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orial senhora ministra do ambiente e energia senhor secretário de estado do ambiente senhor presidente da Câmara Municipal de alb Feira José Carlos rolo e na sua pessoa permitam-me que cumprimento todos os autarcas são vários que aqui se encontram senhor presidente das águas de Portugal Professor Carmona Rodrigues e senhora Presidente das águas do Algarve Isabel Soares os representantes do consórcio deste agrupamento complementar de empresas das Três empresas que o constituem senhoras e senhores deputados senhor presidente da agência portuguesa do ambiente enfim todos aqueles que aqui estão seja individualmente considerado seja também em representação de várias entidades instituições públicas e privadas queria naturalmente dizer-vos que é um gosto muito grande de participar nesta qualidade neste momento que é absolutamente histórico para o país e para esta região de resto nos próximos dois dias entre hoje e à manhã muito falaremos e muito decidiremos a propósito do futuro do país e a propósito da do aprofundamento de um conceito que é crucial para termos uma sociedade pujante uma sociedade com a possibilidade de criar riqueza e de poder colocar o produto dessa riqueza ao serviço das pessoas ao serviço dos projetos de todos aqueles que vivem neste nosso Portugal e Esse princípio é um princípio de coesão e concertação territorial eu ainda no fim de semana Enfim ilustrei uma das opções do ponto de vista do e cuidado que devemos ter com o território a coesão social estava em Braga falei de um projeto de um grande projeto para a área metropolitana de Lisboa não faltaram logo vozes assustadas Mas porque é que ele falou outra vez de Lisboa e não falou de todos os outros pontos do país convém falar só um de cada vez senão a confusão é tal que não se percebe mas nós estamos a olhar para o país todo estamos a olhar para as zonas de maior densidade populacional e estamos a olhar para as zonas de menor densidade populacional estamos a olhar para a economia estamos a olhar para os serviços públicos e estamos a olhar para aquilo que é estratégico na construção de uma sociedade equilibrada de uma sociedade que tenha futuro de uma sociedade que aproveite os seus recursos naturais e concilia esses recursos naturais com o aprofundamento de todo o potencial do seu capital humano e com os recursos naturais e o capital humano possa criar oportunidades de gerar mais riqueza e portanto mais Justiça também para todos é isso que nos vamos dedicar nestes dois dias no concelho de conserta territorial que se seguirá esta nossa sessão e onde aprofundaremos também os princípios da descentralização da autonomia do Poder local depois também teremos oportunidade amanhã de ter um Fórum Empresarial luz ao espanhol e uma simeira entre os dois governos de Portugal e de Espanha cujo tema principal não único mas cujo tema principal é precisamente a água esse bem insubstituível esse recurso natural Sem o qual nós não vivemos e cuja gestão é absolutamente estratégica estruturante daquilo que nós podemos ser nos próximos anos daquilo que nós devemos ser nos próximos anos e daquilo que nós devemos legar à aqueles que estiverem aqui a seguir a nós nós não temos o direito de gerir mal um recurso que é hoje fundamental Mas vai ser fundamental também para as próximas gerações nós temos pelo contrário o dever de o gerir de forma a garantir que não ftar águ para ização Urbana humana quer para todas as atividades económicas onde ela é relevante desde logo a agricultura desde logo o turismo e outras atividades económicas mas estas duas que são dois dos pilares da estrutura socioeconómica da região em que nos encontramos do Algar é por isso que a assinatura deste contrato a obra que agora se iniciará em complemento com as outras cuja estratégia foi já aqui há pouco eh apresentada são o caminho para nós termos em Portugal uma política de gestão retenção armazenamento poupança equilíbrio no domínio da água é uma agenda que é muito ambiciosa mas que é uma agenda que nós não Deixaremos de executar nos próximos anos em Portugal acreditem mesmo que nós vamos executar esta agenda em todas as suas dimensões já falarei um bocadinho pouco sobre isso mas não posso deixar obviamente de destacar e aquilo que é o ato que aqui acabou de ser praticado este pontapé de partida para a obra da dessalinizadora aqui no Algarve é um e momento relevante porquanto nós estamos a dar um passo para uma outra oportunidade o aproveitamento da água do mar até aqui não disponível uma oportunidade que não éo menos é uma oportunidade que neste caso concreto vai poder dar a esta região a oportunidade de ter acesso à água potável por ano que corresponde mais ou menos a 20% do consumo Urbano atual do Algarve estamos a falar de cerca de 16 milhões de metos cbic de água que podem no limite da capacidade chegar até aos 24 hectômetros cicos de água e portanto nós estamos a falar de um investimento que é crucial e que é a oportunidade de durante muitos anos podermos ter esta disponibilidade e por via dela podemos suster os momentos de dificuldade que o Algar tão bem conhece e que nos últimos anos atingiram uma dimensão absolutamente extraordinária eu já cá estive uma outra numa outra ocasião acompanhado pela senhora ministra do ambiente e energia e pelo senhor ministro da agricultura e pescas precisamente para numa primeira fase aliviarmos as restrições ao consumo de água e podermos ter uma gestão equilibrada entre aquilo que são todas as previsões que temos à nossa frente e também todas as necessidades que na parte Urbana na parte agrícola na parte turística constituem as exigências entre aspas dos respectivos setores e começando sempre já agora pelo mais importante que são as pessoas não há não haja dúvidas quanto a isso e embora quando nós falamos das atividades económicas quando falamos da Agricultura quando falamos do Turismo também falamos pessoas também falamos daquilo que é repercussão na vida das pessoas dessas atividades económicas mas antes de tudo mais estarão sempre as necessidades de abastecimento às populações isso Não há dúvida absolutamente nenhuma sobre isso e eu queria deixar isso claro com toda a frontalidade independentemente de saber as aspirações que cada um dos setores de atividade tem e nós estamos a olhar para todos no seu conjunto mas eu não gosto de enganar ninguém a prioridade é efetivamente sempre a pessoa em primeiro lugar e e depois as atividades económicas que por sua vez também alavancam a qualidade de vida das pessoas e portanto esta oportunidade do aproveitamento da água do mar que vem reforçar a capacidade e que por outras vias também será alcançada poderá dar a estabilidade que aqui há pouco foi e eh anunciada com este volume de investimentos para podermos ter uma região eh sustentável por um lado e pujante do ponto de vista económico e social por outro e é isso que nós também pretendemos para o país por isso constituímos uma estratégia uma estratégia interministerial que designamos como a água que une que junta que é partilhada e que e de uma só vez tenta alcançar vários objetivos em primeiro lugar reabilitar sistemas de abastecimento de água nomeadamente de água em baixa do Setor Urbano e também nos sistemas agrícolas com isso tentando diminuir se não mesmo iluminar um dos maiores problemas que temos são as perdas e eh ao longo de toda esta rede o desperdício é necessário termos uma Gestão responsável mas também termos com com essa gestão a capacidade de diminuir a o máximo possível até ao limite que é não haver desperdício tudo aquilo que é o desaproveitar residual tratada uma e situação que aliás também no Algarve se coloca em particular em algumas atividades económicas e dentro delas em alguns setores específicos e e que é um ponto enfim crucial para que possamos ter a tal gestão o tal equilíbrio a tal capacidade de não desperdiçar este recurso no caso do Algarve como também aqui já foi dito a construção de uma conduta no pomarão é também ela fundamental uma obra que é complementar desta a duplicação da capacidade de interligação dos sistemas de abastecimento de água do barlavento e do sotavento e como tenho destacada a melhoria da monitorização e da governança dos recursos hídricos tudo isto está hoje muito presente no nosso pensamento a nível nacional e a nível Regional porque amanhã na simeira ibérica nós vamos assinar um compromisso entre Portugal e Espanha precisamente conducente a assegurar esta boa monitorização esta boa governança e uma partilha equilibrada entre os recursos dos dois lados da Fronteira creio que desde a cimeira da albira será seguramente o momento mais importante no relacionamento entre os nossos dois países e no recurso da água ficarão duas terras algarvias associadas a estes dois grandes momentos algira primeiro onde nos encontramos agora e Faro amanhã dizer-vos também que tem sido uma ação que eu não quero deixar de frisar aqui também antes de terminar uma preocupação deste governo e poder retirar alguns complexos que a nossa sociedade ainda tem a propósito da correlação entre a preservação ambiental a necessidade de nós promovermos a sustentabilidade mas de não nos esquecermos que não há sustentabilidade enfim positiva se ela não estiver ao serviço das pessoas se ela não estiver ao serviço das Comunidades se ela não estiver ao serviço do território da pessoa e naturalmente da atividade económica seja ela atividade económica no setor primário no setor secundário ou no setor terciário nós temos de ser capazes de conciliar todos estes interesses e aqueles que tendem a privilegiar só um deles estão errados é preciso dizer-lhes olhos nos olhos estão errados ambientais estão errados despreocupação ambiental também está temos que ter as duas coisas eu quando estive no Algar noutras ocasiões disse uma coisa que vou aqui repetir não me não resisto a dizê-lo é que como sabem percorri o país Antes de iniciar esta caminhada agora como primeiro ministro e estive nos 38 municípios do país e contactei com muitas pessoas de várias áreas de atividade e por exemplo na agricultura uma das coisas que mais eh impactante foi foi ter percebido a preocupação com os agricultores portugueses um pouco por todo o lado e no Algarve em particular têm com a sustentabilidade eles são os primeiros Defensores do meio ambiente e são mesmo em muitas ocasiões e e às vezes parece que estão em confronto com esses valores não estão E quem diz os agricultores deve dizer todos os outros operadores económicos e do Turismo à indústria ao comércio Todos devem ter essa preocupação e eu sinceramente acho que é chegado o momento em que nós temos de dizer ao país só assim é que teremos sucesso só assim é que teremos futuro isto não tem a ver agora com com conjunturas partidárias e governativas é para esta e é pá que se seguem e e deve ser para todas sej qual for a sua e coloração Finalmente uma última palavra que também já tinha deixado quando estive aqui da outra vez em que falamos precisamente do des agravamento das restrições que estavam vigentes aqui na região que é não devemos confundir esse desagravado ou facilitismo se quiserem ainda melhor não devemos confundir o termos mais capacidade o podermos aliviar algumas restrições agora no futuro mais com e uma uma uma perceção ou uma conceção segundo a qual o assunto agora tá a resolvido portanto agora podemos desbaratar outra vez o recurso que temos pelo contrário é importante dizer que é nestas alturas em que nós estamos a fazer grandes investimentos em que estamos a dar sustentabilidade para o futuro é importante dizer que nunca podemos perder o foco na responsabilização Nunca podemos perder o foco na responsabilidade nunca podemos perder o foco em evitar qualquer sensação de que os problemas S resolvidos e que são e que essa solução ou essa resolução é eterna e por isso nós também Nessa altura e agora vamos renovar isso estamos muito empenhados e as águas do Algarve aliás têm contribuído muito com campanhas de sensibilização para dar à população para dar às pessoas para dar às instituições todos os instrumentos para que elas possam perceber que só mesmo uma utilização racional equilibrada e gente onde a tal monitorização esteja em cada momento só isso pode dar uma Projeção de futuro e de perenidade naquilo que nós estamos aqui a tratar e a decidir e é com esta palavra que vos quero felicitar que quero desejar que todo este processo cumpra os prazos que estão estabelecidos Se quiserem melhorá-los eu creio que ninguém leva a mal e que as autarquias locais que têm um papel fundamental o assumam quer na sua vertente eh individual quer na sua vertente intermunicipal quer na sua vertente eh através deste municipalismo e intermunicipal ismo na sua vertente Nacional naquilo que podem aportar eh ao resto do país no mais nós gerirem a água a água de de todo o território como uma propriedade de todos nós temos que ter essa consciência às vezes é difícil dizer isto nos sítios Onde vamos buscar maior capacidade de captação a água é de todos é um daqueles bens que não é do local não é do sítio onde possa ser captado extraído é de todos é um bem comum efetivamente e por isso aqueles que às vezes também ficam agarrados a um bairrismo mais exacerbado aquilo que se lhes pede é que tenham um espírito de solidariedade que é aquele que nos faz ser uma nação com quase 900 anos de história é com o Espírito de solidariedade darmos aqueles que não têm determinadas as oportunidades Aquelas que nós temos e esperar deles o retorno quando a situação é ao contrário é esse espírito nacional que eu vejo quando olho para a solução que aqui hoje está desenhada e portanto muitos Parabéns ao Algar Parabéns aos senhores presidentes de câmara Parabéns às águas de Portugal ao consórcio só doos Parabéns quando eles entregarem a obra [Aplausos]