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recebê-la no conforto do seu lar revista observador lifestyle o melhor da criatividade nacional que Portugal vamos ter daqui a 10 anos no 10 aniversário do Observador daesa para nos ajudarem aens o fut a longo de ano durante 52 vamos ouvir as opes e p os mbros do bem-vindos à emissão especial do Observador no congresso do PSD estamos a do e noite ar os principais discursos comigo está Inés André Figueiredo e agora também Miguel Pinto luz Ministro das infraestruturas vice-presidente do partido vai continuar na na na direção agora no cargo de vogal já vamos ao partido deixa-me começar primeiro pelo país quase pegando no slogan de de SAC carneiro e Pedro n Santos já deu a garantia de que viabilizaria o orçamento do estado na generalidade e na votação final a pergunta é se temo que durante o mês da apresentação da jalidade e a votação final se temo que o orçamento seja desvirtuado pel partido socialista bem muito boa noite a todos os ouvintes e não não não temo e primeiro dizer-lhe que aquilo que eu sempre disse nas últimas semanas e o governo disse de uma forma Quase em uníssono nós estávamos profundamente convictos que o partido socialista iria viabilizar este orçamento e porque o esforço de aproximação entre a posição do governo e a posição do partido socialista tinha sido de tal magnitude que não poderia e colocar outra hipótese ao partido socialista que não a viabilização deste orçamento e portanto foi com humildade que o fizemos e arriscando naturalmente porque tínhamos promessas eleitorais e claro que tivemos que abdicar e eh e do nosso ímpeto como eu dizia há pouco no discurso aqui no congresso do nosso ímpeto reformista eh para ir de encontro àquilo que eram os pré-requisitos do partido socialista agora dizer que eu acredito o Dr Pedro do Santos já disse várias vezes que não vai desvirtuar o orçamento em em S especialidade e portanto acredito na responsabilidade de cada um dos partidos cada um dos intervenientes mas eh estava a dizer que que sempre acreditaram que Pedro nun Santos acabaria a viabilizar o orçamento acha que andou a jogar aqui com as palavras porque é que demorou tanto tempo então anunciar essa decisão bem isso é uma pergunta que tem que fazer ao Dr pedo Santos do nosso lado o esforço do Governo foi o senhor primeiro-ministro desde a primeira hora sinalizou a todos os ministros que de alguma forma estavam envolvidos na Proposta no meu caso no caso da habitação concretamente no caso da Habitação foi de encontrar forma de a acomodar aquilo que eram os pré-requisitos de aprovação do orçamento por parte do partido socialista e a proposta é uma proposta séria é uma proposta que abdica da algumas posições do do do da Ad do governo e e portanto nós éramos otimistas nesse sentido quer dizer quando eu estou a negociar com outra parte convosco vocês pedem-me 100 eu dou-vos 100 e eu não espero outra coisa por isso é que a proposta era irrecusável senhor primeiro ministro foi decêndio e e o governo que a proposta era recusava e recusava porque não 100% daquilo que era pedido era de alguma forma Garantido e a proposta do irc corre o risco de ficar Pelo Caminho com numa Coligação eh negativa digamos assim durante a especialidade isso é o Esse é é é a avaliação do espaço da Democracia que é a assembleia da república e no espaço da especialidade eu acredito que não a nossa proposta de irc que não era a proposta do governo Inicial já se aproximou da proposta e do partido socialista quero acreditar que que não haja essa intenção dir ainda mais para além do que aquilo que era o razoável deixa-me só fazer-lhe aqui uma uma pequena provocação No Limite eh como é que ficaria um um orçamento eh completamente desvirtuado eh por uma Coligação negativa eh o governo poderia neste caso o PSD poderia acabar a votar contrariamente a essee oramento fo ISO foi o o Dr José Miguel judice na sua capacidade ímpar de fazer análise política colocou colocou essa opção quer dizer mas eu acho que é uma opção que partidos responsáveis na democracia portuguesa como neste caso é o partido socialista eh eh e o PSD e o CDs Eu não acredito que essa possibilidade que possa estar em cima da mesa sequer e portanto claro que no espaço da análise política cabe todos os cabem todos os cenários Alguns são inverosímiles que não têm qualquer tipo de tração na realidade e esta questão das regiões autónomas eh pode gerar aqui também algum irritante dentro do próprio PSD hoje Miguel alquer que José Manu chegaram juntos falaram juntos à imprensa com exigências ao orçamento do Estado como é que isso se pode resolver bem eu vocês também já estão já já já nos cruzamos há muito e nestas vidas vocês como jornalistas eu como e eh um um político no ativo eu com 30 anos de militância Já assisti e e a este a este dançar do orçamento por parte das regões aut é legítimo repar a autonomia também é isso Eh mas no final do dia prevalece do meu ponto de vista também aqui a responsabilidade e e e neste caso o PSD os deputados do PSD falarão em uní não não estou a ver que haja problemas espaço e problemas desse nesse nesse nesse desse tipo e portanto eu acredito convictamente que chegaremos a um a uma plataforma como sempre chegamos quer dizer não mas vocês Já assistiram a esta a este dançar e próprio do do espaço do orçamento e da negociação orçamental deixo-me ir então à questão partidária no Congresso que vaier uma nova direção o presidente do partido desgovernou o núcleo duro da da direção do PSD digamos assim com isto O partido perde alguma capacidade de combate político esse combate político passa para o governo porque por exemplo o nome de Leonor beleza não é propriamente um nome de combate de estar todos os dias nas televisões e nas rádios a defender o Executivo eu penso que não bem desde logo e eh eu acho que deixe-me fazer este este este desabafo para convosco e o atual líder do PSD e deixa as senhoras e os senhores jornalistas sempre e e com chão porque há sempre novidades nestes congressos e portanto mais uma vez aqui houve uma grande novidade neste congresso trazer uma mulher como Leonor beleza que há décadas o PSD pede que venha que volte para a vida pública foi de facto é mostra é demonstrador da sua capacidade do seu poder de convocatória do atual líder do PSD primeira nota segunda nota o dizer e que o governo não pode estar na permanente mas tem que estar presente nas decisões quotidianas do partido é também inovador e que faz isso do meu ponto de vista uma razão muito simples a sua experiência noutros formatos e eh eh eh anteriores do PSD em que também tivemos no governo e há um esvaziamento do PSD de levam o Luís Montenegro a tomar esta decisão hoje não se sentiu despromovido políticamente de maneira nenhuma nós imediatamente que nos foi proposta esta esta solução e toda a comissão política permanente se colocou e imediatamente o lado da solução e eh e portanto é com bons olhos que vemos este processo claro que os ministros estão muito mais ativos do lado do governo e eh e e portanto esse esse tempo útil será gasto positivamente investido na governação do país mas contribuiremos para o partido na mesma para haver esse esse celo de ligação entre as duas componentes a d lin beleza ao contrário do que diz é uma mulher de combate político a política não se faz e ela ao longo destes anos também fez na sua dimensão na sua e e política eo foi sempre uma mulher sempre que que teve e dedicou o seu tempo a causas causas sociais causas políticas ca cívicas toda a sua vida e o fez e portanto é bom tê-la de volta e e e a este espaço esse aropa máximo da da da Democracia partidária que é e eh neste caso a comissão política e Nacional e ela vai com certeza preparar o partido ajudar a preparar o partido para as autárquicas Isso sim é decisivo e e cabe também ao governo ajudar nesse processo e cabe ao partido encontrar as melhores soluções vamos já aí às aos às autárquicas também queremos ir a esse tema H deix deixa-me só recuperar aqui uma uma opinião que tinha há uns anos chegou a ser favorável a acordos com o chega já Mudou de ideias André Ventura provou durante estas últimas semanas ou estes últimos meses de que não é uma pessoa em quem se possa confiar políticamente bem desde logo eh Quando cheguei e ao ao governo à comissão política nacional diga-se Dr Luis montena melhor dito há do anos e aquilo que eram as minhas opiniões pessoais e eh objetivamente e a São sobrepostas pela opinião a a da Moção de estratégia global que teve ganho de causa na altura ponto número um e portanto esse tema para mim está absolutamente solucionado há mais de 2 anos e o que é que importa hoje dizer aqui é que de facto aquilo que disse André Ventura manifestamente e não é uma parte séria em qualquer negociação e iso tem sido um problema e e é um problema é um problema para a democracia porque há uma parte do Parlamento que é como se não existisse H porque não não é séria no processo negocial na forma como trata os seus pares e eh tem que haver no espaço da Democracia Tem que haver respeito pelas pela diferença uma forma diferente de estar na política aquela forma truculenta da crim permanente pouco séria pouco fiável não permite qualquer tipo de espaço negocial não dá para convidar André Ventura para mais reuniões discretas secretas públicas que ent bem eu nem sei que reuniões são essas porque já seou viu todos os números e mais alg e portanto nem sei tantas reuniões mas está está a mentir é a conclusão a tirar desta Eu não quero entrar no mesmo no mesmo bate bolas argumentativo que que o chega tem entrado manifestamente já se provou que aquilo que tem dito não não não tem uma uma um um contexto de realidade absolutamente puro e portanto isso tem sido Claro mas eu acho que não devemos entrar n reconhece ess de julgamento que teve há uns anos ou não e o meu julgamento não era prante and Aventura o meu julgamento na altura era que os partidos de forma natural deviam dialogar com todo o arco que está representado na Assembleia da República erá o meu julgamento manifestamente há aqui um grupo dentro Assembleia da República que se quer Auto excluir vitimizar-se dizer que não querem falar connosco que que o sistema está contra eles e eh e portanto parece aquela fábula do do pai que está a ver o filho a marchar antes anterior em que André Ventura andou semanas e semanas a tentar conversar e entrar no governo E aí o não é não é que prevaleceu prevaleceu Claro e e e mas repar o talismo não enganou ninguém foi assim que foi a votos teve desde o início da campanha as senhoras e Senhoras jornalistas a tentarem que ele dissesse outra coisa e ele disse sempre a mesma coisa e portanto foi coerente e a votação da Ad corresponde aos portugueses que acreditaram que é Sera cinho posição vamos às salutar que que já aí falou desse desafio ter entrado no governo afastou completamente nenhuma catura a Cascais ou ou ou pode existir na equação a possibilidade de deixar o governo para assumir esse desafio não completamente posto de parte foi um um uma fase da minha vida e hoje Estou profundamente comprometido com o governo do país e com aquilo que estou a fazer e portanto cabrão a outros cabrá outros protagonistas é nun piteira Lopes esse protagonista é o que oço e confio imenso E como sabe trabalhei com ele muitos anos e acredito que é o homem certo para abraçar esse desafio não tenho dúvidas absolutamente nenhumas sobre isso não se arrepende da decisão sequer de ter trocado porque era visto como o sucessor natural de Carlos carreiras não de maneira nenhuma e eh e e também também Aí é bom essa respiração essa oxigenação aparecer emem outras caras outros rostos e portanto essa essa esta relação dinástica quase eh na política não é saudável e portanto hoje estou noutras funções e muito muito preenchido e muito comprometido Como disse com a governação do país e com problemas grandes que o país tem nas áreas que tem a honra de tutular nesta altura mas se fosse um pedido especial e feito por Luís Montenegro não aceitava de qualquer forma fologia não o cenário que temos em cima da mesa é este não serei candidato não estou a fazer nada para ser candidato e temos e um candidato no terreno eh Luís Montenegro pediu para que as vaidades pessoais fossem colocadas de parte eh e que se concentrem e aqui no PSD em criar candidatos projetos credíveis era um recado para alguém eu acho que não eu acho que é mesmo o o e um coordenador de uma equipa como ele gosta de se colocar o coordenador de uma equipa a dizer que a equipa tem que funcionar em em futebolês e tem que funcionar para o todo e não para qualquer quaisquer individualismos e e e portanto é um recado que qualquer coordenador da equipa que se quer a equipa a jogar numa determinada tática numa determinada estratégia tem que garantir que a equipa toda conflui e contribui positivamente e sinergicamente para esse objetivo demasiado ambicioso o objetivo de conquistar a liderança da associação de municípios e freguesias PSD vai para qualquer eleição para ganhar e se não coloca estas essas fasquias altas e eh eh não não consegue atingir e melhores resultados e portanto é claro a ambição do Dr Lis Montenegro do PSD de conquistar a Associação Nacional de municípios portugues e a Associação Nacional de freguesias são as duas e portanto e eh e eu acho bem que se coloque essas fasquias altas com ambição assumindo risco Como eu disse h já agora não vencer em Lisboa e não vencer no porto pode ser considerado uma derrota para o PSD nas autá isão é fologia não vencer em Lisboa nem Coloca esse cenário o engir Carlos moedas está a fazer um trabalho absolutamente notável e eh e portanto esse cenário nem se coloca no porto tem que se encontrar o candidato certo e estou convencido que vamos encontrar o candidato certo para ganhar o porto e acha que é um colega seu de governo não faço ideia Há muitos homens e mulheres no PSD hoje capazes de fazer também parte muito da vontade pessoal de cada um e não quer lançar esse desafio a ninguém em particular só para terminar aqui com outra eleição as presidenciais Luís Marcos Mendes marca presença neste congresso entretanto apareceu aqui também Pedro Santana Lopes Marcos mendos é o candidato Óbvio do PSD para belé eu o o Eu costumo dizer que as as eleições presidenciais têm uma particularidade que todas outras não têm parte do desejo individual de cada um e portanto Marcos mos já disse que está a refletir sobre isso Marcos mos está a refletir e isso é um passo que mais nenhum deu no nosso espaço político e eh não deu o Dr PES coelho não não não deu Dr Drão Barros não deu o Dr Paulo Portas não deu a a Dra Leonor belesa que já no passado e foi falada ninguém deu houve um que deu e portanto Nessa altura quando der esse passo o PSD e os militantes do PSD poderão tomar uma decisão e e por isso é que é uma é uma eleição especial Universal ainda margem para algum outro nome dar esse passo e poder receber o apoio do PS não quero não quero sequer e tentar equacionar uma frase que lhe possa agora responder que não possa ter várias leituras nomeadamente para os litos que depois vocês vão colocar nesta entrevista e portanto necessariamente voume remeter ao silêncio muito bem obrigado Miguel pin luz dirigente do PSD e também Ministro das infraestruturas no governo de Lu mon porque é fase de transição transição amanhã serei vogal exatamente membro da comissão política dá sempre obrigado por ter juntado na emissão do Observador