Vídeo: PS deixou-se enredar no Orçamento?

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[Música] todos os dias a judit de França e hoje a jornalista da editoria de política do Observador Mariana Lima Cunha analisam temas da atualidade à boleia das três cores do semáforo verde vermelho e amarelo e vamos começar por ti Mariana bem-vinda estiveste a acompanhar noite dentro a reunião da bancada parlamentar do partido socialista com o orçamento do Estado em pano de fundo e é precisamente esse o tema que traz a este semáforo político eh dás o título O Dilema do partido socialista sim eh foi de facto noite dentro porque o PS precisava mesmo de eh desabafar claramente for exatamente Todos nós temos esses momentos não é PS teve um muito intenso ontem à noite e É engraçado porque as informações que nós íamos tendo lá do interior da reunião eh iam mudando à medida que o tempo passava ou seja eh inicialmente H eh aparentemente estava com mais pressa para falar eram um as pessoas que defendiam a viabilização temos nomes aí como Fernando Medina os Luis Carneiro que se destacam eh nesse sentido e que tem sempre Sérgio Sousa Pinto que irritou aliás Pedro Nando Santos com a defesa da sua posição exatamente sim ele não não fez a coisa PR menos h e e havia uma parecia uma onda PR viabilização eh Inicial e depois entraram eh as outras tropas Aliás mais próximas de Pedro nundo Santos h e começaram a surgir h de orações de muitos nomes Marina Gonçalves João Torres pessoas que fazem parte do secretariado de de Pedro Nuno Santos e que e que estão contra a violação do orçamento mas isto para dizer que H nós íamos discutindo e eu e e a Rita Tavares à medida que o tempo ia passando e as contas ou seja como é que estará a contabilização acho que está mais para a violação está mais e fomos percebendo a meia da noite que estava quase 5050 ou seja e é é um espelho eu acho que justo e do que é o partido neste momento não só a bancada h o nível de indecisão h e de dificuldade em perceber o que é que penaliza menos não é com que é que o PS ganha mais é o que é que aleija menos o PS neste momento se é viabilização se é o o chumbo do do orçamento hh é uma é uma dúvida mesmo generalizada aliás tive várias pessoas que eram contra a viabilização que me diziam são dúvidas legítimas estamos todos um bocadinho na mesma ou seja ninguém estava a dizer que tinha aqui a solução mágica para para o dilema lá está do Pedro Nunes Santos H que é que é de facto difícil porque Pedro nun Santos sempre dentro do do PS e dentro dos órgãos tinha sempre defendia sempre a mesma tese que é a tese enfim Global dele para o projeto dele do PS que é que PS e PSD devem liderar projetos alternativos ele acredita muito na questão de haver um bloco da esquerda com a esquerdas juntas ou juntas ou enfim em maior sintonia e que isso enfim é bom para a democracia disting os projetos Portanto ele está neste momento mas depois há mas depois há outra fação que considera que o Mandato que foi dado pelos portugueses aos partidos é que os os os dois principais se entendam não é uhum sim e e p Santos tem essa fação mesmo dentro do do partido e acho que há uma clara sensação dentro do PS que o partido já foi tão longe na implicou-se tanto nas negociações eh aliás quem diga no PS que já não se distingue O que é que o PS tinha tinha posto como condições inicialmente porque as linhas vermelhas eram supostamente em teoria duas condições para sentar e à mesa e já ninguém se lembra disso porque o PS já se deixou enrolar tanto na bem ou mal ou seja mas na negociação no sentido de estar a discutir ao pormenor cada parte do irc do IRS jovem etc que já não é e percetível que a ideia Inicial era se não houver estas duas condições que não se cumprirem nós nem sequer nos sentamos à mesa portanto começa a ser muito mais difícil explicar porque é que por causa de Man nuance no RS jovem ou por causa do tal ponto porcent do famoso ponto percentual no irc toma outra decisão é que é isso que vai ficar como Manchete não é se chumbar Foi por um ponto percentual que de facto é difícil de explicar para E aí ouvia-se enfim os ecos que vinham cá para fora diser Ai Sérgio Sousa pin sim é que é um trava línguas é que estava farte de convicções né pegando na expressão de Pedro Nuno Santos das da questão das convicções e que eles ele disse que estava a fto das convicções o que de facto olhando para um ponto percentual e não havendo qualquer referência isso também foi retirado nãoé qualquer referência para futuro futuro e de facto torna-se mais difícil de explicar às pessoas e e e olhando para a sondagem que foi conhecida hoje ir para eleições neste momento não era favorável para nenhum dos dois partidos da oposição o o único cenário eh Enfim vou dizer positivo o único cenário que o PS que aliviaria o PS era agora imaginando que o chega atrav agora como quer dizer não é assim tão difícil de imaginar até ao dia da votação sim até um minuto pode ser para acontecer eh acho que seria o PS fazer tempo e o PS tem dito que quer fazer tempo e que não quer apressar-se a dar uma resposta eh e André Ventura a aparecer como num num cavalo branco e querer salvar Lu Montenegro deste deste problema e o PS passar lá está a liderar o tal bloco da esquerda que P que Von Santos sonha liderar aa agora tivemos Emanuel dos Santos antigo secretário de estado a falar da teoria do prisioneiro que que é isso não é o primeiro a falar Eh quer dizer revela o jogo não é o que permite o outro tomar uma uma posição diferente Mariana estas divisões não sei da bancada parlamentar do partido socialista podem abrir ali alguma ferida ou a seguir à decisão de qual o sentido de voto no orçamento amigos como sempre camaradas como sempre e em frente acho que é difícil que não abra uma ferida e se a decisão for pela visualização e eu acho que será mais complicado que haja problemas a seguir porque eh isso por um lado acalma a fação que é e que não é favorável a pedrs Santos e os mais próximos de Pedro dos Santos eu arriscaria dizer que eles são tão fiéis que seria difícil que se revoltassem com os argumentos que o secretário Geral de usar num sei lá de sentido de estado de e não não entregar o PSD às mãos do Che enfim eh imagino num cenário desses V Santos conseguisse ainda assim eh ter o partido um bocadinho nas mãos Agora se a decisão for por chumbar o documento eu imagino que venham aí tempos muito tumultuosos no no PS eh jel Luiz Carneiro Claro que não tem metade do partido tem menos mas ainda assim Gé luí Carneiro foi sempre um rosto para uma uma quantidade de rostos com algum peso no partido que apesar de não terem avançado H alguns até em condições para para o fazer se o quisessem e representou eh uma o centro esquerda não é exatamente uma uma faixa do partido que aliás eh José luí Cardeiro uma da talvez a maior polémica que provocou na campanha interna do PS foi precisamente quando disse que viabilizaria ou deu entender que viabilizaria um orçamento ao ao PSD e havia muito muito quem concordasse com ele naem sala do partido Ainda Ontem aqui na na rádio observador no na naquele naquela rubrica especial que temos orçamentos arrancados a ferros Francisco Assis também apelava a um compromisso democrático para fazer tudo para afastar o chega do Poder iso tem s mas mas lá está não é a perspectiva de Pedro Nuno Santos Pedro Nuno Santos e o PS eh Digamos que mais fiel a Pedro no Santos acha que a responsabilidade de manter o chega à margem digamos da da de de qualquer tipo de governação ou de qualquer tipo de interferência no no sistema é do PSD e não é do PS Isso é uma perspectiva enfim isso é é uma perspectiva antagónica não é é uma perspectiva antagónica que não tem qualquer tipo de hipótese de de se de se de se decidir e eu acho que a perspectiva de Francisco Assis e de facto acho que o PS como partido charneira do do do enfim do nosso sistema democrático acho que não se pode libar dessa responsabilidade eh acreditando que o chega enfim é o é o é o o alfa e o Ómega todos os males pensando nisso não é que é assim que o que é assim que o PS o encara acho que também é responsável por mantê-lo à margem n deixa-me só dizer vos dito que ontem na reunião e alguns deputados que são próximos de Pedro Santos e do secretariado do partido H falavam precisamente da questão do do chega e do medo de serem condicionados e pelas pões do chega e e e essa perceção de que o PS não ajudou a salvar o o regime democrático avançando já uma espécie de argumentário para para se justificarem nesse sentido e que recordava que o PS já salvou entre aspas várias vezes o PSD de dessa Associação a chega uhum portant já estavam ali aar episdios como eleição de exatamente para tentar dizer bem nós já fizemos o que podíamos nós tentamos Enfim no que eram questões de regime no que eram questões de fundo H enfim ajudar o PSD nesse sentido e mas agora o este PS não é que que está aqui neste dilema sobre a viabilização tem medo de ficar colado ao PSD também na questão do programa aliás nos partidos de esquerda por exemplo já se vê que estão em ser muito esse discurso de dizer que já nada os destin que estão comprometidos com o mesmo orçamento que PED Santos assim não pode fazer oposição eu acho que é muito curiosa essa questão que paste agora do presidente da Assembleia da república e da eleição porque eu acho que André Ventura não teve noção do impacto que aquela decisão de à última da hora tirar o tirar o tapete a Luis Montenegro e votar não votar favoravelmente eh o nome proposto pelo PSD porque objetivamente eu acho que depois disso Luís Montenegro nunca mais confiará em André Ventura e Portanto acho que isso eu acho que não foi bem pensado essa essa essa atitude essa bravata que André Ventura teve não foi não foi bem pensado isso facto Ficou bem claro nas palavras usadas pelo primeiro-ministro ontem durante a entrevista à Sic e as referências que fez ao chega Marina Lima Cunha para quando uma decisão do partido socialista sobre o sentido de voto da proposta de orçamento do Estado parece que não é para breve pelas informações que nós temos o PS está diz que não tem pressa e provavelmente está à espera também de outros sinais a para perceber o que é que faz ainda terá uma reunião da comissão política nacional e portanto e que também não está marcada portanto insiste que não há pressa Qual é a pressa noutras noutras palavras do socialista ilustre Antónia José Seguro eh H acabamos de resto de publicar há minutos um novo artigo no site do Observador está em destaque a esta hora o PS não esclui decidir o voto no orçamento só depois do congresso do PSD precisamente portanto 19 e 20 de outubro é a data do congresso o PSD final de Outubro não é 31 de outubro 31 de outubro PR panto ainda há de haver aqui mais uma ou duas ou três cenas nos próximos episódios orçamentais vai se prolongar sim suspeito que ainda vamos voltar a requisitar os serviços da Mariana Lima cunho num semáforo político ou num qualquer outro espaço da tarde política só falta não sei se querem atribuir sinais sim eu acho que neste momento estamos todos e abrandar no Amarelo sem saber não é é aquele Amarelo não percebemos bem o que é que qual fe quer dizer mas se eu tivesse que apostar o orçamento passava se tivesse que apostar não eu até p Goa apostar só est contente por não ser a dinheiro porque isto uma pessoa nunca não isso é verdade só feijões feijões semáforo político como sempre com J de França e hoje com a Mariana Lima Cunha jornalista da editoria de política do Observador Mari obrigado pela tua presença fica por aqui a edição de hoje de semáforo EV