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João Pedro Marques assina esta quarta-feira um artigo com o título O mal e a caramunha bem-vindo e obrigado pela disponibilidade mais uma vez a esta rrica do colonista do dia deixe-me fodar antes de mais o dicionário da porta Editora ora caramunha choradeira de crianças cara que a criança faz quando chora lamúria Ah tem também aqui o significado da expressão fazer mal fazer o mal e a caramunha fazer mal alguém e queixar-se como se fosse vítima sem se revelar como autor do Mal João Pedro Marques a quem se refere é esse o sentido é esse é esse o sentido do título do meu artigo fazer o fazer o mal e depois apresentar a queixa e queixa como se fosse Inocente no mal criado e a quem se refere como a quem se refere qu Isto é quem terá Feito mal quem terá Feito mal quem será como se fosse vítima sem se revelar como o autor do mal à esquerda e muito em particular o PS o PS a esquerda toda ela mas o Eu já não tenho a certeza mas o que o PS foi o iniciador disso eh fez uma um um cerco e a ao ao líder do PSD a a Luís Montenegro durante meses um cerco para que ele se comprometesse para que ele dissesse o que iria fazer se se iria aliar a ao chega se excluiria o chega quer dizer andou houve um assédio muito constante para eh que o Luís Montenegro se pronunciasse nesse sentido e que no fundo eh garantisse que araria o chega de qualquer eh eh solução governativa ou parlamentar de fundo e e e e conseguiu que Luís Montenegro fizesse isso Luís Montenegro garanti de o famoso não é não Luís Montenegro garantiu que que não se uniria ao ao chega H houve logo na altura quando quando quando ele pronunciou esse não é não num dos debates da da campanha para para as eleições de Março houve logo nessa altura ou gente de esquerda que garantiu que ele estava a mentir que opinou que ele estava a mentir etc verificou-se depois que de facto não estava a mentir luí Montenegro arredou o chega de qualquer solução governativa e e e tem mantido essa decisão até ao momento não é e tudo indica que irá continuar a mantê-la o seu não é não eh foi correspondeu à verdade eh e isso foi imediatamente aproveitado pela esquerda para prejudicar eh o PSD a neste caso porque é uma Lea que o CDs e e e Luís Montenegro Isto é no na medida em que ele prometeu que não faria uma Coligação com o com o chega então o chega para a esquerda não vale é como se não estivesse lá portanto s aqueles 50 deputados que o partido chega elegeu são retirados das contas e isso faria com que o PSD aad eh não tivesse maioria Quando comparada com a esquerda em bloco e que portanto não tivesse legitimidade para governar esta teoria que é uma foi uma teoria que foi logo foi imediatamente manifestada a seguir às eleições pelo pelo Deputado Rui Tavares do partido livre que é chada teoria dos Três blocos Isto é a esquerda esforçou-se para partir a direita em dois blocos que fossem inconciliáveis o chega e o PSD e o CDs juntos e depois quer quer deitar fora um desses blocos que é o chega como se ele não fizesse parte do Parlamento e como se ele não fizesse parte do jogo democrático de Portugal em Portugal não é e portanto isso é uma coisa isso é no fundo fazer na minha opinião é fazer o mal e a caramunha ess é s essa de resto é uma opinião também partilhada por Alexandra Leitão a líder parlamentar do PS de resto começa precisamente o seu artigo por fazer referência a essas declarações exatamente foi porque ela trouxe a deputada al Leitão líder da bancada parlamentar do PS trouxe novamente esse argumento à coação num programa recente na CNN Portugal o o o TIP de incerteza debatendo com o José Pacheco Pereira e Miguel Macedo ela ela voltou a voltou a tirar isso da cartola e porquê Porque o o o Na minha opinião não é na minha interpretação porque o PS está muito entalado com esta situação porque de facto e e a casca de banana que a esquerda lançou para PSD eh virou-se um pouco contra ela uma espécie de efeito de bumerangue que voltou para trás que de facto luí Montenegro tem sido muito hábil na forma como tem gerido tudo isto não se tem deixado enredar e cair narras que lhe tem posto continuamente à frente e mesmo neste Neste jogo n neste psicodrama que tem sido a negociação ou suposta negociação do oramento para 2025 o o PS não tem conseguido entalar comprometer Luís Montenegro como teria desejado fazer e portanto está num jogo de sombras que que tanto quanto eu sei eh se propõe prolongar no tempo eventualmente prolongar não sei se calhar até à votação uhum não não não faço ideia mas quer dizer porque está aqui no no com com com o olho no orçamento e com o outro olho no seega porque eh o ideal para o para o PS quer dizer eh para certas opiniões do PS seria votar contra o orçamento ainda que que saibamos que dentro do dos conselheiros e do e e e do deputados e do grupo parlamentar também há quem defende exatamente o contrário não é exatamente aquilo tá muito bipartido não é há quem defende oo contrário mas quer dizer eh eh aquilo que o que o PS foi fazendo até ao momento foi uma tentativa de ou impor a sua vontade não é através no fundo do Ultimato aquelas duas linhas vermelhas eh que forçaria o aab a segui-las como isso não resultou o PS ficou um bocadinho sem chão sem saber o que fazer agora perante esta situação porque parece ridículo eh e e politicamente se calhar at um pouco contraproducente havendo apenas uma ligeira divergência relativamente e eh ao imposto ou irc eh não não aprovar o o orçamento mas por outro lado se prova o orçamento dá a vantagem ao chega para que o chega Se apresente como no fundo a verdadeira Oposição a um bloco Central portanto eu acho que o PS ficou entalado na sua própria estratégia e o facto chega a ter tido uma posição um bocado titubeante relativamente ao sentido de voto no orçamento do estado e à estratégia em relação a ao orçamento do estado não é também prejudicial para o partido liderado por André Ventura é mas como como como é o como chega tem tem sido até ao momento e e provavelmente Continuará a ser durante muito mais tempo se calhar com out liderança não seria mas enfim com aquilo que nós conhecemos do se o Sega é um outsider no fundo o e o Sega é um partido que como outsider tem vindo a crescer aliás isso é um fenómeno que nós observamos noutros locais noutros países força política já não é tão al Sider assim não é não não está investido já de especiais responsabilidades pelo facto de ter representação parlamentar que tem eh Tá mas na medida em que é muito hostilizado pelos outros parceiros inclusive é a Ainda Ontem eu houvi entrevista do primeiro-ministro o primeiro-ministro foi particularmente duro para com o Sega e para com André Ventura particularmente Duro Na minha opinião Esse é uma eu acho que no PSD deveria haver algum cuidado porque é eu eu sou da opinião como esi no meu artigo não sou da opinião como vi no meu artigo que o não é não é adequado mas quer dizer o o o PSD não pode hospitalizar a tal a tal ponto o chega porque não pode esquecer que faz parte da direita fazem parte do mesmo corpo e portanto eh eh tem que se manter tem que se manter do do do com muita cautela nesse nessa linha muito fina que o separa do que é adequado e não é adequado relativamente ao repar por exemplo no caso francês eh a hospitalização que ex que existiu da direita tradicional dos republicanos relativamente ao partido da Marine lupen se não fosse o partido da Marine leupen o o barnier o primeiro-ministro atual já não estava já não estava a governar portanto quer dizer e e com com a com a radicalização em que os nossos política em que as nossas sociedades hoje em dia vivem a direita não pode antagonizar a tal ponto a direita mais extrema a menos que seja completamente CFA criminosa e por aí fora João PED Marques tem que atalhar porque estamos em cima do nosso tempo mas é precisamente esta reflexão que partilha com os leitores do observador num artigo hoje publicado em observador.pt com este título o mal e a caramunha João Pedro mar obrigado Mais uma vez pela suidade para participar neste colonista do dia n