🗣️ Transcrição automática de voz para texto.
[Música] e hoje o colonista do dia é oo Historiador Rui Ramos que assina um artigo que pode ler em observador.pt com o título O Poder Em Portugal é socialista com ou sem PS bem-vindo Rui Ramos Olá boa tarde partilha com os leitores do Observador uma reflexão sobre a forma como está decorrer a discussão em torno do orçamento do estado para o próximo ano ou melhor nas suas palavras o jogo do orçamento inventado pelo presidente da república como é que se joga este jogo quais é que são as regras o jogo joga-se daquela maneira que nós vimos quer dizer com muita com muito psicodrama com muita manipulação Como eu disse eh talvez a principal característica do jogo seja precisamente fazer desaparecer a ideia de que há opções políticas suficientemente diferentes para justificar que os partidos não Concord bem todos acerca do mesmo orçamento aqui o pressuposto é que eh é possível esse entendimento basta basta aos partidos ou os líderes políticos os líderes partidários H fazerem as devidas concessões uns aos outros negociarem portanto a esse pressuposto e depois há aquele outro pressuposto que é que os portugueses não gostam de fotar ou não gostam de fotar muitas vezes e portanto aquele eh entre os partidos que negoceiam o orçamento que ficar na fotografia como tendo eh inviabilizado esse entendimento À Volta do orçamento que esse partido poderia poderá vir a ser penalizado em em eleições portanto ess é basicamente o jogo que se criou desde 2021 desde e aquele orçamento em que em relação ao qual o presidente da república explicou que era aprovada ou havia eleições e no no no quo atual Também deixou isso de também colocou essa pressão sobre os partidos Para se entender eh e este é o jogo foi um jogo que nós vimos quer dizer é um jogo que degrada um bocadinho a política isto no sentido em que faz eh oblitera aquilo que na política é importante que são visões eh diferentes e sobre o país eh e e a Tent e o e o dever dos partidos explicarem essas visões ao aos eleitores e esperarem que os eleitores lhos deem em eh apoio para realizarem esses objetivos aqui não aqui é apenas quem ficou bem ou quem ficou mal eh portanto é uma coisa uma coisa subpolítica quer dizer ó Rui Ramos Mas uma uma das teses de do seu artigo é que esteja quem estiver no poder o orçamento é sempre socialista e eu pergunto-lhe se iso tem mais a ver do seu ponto de vista com eh este melodrama das negociações para aprovar o orçamento ou com a a a ideia que os políticos que estão no governo têm de que têm que agradar a quem vota e quem vota são sobretudo as clientelas é aí é a ideia do artigo é basicamente eh a de que os líderes do atual governo enfim aqueles que dirigem politicamente o governo estão convencidos que o partido socialista eh desde 2015 mas talvez já antes eh encontrou descobriu a maneira de governar Portugal eh satisfazendo Funcionários Públicos satisfazendo eh pensionistas agradando a empresas de comunicação social e que essa é a maneira de eh Claro dominando o estado eh e que essa é a maneira de eh ganhar eleições e portanto estão apresentar um orçamento que era que é basicamente vem nessa convicção corresponde a essa convicção e e É nesse sentido que eu chamo e ao poder em Portugal neste momento um poder socialista foi aquilo que o partido socialista eh se habituou a fazer e com bons resultados teve desde 1995 tem estado a maior parte do tempo no poder e agora o PSD convenceu-se que para eh para beneficiar também de uma longa temporada no poder eh deveria fazer deve fazer o mesmo quer dizer e portanto faz está a fazer o mesmo Além disso há uma outra ideia no no artigo que é de que de facto há um prd eh entre os partidos que jogaram este jogo orçamental havia aquela ideia de que eh poderia haver aqui um partido que poderia poderia um dia ser esquartejado a favor dos outros eh e aquilo que eu sugir aí é por aquilo aliás do ponto de vista do governo esse esse partido para ser esquartejado é o partido socialista é o é no partido socialista que eles esperam aqu eles esperam que aqui que o governo espera tirar apoio tirar votos precisamente H fazer um orçamento como do PS Portanto o PSD substituir o partido socialista como o partido de o partido que eh trata bem os dependentes do estado e que atua através da dependência do estado para dominar em Portugal e ao mesmo tempo deixando o partido socialista numa situação de complicada que é se não aprova o orçamento parece estar a a contradizer aquilo próprio a própria prática do PS durante este tempo todo quer dizer isto é um é um orçamento que de facto o PS devia ter feito e portanto eh PS ficou perante essa perante essa eh perante esse problema e e como se viu ontem não o Conseguiu resolver Porque além disso pois essa é a segunda ideia do artigo há um outra há um outro problema e para o partido socialista que era a a disposição no Parlamento Isto é o a presença do cha no Parlamento não permite uma maioria de esquerda e também não permite antecipar que em novas eleições Isso pesse alterar-se quer dizer enfim arranjar uma maioria eh arranjar uma maioria de Esquerda do PS fazer um jaring On sem poder governar outra vez eh Portanto o partido socialista acabou por optar por pela abstenção que eh Isto é eh fazer uma maioria com o eh acabar de fazer implicitamente uma maioria com eh com o governo não devia t-lo feito não devia t-lo feit em sua opinião deveria afirmar as diferenças que tem para o p acho acho que o partido socialista teve aqui receio quer dizer teve receio de a direção do partido socialista melhor dizendo eh teve receio de eh provocar novas eleições não conseguir um bom resultado e ficar em cheque quer dizer e ficar em cheque Isto é partido socialista ser ser contestada a propósito dessa dessa alteração portanto foi pelo aquilo que parece que é o o mal menor que é deixar governar o PSD agora vai PSD vai aproveitar Como já se percebeu vai aproveitar isso para explicar a toda a gente que este interessada em compreender que e há um novo Há um novo titular do Poder socialista que neste que neste caso é o PSD agora o ponto aqui é que isto só é possível por causa do e dos votos do chega no Parlamento e dos votos que o chega poderá e vir a ter na eh numa futura numa futura eleição portanto isto é uma é uma coisa é uma situação em que o governo depende eh aparentemente depende do partido socialista da abstenção do partido socialista mas de facto está dependente é do chega quer dizer da da pressão do chega digamos assim e do ponto de vista do do governo e também no sentido daquilo que está a dizer escreve que o chega poderia ter servido ao PSD para formar uma maioria reformista tendo em conta a forma como o chega tem gerido a negociação do orçamento e até a sua forma de estar na oposição acha que era de facto ou ou enfim se tivesse no lugar do primeiro-ministro esta era uma opção Eh que que estaria Esta é uma opção que o primeiro-ministro afastou mesmo antes de eleições não é quer dizer ou dizer que não seria nenhum acordo com o chega eh portanto é uma opção que já foi afastada eh Há muito tempo eu creio que não o como Digo o o comportamento do governo o orçamento e o comportamento do governo eh permitem compreender que o o seu eh O eleitorado Alvo do governo não é o eleitorado do chega portanto não é um eleitorado de direita é o o eleitorado do partido socialista é aqueles que votaram a uma parte daqueles que votaram no partido socialista até agora esse é que é o eleitorado que a que o governo pensa deir o famoso centro é é bem é gente que votava no ps e que o PSD julga que pode vir fazer o levos a votar no agora no PSD e isto faz lembrar de facto a história de 1987 quando nós falamos do prd o o cha não é o não é não é o prd do porque o prd de 198 27 era de facto uma parte do eleitorado do partido socialista foi é oo partido socialista que o PSD está habituado ou julga que pode ir buscar o apoio que lhe falta para ficar mais à vontade na mas o mas o chega também foi buscar muito eleitorado socialista nestas eleições Pelo menos é o Fer estudos exato e outro tipo de por isso quer dizer por isso é que eu estou a dizer eu estou a estive a explicar o aquilo que me pareceu ser o raciocínio político da liderança do PSD agora isso não quer dizer que as coisas corram bem e corram como eles estão a pensar eh porque eh enfim nós estamos em 1987 eh o horizonte do país é é Malu e preocupante o Mário Drag e a Cristin lagar já vieram explicar que é preciso reformas estruturais que estão preocupados eh não só com Portugal mas com a a Europa e portanto partir-se do enfim esta jogada faz lembrar um muito eh eh o passado e e pressupõe condições que neste momento não par é provável que não venham a a a existir e nesse caso e as coisas podem correr de outra maneira que o governo no em relação ao que o Governo está à espera não é e essa eh reflexão que Rui Ramos o historiador Rui Ramos partilha com os leitores do Observador neste artigo intitulado o poder em Portugal é socialista com ou sem PS num tom que digo eu de lamento Rui Ramos Muito obrigado pela sua presença neste clista do dia um abraço bom fim de semana um abraço bom fim de semana
2 comentários
O Hans Herman Hoppe explica.
*SIONISMO* É O MAL DO PLANETA !!
😡😡😡😡
A HUMANIDADE NÃO ACORDA!!!