteceu Por exemplo nos anos 90 quando abriu a Casa da Cultura lá e e também Estar atento a perceber quais é que são o que é que se pode eh O que é que se pode introduzir e o que é que se pode não digo reanimar mas trazer outra vez essa discussão Nem que seja Ok então tu vais para mora tu conversas com com com as pessoas que lá vivem com as pessoas da comunidade H aprendes algum tipo de coisas através de através deles não é isto é um lugar comum mas é mas é é fascinante a o património que existe nestas pessoas estava estava a ter essa conversa no outro dia sobre questões do património E estávamos a concluir que o património tá aqui não é enquanto património é enquanto a memória não nos falhar Vamos ser ricos eh em património e estas pessoas eh Estas pessoas que são pessoas como nós no sentido em da sensibilidade ou mais por por À vezes por algum silêncio e algum e alguma distância deste ruído todo que participaram e viram a evolução do dos sítios e do país e e tem sido essa essa essa esse aprendizagem de primeiro conhecer melhor o meu país uhum eh de perceber um bocadinho melhor porquê de algumas de algumas de algumas ações e porque porque de algum porque é que algumas coisas acontecem e ouvir ou seja ouvir as pessoas e partilhar histórias sentar-se à mesa e e contar histórias que rapidamente podem-se cruzar pode é muito fácil curiosamente por exemplo aqui em mora foi um acaso que a Casa da Cultura foi um projeto do meu avô é Gir portanto levar pessoas que conheciam o meu avô e de repente ter por exemplo histórias de conhecimento a nível familiar uhum isso é muito e e e pronto e partilhar a agora são coisas que levam um tempo isto e por isso é que temos tem sido gradual e e quer dizer são coisas em outros moldes são mais difíceis de de terem algum um resultado mais mais mais prolongado por exemplo fazer uma exposição eh em Évora é bom mas aquilo tá cíclico não dá estás na inauguração com as pessoas ou estás na montagem com as pessoas visitas de uma maneira diferente mas trabalhares e tens que trabalhar com os artesãos locais e com a comunidade local e e nem só não precisas necessariamente de trabalhar até Pode chotar sim dá mais alma ao projeto não é dá dá e é isso e e queria algum acho uma certa acho que dá uma Lucidez maior sobre o país onde é alimento de cabeça para ti e para as pessoas também que estão a trabalhar contigo iso é mim mas obviamente tem de haver algum Impacto e E isso também é um bocado essa claro essa parte isto Vai resultar numa exposição acaba resultar depois Dea exposição na na na Casa da Cultura H que pronto e os Moldes e são esses que já tem dato ou não as datas ainda não estão bem fechadas mas ainda vai ser este ano ainda Ok e provavelmente ali final novembro dezembro Ok portanto é ficar atento atenção pois comunico Exatamente estamos aqui à espera de de ver um um belíssimo trabalho de comunidade e de residência artística em mora eh como é que as residências podem mudar um projeto artístico de um artista e a nível de material de pessoas que que conheces Olha eu sou a níveis de residências eu sou ch que relativamente tarde essa essa dinâmica sim no sentido em que a primeira residência que eu fiz fora de Portugal foi este ano eh tive dois meses em praga foi giro foi foi e e foi importante foi importante na e e depois mais tarde acabou por também ser ter consequências positivas a níveis de trabalho mas foi importante pelo menos para mim só tinha estado esse ano durante a faculdade a viver fora e a trabalhar fora que aí foi vital essa essa estadia Hamburgo Sem dúvida pá pelas condições e pela e por esta distância este de foco no trabalho né est num sítio em que em que não há grandes distrações e esta residência eu acho que é um bocado como como acaba por ser um esta capacidade e esta facilidade de poder estar num sítio no noutro país noutra cultura e com condições de trabalho com atelier para trabalhar e no caso esta que eu fiz acabava como tava numa exposição o que acaba por ter esta este seguimento que já faz do processo da Telê que já fazia cá e e sem dúvida é isso conhecer outros pares e outras pessoas e falar sobre o amarelo noutra língua basicamente e isso acho que é pelo menos para termos uma consciência de também do de onde é que De onde é que nós estamos e onde é que o nosso trabalho tá no mundo também portanto isso pronto e acaba por ser períodos de tempo que que dá para sinto que dá para solidificar um bocadinho mais essas relações em vez de uma exposição e estar ir lá quatro dias cinco dias s e e pronto e foi uma H acho que foi uma foi uma surpresa muito agradável Eh que que que se diria que é um um formato que eu gostava de voltar a fazer não digo se calhar não muito sequentemente porque gosto de ter um espaço de trabalho e um de trabalho nesse aspecto Foi bom foi interessante chegar lá não levei nada uhum fui à confiança do não Levaste nada como assim não Levaste os materiais materal não levei foi à confiança ou seja também parte esta questão de usar de usar desta desta a procura do meu trabalho é à procura de material não é não háum não não trabalho com com uma tela Industrial que possa encontrar todo lado portanto Mas acabou por ser uma surpresa Acabei por encontrar lá pá armazéns e armazéns de materiais de interessantes com com com com uma vida seg materiais em segunda mão que eu conseguia conseguia que eu conseguia quase até as pessoas que os vendi quase conseguia me dizer onde é que aquele vinha de Que casa que aquele vinha e e pronto é e acaba por ser uma maneira eu gostei porque acabou por ser uma maneira de me obrigar a a envolver-me e a e a procurar espaços lá na na cidade e a conhecer pessoas eu tenho muitos filmes pá eu também gostava de fazer uma residência artística mas não sei em quê pá residência artísticas em tudo hoje em dia sim eu sei mas tipo sei lá vou fazer o quê uma residência artística não tem não tem necessariamente acabado num projeto portanto pode ser só uma eu a eu pá mas eu Imagina eu falo com pintores gostava de fazer uma residência artística de pint sabes estão ali todos a pintar na minha cabeça B eu se calhar romantizo muito mais do que do que do que é a realidade mas eu acho muito divertido não e foi e neste neste processo neste caso nessa residência específica foi interessante porque aquil era um espaço que tinham um atelier pronto havia a dinâmica dormir no Ateliê que para mim foi uma uma coisa interessante e difícil dentro do Ateliê tinha uma cama uma cama no e o não é tóxico um bocado pronto mas isso é isso é depois já são ossos do meu Ofício mas o eh mas o que o que me gostou mais não era ISS a questão de ser tóxico era mesmo a questão de estar habituada sai do Out e vou para casa dormir sobre de repente ali estou dormir com o problema oh meu Deus e e normalmente não dá no meu caso não dá muito bom resultado mas depois o resto dos Atel todos à volta que não eram residências porque eu era a única residência eram artistas que trabalhavam lá já anos portanto houve uma dinâmica que voltei a ter que tinha vha desde já não tinha desde faculdade de comunidade e de discutir e ventar no outro e isso eu gostei eu acho que é um bocado É bom de vez em quando mudar o o modo o modo de operar pelo menos enquanto ainda há uhum paciência para isso Tu levas críticas a peit ou não és um bom ouvinte de críticas eh do meu trabalho sou sou menos da minha pessoa Ok sim percebo mas do meu trabalho sou porque se calhar olha se calhar remete para essa história da Ema e dos leões não é hum de se calhar por desde muito cedo ter pá ter a questão de levar a sério ou seja não nada que L mais a sério achou se ser o meu trabalho e pronto is que eu gosto mas mas não quer dizer sim não não te levas a sério ao ponto de não não cristaliz sim porque porque também não também também acho que nunca fiquei muita agarrado e absorto um trabalho que eu tinha feito tipo eu próprio quer dizer nunca pus essa bitola no nos trabalhos que eu faço ou seja uma gestão de expectativas se calhar aí hum e eu acho quer dizer também não me chegam depois também obviamente que chegam as críticas mas quando a crítica é feita pessoalmente e é construtiva quer dizer é é uma coisa que que eu aprendia aprendia a gostar e aceitar independente como eu sempre fui mal aluno e sempre tive assim uma certa versão à academia e tinha uma versão a esse tipo de crítica Uhum mas a quem a quem aquele não é o trabalho deles e quem aqu quem que realmente perdeu tempo só para para se deixar estar naquele trabalho é ISO Uhum aí aí estou aberto a qualquer crítica muito contiva ou destrutiva eu não sei se tu tens alguma coisa a a dizer aquilo que eu te vou responder assim perguntar a seguir mas há algum sítio seja digital ou físico que aconselhe jovens artistas hum a irem por ter feito a ti crescer por alguma razão pá eu nunca ou atualmente se calhar podes ir a esse sítio para te inspirar profissionalmente H mas virtual tanto faz tanto faz pode ser digital pode ser físico tipo uma exposição Ah pá sim sim e é pá Sem dúvida ver ver o máximo possível fisicamente fazer as coisas fisicamente Ok E porque quer dizer porque eu acho que no caso pelo menos da Arte dos objetos e a vez verdadeira e a vez mais bonita é a primeira vez que tu vês uma coisa é seja uma coisa que já tinhas visto perfeitamente primeira vez que eu vi por exemplo a Guernica eh que era um quadro que eu não tinha especial interesse pá apanhou-me na curva e e obviamente há uma há uma há uma energia física que quase quase que até remete para todo o contexto da pintura dessa pint só dessa como foi feito e o contexto em que foi feito e eu acho que essa primeira vez acaba por todas as outras vezes é sempre uma uma voltar a essa emoção é um bocado como Pelo menos eu acho que nos objetos isso acontece por muito que eles estejam lá presentes sejam uma escultura na praça pública seja uma pintura esteja sempre no museu que tu possas ir mas eu acho que que a esse nível mas estender isso que lá está que é uma coisa para qualquer Museu Centro Cultural Casa das Artes ouos artesãos que existam no país ir lá porque porque eu acho que está contaros o que é que inspira e lá e se possível falar com as pessoas que estão lá seja o Arão seja o com segurança seja a senhora que tá a gerir aquilo e e comentar o que se viu e e e abrir essa discussão acho que é que é sempre enriquecedor e eu acho que é só a questão de manter a curiosidade cá em cima cá em cima e e Estar atento dar tempo ir lá ficar lá um bocadinho às vezes pode não podes não estar a olhar mas estás só ali envolto ou no Jardim qualquer coisa que é receber energia não se tenha visto muito bem olha Manel H estamos a chegar ao fim eh eu peço sempre uma sugestão tu és a minha sugestão desta desta semana eh e e a tua exposição que também irá estrear irá e inaugurar daqui a uns uns dias tempos não sei qual a tua a tua em relação ao uma Ah sim não vai ser pois H uns meses vamos esperar vamos ficar aqui ansiosamente à espera se quiserem saber quando é que a exposição inaugura é só seguirem Manuel tainha nas redes sociais e também Estar atento aí pelas plataformas de arte queria-te pedir então que desse a sugestão para quem está a ouvir este podcast a sugestão sugestão de qualquer coisa olha era aquela que estava a falar também podia ser uma gestão isso de visitarem sentos culturais tudo o que seja ligado à cultura fora de Lisboa Porto eh Quando forem lá Quando fizerem a vossa viagem gastronómica também juntarem juntarem isso e qualquer coisa pá comprei comprei mais fores e plantas nas nos nos supermercados nos supermercados eles estão lá eles não têm culpa nenhuma tá lá e e orquídeas pá cpra Orquídeas Orquídeas usad is tip não mas aquele é uma lição pá elas elas vão voltar mas é uma lição Dura É mas pois elas estão vive simplesmente não estou em flor é um bocado que é um bocado uma uma analogia interessante sim percebo mas mas mas sim isso Ah e pode ser uma última mais obgada este fotógrafo que agora que é o AGP António e pá que é um fotógrafo de morora ok que agora me estou lem Este é AGP é abreviação do nome dele orora tá António não aparece muito fotógrafo mas pronto é um fotógrafo eraa o fotógrafo de Mor que era o fotógrafo da Aldeia Ok H que foi fizeram um livro há uns tempos quem fez foi o luí Vasconcelos e o Carlos Carlos Canhoto que é o nome artístico dele que é um sen vive em Mora também e é Canhoto é Canhoto por acaso não sei se é Canhoto era só para saber e e pronto é uma é uma pérola da fotografia portuguesa acho eu sem dúvida António Gonçalves Pedro António Gonçalves Pedro exatamente está Isto é isto con nomes é uma miséria mas pesquise não há muita informação sobre ele há um livro que acho que dá para comprar pá e é fascinante era era o fotógrafo da Aldeia trav ffia às pessoas e e às festas e e foi foi redescoberto por por estes dois estas duas bonitas almas que fizeram este livro e eu acho que sei lá vendo aquilo dá para perceber um bocado o que é que o que é que o que é que se passou e pode passar em em Portugal quando quando as pessoas estão desatentas e é bonito Pronto Muito bem isso obrigada Manuel T Obrigado um passinho à frente do mainstream mais uma vez tá feito l