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[Música] em pleno impasse do orçamento o governo entregou em Bruxelas o plano de Médio prazo que antevê excedentes mais pequenos no curto prazo mas a ter um impulso em 2027 e 2028 o fim do prr e a menor despesa prevista vai editar excedentes de 1,1 em 2027 e 1,3 por em 2028 já quanto a economia vai continuar a crescer mas menos a partir de 2027 em média 1,99% entre 2025 e 2028 e de olhos postos no que aí vem luí Montenegro escreveu A Úrsula Van derline a defender um aumento das contribuições nacionais para o orçamento comunitário complementado com a adoção de novos recursos próprios da União Europeia e futuras emissões de via comum europeia são nossos convidados para este tir temas Paulo Cunha eurodeputado do PSD e Bruno Gonçalves eurodeputado do ps bem-vindos obrigada por terem aceitado o convite Paulo Cunha começ por si as previsões do governo no plano de Médio prazo entregues em Bruxelas acabam por ser de alguma forma cautelosas e mas o Executivo ganha mais margem em Bruxelas ao manter um excedente mais baixo no curto prazo e depois maior no longo prazo bom Boa tarde para vós para a bruna para o o auditório r observador eh de facto e a proposta que o Lu Montenegro apresenta é uma proposta por um lado e coerente com aquilo que foi uma trajetória que o PS sempre defendeu e e por outro lado que cria uma expectativa eh de sustentabilidade futura dessa mesma trajetória portanto a trajetória tem que ser analisada do ponto de vista daquilo que foi o percurso passado portugueses a este nível e daquilo que deve ser o percurso português eh eh no futuro olhando para o contexto e para o ambiente como DIT a posição do governo português a expectativa do governo Português é uma uma expectativa sóbria razoável e por isso dizemos que resulta de um de um de uma avaliação de algum sentido de responsabilidade eh de quem obviamente quer e é ambicioso e quer que o país cresça e se desenvolva mas que tem consciência que é preciso que as expectativas sejam execu e portanto é é criação num cenário sendo ele razoável Realista e que reforça o posicionamento de Portugal eh Neste contexto europeu e que alimenta assim tudo a expectativa de que eh o país venha a ter um percurso futuro diferente daquilo que foi o foram os últimos 10 anos em Portugal hum Bruno Gonçalves este plano é sóbrio e também realista Como dizia o o Paulo Cunha no seu entender bem antes de mais muito boa tarde boa tarde ao Paulo também e a todosos que nos ouvem e a vocês eu acho que este plano acaba por ser que é hoje entregue acaba por ser pelo menos eh negativo até para o próprio governo se nós compararmos e E mencionavam aí bem há pouco os números para o crescimento económico o que nós vemos é que a aliança democrática não só acredita menos eh na economia portuguesa do que os partidos a quem fazia oposição até há poucos meses nomeadamente do partido socialista mas acredita menos na economia portuguesa do que a própria aliancia democrática acreditava eh no espaço em que fez campanha em Portugal eh e basta olharmos para os para os números que temos disponíveis hoje eh para o Médio prazo eh em 2025 AD durante o período de campanha dizia que o país cresceria pelo menos 2,5% eh já este governo diz que o país crescerá em Bruxelas a 2,1 por. mas Se nós formos à aquilo que tinha sido o diapasão da campanha de um crescimento da aposta na economia em crescimento portuguesa eh no quadro da latura eh que a se proporia e a executar no governo nós olhamos para os números de 2028 e aquilo que era prometido durante a campanha eleitoral que era o crescimento de 3,4 por da economia portuguesa não só fica a baixo fica a metade ou seja o crescimento que AD aponta agora no governo para 2028 é de 1,8 por. e portanto não só cresce menos do que a estimativas conservadoras do partido socialista para 2028 eh relembrar aqui este Fernando Medina enquanto Ministro das Finanças na altura eram 2% de crescimento em 2028 e já agora com uma dívida a cair para os 80% Ah e portanto parece-me conservadora eh parece-me Infelizmente o contrário daquilo que a aliança democrática veio prometer durante a campanha eh realista eu espero que pelo menos seja obviamente realista porque com um crescimento muito abaixo do que é prometido eh se este crescimento não for sequer Realista e já agora atenção também para este dado porque aquilo que nós aprendemos com os governos direit em Portugal ao longo dos últimos anos é que sempre que há menos investimento público há também menor eh eh Há Há uma menor um menor acréscimo na na riqueza produzida e portanto há uma menor crescente tendência crescente da economia portuguesa eh o que me parece a de apontar que há um uma desilusão pelo menos da própria aliança democrática sobre si mesma Para Não Dizer dos portugueses em relativamente estes números H Paulo Cunha o primeiro-ministro anunciou uma carta eh à presidente da enviou à presidente da Comissão europeia noticiada hoje no público a defender mudanças e um reforço no orçamento comunitário entre outras vias pelo aumento das contribuições nacionais ora com o fim do prr será essa a melhor forma de evitar cortes nas políticas vitais da União Como diz Luís Montenegro nesta carta bom permita-me só uma nota em relação a que acabamos de ouvir nós habitamos a a ter o partido socialista como campeão dos cenários das projeções este governo quer ser o campeão das realizações portanto nós concentrar-nos em em criar as condições para o país cresta o que interessa para o país não é aquilo que ceniza aquilo que depois acontece e há um outro dado muito importante que tem a ver com a execução do prr o prr está numa situação do ponto de vista de execução muito pior do que aquela que nós Há uns meses imaginávamos e nós sabemos todos o impacto que o prr tem do ponto de vista daquilo que é a economia Nacional o quanto ele pode acelerar ou abrandar o crescimento infelizmente está a abrandar o era suposto que o país tivesse a crescer muito mais se o prx tivesse numa fase diferente de execução quanto à questão do financiamento do orçamento comunid pois com certeza que sim nós temos que encontrar novas formas de financiar este orçamento so pena de eh os recuos virem a afetar aquilo que chamamos a zona da coesão isso É um cenário real eh que para que contribui vários fatores eh um deles é o contexto de lamento que a Europa eh assume como objetivo futuro eh sabemos que o alargamento e a entrada na União Europeia de mais países que farão parte do tal do chamado perímetro da coesão fará com que as verbas para a coesão sejam repartidas por mais países em relação às que são repartidas hoje acree ainda que entre a coesão e competitividade há um grande debate a nível europeu acerca de qual é a melhor forma de financiar políticas eh e de facto os números são ind desmet o financiamento as políticas de coesão eh no caso português mas não só eh não significou só por si melhorias do ponto de vista comparativo e competitivo dos países e das regiões basta olhar para regiões como o norte de Portugal que ao fim de várias décadas de financiamento comunitário e não está tão perto como era supor que estivesse daquilo que é média Comunitária portanto is faz muito bem e ao ser um um Player neste processo ou ter uma posição que é diferente daquela que é clássica nós estamos habituados a ver primeiros ministros desculpa expressão a pedinchar apoios Lu monteo tomou a iniciativa disse Portugal está disponível para contribuir ainda mais que contribui dá um sinal de que somos e queremos ser uns contribuintes líquidos para aquilo que é o futuro da União Europeia e apontar caminhos acerca de novas formas de financiamento para que projetos comunitários tão importantes para Portugal não sejam descontinuados Bruno Gonçalves acompanha esta preocupação e esta necessidade transmitida pelo primeiro ministro Luis Montenegro hum sim deixa-me só recuar para dizer que eh quando os cenários e h pouco o Paulo falava de do partido socialista ter sido campeão dos cenários acho que também foi das execues porque do ponto Vista económico eh a execução esteve sempre acima dos cenários Mas é bom que os cenários sejam desde logo positivos e otimistas caso contrário a economia entrará sempre em recu quanto à iniciativa do primeiro-ministro eu acho que é uma iniciativa de saudar eh eu acho que no âmbito da União Europeia e aqui eu acho que nos alinharem muito mais a ao longo dos últimos anos um debate contínuo sobre a projeção da União ou seja que a União Europeia que nós queremos uma união pujante com uma economia eh avançada mas ao mesmo tempo Temos uma dificuldade enorme do ponto de vista da obtenção dos Fundos nós tivemos a emissão de dívida conjunta pela primeira vez depois do apelo de de Mário Centeno aos ministros das Finanças que depois desenvolveram um conjunto de investimentos eh através do programa Invest iu na última legislatura E agora temos dois problemas ou se calhar mais do que dois mas eu sintetizaria em dois O primeiro é que temos dívida por pagar é a primeira vez que isto acontece e portanto há uma necessidade não só de gestão mas de pagamento da dívida e do outro lado temos a perda de competitividade a que nos alertou o relatório de Mário drag mas para o qual também Nos alerta o o relatório do mercado interno de de de coleta e portanto a união europeia neste momento terá mesmo de escolher entre investir mais isso significa termos maiores dotações dos orçamentos nacionais ou maiores contribuições de impostos europeus ou investir menos investir mais significa protegermos a indústria que está a sofrer no seio da da Europa central significa avançar com indústrias e novas indústrias como acontece em Portugal no campo das alternativas renováveis avançar menos contribuir menos significará ficarmos completamente expostos seja ao mercado dos Estados Unidos seja ao mercado dos produtos chineses e portanto a Europa precisa mesmo de avançar e eu acho que também por isso é é de saudar a iniciativa do governo português e tem que ser espero eu uma iniciativa maioritária já no próximo concelho Bruno Gonçalves só para terminar as declarações de Pedro Nuno Santos sobre o PS falar a uma só voz têm deixado vários socialistas est estupefactos que foi o caso de Vieira da Silva ainda hoje aqui Correia de Campos disse que foi uma declaração muito infeliz Isto pode criar mão ambiente dentro do partido não eu acho que o partido socialista é um partido muito plural tanto Correia de Campos como o ex-ministro António viira da Silva tem uma grande história e falam com bastante propriedade acho que o o secretário geral foi eu estive num desses congressos houv declarações de de outros acho que foi decisivo naquilo que quis dizer do ponto de vista da mensagem aquilo que quis passar sobre a sua posição e opinião das negociações do orçamento do Estado agora tanto ele como qualquer militante do partido socialista sabem que o partido socialista é um partido da Liberdade em Portugal onde há diferentes formas de olhar para as situações diferentes formas de analisar e tenho a certeza que o partido estará unido não só nesta fase do orçamento de estado como nas fases seguintes e acho que o secretário geral também deixou no próprio discurso bem vincado algo que porventura terá passado despercebido que é o grande objetivo a grande do partido socialista ao longo do próximo ano chama-se chama-se eleições autárquicas e significa consolidar o partido socialista com uma como uma primeira força autárquica no país eu acho que por aí também depreendemos a abrangência das suas declarações e a forma como nós encaramos a democracia Inter Bruno Gonçalves Paulo Cunha muito obrigado por terem vindo este tias Obrigado até à próxima obrigado [Música]