Vídeo: Pedro Nuno Santos sobre OE. “Não vamos entrar em nenhuma negociação na especialidade”

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viva está com o Hora da Verdade numa edição especial o nosso convidado é Pedro Santos secretário-geral do partido socialista a quem agradecemos a disponibilidade para aqui estar eu sou Susana Madureira Martins e comigo está a jornalista do público Maria Lopes bem-vindo justificou esta sexta-feira a abstenção eh do partido socialista no orçamento do estado pelo facto de o país ter tido eleições há pouco tempo há 7 meses e por não haver evidência que umas novas legislativas eh trouxessem um resultado substancialmente diferente pelo menos parte do argumento existe há meses se era para isto e se era para ter este argumento não era possível eh ter anunciado a posição do PS há mais tempo antes de mais muito obrigado pelo convite é claro que não pela simples Razão de que a opção do partido socialista foi enar um processo negocial que tivesse também consequências do lado do governo e nomeadamente as suas propostas portanto se nós tivéssemos anunciado há há vários meses que iríamos viabilizar o orçamento não tínhamos dado uma oportunidade à negociação e nós quisemos negociar para mim era sempre claro que o partido socialista não podia passar cheques em branco e portanto não pode pelo menos com a minha liderança dar viabilizar um orçamento sem que haja recuros por parte do governo em matérias que são importantes para nós e portanto tivemos que fazer um processo negocial mas o argumento eleitoral quer dizer está datado e é óbvio não podia ter havido outros argumentos de eh do desígnio Nacional por exemplo independentemente de podermos invocar esses argumentos era para nós importante que nós não déssemos uma uma um voto ao orçamento sem ter tido um processo sério de negociação e foi isso que nós quisemos portanto isso implicaria tempo não não é eh não era compatível nós negociarmos e anunciarmos sentido de voto antes da negociação ser feita mas o o o o governo Já recuou e já aceitou o IRS jovem há cerca de duas semanas foi quase não poderia ter tomado essa decisão Nessa altura foi quase uma agonia estas duas semanas agora de de de tanta troca de de de pressões acusações não se poderia ter poupado a si próprio iops eu eu o orçamento foi entreg a semana passada quer dizer eu não sei o que é que eu tenho ouvido muitas análises com muito interesse mas quer dizer o orçamento foi entreg semana passada independentemente da negociação independentemente da nossa decisão nós não anunciamos um sentido de voto antes de conhecermos um orçamento de estado mas era isso que ia fazer na prática não não era não não era Claro que não nós quando muito teríamos um mesmo que chegássemos a acordo nós tínhamos que esperar que o orçamento fosse entregue Eu já fui Ministro durante vários anos e cheguei a ser surpreendido no no conselho de ministros pelo orçamento que era apresentado porque obviamente nós não negociável amos acompanhando dos outros e às vezes havia surpresas no orçamento de estado portanto quer dizer o partido socialista um partido responsável que sabe o que é governar e sabe o que é um orçamento de estado não anuncia um sentido voto antes de conhecer o orçamento orçamento peço desculpa o orçamento foi entreg a semana passada quer dizer aa toda a gente muito ou muita gente preocupada com esta coisa do timing quando o orçamento é entregue a semana passada e depois há outra depois há outra dimensão que também é relevante esta era uma decisão complexa nós fizemos a ponder de um conjunto de de valores e de realidades mas era uma decisão complexa para a qual não havia saídas óbvias isso implica tempo implica auscultação do partido implica reflexão e depois quer dizer o timing é definido pelo PS não é definido por mais ninguém e para nós este er o momento certo depois do orçamento de estado o partido e depois de ter ouvido os órgãos do partido o partido eu anunciar aquela que vai ser a proposta que levaremos à comissão política nacional e há cerca três semanas disse que preferia perder eleições do que abdicar das das convicções O que é que mudou ou de que convicções é que teve que abdicar para tomar esta decisão nós eu eu faço política com convicção e com convicções e acho isso muito importante aliás vi também algumas eh críticas ao facto de se de de de um político agora se lembrar de ter convicções Mas deixou algumas de lado entretanto obviamente que nós nós temos tal hisória nós temos que escolher qual é a crítica que se faz a mim que se faz ao secretário Geral do PS ou ele é intransigente e nunca muda ou ele tem a flexibilidade necessária para se impor em causa a matriz Central dos valores e dos princípios do partido socialista ter a capacidade para ler a realidade e também fazer os ajustamentos necessários para se aproximar dessa realidade e ficaram em causa esses valores vamos ver uma coisa Este não é o orçamento do partido socialista nós nunca apresentaremos um orçamento igual a este este é um orçamento que tem que é a tradução financeira de uma política o qual nós discordamos profundamente na área da saúde na área da Educação em várias áreas da da governação E foi com esse e foi com esse argumento que disse que era começou por dizer que era praticamente impossível a a a a viabilização mas nós não somos intransigentes nem inflexíveis e portanto temos o cuidado de olhar para o país de de sentir e a nossa os anseios da nossa população saber ler saber ter a capacidade para interpretando a realidade ajustar aquelas que são as nossas posições o não é não se é um bom político nem se faz bem o seu trabalho se nós não tivermos a flexibilidade para ler a realidade e saber nos ajustar a ela sem que isso signifique peço desculpa que se abandona Matriz essencial de valores do partido socialista isso nós não podemos fazer mas obviamente que há um espaço de de flexibilidade e não podemos ignorar que as eleições foram de facto há pouco tempo e esse é um mento importante da nossa não é o único mas da nossa decisão obviamente e depois o facto também Como já disse de não se perspetivar que de umas eleições ch isse uma maioria estável e portanto entendemos que ficou com mes poder ser derrotado nas urnas não não não foi isso que eu disse maioria estável para um lado ou para o outro independentemente de quem vence essas eleições mas sento que podia haver uma derrota eleitoral para o partido socialista eu não estou certo disso eu não estou certo sinceramente disso vejo muita gente falando com certeza sobre isso eh nós não nos guiamos por sondagens e elas valem o que valem mas a última dava o partido socialista à frente quer dizer por muito pouco mas dava uhum Mas dava e nós não tivemos se meses a fazer acordos e a e a dar destino à à margem orçamental que o governo do PS deixou não fomos nós foi o governo aquilo que seria expectável era que o governo ao fim destes seis meses ainda não tendo o desgaste da governação pudesse ter descolado desparado até isso não aconteceu quando foram feitas essas sondagens se calhar esses acordos todos ainda não tinham chegado chegado todos ao ao bolso dessas classes profissionais verdade estamos a falar da última que foi publicada pelo Correio da Manhã e eh Cristin se este se não acha que este processo eh o fragilizou de alguma maneira como líder do partido socialista se a dade altura eh não foi criada uma perceção de alguma desorientação e de inexistência de uma estratégia por parte do secretári geral este processo seria sempre difícil para nós fosse qual fosse o resultado da nossa decisão iria ser um processo difícil e sempre alvo de críticas se fosse qual fosse o caminho obviamente que nós ao dia de hoje podemos dizer ah se tivesse feito daquela maneira bom como aquele caminho não foi testado nós não sabem não é isso que eu lhe estou a perguntar é se agora para a frente se este processo todo não o fragilizou eh publicamente até para até internamente bom vamos vamos quer dizer nós eu não tive duas posições sobre que o nosso entido Voto no orçamento mesmo praticamente impossível não é impossível quando a partir do momento que nós Mas dava a coisa quase como certa eu eu não dava a coisa nada como certa hou as pessoas as pessoas quiseram foi ir interpretando que é uma coisa diferente eu nunca disse que íamos chumbar nunca disse que íamos viabilizar e portanto Estávamos num processo negocial quando nós dissemos o que íamos fazer que foi ontem levamos a sério Não andamos trás para a frente como outro partido faz em Portugal a posição do PS a posição do PS no orçamento não é errática a posição do PS foi comunicada ontem a posição do coms quer dizer do secretário geral foi comunicada ontem e portanto não há nenhuma nenhuma hesitação no processo agora por na véspera do congresso do PS no no processo obviamente que nós temos de ir também sentindo a realidade ir ir ir continu Fazendo a nossa reflexão disponibilizando-os para negociar isso é um processo que leva tempo portanto não há fragilização nenhuma o partido socialista conclui este processo com um sentido de voto há pessoas que concordam com ele e Há muitas pessoas que não concordam com ele mesmo dentro da nossa área política Porque como não Era óbvio qual era a a melhor saída é natural que dentro do partido socialista e mesmo fora muitas pessoas tenhem opiniões diferentes sobre o que devia ser feito pela razão que tem que ver com a complexidade da da decisão que tínhamos em mãos vai ter uma comissão política substancialmente mais fácil tendo em conta as posições que diversos dirigentes nacionais foram tendo não é não sei a comissão política nacional tem mais de 70 membros do que os cinco que ou seis que que falam em público portanto e não sei não sei retirar essa conclusão Até porque eu tive a oportunidade de de de reunir com um grupo parlamentar e na reunião de grupo parlamentar ao contrário daquilo que eu ouvi a divisão era Clara não era não era nem para mais nem mais para um lado nem mais para o outro era era uma uma divisão Clara nas reuniões com os presidentes de Federação também havia opiniões para todos os gostos h e e agora que ninguém tenha dúvidas porque essa é outra confusão que às vezes faz diferença de opinião dentro do partido socialista não significa divisão do ponto de vista do Poder interno do partido socialista são coisas diferentes e quem conhece o partido não ficou dividido por causa disto partido tem com diferentes militantes tem opiniões diferentes sobre o tema e portanto tendo opiniões diferentes sobre o tema há uma divisão desse ponto de vista divisão da opinião agora do ponto de vista da da do reconhecimento da liderança do Poder interno quem acompanha o partido socialista sabe muito bem que não existe divisão no partido socialista em lado nenhum do país em lado nenhum do país em nenhuma Federação do partido socialista se a decisão tivesse sido o chumbo do orçamento do Estado provavelmente essa perceção diferente não sei porquê eu não sei eu aquilo que eu con t em conta as diversas posições que dirigentes e não dirigentes Francisco Assis Fernando Medina José luí Carneiro foram tendo sobre este processo com todo o respeito que tenho por essas por esses militantes eu estou a falar de um partido que tem dezenas largas de milhares de militantes é o maior partido português com muitas concelhias com muitas federações di que eu estou a falar de um partido estou a falar do partido não estou a falar da pessoa a b c d ou e não estou a falar de um partido e essa eh E essas opiniões eram de facto muito diferentes dentro do do partido socialista e isso implicou e diferentes da sua eo implicou não a a minha resulta também da do auscultação da reflexão da ponderação de diferentes interesses e valores e espera e espera que que com essa decisão essas mesmas pessoas que que tanto fizeram pressão para que eh a a a opção fosse pela viabilização espera que eles acertem o discurso com a estratégia do do líder com a sua estratégia que existe essa aproximação a partir de agora aproximação entre quem é quer dizer é que é que eu não eu não posso como secretário Geral do PS quer até por respeito para com todo o meu partido reduzir o partido socialista a cinco pessoas ou quatro pessoas quer dizer isso mas deu-lhes muita importância no fim de semana nos seus discursos quando falou nas pessoas que nos comentadores e etc portanto foi foi o próprio secretário geral que deu que deu essa importância essas essas V não não fui eu não não fi não é que é que a memória é que a memória é curta é que nos últimos dias antes dos congressos eu cheguei a ter noticiários com três dirigentes seguidos a pressionar o partido socialista Para viabilizar o orçamento Não fui eu que que inventei coisa nenhuma mas respond e aliás eu quero já agora sobre isso dizer de forma eh inequívoca que eu sou um defensor radical do direito à liberdade de expressão exercia sempre quando não era líder do PS e ela não está em causa agora quando nós estamos no meio de um processo negocial é importante que nós todos tinhamos consciência de que as nossas declarações têm consequências e obviamente que se nós estamos num processo negocial há declarações que num determinado sentido fragilizam a posição negocial do partido socialista eu sou o secretário Geral do PS liberdade de expressão nunca foi posta em causa no final do dia cada um diz aquilo que entende incluindo o secretário geral como dis exatamente incluindo o secretário geral significa que essa pressão excessiva de algumas alguns dirigentes do PS colocaram a sua posição em em causa fragilizaram a seu a seu poder negocial eu eu não vou me estender mais do que aquilo que que aqui já disse sobre o tema quero só deixar claro que nós não podemos confundir e o o o apelo a que nós nós tinhamos consciência da consequência do que nós dizemos com o coartar a liberdade de expressão porque isso não existe cada um diz aquilo que entende ninguém tá impedido ninguém incluindo o secretário geral por exemplo Fernando Medina foi Ministro das Finanças e portanto tem um grande conhecimento como é que estão as as Finanças Públicas ouviu neste processo ou seja conversou com ele para para tomar uma decisão ó Fernando Medina faz parte da comissão política nacional e teve a oportunidade de intervir além além de de de conversas na quer dizer vamos ouvindo o partido e vamos ouvindo diferentes pessoas e também nos as pessoas vão fazendo as suas intervenções de forma livre e nessas diferentes pessoas falam por exemplo falou por exemplo com o António Costa sobre este processo ou não não neste não se aconselhou com ele nos últimos tempos não há pouco dizia que o partido não são meio duzia de pessoas não não S certo é um facto mas Fernando Medina Francisco Assis José Luís Carneiro não são pessoas quaisquer eu mas ao mesmo nível é isso eu peço desculpa queer eh São quadros muito importantes do partido socialista que tiveram alguns deles responsabilidades muito importantes na governação e as suas opiniões são muito importantes para mim Isto é o secretário Gal do PS Eu sou influenciado por todas as opiniões dentro do partido socialista por todas agora eu peço desculpa é para mim muito importante também ouvir os dirigentes do partido socialista que vocês não conhecem mas que são dirigentes do partido socialista eleitos pelos seus militantes para os representar E esses são tão valiosos como estes dirigentes nacionais que falamos não vou fazer aqui uma hierarquia de militantes isso não existe nós temos dirigentes temos militantes de Base é um partido que tem é um partido com com quis dar referência aos dirigentes de Federação por exemplo não não quis dar preferência peço desculpa peço desculpa não quis D preferer qual preferência não ouvi os presidentes de federação ouvi o grupo parlamentar ouvi o secretariado Nacional quer dizer não há cá preferência de de coisa nenhuma mas se foi influenciado por todos na prática é possível identificar quem é que o convenceu ou qual é que foi o argumento que foi ali a pedra de toque que eu já eu ontem tive a oportunidade de dizer quais foram as razões que nos levaram a viabilizar o orçamento quer dizer estão-me a pedir quem é que me influenciou Mais acho que não quer dizer não consigo ajudar aí a decisão que tomou esta sexta-feira a Imagino que o afaste da restante esquerda quer do PCP quer do do bloco e essa relação dessa com essa esquerda com quem e fez a geringonça quebrou-se e pode colocar em causa por exemplo futuras aproximações caso por exemplo das eleições autárquicas mais à frente eu espero bem ouviu que disseram por exemplo dirigentes do PCP e do bloco esta sexta-feira como é evidente e com naturalidade respeito à opinião do PCP do bloco de esquerda como Espero que também respeitem a do partido socialista eu Julgo que as relações nós temos aliás obrigação de ter boas relações e de continuar a ter esse esse essa essas boas relações não agora o PCP o bloco de esquerda e o partido socialista não coincidem sempre em todas as matérias mas é que o PCP e o bloco de esquerda colaram ao centro direita e à direita fazem mal mas eu percebo a estratégia deles mas fazem mal obviamente porque não é credível sinceramente que o eleitorado que vá que vote mais à esquerda Ache que eu estou próximo do PST ou que o PS está próximo do PST isso não é credível e portanto parece uma estratégia errada mas cada um segue aquela que entende mas não me respondeu se isto coloca em causa aquelas aó dizer espero bem que não quer dizer espero bem que não tenha agora interrompia nada nada era isso mesmo não porque às vezes depis po perder qual é que é que eu estou a responder aproximações por exemplo a nível de eleições autárquicas já abriu a porta por exemplo a Lisboa e Cre que o porto também eu eu espero bem que isso não tenha essas consequências que isso é mau não é bom e portanto há situações e há casos onde é preciso aliar esforços e nós devemos fazê-lo há pouco perguntei-lhe porque é que porque é que tinha anunciado esta decisão agora na praticamente na véspera do congresso do do PSD quis se de alguma forma antecipar a um fim de semana em que também iam zurzir muito nas orelhas do PS e fariam muita pressão e havia toda essa primeiro lugar nós não temos nós não temos medo que nos que digam mal de nós nos congresso do PSD queer disso é o normal portanto nós mas então por esta antecipação Não entendi que que a a importância da da da decisão merecia ser solenemente anunciada ainda antes da comissão política nacional uhum e eh decidi fazê-lo na quinta-feira porque por respeito para com o PSD achava errado fazer na sexta no sábado ou no domingo portanto nós há uma prática há uma prá não escrita que o PSD não respeitou do no último congresso do partido socialista porque organizou uma uma grande convenção no domingo Sim mas nós e achamos que essa prx faz sentido e por isso não quis durante o fim de semana fazer nenhum tipo tipo de anúncio e por isso mas queria de alguma forma destacar para lhe dar solenidade em relação à comunicação que depois vou fazer dentro da reunião aos Comissários políticos nacionais decidimos fazê-la antes quinta-feira para não coincidir com o congresso Uhum mas tinha tinha segunda-feira à tarde para fazer tinha mas achava que era preciso deixar a nossa posição exatamente respirar a nossa o nosso anúncio resp diga uma coisa afasta por completo uma crise política a partir desta decisão do partido socialista de abster no orçamento do Estado o país pode ainda eh ter eleições antecipadas por outros fatores que entretanto eh ocorram por exemplo Que fatores é que poderiam não tou antecipar nenhum quer dizer espero que não haja nenhuma razão para para se criar uma crise política em Portugal quer dizer não da parte do PS não será quer dizer não agora nós não conseguimos anticipar tudo e portanto é um exercício que não é muito útil na medida em que não nós não dominamos nem controlamos a realidade que é Seme incerta eu pergunto-lhe isto porque o governo tem mostrado algum receio sobre a possibilidade de o PS na discussão de especialidade da proposta de orçamento do estado e ultrapassar ou deixar passar propostas de alteração que possam comprometer as metas da da do governo isso não vai mesmo acontecer se estivermos a falar das metas orçamentais não agora o que é que pode ser ultrapassado então agora a especialidade existe para alguma coisa Às vezes fico muito um pouco até preocupado com forma como nós lemos aquilo que é um Parlamento o povo português votou no Parlamento que tenha configuração que tem não quis dar maioria absoluta a nenhum partido não quis dar maioria absoluta ao PSD aliás ficaram muito longe dessa maioria absoluta O que significa que o Parlamento tem que para se chegar a uma determinada Tem que haver negociação Tem que haver cedências uns conseguem passar umas coisas outros conseguem passar outras coisas é assim a democracia não amos que ninguém tenha a ambição de querer anular a especialidade isso não quer dizer e por isso é que eu ontem tive a oportunidade de dizer que nós não poremos em causa o saldo orçamental que o governo deciu que quer ter o governo decidiu que quer ter ument orçamental 0.3 e nós no quadro da nossa liberdade que é total mas com esta restrição que nós nos impomos a nós próprios nós vamos intervir na especialidade teremos ainda tempo para para perceber até onde é que nós onde é que até onde é que nós podemos ir mas não não não não nos vamos restringir para lá daquilo que é um compromisso que é garantir o saldo orçamental escolhido pelo governo Mas então admite poder fazer H avançar medidas que o governo esteja contra quais por exemplo bom nós ainda teremos que fazer a nossa análise o o grupo parlamentar ainda tem que decidir aquilo que quer levar à especialidade e por isso não quero estar a a fazer nenhuma antecipação e nem portanto Esse é um trabalho que ainda temos de fazer em torno de política fiscal por exemplo ainda não há vamos não quero antecipar nenhum tema para não estar n então em termos de estratégia poderemos ver do PS aquilo que fez por exemplo que tentou fazer nesta negociação ou seja ali eh umas propostas com algumas contrapartidas e Nós aceitamos isto desde que vocês aceitem aquilo H este ti nós não vamos e nós não vamos entrar em nenhuma negociação na especialidade não quero que suscitar nenhuma dúvida e nós vamos fazer a nossa avaliação vamos concluiremos Muito provavelmente Que há Que há espaço para apresentarmos Algumas propostas no momento certo Elas serão comunicadas ao país mas não vamos entrar em mais nenhum processo negocial quer dizer Este esse este Episódio tem para mim está encerrado e e como eu disse ontem para não criar sequer um novo Tabu não há diferença entre o nosso voto na generalidade e na votação final Global obviamente sempre corre salva de que não estamos à espera de nenhuma surpresa resul de uma aliança à direita as negociações com o com o AD com o PSD terminaram absolutamente por aqui ou seja mais para a frente não haverá negociação s sobre mais nada e o mas a especialidade é uma negociação também não é a especialidade os partidos apresentam propostas e elas vão ser votadas umas são aprovadas e outras são chumbadas e é isso faz vai dizer que o PS não não o PS no governo não negociava propostas de alteração com não Claro que negociava mas não não acho que neste momento haja espaço para isso não quer dizer que que pode-se pode num determinado momento justificar-se mas nós não estamos com essa com essa mas ontem com esse espírito de estos orora a ir agora negociar nós já arrumamos o orçamento na medida em que dissemos que o vamos viabilizar portanto então então mas ontem disse que o PS partia para este Liberdade com toda a liberdade exatamente nós chegamos a acordo com o governo Mas então como como é que compagina essas duas coisas signica que nós não estamos significa que nós não estamos eh obrigados a votar tudo o que o governo ou o PSD apresentam ou obrigados a chumbar tudo aquilo que os outros partidos apresentam ou obrigados a não apresentar propostas não estamos livres estão livres mas já se comprometeram com o resultado final e com um saldo um determinado saldo orçamental e significa que vão também aceitar tudo aquilo que que for colocado à frente não vamos ter que avaliar vamos avaliar o o as propostas que vão ser apresentadas como se faz em todos os processos os processos de especialidade e o facto de já ter dito como é que é o resultado final isso não vai coartar a sua liberdade na especialidade não é não é que não h uma contradição não não eu não o que eu não queria era que o país tivesse mais um mês em suspenso sobre aquilo que pode acontecer hum a partir do momento que nós tomamos uma decisão e por isso é que para nós era claro que a decisão que nós tomássemos para a generalidade Seria a mesma decisão para a votação final Global mais uma vez com a ressalva de que não haja grandes transformações eh Face à proposta do governo nomeadamente quando estou a falar de potenciais alianças à direita para aprovar algumas coisas e nós teremos que fazer quer dizer nós temos temos sempre essa margem mas a nosso nosso espírito a nossa vontade o nosso compromisso é viabilizar o orçamento de estado mas e ficando com ficando confortável com questões por exemplo em áreas fundamentais para o PS como é a saúde com propostas como os benefícios fiscais para os seguros de saúde O que é uma transferência de investimento do público para o privado contraos contra por isso é que eu lhe pergunto portant somos contra e está tudo confortável com essa com essa opção não nós somos contra e naquilo que aquilo agora a partir do momento que nós nós não estamos a votar este a viabilizar este orçamento porque consideramos que o seu conteúdo é bom nós estamos a a viabilizar ou vamos viabilizar este orçamento por por outras razões nomeadamente de de para evitar uma crise política com quando tivemos umas eleições há tão pouco tempo portanto a nossa crítica ao orçamento continua este orçamento não é do Ps nunca será do PS E terá a oposição do PS então isso pergunto-lhe por exemplo nessa questão dos segur de saúde como é que o PS vai votar nós somos contra não votaremos a favor Com certeza votaremos contra e as construção de quatro hospitais em ppp também votará contra nós vamos ter que avaliar as as propostas e depois no momento certo nós anunciaremos mas quer dizer mas achamos e mal que se continua a estimular a a saúde privada quando nós precisamos é dos recursos públicos canalizados para investir no SNS Isso é uma uma uma diferença muito grande entre nós e o governo para nó é muito importante o SNS é a maior construção coletiva deste povo daquela que mais nós nos podemos orgulhar infelizmente aquilo que nós vemos em toda a estratégia de governo é uma desvalorização do SNS e um desvio de recursos para o setor privado aliás é a estratégia política deste governo para as mais diversas áreas desde logo por exemplo para a comunicação social na forma como como pretendem tratar a RTP eu gostava de perguntar-lhe eh eh Fernando Medina que há uma semana aqui na Renascença avisava sobre a possibilidade de que é significativa a probabilidade de o país voltar aos défices já em 2025 não tem essa perceção imagino ou tem nós FR Dina foi um Ministro das Finanças tem experiência capacidade e portanto eu dou àquilo que diz o Fernando Medina sobre o orçamento no entanto nós de alguma maneira temos que tendo essas dúvidas esperar que o governo esteja a ser sério no documento que apresenta e este esteja seguro do documento que se está a apresentar a assembleia da República mas aí falhar nessas metas é um responsabilidade do governo que promete ao Parlamento e ao país um excedente orçamental 0.3 se isso não se verificar bom isso é uma falha gravíssima do governo e se houver excedente orçamental vai ser por por culpa do partido socialista ou seja vai funcionar a favor do partido socialista se houver o tal excedente orçamental porque na especialidade isso foi acautelado sim nós não queremos ser responsáveis por h não termos o saldo orçamental que o governo prevê ou deseja ter para o próximo ano cumprido Nós não seremos responsáveis pel por qualquer desequilíbrio nas contas públicas nós não queremos ser responsáveis por um por um desequilíbrio nas contas públicas dá a ver a responsabilidade é do governo porque fez mal as contas fez mal as contas ou Jure eu mal quer dizer não será por causa do partido socialista Com certeza Hum e a partir de agora eh como questionava há bocado não irá negociar mais na nada com o Luís Montenegro ou H possibilidade de eh coisas que ponham Como diz ponham em causa a democracia que essas negociações possam vir a acontecer eu sempre defendi que nas áreas de soberania há um espaço enorme que deve para no qual deve haver trabalho em conjunto com o outro maior partido nomeadamente com o PSD por isso há há matérias que são para as quais é essencial que haja estabilidade no tempo previsibilidade H E isso deve ser trabalhado entre o PS e o PSD nós nunca excluímos que a matérias de soberania se Deva promover entendimentos para isso obviamente na justiça na defesa política externa segurança interna o sistema eleitoral nós não temos nenhum nenhum nenhuma intenção de o alterar portanto aí não mas quer dizer mas em todas as outras áreas há disponibilidade para nós porque Qualquer mudança nas áreas de soberania exige um consenso alargado da sociedade portuguesa Este foi sempre o nosso entendimento e é o meu entendimento agora nas outras áreas nas áreas económicas e sociais a distância do do PS faça ao PSD é enorme e ela não tem diminuído porque quando nós olhamos para o governo nós vemos o governo muito mais próximo em matérias económicas e sociais da iniciativa liberal e do chega do que do partido socialista o caminho que o PSD tem feito nos últimos anos é nessas matérias é de afastamento do centro político e aí distanciam-se muito de nós e aí é muito será muito difícil nós termos entendimento nessas áreas e na questão da Tap por exemplo no dos Da TAP há aqui caminho para se fazer conjunto A nossa posição é conhecida e o governo não tem não vejo que o governo tenha condições para fazer aquilo que que quer uhum o partido socialista não defende a privatização da maioria do Capital Antes pelo contrário e eu não Sinceramente não vejo que o governo tenha Parlamento para privatizar a maioria do capital da Tap mas não posso falar da pergunta daí a pergunta se há caminho para fazer para uma privatização parcial aí sim nós nós eu sempre Def abort ISS e é abriu a porta porque tem que abrir porque na realidade A não ser que o chega Altera a sua posição e essa é uma hipótese que nós estamos todos habituados que a possibilidade a hipótese do chega mudar de opinião é é muito forte mas em matéria de Tap o o chega foi sempre contra a sua privatização quer dizer que o governo não tem uma maioria no Parlamento para privatizar a maioria do Capital abrir o capital da tapa privados nós sempre defendemos eu sempre defendi e se há esse ponto em comum a pergunta é e já alguma vez falou com o primeiro-ministro sobre isso h não não S e tem e tem falado em em geral com o primeiro-ministro não sou eu que tenho que procurar o primeiro ministro para lhe falar sobre o que é que o governo quer fazer com a Tap CTO e têm conversado ou seja em que pé que estão as suas relações com o primeiro-ministro são boas o partido socialista tem o líder do PS se o PS tem uma relação institucional com o governo nós somos um partido institucional insci perguntar as suas exatamente com monro as min e aquilo que há é aquilo apenas aquelas reuniões que vemos já que têm uma perceção um bocadinho diferente como é que são os contactos uns querem de um lado quer-se esses contactos mais discretos e de outro querem-se mais públicos o partido socialista não vai entrar nessa polémica o líder do PS líder da oposição do maior partido da oposição ten um uma relação institucional com o primeiro-ministro e naquilo que nós entendemos que deve ser público é o que não deve ser público não é é assim que se deve trabalhar e há uma relação de confiança significa que é uma relação que não é pública há uma relação de confiança eh que nós levamos a sério e que é muito importante para a estabilidade do nosso país e da nossa democracia e há áreas fundamentais da vida política e Nacional que precisa de reserva entre o nomeadamente entre o líder do maior partido da oposição e o primeiro-ministro nós entendemos que as reuniões de negociação do orçamento deveriam ser públicas por razões de transparência e o tempo vem-nos a dar razão e semana passada O Observador escreveu que o líder do partido socialista terá dito no final de uma reunião com os deputados do PS que só sai da liderança do partido depois de ser primeiro-ministro eh Isto é assim não há uma crise interna que o tiro da liderança do partido socialista não existe nós tivemos eleições para as federações há muito pouco tempo temos uma situação interna absolutamente consolidada portanto não então porque é que tive necessidade de dizer uma coisa destas eu não estou a confirmar o que disse ou deixei de dizer numa reunião Acho até não posso quer dizer posso pelo menos dizer que as reuniões do partido e dos órgãos de partido deviam ficar dentro do partido posso dizer is s a porta fechada sim embora os jornalistas gostem de saber e consigam saber não acho bem não é não acho bem porque nunca se pode relatar na totalidade o que cada um disse e portanto também não é correto nem justo selecionarmos partes do que cada um disse e portanto não vou comentar aquilo que dizem sobre o que eu disse ou não numa reunião mas Isto mostra que tem ainda a esperança de chegar er primeiro-ministro Então mas eu estou a liderar o PS para quê é para isso exatamente obviamente nós queremos nós queremos construir um projeto de progresso económico e social com o país com os portugueses para para liderar Portugal e para transformar o nosso país aquilo que se percebeu nestes se meses é que nós temos um governo que vai fazendo a gestão política ou eleitoral e não tem um projeto para o país e se não acontecer eh isso eu não não não trabalho nesse cenário não trabalho no cenário do partido socialista eh renovar-se h e avaliar o correu bem o correu mal encontrar novas respostas mobilizar o povo português para obviamente nós construímos um projeto de futuro e vencedor para Portugal disse que quer fazer isso no próximo ano Isso significa que olhando aqui para este para o calendário h o governo da Ad tem já assegurado a governação durante 2025 A não ser que haja aqui qualquer tropeção eh imprevisto eh depois H até Março de 2026 Não será possível eh convocar eleições mas há um orçamento para 2026 que é preciso ter aprovado começar já a falar dele eh não já já lá vamos eh até porque ontem disse uma coisa interessante eh mas essa renovação quer fazer no próximo ano é já preparar-se para umas eh possíveis legislativas antecipadas eh no verão de 2 206 nós governamos durante 8 anos o partido socialista agora está na oposição deve aproveitar este período para repensar as suas políticas o seu programa conseguir conseguir at não não não é isso é prepararmo-nos prepararmos um projeto novo um projeto não é refundar o PS é renovar programaticamente nós em cada ciclo depois de cada ciclo de poder o partido socialista foi capaz de se renovar renovar programaticamente atrair novos quadros e ise é o trabalho que eu terei de fazer e e liderar durante o próximo ano não teve tempo até agora e nós tivemos num contínuo desde a eleição interna até ao orçamento muito intenso e esse e nós precisamos e vamos aproveitar este tempo para fazer aquilo que é preciso 2025 será essa preparação para um para almejar chegar ao governo mais rápido posível o partido socialista tem que estar sempre preparado para isso não é e por isso vamos fazer isso durante o próximo ano não estamos a pensar em nenhuma data em concreto para para eleições Mas temos que estar preparados seja para qual for o momento mas o orçamento 2026 será de facto difícil ontem disse que só falaria E ontem na quinta-feira se disse que só falaria do orçamento 2026 quando ele entrasse no Parlamento isso é reconhecer que se calhar este este processo de indecisão sobre o orçamento de 25 foi um bocadinho um erro não não este processo este processo seria sempre único Hum porque obviamente estamos próximos eu se eu acho e tive a oportunidade na quinta-feira explanar aquela que é a minha visão sobre a relação entre o PS e o PSD e sobre aquela que deve ser aquilo que é o normal do partido socialista em relação ao orçamentos de estado governos do PSD uhum e aquilo que nós quisemos dar uma oportunidade obviamente de de de viabilizar quando Nós aceitamos negociar é porque aceitamos a a possibilidade a porta está aberta obviamente mas dependia de uma de uma negociação agora Fazemos uma avaliação e diferente do próximo ano da que fazemos deste e para mim é claro não falarei do orçamento para 2026 até à sua entrega na Assembleia da república e daqui não vou sair sim e até porque nessa altura já as as eleições já não terão ocorrido apenas há 7 meses mas há um ano eem 7 meses já agora porque é que fez questão de dizer que tinha escolhido o seu timing e que eu não sou impulsivo estava a tentar estava a tentar mudar essa perceção que que muita gente que que que a maior parte do país se calhar tem de ser b a maior parte do país eu acho que é excessivo não quero dizer não fizemos uma sondag so is quer dizer que a Maria Lopes não possa achar isso sim não só eu mas não não e os meus adversários eh não porque quer dizer às páginas tantas as pessoas têm que se entender qual é que é a crítica que fazem eh não podem dizer ah porque é que demorou tanto e ao mesmo tempo dizer que é impulsivo isso não existe nós Demoramos tempo que era necessário para negociar ao escultar refletir e esperar que o orçamento fosse entregue eh isso não portanto foi uma graça também como é evidente eh tem falado muito da do lançamento dos estados gerais até agora ainda não aconteceu mas podemos falar sobre isso porque esse é um é um problema em Portugal que é confundir decisão com impulsividade isso é um problema Nacional se no seu caso os vários exemplos não é nada de impulsividade não porque o o o exemplo que dão é um mau exemplo não é porque o país já tinha estudado 17 localizações já não havia mais nada para estudar em relação aos Estados Gerais vão acontecer quando com quem eh O que é que vai quando terminar o processo orçamental nós vamos lançar os estados gerais em princípio no início do próximo ano H até lá traremos novidades sobre o processo sobre a forma como vamos construir quem o vai qu Qual é a equipa que vai coordenar e gerir todo o processo teremos o tempo certo para fazer esse er nós precisamos de arrumar com este tema para depois prepararmos esses dois essas duas grandes missões do PS para o próximo ano que são as autárquicas e os estados gerais e e eh nessa coordenação vai ser uma coisa interna do partido socialista ou vai abrir o o PS hum gente da sociedade civil independentes o nosso objetivo é conseguir encontrar novos quadros que se vão formando que se vão fazendo nas mais diversas áreas e que pensando próximo da da socialdemocracia do socialismo democrático possam trabalhar connosco ajudar-nos mesmo não sendo militantes Claro e nós temos esta esta vontade de renovar é também de atrair novos quadros da ps considerando muito que muitos deles não são do partido socialista não são militantes mas que nós queremos obviamente integrar ouvir envolver porque essa é a única maneira de nós conseguirmos eh pensar ter pensamento novo e ter um programa eh novo respeitando o quadro de princípios e de valores do PS mas com respostas novas para desafios novos e respostas novas para alguns desafios antigos que ainda não foram vencidos Eh vamos mudar de tema no f de no fim de semana passado eh num dos discursos que fez às federações deixou a garantia que o partido apresentará eh um candidato forte por exemplo para vencer no porto as próximas autárquicas também disse depois no final aos jornalistas que Manuel pizarras ministro da saúde seria um bom candidato é coisa que já está fechada ou sim é porque há outros interessados provavelmente Como José Luís Carneiro nesta Câmara eh do do do porto eh essa decisão ainda não tá tomada mas eu espero que em breve possamos tomar para para para começarmos a preparar a alternativa para a Câmara Municipal de Porto em breve significa Qual é que é o calendário que tem na sua cabeça para isso não quero de de dar o prazos e depois ultrapassá-los isso não é não não não é avisado mas quero até ao final do ano se calhar nem tanto termos esse processo pelo menos internamente fechado uhum acho importante para nós podermos avançar com um projeto para para a câmara do porto acho que o parista Manuel Pizarro eh novamente eh não tá fechado o José Luis carneiro é hipótese Ah nós temos vários nomes que são e hipó mas f livo de Manuel Pizarro que estava que por exemplo sobre José Lis Carneiro eu não falei com jornalistas no final de nenhum congresso acho eu sobre Manuel Pizarro falou dizendo que se era um bom candidato não não deve ter sido uma entrevista em que me perguntaram eu disse que o Manuel Pizarro é bom candidato José Luís carneiro é bom candidato Fernand é bom candidato nós temos teremos ainda tempo mas não mas não tive não destaquei ninguém e e em Lisboa já perdeu a já perdeu a esperança que doardo Cordeiro seja seja uma hipótese forte pá eu ardo Cordeiro é mais ou menos é quer dizer acho que é público portanto não não não ten essa essa disponibilidade havia alguma expectativa de que ele pudesse ser convencido pelo secretário geral não tem essa disponibilidade agora há uma coisa que que vos posso dizer Tenho dito acho que quem olha para Lisboa percebe rapidamente que Lisboa tá a marcar passo nós não temos um presidente de câmara com uma visão para a cidade e temos problemas que são inaceitáveis incompreensíveis numa capital nós temos um problema gravíssimo de higiene na cidade de Lisboa que é incompreensível uma cidade como esta como uma capital do país é uma vergonha para todos nós e e e depois temos também uma cidade com outros problemas os quais até agora não foram D turismo por exemplo uma uma cidade intransitável basta chover um bocadinho para ninguém conseguir circular na cidade de Lisboa e nós não temos uma um um um projeto de futuro para a cidade o problema do trânsito não é de agora não é agora não é de agora mas mas nós temos não é agora Maria não é agora falar não é de agora mas se nós temos um presidente de câmara que até agora não apresentou nenhuma solução não tem nenhum projeto para resolver estes problemas b não faz sentido é continuarmos a perder tempo com Carlos moedas e nomes e nomes como Alexandra Leitão ou Mariana via Silva seriam nomes para resolver esses problemas são dois bons nomes estamos a falar de duas militantes dirigentes do PS duas mulheres com uma grande capacidade com uma grande inteligência com um trabalho executivo e por isso são qualquer uma delas não tenho a menor dúvida que dariam uma grande presidente de câmara têm visão têm mundo têm uma grande preocupação social sabe qu sabem Quais são os problemas da cidade de Lisboa eh são de Lisboa conhecem bem a sua cidade tem experiência política capacidade e competência para para gerir bem e liderar um projeto interessante para a cidade de Lisboa tendo em conta todos esses problemas de que falou eh acharia normal então que o partido socialista em Lisboa no próximo orçamento Municipal tivesse uma votação diferente daquela que teve até agora que foi viabilizar os orçamentos de Carlos Moedas não o se o partido socialista local e PS de Lisboa vai fazendo as suas avaliações eu não estou a acompanhar eu não acompanho diretamente H hum as reuniões de câmara e os documentos não analiso os documentos que são apresentados portanto não posso estar a fazer nenhum juízo crítico sobre a forma como os os dirigentes dos eleitos do PS fazem o seu trabalho tenho a certeza que fazem o melhor e fazem melhor avaliação e tiram as melhores conclusões não vou subir vou presidente de conselh também novo presidente da faul é tudo diferente e teremos e teremos no momento certo também um um líder de um projeto para a Câmara Municipal de Lisboa e por isso há um um novo ciclo em Lisboa a iniciar-se a breve prazo quer dizer com com alterações na estrutura partidária e depois com candidatos e em Coimbra tem-se falado muito em Ana abrunhosa eh Há diversos jornais regionais que a dão como certa para a autarquia de Coimbra eh é possível eu não quero fechar dossiês eu não quero ser desagradável convosco porque quer dizer porque podia podia se nós tivéssemos noutro momento poderia estar a dar uma notícia ou dar notícias não é esta altura ainda para para fazer há uma coisa que quem vive em Coimbra quem ouve as pessoas de Coimbra sabe que o descontentamento em relação ao atual presidente de câmara é generalizado e há ali uma grande oportunidade para para nós podermos mudar com Coimbra tem todas as condições para ser uma uma cidade de Topo no país não tem um uma autarquia à altura eu não sei se a Ana brinhosa Será ou não candidata teremos esse momento Tenha a certeza do da capacidade de trabalho de realização da aná brinhosa para mim foi um eu trabalhei com ela no governo era uma ministra com uma grande capacidade de fazer de realizar e se ela Se for esse o se for essa a sua sua sua ambição e também o seu a sua vontade e do partido Se tivermos essa se tivéssemos essa oportunidade Ah eu não tenho a menor dúvida que Coimbra ia disparar não tenho a menor dúvida porque Coimbra tem todas as condições para isso não tem é o líder certo para já em relação às presidenciais disse na passada semana que António José seguro era um era um bom nome também acrescentou António José seguro à lista eram vários nomes S vários É verdade mas enfim fez parte do fez parte de não porque os outroso estadoa sondagem era n fal Como já tinha sido Augusto Santos silv sim mas quer dizer não não não anunciei nenhuma preferência peço desculpa é verdade é verdade estou a dizer que juntou à lista de presidenciáveis e na verdade fez parte de um de um grupo que tirou António José seguro de cena que sentido é que faz agora apresentá-lo nessa lista de presidenciáveis e eu eu eu só foi só acrescentar mais um nome eu só me só quis enunciar eh nomes que Considero que são o património socialista faria sentido emble as as nossas as nossas eh discordâncias ou ou até divisões do ponto de vista de poder internas não não marcam as nossas relações para sempre isso não existe dizer há muitos momentos em que eu estou e em discordância com um membro um militante do PS um camarada meu e e n outra matéria a seguir estarmos juntos quer dizer isso não isso é a vida de um partido não quis destacar ninguém até porque o partido socialista não apresenta candidatos as candidaturas dependem dos próprios aquilo que me comprometo comprometi ISO foi também uma uma decisão no próprio processo interno eleitoral no PS eh que é a ideia de que o partido socialista deve apoiar de forma Clara inequívoca um candidato que seja militante do PS que seja da nossa área política não quero nos fechar a uma e significa que em caso algum o PS poderia eh apoiar uma eventual candidatura por exemplo de do Almirante conv V mal não Eu repito pela repito pela positiva que o partido socialista deve apoiar um candidato da sua área política uhum e gov Melo de Que área que acha que é não sei acha que é do PS Eu quer dizer ou acha que não é do PS uma coisa eu não quero ser desagradável para ninguém eu não conheço o pensamento político do Almirante cov Mel quer dizer e e é muito importante quando nós e apoiamos alguém acreditarmos e mas e conhecermos Qual é o pensamento e o posicionamento político desse candidato quer dizer não não com todo respito não tenho e significa que alguns desaires eh presidenciais que o PS teve nos últimos tempos foi porque não fez essa avaliação antes disso o partido socialista não tem apoiado candidatos de forma não é quer dizer e eu acho isso isso não não não tem ajudado que se nós não não som um partido com a dimensão do nosso que ofereceu ao país nomes como presidentes da república como Mário Soares e Jorge Sampaio e eu digo isto porque de facto permite são destes dois presidentes Presidente da República aumentam a nossa responsabilidade a responsabilidade do PS apresentar e apoiar nomes fortes para a presidência da república e essa responsabilidade nós temos e por isso nós queremos fazer essa queremos apoiar acho que no passado o facto de nós não termos tido candidaturas óbvias do PS não ajudou aqui um candidato da área da esquerda do centro de esquerda pudesse ganhar eleições facilitamos pelo menos facilitamos o trabalho do centro direita essa divisão na à esquerda não colocou Francisco Assis nesse lote eh o Francisco Assis já foi diversas vezes e proposto por várias militantes do partido socialista como presidenciável Hum eu não quero excluir ninguém quer dizer não se começarem a perguntar por por acrescentar vários nomes eu vou dizer que sim quer dizer porque não não não quero estar a excluir ninguém não não não posso fazer isso Francisco Assis foi eleito agora para o Parlamento europeu foi alguém muito importante para a minha eleição interna como sabem é alguém de quem eu tenho uma uma relação política afar por causa desta questão acho que el teve oportunidade de dizer já isso nós temos no o Francisco Assis é um homem livre tal como eu sou e sempre respeitamos um no outro e ousadia porque às vezes parece que é ousadia de nós defendermos as nossas posições e o Francisco Assis faz isso e não mandou calar não foi um dos que mandou calar eu não mandei calar ninguém eu disse o que achava não foi mandar não disse que eles tinham est calados mas pronto eu não vou voltar a esse tema apenas dizer que a minha relação com Francisco Assis é ótima ISO não quer dizer que nós pensemos sempre o mesmo não muitas matérias para as quais Nós pensamos diferente mas isso não abala quer dizer porque é normal é normal que que que que duas cabeças em muitas matérias não pensem tudo igual cada cabeça a sua sentença portanto mas Francisco Assis foi muito important na minha eleição e continua a ser muito importante para mim está terminado este hora da verdade é uma edição especial que passa este sab do nosso convidado foi Pedro no Santos é secretário Geral do partido socialista já com uma decisão tomada sobre o orçamento do estado que o partido socialista deverá eh viabilizar na generalidade e na votação final Global este programa teve a ajuda de duas Beatriz Beatriz Pereira na gravação vídeo e também Beatriz Garcia na gravação áudio regressamos na próxima semana muito obrigado