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[Música] muito bom dia no contracorrente de hoje os desacatos das últimas Noites na grande Lisboa acompanhe até ao meio-dia o programa partilha a sua opinião nas redes sociais ou através do número de telefone 91002 41 na madrugada de segunda-feira um incidente entre uma patrulha da PSP e um cidadão que habitava num bairro pobre dos arredores de Lisboa acabou com a morte de Odair Munis de 43 anos a PSP diz que ele tinha sido mandado parar e que depois ameaçou os agentes com uma arma branca muitos vizinhos criticam um eventual uso abusivo da força que terminou com um despar de quatro tiros dois deles tendo atingido a vítima logo na noite seguinte ocorreram distúrbios no bairro dos zambujal na amadour distúrbios que ganharam uma dimensão muito maior nesta última noite a repórteres do Observador ouviram declarações que apontavam para que a violência só terminaria quando também morresse um polícia no contracorrente de hoje queremos revisitar o que se terá passado na madrugada do tiro Fatal queremos discutir a forma de atuação das nossas polícias e queremos também tentar compreender o que se passa em alguns destes bairros periféricos no fundo saber se há o risco de também eles se transformarem em guetos violentos como os que existem nas periferias de outras cidades europ José Manu ficas preocupado com o que se passou do que se sabe o que se passou fico se bem que neste momento é preciso dizer com cuidado que nós não sabemos tudo não sabemos tudo e portanto por não sabermos tudo temos que ter alguma prudência na avaliação daquilo que que se passa primeiro que tudo o que é que se passou naquela noite em que morreu oir há muitas questões que estão por por perceber emente de já ter havido alguma fuga de informação digamos assim sobre a investigação e há várias investigações acorrer ao mesmo tempo não é inspeção geral do da administração interna da polícia judiciária ministrio ministério público e polícia judiciária várias investigações a correr ao mesmo tempo portanto e há uma primeira questão que é porque é que e aquele carro suscitou suspeitas suspeitas à polícia portanto não sabemos eh depois porque é que e enfim quando um carro é mandado de parar se aconteceram um de nós e não houver nada especial a gente para não é portanto eh porque é que ele não parou e porque é que fez uma manobra perigosa e porque é que entrou num bairro que não era o bairro onde morava eh a deir portanto estávamos a falar Não não fica muito longe portanto fica aparentemente pelo que se percebe ficará entre o sítio Onde está Onde era a festa onde ele esteve estamos a falar de algo que se passou muito tarde na noite portanto 5 e tal da madrugada e portanto porque é que entrou nesse bairro eh E porque é que no meio daquela perseguição Portanto ele acabou por se por se despistar e imagino que não não ia H grande velocidade porque depois de terá saído pelo seu pé do carro eh ah depois a seguir outras questões que nós não percebemos não temos imagens sobre o incidente em si eh e aqui não temos imagens aparentemente porque por um lado o concurso para as podam das polícias está emp pancada h não sei quanto tempo anos e por outro lado aspeto também relevante aspeto também relevante alguém destruiu as câmaras de videovigilância da câmara da amadora no bairro da cova da Moura que foi onde isto onde is ocorreu portanto C uma coisa também acontece com muita frequência e ninguém exra substituído pel menos até a altura portanto imagens diretas não temos temos apenas imagens a da de dos momentos seguintes eu vi dois pequena duas circularam nas redes sociais portanto alguém que provavelmente alertado pelo barulho dos tiros veio à janela estamos a falar num período em que provavelmente é me parte das pessoas que vivem naquele parco são pessoas pacíficas e trabalhadoras eh terá acordado também temos a falar da madrugada de domingo portanto é um dia em que ninguém se atestará em dias normais eu acredito por aquela hora há muita gente a sair para o trabalho atenção naquele bairro de Cova da Moura porque estamos a falar de um bairro onde onde mora muita gente que vem trabalhar muito cedo para eh olha muito muitas mulheres para limpar os escritórios de Lisboa Aliás o o nosso repórter hoje de manhã encontrou muitas e eles chegou lá bastante cedo mesmo de madrugada ainda encontrou muitas a partir para is é um é uma vida diferente da vida que tem a maior parte das pessoas que nós habitualmente com que com que nós nos cruzamos nós falar da enfim do nosso meio eh E essas imagens aquilo que permitem ver são duas coisas primeiro eh um corpo no chão não é portanto um senhor deitado no chão aparentemente sem se mover eh os polícias desorientados há umas vozes que não se percebe bem eh de onde é que o tiro terá atingido e eh diz que foi na axila eles falam na axela não na no sim aqui axela portanto no perto do ombro eles falam na verilha portanto a verilha é mais abaixo e eu aliás e é o único som que se ouve portanto não se percebe bem o que que eles estão a dizer saberemos onde é que os tiros foram de facto são di apesar de tudo isto tem algum significado diferente porque um tiro para uma zona para uma que atinge no ombro é diferente de um tiro que atinge na verilha apesar da verilha poder no limite ser mais perigoso porque há uma veia a veia chamada veia cava a veia ve veia cava Pens há ali umas artérias e umas veias que se forem atingidas diretamente a morte é praticamente inevitável porque tem são vitais são Z Vita são vitais são são T estão ligadas diretamente ao coração portanto a pessoa J vai-se em sangue num instantinho portanto eh não sei se não não sabemos o que é que aconteceu depois a seguir Há outras imagens em que aparecem já emergência médica e pelo que se vê são aquelas vitas rápidas nem sequer o não são as venturas dos Bombeiros que só só só aparecer mais tarde é uma aventura daquelas médicas que t e fumer talvez uma uma vemer acho que viatura médica de emergência rápida acho que assim que se chama eh é uma vemer que lá está e portanto há e há esforços de reanimação e a seguir inclusivamente vê-se uma uma coisa que eu nunca tinha visto uns aparelhos provavelmente pode transferir para o hospital em que mantém o no fundo massagem cardíaca automaticamente para para garantir para garantir que o coração não para não é portanto é uma uma coisa enfim uma espécie de uma armadura com um êmbolo nunca tinha visto aquilo eu não sou médico não é nem nem especialista em emergência médica mas vi aquilo naquela imagem portanto Isso é o que é é isto não nos explica como é que as coisas passaram pronto de daquilo que sabemos mais é que a h a judiciária ou a polícia mas a judiciária em princípio iira já apreendeu no local uma um uma faca um uma arma branca como se costuma dizer assim como apreendeu as polícias as as armas dos dois polícias que são as armas de serviço Glock elas são conhecidas eh que são armas 9 mm portanto estamos a falar armas poderosas eh e ainda sabemos mais sabemos também que os dois polícias envolvidos eram muito novos o o que disparou tinha terá um ano de experiência tem apenas 20 anos e o outro teria dois anos de experiência portanto estamos a falar de polícias com muito pouca experiência Portanto o que e e ainda temos informação e porventura uma não é uma informação oficial de que e a judiciária estará a a sugerir que pode ter havido excessos no direito de defesa portanto não haveria direito de defesa mas que ele terá sido eventualmente praticado com excesso de força é disso que estamos a falar bem vamos ter algum tempo para perceber tudo o que se passou esperemos que não demasiado porque estas coisas são muito são muito explosivas portanto a partir daqui o que é que sabemos relativamente aos distúrbios sabemos que os distúrbios começaram na noite imediatamente na noite seguir de uma maneira ainda relativamente enfim dizer para cá tu é exagerado mas menos violento do que foi na noite não tem para hoje com o incêndio de algumas caixotes de lix coisas assim do gênero Isto é é muito típico destas destas situações e eh com a intervenção sobretudo de jovens fica-se até consideração que seriam jovens que não é portanto já estamos a falar de incidentes que não são da cova da amoura não são na Cova da Moura São no bairro começam no bairro do zambujal depois espalham-se a outros bairros alguns mesmo na proximidade do bairro dos dos zambujal um ainda enfim H umas centenas de metros um pouco mais perto bairro dos zambujal para quem não sabe exatamente onde é que fica fica entre e o ic19 ailo e o Ikea vai lá portanto com esta descrição Talvez as pessoas para quem está em Lisboa para quem está em Lisboa percebem para quem não é de Lisboa é mais difícil perceber onde é que é mas é nessa zona fica eh e com muito com alguns serviços públicos ali perto inclusivamente serviços públicos importantes e na primeira noite houve funcionários de um D um desses serviços que é um serviço do de ambiente portanto a agência nacional do ambiente que não conseguiram sair das instalações porque a saída passa pelo bairro do do dos zambujal mas também há o penso que é o estado maior da Força Aérea que meso ali ao lado portanto há muita coisa ali portanto não é uma zona remota cois eu não conheço aquele bairro em concreto por acaso pass passo todos os dias em frente dele caril mas não nunca lá fui portanto não tenho nenhuma impressão sobre aquele bairro em concreto Cova da M é diferente já tenho algumas impressões já lá Entrei já vi como é que era enfim já li muitas reportagens sobre ele é uma situação diferente bem há uma coisa que é completamente diferente a cova da Moura é um bairro começou é um clandestino as ruas são labirínticas eh portanto qualquer possibilidade de uma intervenção policial na Cova de Amour é muitíssimo mais complicada no que no bairro do zambujal o bairro do zambujal é um bairro penso de real um bair uma estrutura Urbana normal aliás olhando e não não não não se pode ser perfeitamente um bairro da Periferia Urbana de Lisboa e não tem aquilo que tem a cova de Moura há algum tempo que são carros e estrategicamente ente postos em alguns locais para o caso da polícia entrar no bairro não conseguir passar pronto é muito é muitíssimo diferente e também penso que a população também é muito mas mesmo a cova da amoura por exemplo há uma há alguns alguma ideia que aquilo por exemplo é um é um gueto absoluto no sentido de ser só habitado por africanos portanto pessoas de origem africana eh mas não sei exatamente como é que é hoje mas houve um período aqui há uns anos atrás em que havia também e portanto Pessoas de de de origem não africana não quer dizer quando digo de origem não africana estou a dizer pessoas que eram aquilo que nós chamamos brancos vios assim e que viviam e que viviam ali alguns porventura também regressados da África regressados da África tinham lá até pequenos negócios às vezes enfim com grados nas janelas mas portanto era uma situação olha faz-me lembrar as descrições que eu recentemente li eh e tu também Leste porque lemos o mesmo livro sobre o que eram os mosques de banda em que eram sobretudo habitados por negros mas também havia brancos lá até começaram os até começarem os tumultos na altura da Independência mas assim um dos meus primeiros trabalhos foi como professora não é eu fui professora e fui professora na escola da damaia eu não tinha carta de condução e portanto eu tinha de chegar à escola e havia uma possibilidade de entrada naquela escola que era através de um um a vedação da escola estava tinha al uma abertura pronto maneira mais rápida de eu chegar à escola era atravessando da cova da Moura onde ouv dos piropos mais engraçados que eu sei que agora o piropo foi criminalizado não é e eu atravessava aquilo a ser criminalizado com 20 e Poucos Anos não é portanto isto também se explica e Havia uns senhores muito simpáticos que me diz não vá não vá não corre fica aqui portanto a segurança era Total total e eu e vários colegas fazíamos aquele percurso porque que era a forma mais rápida de chegar é claro que há uma grande alteração na da Moura que algumas pessoas dizem que que aconteceu no pós intervenção do casal ventoso e que fez deslocalizar para a cova de Moura alguns protagonistas do tráfico não é mas era mas e é um bairro relativamente tranquilo eu vivo ali muito próximo e há um bairro tranquilo quer dizer a pessoa passa quer dizer não não há assim sim há há há uma imagem do Cova da Moura que não é imagem real enfim tem estes problemas não é portanto há ali uma eh enfim como melhor comida africana lá restaurantes ondeantes Cabeleireiros há restaurantes Cabeleireiros pastelarias e há há há casas fantásticas feitas com vê se que as pessoas trabalham na construção civil e e portanto e e é um bairro de pessoas tem tem associações tem não sei que portanto não tem tem uma associação até tinha um trabalho que M da juventude que ganham já prêmios eu aliás Fiz parte de um júri que deu um prêmio a da Juventude portanto e no bairro dos zambel H academia de Johnson que também tem um papel muito importante com os jovens exatamente por isso estamos a falar de deste tipo de de de de bairros eh portanto não era não era o mesmo mesmo bairro e voltando agora àquilo que se passou portanto nessas noites há a a sensação a perceção transmitida designadamente n algumas das reportagens que eu fui lendo dos Jornalistas que naturalmente estão lá que os desacatos foram eh Pelo menos iniciados eu ajo que não só iniciados como praticados por grupos de jovens alguns que até antes eram gangs rivais que se guerreavam uns aos outros mas que nestas circunstâncias eh passaram a tentar guerrear a polícia sim portanto frequentemente disputas em estações estação de damaia e a estação da amadora a estação de comboios não é tem havido e incid muito graves isso sabemos que é um problema que está a crescer vem num relatório de segurança interna portanto não estou são dados oficiais há tem havido mais problemas com Ganges de jovens com este tipo de grupos enfim não terão o grau de de violência que nós conhecemos de outros países mas que existem e isto o os comportamentos da última noite reforçam muito esta perspectiva que há ali um problema com este tipo de gangas porque nós até temos aqui no o nosso nosso repórter o João Porfírio estava lá quando foi incendiado o Autocarro portanto temos imagens dos as pessoas que iam encapuçados os encapuçados que fizeram que incendiaram o o o Autocarro o primeiro Autocarro e portanto há aqui uma um uma vontade pú uma vontade destes grupos de de provocarem estragos portanto que não são apenas os estragos que provocam em bens Públicos como é um autocarro que faz muita falta a quem vive naquelas naquelas zonas é evidente que será substituído por outros não é não é não era o único Autocarro que ia para ali mas eh portant em destruir bens públicos com isso destróem também muitos bens das pessoas que ali vivem portanto Há muitos carros incad eh incendiados São carros de pessoas que não são ricas e que portanto têm muito eh lhes custaram seguramente a pagar houve casos de eh pequenos Não direi saques mas pequenos e Taques a lojas designadamente a um supermercado que fica mesmo diferente do café que pertencia ao ao Odair eh e o senhor estava-se a queixar que já vai ter que gastar não sei quantas centenas quer dizer entre os Roubos e o que roubaram e o dinheiro e o e as obras vai ter que fazer um dinheiro que nós não gostaríamos de gastar de um dia para o outro portanto estamos a falar de um tipo de atividade que enfim no meio disto tudo Há também um carro da CNN que foi destruído e jas ascendente que tiveram que fugir portanto eh e depois isto alargou-se a outras zonas bairros ali perto e houve alguns incidentes em vários sítios alguns tipos só um coctel motov contra uma viatura da polícia em Sintra mas também houve coisas em Oeiras houve coisas em Loures quero destacar aqui o facto de do que me apercebi do que me apercebi posso estar a ser injusto só ter havido um presidente de câmara que se dirigiu a um sítio destes problemas durante a noite esta última noite e foi inevitavelmente exaltino Morais portanto eh enfim também os problemas não foram muito grandes foi no casal da mira portanto mas é já concelho da amadora eh e portanto temos temos esta situação agora isto é o que sabemos ó ó e o que sabemos leva-nos muitas dúvidas a muitas questões perceber se houve ou não pças atuaram bem ou não se aquele se havia razão ou não para aquele eh para aquela perseguição e e também já agora quem é que era realmente Odir Munis e toda a gente hoje diz que era um homem por exemplo eu vi ontem Dizia várias pessoas a dizer era impossível ter uma faca aparentemente tinha mesmo uma faca portanto eu estou a dizer portanto era um um homem bondoso não tinha problema nenhum enfim não sei já me disseram que já tinha tido já tinha sido referenciado pela polícia mais que uma vez não portanto como digo não sei e qual é a a versão verdadeira acho que temos que ter muito cuidado com isto porque nós estamos numa num tempo em que infelizmente muita da informação é instrumentalizada por ativismos de Sin sinal contrário e estamos já a assistir a isso portanto temos já queem indica que isto aconteceu porque a polícia é racista ponto final parágrafo e temos já quem diga que o polícia nem sequer arguido devia ser constituído devia devia ser tratado era como um herói portanto temos imediatamente este tipo de de leitura e enfim dando nome aos bois a primeira reação é de organizações como essos racismo mas não só mas não só também já há na extrema esquerda portuguesa quem está a fazer o mesmo e a outra reação é do chega e de André Ventura eu diria quase inevitavelmente e estas coisas devem noos levar a agir com prudência há um caso recente em Portugal eu vou falar d em que há dois casos em Portugal que levaram a conclusões diferentes dos tribunais Num caso à absolvição do polícia noutro caso condenação de polícias o caso que levou à absolvição do polícia não Total não total porque depois houve outros eventos a seguir Foi um tema que ainda esse ainda não está tá digamos não se fechou tudo porque ainda há relação ainda vai haver o tribunal da relação é um caso que deu muita celema na altura é o caso da Cláudio e Simões eh por causa de uma de umas coisas que aconteceu por causa de um pagamento de bilhetes no Autocarro e umas coisas assim do género portanto eh não conheço os detalhes todos devot dizer que quando li as primeiras notícias fiquei com muito mais dúvidas com aquelas que tiveram a quantidade de pessoas que na altura escreveram artigos de opinião contra a polícia racista portanto sobre o que se tinha passado Aparentemente o tribunal e atenção o tribunal era presido por uma juíza estamos a falar de uma de julgar também mul estamos a falar da mulher que entrou no Autocarro com a filha que não tinha pass f não tinha passe e depois foi o condutor do Autocarro que chamou a polícia e depois avalia uma coisa por causa identifica não identifica e por aí adiante isto passou-se enfim entre amador e Cintra não sei exatamente onde onde é que foi que é luz por aí bem e temos o exemplo também de uma situação em que é assim mete a cova da Moura portanto foi uma situação que aconteceu em 2015 em que há um jovem da cova da amoura que é detido pela polícia dentro da própria Cova da Moura há violência logo no local depois há uns amigos que vão à esquadra de frido e j são agredidos e aí houve polícias condenados P mesmo tribunal que é o tribunal de Cintra que é o que tem jurisdição sobre estas Áreas Aí foram polícias condenados Julgo que alguns não sei se foram nem todos foram expulsos depois havia ali vários vários níveis de culpa e a própria sentença determina E se eles devem ou não ser ser expulsos Eh agora Isto são situações muitas vezes incendiárias e que nós acabamos de viver e e a sentença de ontem eh de ontem situações noutros países que recomendam eh Que nestes casos procuremos perceber sempre tudo estou a falar de que sentença estou a falar da sentença de que Cris caba é uma coisa que nós nunca ouvimos falar mas é um caso do Reino Unido portanto Cris cab e houve também uma perseguição policial e bem o carro em que ele estava a fugir era um um carrão como se costuma a dizer era um grande grande eu que não sei nada de carros olhei e vi logo um carro era um Audi gigantesco panto o topo topo topo de Gama da Audi Portanto ele é perseguido pela polícia encurralado numa numa numa numa rua e neste caso um polícia com 20 anos de experiência acaba por disparar e matar-lo atenção Ele estava a ter a ser perseguido porque dois dias antes tinha morto um membro de outro gang Numa discoteca tinha sido identificado e Era este do caso nem em Inglaterra houve quem tentar se transformar esta morte num movimento e Black lives met portanto pronto e ontem hou A decisão foi é um Tribunal de Júri portanto nem sequer é um Tribunal de Júri nós estamos nos filmes tanto cidadãos comuns que avaliam o caso e que em apenas 3 horas elevaram completamente e o polícia portanto isto está a dar muita discussão inclusivamente porque razões é que conhecendo todos os antecedentes criminais e atenção nos primeiros dias houve muita notícia designadamente da parte portanto fam relatos da família dizendo que o rapaz era exemplar rapaz era exemplar não tinhas nada e afinal de contas ele era um mesmo de um era um Gangster pronto um Gangster e perigoso no vinho no vinho mas perigoso bem estas situações são sempre sempre sempre delicadas porque estamos sempre naquela naquela Fronteira de saber se a polícia des Ger ou não ou não exagera e todos nós não queremos que nos aconteça com a polícia Vamos lá ver o estado tem um mó da violência do ponto de vista legal só o estado só os agentes públicos é que podem usar a violência sejam polícias sejam GNR sejam militares portanto nós não podemos cidadãos comuns não podemos portanto Estamos numa situação em que queremos que aqueles que t o mundo po da violência que é uma um Digamos um adquirido civilizacional já com alguns séculos na Europa há países em que infelizmente não é assim mas na Europa é assim portanto na Europa e na no mundo ocidental é assim queremos que isso não não não se estrague e que seja exercido com justiça em ponderação mas ao mesmo tempo se demos esse monopólio ao estado é para é para que o estado assegure aquilo que para eh os cidadãos é um valor sempre muito importante que é segurança portanto quando não há segurança e instala-se o caos instalam-se pronto situações em que passa a haver grupos de autodefesa quando entramos por aí não sabemos onde é que acabamos portanto não é isso que queremos portanto queremos uma polícia que atu com eficácia e ponderação as duas coisas e por isso não é chegar aqui e fazer como aquilo que aconteceu nos Estados Unidos quando foi o caso do George Floyd em que de repente por exemplo nem penso enfim foi um Seattle não sei se foi Seattle se foi por aí em que de repente houve uma zona em que em que em que disseram aqui não há polícia aqui não há polícia houve até jornais portugueses que escreveram não há polícia e as ideias fluem bem fluíram durante uma meia duzia de horas porque depois pass a partir dessas meia duzia de horas passou a haver saques passou a haver caos e foi necessário uma intervenção muito mais musculada para voltar a pôr ali um bocadinho de ordem infelizmente nós não somos tão puros como às vezes algumas pessoas imaginam agora se isto é uma preocupação e deve ser uma preocupação permanente e temos e eu e eu vou ser muito muito claro acho que a nossa polícia eu eu tenho anos suficientes de de vida para saber que a nossa polícia atua hoje com um profissionalismo e uma ponderação que não não atuava há 10 há 20 ou sobretudo há 30 ou 40 anos e quando fal da polícia e quando falo da polícia e comparada com polí outros países nomeadamente países Democráticos nomeadamente com a polícia francesa por exemplo talvez com polícia inglesa seja diferente tem outra a Polícia espanhola atua muitas vezes com mais quer dizer e muitas vezes mais devagar espera mais tempo é mais talvez até porque não temos tido tantos casos de limite mas mas eu eu eu lembra-me do que é que era a polícia de intervenção há 30 ou 40 anos onde com muita frequência havia situações de enorme violência em manifestações por exemplo e o que é hoje a polícia de intervenção em que muitas vezes se percebe que eles são mais vítimas do que são sobretudo tem muito sangue frio em muitas situações tem que ter muito sangue frio para aguentar as situações que muitas vezes com que muitas vezes são confrontados portant Tem havido uma evolução muito grande dizer o contrário é ser é é ser cego ou ser injusto ou ser ativista porque os ativistas também têm estas coisas em relação ao outro tema que é um tema muito recorrente Tem havido muito trabalho feito nisso designadamente trabalho feito pela administração pela inspeção da administração interna trabalho feito por Rigor por uma senhora que por acaso hoje até a ministra da administração interna Margarida Blasco estou a falar do tema de haver ou não racismo nas Forças policiais eu às vezes ho pessoas dizer ah eu quero preciso era nas Forças policiais termos mais africanos bem eu às vezes vejo africanos as forças policiais quer dizer não sei se são muitos são poucos é proporcional à população se não é proporcional à população Não faço ideia mas não creio que seja pela sua ausência de que esse problema possa eh virtualmente virtualmente existir agora dos polícias assassinados na amadora foi no ano de 2002 não é o Felisberto Felisberto era negro cab verdean não é portanto eh não é não é de modo algum e uma polícia constituída e naquela zona não é de modo algum constituída apenas por brancos não deixar e o Felisberto Silva foi assassinado tinha 25 anos era casado e pai de uma criança de ano e meio de idade e foi assassinado a tiro numa ruda da Maia quando estava a tentar resolver um acidente de automóvel e no seu funeral viam-se muitos agentes negros a chorar bem portanto temos temos que não não o típica reação da de organizações ao Hum que eu só posso considerar radicais como é o caso do SS racismo portanto é o tipo de reação que não ajuda nada a ros problemas só os agrava portanto porque não não sabem do que estão a falar tem um preconceito e aplicam esse preconceito a tudo e mais al uma coisa pronto e este tema é um tema como sabemos sempre delicado e depois temos outro tema que é e em Portugal já falamos dele e falamos del até aqui muito recentemente por causa do que se passou também naquela daquelas três mortes aqui em Lisboa não é portanto da aquas assinados aqui não houve polícias envolvidos foi foi uma questão diferente não ées França Freguesia da panha de França que é aquilo que se chama os bairros porque é que nós falamos de bairros falamos de bairros porque eu o zambujal nem é um exemplo muito típico disto não é um exemplo muito típico disto mas falamos de bairros onde para onde foram muitas vezes levadas pessoas em processos de realojamento e esse e e processos que nem sempre correram bem é um tema que sobre o qual também já falamos algumas vezes eu não creio que seja ali o problema percebe-se que é uma zona até bastante multiétnica portanto nas imagens eu não fui lá ontem mas vi as fotografias e vi as imagens das televisões percebe-se que é uma uma um pelo menos as pessoas que estavam a manifestar e que ali apareceram eh São pessoas todas as etnias portanto não é um não tem nenhuma característica e parecida com os chamados guetos o que não não significa fica que não tenha não seja uma zona eh que tenha características diferentes da daqueles bairros onde e nós jornalistas andamos E porque é que eu digo isto eu digo isto por algo que pode estar pode estar eu estou muito nas hipóteses hoje eu não quero diz ter certeza sobreas coisas quero falar dos problemas eh porque aquele aquele bairro faz parte de da freguesia do al frigid eh que é uma freguesia do concelho da amadora Ora eu fui ver os números da Freguesia de Alfre gido e houve um número que me deixou relativamente surpreendido é que quase 1/3 dos habitantes daquela Freguesia aquela primeira aquela Freguesia cresceu brutalmente nos últimos anos entre 2011 estou a falar dados do censos 2011 2021 70% é não é duplicar mas é crescer imenso e em termos de população e e e e e cresceu porque é uma zona de habitação da classe média e com alguns bairros de classe baixa com uma característica 1/3 dos habitantes quase 1/3 não chega a 1/3 dos habitantes tem menos de 25 anos s o que para Portugal é uma coisa muito muito rara de acontecer portanto temos ali muito jovens e sabemos quando há muitos jovens a probabilidade de termos situações de maior tensão e d juven é naturalmente maior portanto eh eu acho que vamos ter que trabalhar muito sobre estes vários temas para não tirarmos conclusões apressadas e e e e pensar porque é que de repente algumas coisas que nos deviam eh dar mais confiança da nossa a nossa sociedade como por exemplo as as Body câmeras ou as câmaras de vídeovigilância ainda hoje são temas ou não estão resolvidos ou são polémicos porque às vezes parece que se falar de vde e Vigilância é uma é é é tentar contra os direitos dos cidadãos bom estamos a olhar para este caso com com a prudência de quem ainda não ainda não sabe tudo Ana Miguel dos Santos aguarda já aqui h algum tempo para para participar é especialista em assuntos de segurança e defesa Ana Miguel Bom dia obrigada pelo tempo pelo tempo de espera mas de facto parece-me que o José Manuel estava a pegar com pinças também neste assunto porquê porque olhando para estas imagens podemos ficar com a sensação que está a acontecer em Portugal aquilo que já acontece noutras cidades europeias há esse risco Ana Miguel bom dia bom dia é sempre um prazer estar convosco eu não ouvi o programa todo infelizmente mas daquilo que que já consegui ouvir gjul que José Manel fez aqui a a identificação para Na minha opinião naturalmente daquilo que é H A prudência que deve existir nestas nestas situações mas também devemos falar delas e o facto de estarmos a falar delas que há sempre aquele receio e eu já tinha dito isso várias vezes no vosso no vosso no vosso programa não há temas tabus em em democracia e nem há temas que são de extrema a segurança não pode ser um tema da da Extrema direita ou da Extrema esquerda nem pode ser logo eh eh munido na na avaliação que fazemos de preconceitos que depois nos vão Desculpem a expressão toldar o raciocínio ou seja eh nós temos aqui uma situação que em que está em causa a atuação policial numa circunstância em concreto e como se disse como como identificaram em e bem H há dados que ainda estão a ser recolhidos e portanto há aqui logo que é às vezes uma coisa que me entristece é pôr-se logo a culpa e o peso eh eh logo da do lado da atuação policial h eu tenho eu tenho lidado na minha vida profissional porque também sou advogada com eh muitos eh muitas forças policiais e é evidente que as forças policiais são feit são constituídas por pessoas e naturalmente a são uma é é acima de tudo humana não é robótica nem é mecânica e portanto as falhas vão existir sobretudo em situações que não são falhas só meramente instrumentais ou técnicas T que ver com a sua própria segurança individual em situações que qualquer um dos cidadãos que está agora a fazer comentário se estivesse nessa situação h e como é que poderia reagir portanto portanto isto a no fundo para acompanhar aquilo que é o raciocínio feito depois convém Não esquecer de uma coisa eh no artigo 27 da Constituição da República o artigo da da H do do direito fundamental de que todos têm direito à liberdade esse direito aparece Sempre acompanhado por todos têm direito à liberdade e à segurança e este artigo foi inspirado na convenção dos Direitos Humanos dos Direitos do Homem portanto já tem muitos muitas dezenas danos e portanto o que é que isto O que é que isto implica implica que o direito à liberdade vem sempre ligado ao direito à segurança e eu sei que isto é sempre muito difícil de de nós compreendermos eh ou de aceitarmos Porque falamos muito de liberdade esse conceito que é um conceito cultural etérico que muitas vezes está sempre dependente do outro de outra pessoa ou seja a liberdade de um termina onde onde onde começa a liberdade do outro Isto pode parecer muito filosófico mas isto tem muito da sua atuação concreta porque nós H eh o Zé Manuel eu eu estou eu estou a focar naquilo que o Zé Manuel disse foi a intervenção que eu que eu mais ouvi portanto peço desculpa se outras pessoas falaram e também eu não estou aqui a citar mas não não por enquanto foi S que falei foi só pronto eh aqui a questão Passa muito por eh todos eh isto tem a ver com o uso da força o uso da força em Sistemas Democráticos são sempre H é é sempre muito muito difícil sobretudo em países Como Portugal que não tem grande história ao contrário de Espanha e de França e de outros e de outros países que já têm eh episódios e fenómenos eh criminosos ou criminais eh com outro tipo de digamos assim de densidade de de digamos assim de de histórico e até de intensidade e portanto o que nós temos que H ter aqui a noção é de que Claro que nós vamos ter isto pois tudo é é tudo é muito proporcional não é também ao aumento da população ao aumento porque nós tivemos evidentemente um aumento da população e naturalmente até percentualmente esse fenómeno implica e naturalmente um aumento do fenómeno criminológico e que também está muitas vezes associado ao ao aumento do ou melhor aumento do desagravar eh ou seja é evidente que também temos aqui um fenómeno criminal com com o agravamento das necessidades básicas das pessoas o que não parece que será aqui o caso nesta situação apenas porque estamos a falar de grupos identificados ora e eh Há as as polícias que estão habituadas a trabalhar H atenção há aqui um grande nível de especialidade Isto pode parecer que é estão dois polícias ali sozinhos eh que foi uma situação de racismo ou disto ou daquilo portanto podem dizer o que quiserem mas isto não é verdade e isto não é preciso nós conhecermos mais dados para percebermos que normalmente a atuação policial também vive do conhecimento do local muitas destas eh destes grupos eh quando atuam eh eu estou a falar de grupos criminais naturalmente que já estão identificados eh que traficam droga ou que praticam atos de de furto ou de povo já estão muitas vezes identificados há aqui uma relação que é uma relação de muitas vezes de acompanhamento e eles conhecem-se conhecem-se Isto é os polícias entre eles também os identificam agora a forma como eles atuam e é aqui que tem que haver muita cautela é que isto nós nós se continuarmos a a criar botos expiatórios continuarmos a a a atacar logo e a tirar conclusões precipitadas quando a atuação é policial nós o que vamos fazer é agravar e polarizar ainda mais os ânimos e tornar a vida das polícias muito mais complicada porquê Porque esta decisão isto é uma decisão muito difícil por muita experiência policial que se tenha muitas vezes é uma decisão muito difícil no concreto de antecipar Porque nós não nos podemos esquecer que no caso da da intervenção policial em certos cenários é a própria vida que está em risco ao contrário por exemplo de um médico que está a fazer uma cirurgia em que pode daí decorrer morte do do do paciente que está na na mesa de operações no caso de uma atuação policial destas nós temos H digamos assim em risco a própria segurança do portanto do do agente do agente da autoridade daí a importância da firmação da formação e da paração que estas pessoas têm que ter vamos lá o José Manuel estava a dizer aí bem que a a formação policial hoje não tem nada a ver com a formação policial de há uns anos atrás eh Há muita e eh Há muito há muita ponderação há muita literatura há muita formação eh no sentido de H de de pautar a atuação policial com base e respeito dos dos dos valores Democráticos agora é evidente que há falhas eh basta haver um ser humano para poder existir uma falha Eh agora é preciso é perceber se essa falha é desculpável ou não evidentemente para para não digamos assim eh não eh não perpetuar o erro não é mas também não podemos inflamar porque senão depois o sentimento que prassa nas Forças policiais é de que então eu vou estar a a arriscar a minha vida para salvar outras pessoas ou para assegurar Desculpem a redundância a segurança de outros eh quando muitas vezes e nós sabemos que são questionadas as H as suas condições digamos assim de eh remuneratórias não é e de carreira isto isto naturalmente é ponderado e portanto não podemos cair nesse nesse erro e também quando contamos Eu também gostaria de deixar este este Alerta que parece-me que é é é é muito Prudente Porque isto só vai fazer com que não se fal sim e vou já terminar quando se conta esta história por exemplo eu estava a ouvir eh o relato de que era boa pessoa a pessoa em causa eu não estou aqui a tomar partido e que muitas vezes eh eh se limita eh H que que que há casos portanto eles eles vão buscar os casos de situações em que há relatos de de presos pessoas que estão detidas e que sofreram por exemplo eh abusos por parte da autoridade agora só contam esse lado da história muitas vezes o limite que se leva nestas situações de tensão máxima eh nunca se conta ao outro lado o nível de provocação também que existe portanto nós para cortarmos este ciclo temos que conseguir falar sobre isto com maturidade e com muita prudência Mas temos que falar sobre isto Ainda bem que participou nessa nessa necessidade de de se falar sobre isto Ana Miguel dos Santos um bom dia muito muito obrigada vamos continuar a partir deste caso para continuar a olhar para há vários aspectos segurança criminalidade juvenil e também a forma como as forças de segurança devem ou não reagir até já C são agora 11 da manhã vamos à habitual síntese de Notícias com a edição da Carla Jorge de Carvalho o Autocarro que ardeu esta noite no bairro dos zambujal concelho da amadora vai ser removido em breve as autoridades Estão no local e estão so com um forte dispositivo policial este Autocarro da carr ficou completamente destruído depois de ter sido incendiado durante os desacatos desta madrugada os atos de vandalismo alastraram-se vários consolos da grande Lisboa também em Almada houve viaturas incendiadas a PSP dá conta de pelo menos três detidos a ministra da administração interna fala em Atos de vandalismo inadmissíveis garante que as autoridades vão fazer de tudo para repor a ordem e revela que ontem à noite houve uma reunião de emergência do sistema de segurança interna entretanto o bloco de esquerda questiona o governo sobre a alegada invasão pela PSP na casa de Odair Muniz o homem que foi morto foi morto a Ti pela PSP advogada da família da vítima denuncia que ontem à noite um grupo de agentes da polícia de Segurança Pública arrombou a porta de casa e agrediu duas pessoas eh contactada pelo observador a direção Nacional da PSP desmente o bloco de esquerda questiona agora o ministério da administração interna a porta-voz do Pan Pede uma maior aposta na prevenção para evitar este tipo de casos foi a convidada da comissão de inquérito da Rádio observador eeste Sousa real fala em Atos de vandalismo e afirma que a melhor forma de evitar mais desacatos é apostar na prevenção noutros temas o presidente da uls Santa Maria insiste que os utentes têm o direito de estar opinião mas sublinha que os profissionais de saúde têm de ser defendidos Carlos Martins está a ser ouvido no Parlamento a propósito do despacho que ameaça utentes que criticam o hospital com processos judiciais o presidente da uls Santa Maria afirma que não chegou até o momento qualquer processo ao gabinete jurídico a secretária de estado adjunta da Justiça admite que houve falta de comando e de cumprimento das regras de segurança na prisão de V de judeus eh ouvida no programa Justiça Cega Maria Clara Figueiredo reconhece falhas nas escalas na videovigilância e também incumprimento de instruções isto depois da fuga de cinco reclusos a secretária de estado adjunta e da Justiça anuncia ainda que a plataforma sítios usada pelos tribunais para gerir os processos judiciais vai ser alargada à fase de investigação Bill Gates doou 50 Milhões de Dólares à candidatura de camele Harris à presidência dos Estados Unidos são cerca de 46 milhões de euros a doação foi secreta mas a notícia já foi avançada pelo jornal de New York Times o fundador da Microsoft um dos homens mais ricos do mundo não quis tornar público este apoio financeiro à candidata Democrata às eleições presidenciais dos Estados Unidos no médio Oriente Israel atacou esta manhã a cidade portuária de tir no Líbano com drones informação avançada pela agência reuters já esta manhã o hbol afirmou que voltou a atacar Alves militares em Israel não há para já informação oficial de vítimas [Música] rádio observ está no ar a segunda parte do contracorrente estamos a debater e a analisar os desacatos das últimas Noites na grande Lisboa participe até ao meio-dia através do 91002 4185 Helena Matos vamos vamos já ouvir-te mesmo com tosse que já está aqui presente H há razões para preocupação e alarme para o que aconteceu Isto pode ser um caso isolado ó é óbvio que há mesmo que seja um caso isolado é um caso já tem uma dição para já morreu uma pessoa não é e e e portanto é sempre uma preocupação é claro que em Portugal nas intervenções policiais nós não atingimos percentualmente eu estou a falar em termos comparativos como é claro não em termos absolutos mas não não podemos dizer que temos uma polícia cuja intervenção não é marcada por um por um um um puxar fácil da arma H também temos de de entender isto comparado com outros países Democráticos como hcos Manuel queem chamava a atenção agora eh Há aqui coisas preocupantes há coisas muito preocupantes também eh depois na na na reação de alguns daqueles grupos e eu quero chamar a atenção aqueles grupos eh penso que tem pouco a ver com os moradores da daqueles bairros ou deoutros quaisquer h e aqueles grupos frequentemente têm eh marcam disputas em estações de comboio rixas muitas vezes no verão houve alguns Verões em que por exemplo havia problemas muito sérios em praias como carcavelos porque havia grupos isto temos apresentado como rixo entre grupos rivais eh e nós ontem víamos nas imagens por exemplo nas imagens a CNN tinha lá uma equipa envia-se perfeitamente ao fundo as imagens do do da da de alguns dos membros desses gangs e e o e claramente a sentimento de impunidade que têm até porque muitas vezes eles acabam a impor a lei em muitos desses espaços sobretudo para coisas relacionadas com tráficos de maior ou menor dimensão e portanto as pessoas mais ou menos vão ter de de vão convivendo nós aliás tivemos aqui um um programa sobre este assunto sobre o assunto dos tráficos de drogas e consumos este a propósito da de do maior consumo na cidade de Lisboa e não só Porto também de algum tipo de drogas e por exemplo fomos aqui até confrontados com revelações eh por parte de um presidente de junta também do Dr Luís Patrício que é pode acontecer perfeitamente por exemplo a recusa de de algumas pessoas que vivem nestes bairros de irem terem internamentos hospitalares porque receiam quando regressarem do internamento hospitalar a encontrarem a sua casa ocupada ou controlada por por estes por Ganges de de tráfico portanto aquilo que acontece em muitos destes bairos não é a questão da presença da polícia ou da atenção da polícia é precisamente a falta dela ou seja nós e que que vivemos em bairros mas que não são designados como bairros estamos habituados a que nos seja garantida a segurança não é eh e estas pessoas não estão porque há de facto e isto prende-se como uma outra coisa que é a diminuição de de Patrulhas de polícias em Patrulhamento de polícias nas ruas nós temos falado aqui muito Muitas vezes os polícias que se vem são os polícias que estão em gratificados em serviços e de de gratificados que fazem bancos alguns espaços comerciais e de facto isso é necessário é absolutamente necessário recordo por exemplo artigos como a Margarida bent pedo fez aqui a propósito de um bairro em que por exemplo com uma certa altura já se tinha resolvido até retirar de lá o terminal multibanco portanto eu acho que uma das coisas que de facto faz falta nestes bairros é a presença de polícia que passem polícias agentes de segurança que haja equipamentos públicos ou seja Todas aquelas coisas que se vão paulatinamente retirando porque não há segurança portanto Essa é uma das questões que me parece ser essencial Depois temos aqui e aí parece-me ser importante já até foi referido aqui que pela ministra Margarida Blasco que ontem tinha havido uma reunião H das autoridades das diferentes autoridades que subentendem nas questões de segurança interna será importante percebermos n neste momento o que é que vai acontecer com o secretário Geral do sistema de segurança interna porque desde que o Viseu Pinheiro CEU cessou as suas funções eh ele foi para a representação permanente de Portugal na Nato em Bruxelas e isto acontece penso eu que em agosto nós estamos sem nós estamos como uma um secretário interino na segurança interna e quando foi da fuga de Val de judeus em que este secretário interino esteve presente que é o o Dr Manuel Vieira se se não estou em erro Deu para perceber que havia ali não não estou a dizer que não haja preparação mas estou a dizer que não há o assumir como uma grande desenvoltura daquelas funções portanto eu acho que porque são Provisórias são Provisórias as pessoas para Ventura não sentem muita muo à vontade e portanto eu acho que seria também importante percebermos o que é que está a acontecer aqui com o nosso sistema de segurança interna depois vamos lá então falar eu acho que basicamente nós temos tido um uma presença extraordinária da s Eos racismo nas a fazer declarações mas temos de entender que as declarações da sos racismo são politicamente tão motivadas quanto as declarações de André Ventura não é portanto não não não não vamos eh chamar bois a um lado e os outros não são bois não aqui vamos chamar os bois pel os nomes são politicamente motivadas estamos a falar de um uma associação muito próxima daquilo que são as posições do bloco de esquerda e portanto é claro tal como o caso do vida justa que aliás até tem tem tem protagonizado alguns momentos de de luta e reivindicação para que não se paguem rendas e e e essa e esse tipo de coisas e portanto são estão não não há não há nenhum pecado nisso agora não vamos fazer de conta que não há ali uma motivação política naquelas descrições eu só lamento em relação ao SOS racismo que H nunca tenho eh metido qualquer disponibilidade para colocar as suas sedes Ou pelo menos um umas delegações zinhas exatamente nestes bairros porque não deixa de ser curioso que falando imenso sobre estes bairros a sua sede seja por exemplo aqui junto da fundação GL benken e na Rua Dom Luís de Noronha antes tinha estado assim numas zonas ali mais de santa apolónia mas e parece que nunca mostrou disponibilidade nem interesse em ter umas delegações ou um esp nesses bairros até porque uma das coisas que caracteriza algumas destas associações e agora já não estou a falar do sos racismo estou referir que a Câmara Municipal de Lisboa tenta muito frequentemente que algumas associações ocupem os espaços os espaços reservados para atividade comercial mas também não há muitos candidatos a Comerciantes muitas vezes nesses bairros que que que ocupem esse espaço e não estão geralmente muito motivados para isso gostam muito de falar da dos bairros mas só gostam de ir lá no dia em que os jornalistas vão porque depois nos outros dias têm uma grande dificuldade portanto eu faço aqui um apelo ao SOS racismo para que não estou a dizer que troque a Rua Dom Luís de nuron em Lisboa claro que ninguém trocava a Rua Dom Luís de Noronha por nada mas pronto sei lá que vá até ao isan sartu ali na na rua isan sarau que faz a ligação entre entre Benfica e a Buraca por exemplo a ou então que vá exatamente até aos zambujal sempre podem tratar dos automóveis tem um excelente estofador eh passa publicidade eh e portanto eh não não cliente completamente completamente e e portanto eh vem daí o meu conhecimento do do bairro dos zambujal e e portanto não acho lamento isso pois agora aqui em relação à questão da PSP nós temos aqui um problema nós os últimos concursos para a a entrada nas polícias não eh têm ficado eu não vou dizer que ficam desertos mas já lá vai o tempo em que havia mais candidatos que vagas neste momento Eh estamos mesmo todos os anos a PSP abre Isto políticamente é importante porque o governo os governos podem dizer ai abriram 1200 vagas a verdade é que depois aparecem aparecem muito menos candidatos e depois entre os candidatos alguns ou muitos acabam por não ficar isto chegou uma situação em que a própria PSP já teve de alterar os critérios de avaliação dos candidatos porque de facto não há interesse em ir para a PSP sobretudo e quando a ida para a PSP implica fazer Patrulhamento na rua e implica fazer patrolamento na rua em alguns locais até porque também temos de o dizer há diferenças e a estatística de Agentes mortos em em serviço é completamente diferente na amadora e do que noutros sítios da cidade de Lisboa ou ou da grande Lisboa portanto temos de ser capazes também de olhar para isto não é e perceber o que é que são quem é que são aqueles homens que estão ali na rua que tipo de apoio é que têm que tipo de Formação é que têm discute só e ou não por exemplo se as Patrulhas deviam também ter elementos mais velhos integrados mais experientes nem sempre as coisas eh não quer dizer que a presença de Agentes mais velhos eh levasse neste caso a um a um desfecho diferente mas quer mas porventura muitas vezes e a Extrema Juventude tem grandes vantagens Sem dúvida do ponto de vista físico mas talvez alguma serenidade às vezes eh fosse também necessária por fim quero também chamar aqui a atenção para para os jornalistas os jornalistas têm muitas vezes uma atuação eh é claro que muito daquilo que nós assistimos ontem era o a criação da imagem impactante e nós sabemos isso um autocarro arder quer salient aqui que um dos autocarros Quando entrou lá para dentro o o engenho explosivo as pessoas estavam lá dentro entre as im e e isto é gravíssimo é um ataque gravíssimo Nós víamos também nas imagens de televisão muitas pessoas a tentarem tirar os carros não é porque porventura se aquilo continuasse iam ser os seus carros que Para muitos é Talvez um dos bens mais preciosos que têm e que arriscava e a arder e depois com toda a dificuldade que haveria em conseguir e recuperar eh o montante da da viatura e em relação aos jornalistas é curioso porque eh por um lado muitas vezes Vens a questionar a a intervenção policial e acham de imediato que a intervenção policial pode suscitar uma reação muito musculada por parte de algum daqueles grupos que estão naqueles bairros mas simultaneamente é como se cada um desejasse entrar com um corpo de polícia atrás de si para poder fazer a sua reportagem sobre as consequências de intervenção policial naquele bairro eu acho que neste momento Um dos problemas do jornalismo é ser muitas vezes sentado ou seja até porque o online tem permitido isso e existe pouco ento muitas vezes daquilo que são estes bairros pouco pouco atravessar pouco passar por lá pouco ir pouco ver como é e e eh isso também acontece por exemplo em relação aos transportes públicos em relação a alguns equipamentos públicos e muitas vezes o que acontece quando eh nós temos incidentes como este e nest neste tipo de de em resultado de uma intervenção policial é como se de imediato eh houvesse ali uma espécie de uma de uma leitura dos acontecimentos muito logo à partida eh muito muito mas mesmo muito formatada por fim a questão da e isso é me querer alongar mais a questão da recusa de obedecer portanto recusa de parar quando uma uma Patrulha eu não sei se deve dizer Patrulha se um grupo de agentes Manda parar uma viatura que pode parecer uma coisa aparentemente banal Ah não parou pronto não parou neste momento em França é um dos principais e momentos detonadores de violência ou seja de violência estou a falar sobre as autoridades policiais e de intervenções mais e graves também por parte das autoridades policiais Ou seja a recusa de de parar nas operações Stop portanto eu nunca subestimar esta questão do não parar na operação Stop como se fosse polícia dizer olha não sei quê a pessoa não muda de lugar no passeio a a experiência de outros países ensina que se deve prestar particular atenção a estes momentos em que eh existe uma recusa de parar perante as autoridades policiais com isto tudo eu acho que a vida para quem vive nestes bairros está muito mais difícil está muito mais difícil porque a a intervenção ou a mostra de poder por parte daqueles grupos eh deu conta de várias coisas não é e e deu conta de que têm um razoável sentimento de impunidade E isso não é uma boa notícia para a sociedade em geral e muito menos é uma boa notícia para quem vive naqueles bairros também para quem tem lá as suas atividades comerciais também para quem os atravessa porque o pior que pode acontecer é quando as pessoas eh deixam de ir Olha por exemplo e pensam que se calhar não vão ao estofador no bairro dos zambujal não foi aquele bairro onde aconteceu isto e resolvem ir ir a um outro estofador num outro bairro portanto eu não não substimar aquilo que aconteceu e não subestimar sobretudo por causa das pessoas que vivem naqueles bairros eh e Helena falavas aqui do do jornalismo sentado o Pedro rainha editor de sociedade do Observador e não é s neste momento está bem sentado é logo o milagre porque estas cadeiras não ajudam ninguém mas é importante de facto sair Sair das cadeiras O Observador aliás tem uma a nossa Manchete Creio que ainda é a nossa Manchete sobre a forma como como é que esta situação está a ser vivida no bairro do zambujal e é importante perceber o que é este bairro não é sim eh nós temos passado ali algumas horas nos últimos dias precisamente e decorrente daquilo que aconteceu e que nos motivou obviamente a a ir para para o terreno e aquilo que se tem percebido é que de facto há uma tensão muito grande e no bairro e há há nós fazíamos a descrição no no na no tal artigo que temos em manchete de um cenário de batalha campal e e obviamente percebemos quando entramos ali que que aquilo não é não é uma realidade que que que sequera cotidiana não creio que seja sequer a realidade do bairro ainda que haja marcas mais perenes do que propriamente as dos últimos dias ou seja nós percorremos o bairro e percebemos que há mensagens de ódio dirigidas à polícia nas paredes nem muitas paredes do do bairro e nós percebemos que quando H já Neste contexto mais de tensão que quando a polícia passa e as reações nunca são amistosas há há de facto muita agressividade de um lado e do outro até por parte das crianças não é Segundo Os relatos os insultos partem também das Crianças daqu sim ontem o cenário que que que se Viera de facto quando havia as rondas pelo bairro era de certa forma um equilíbrio entre uma uma ação de dissuasão uma operação de dissuasão e também de repressão porque houve momentos em que foi preciso de facto dispersar grupos que já se estavam a preparar para para voltar a incendiar pneus sofá tudo o que possam imaginar e de facto havia muitos moradores à janela muitas crianças à janela e muitas crianças com muita vontade de dizer coisas à à polícia quando a polícia passava e portanto é um ambiente muito tenso aquele que se vive ali eu creio que isto decorre H do de como as de como tudo isto aconteceu ou seja há aqui eu Creo que o José Manel já FR há pouquinho a do tempo e falou sobre aquilo que ainda falta perceber há ali dois ou três pontos essenciais Elena falava agora sobre a não a recusa a uma indicação de de parar a polícia dá indicação ao Adair para parar e essa indicação não terá sido acatada e depois há uma perseguição Enfim tudo aquilo que já já conhecemos há algumas dúvidas que ontem eram muito estavam muito presentes na na boca das pessoas com quem falamos Uma das uma das dúvidas é onde é que estava de facto aquela arma branca que que surge no no comunicado oficial da PSP e que justifica o uso da da arma de fogo por parte dos polícias ainda não se percebeu exatamente como é que essa arma foi usada se foi usada se de facto representa um Perigo Para aqueles agentes que interpelaram o o Adair Muniz eh e e depois também H é preciso dizer e acho que este é sempre um ponto importante de de referir tentando fazer aqui um equilíbrio entre aquilo que devia ter acontecido um comportamento de um de um cidadão normal que é perante uma indicação da polícia de parar respeitar Essa ordem e e perceber o que é que está ali em causa que que dúvidas é que é que suscitaram e depois toda a intervenção da polícia acho que podemos pôr questões e dos dois lados para percebermos exatamente aquilo que aconteceu e sendo óbvio que qualquer cidadão comum cumpridor da Lei perante uma indicação da polícia para parar pararia responderia às questões e seguiria com a sua vida eventualmente também é preciso dizer que o uso da arma de fogo por parte de um agente da autoridade porque é uma exceção nós no nosso contexto legal não podemos todos andar com uma arma no bolso Como desaparecer portanto um é o recurso limite é é é de facto em em recurso limite eu estive aqui a olhar para a lei e de facto a lei diz expressamente que o recurso a arma de fogo só é permitido em caso de absoluta necessidade e como medida extrema quando todos os outros meios tenham sido esgotados e portanto é de facto uma um recurso limite mas também diz mais diz que quando a arma é utilizada eh ela o agente que a utiliza o polícia que a utiliza deve reduzir ao mínimo as lesões e Danos e respeitar e preservar a vida humana por isso é que estas dúvidas estes pontos que ainda estão em abertos sobre o que é que aconteceu depois do carro ficar imobilizado no na na Cova da Moura a reação que houve por parte do Odair saiu ou não saiu do carro muniu-se ou não se muniu de uma arma usou-a ou não na direção dos polícias não não haveria mais nada a fazer para parar aquela eventual investida tudo isto é bom que seja esclarecido também é bom que seja seja esclarecido rapidamente porque nós temos um problema com estes inquéritos e estas investigações paralelas nos últimos dias provavelmente a maior parte das pessoas já não sabe quantos inquéritos quantas investigações foram abertas quem é que está a investigar o quê Quem é que anda a falar com quem quanto tempo é que isto pode demorar Esse é que é o ponto é é um dos pontos centrais que era bom até por uma questão de pacificação são para dar respostas às dúvidas que também estão muito na base da Revolta daquelas pessoas com quem falamos é exatamente o que é que aconteceu e deem essas respostas er Era bom que as autoridades dessem essas respostas de forma célere porque isso também pode ser um um contributo para de alguma forma a pacificação a que que há de vir da responsabilização de quem tenha que assumir responsabilidades acho que esses são Pontos importantes as respostas e o e o tempo das respostas e depois também há outra realidade que se percebe ali eu falava da tensão de da animosidade de parte a parte e eu creio que a Helena estava a falar sobre isso que é Não há trabalho preventivo nós percebemos que eh aquelas aquela força policial e e todos os os reforços que têm sido chamados nos últimos dias para atuar naquele bairro não tem uma relação de proximidade com os moradores eh Isto pode parecer quase uma conversa de conto de fadas Mas em situações extremas como como esta ter elementos nas esquadras que conheçam de facto as comunidades porque nós estamos a falar de uma comunidade Aquilo não é um bairro Uno não é um bairro e de uma só comunidade são várias pessoas muito diferentes com contextos muito diferentes H estudantes trabalhadores enfim reformados Há Há muitas realidades ali dentro se se cada esquadra se aquela esquadra por exemplo de alfr gido tivesse um elemento ou elementos que conhecessem e um morador de cada Rua uma pessoa de determinado prédio eu creio que eh seria mais fácil estabelecer pontos de contacto fazer e fazer o trabalho de pacificação e não deixar que que a situação eh chegasse ao ponto em que se em que se chegou ontem em que há uma da manhã ou à meia-noite há eh rondas da PSP muito barulhentas Há muitas pessoas na rua porque a a tensão é latente muito invasivas muito invasivas há situações limite nós de facto encontramos o testemunho nós estivemos ontem na rua do do um bocadinho de contexto né mas estivemos ontem algum tempo na rua do Odir meniz estivemos com familiares deles estivemos com amigos com vizinhos porque muita gente passou por ali eh enfim até no no no fenómeno Do Luto não é no no fenómeno Do Luto obviamente e e e aquilo que nos apercebemos foi de facto de uma situação que era bom que a PSP também esclarecesse cabalmente que foi uma entrada Por meios que não parecem legalmente previstos na casa de uma famí família que estava a fazer o luto com eh violência e aparentemente sem um um um sem um propósito sem um motivo legal que o justificasse Aliás a PSP tem desmentido que isso tenha acontece Pois é é que estamos com duas Verões não foi muito clara a resposta ontem eu agora estava aqui a ver uma informação que dizia que entraram numa casa mas não entraram naquela e que em que em que há vídeos não sei eu vi vídeos da polícia à porta de casa do Odair da família do Odair não sei se é esse vídeo que se reporta o que sei é que a ontem falamos a com várias testemunhas que estavam no local vimos as marcas que ficaram na porta vimos ouvimos a o testemunho da advogada que vai que está a representar a família de uma cunhada do Odair e vimos as marcas físicas que aparentemente foram deixadas nas pessoas que estavam naquela casa e portanto também há um trabalho de pedagogia do lado da PSP para que em momentos de maior tenção a as forças policiais não sejam um contributo para eh mais escalar ainda da da da da da violência viên da atenção porque no final do dia alguém tem que ser o adulto na sala e o estado de direito tem que continuar a valer não é não mas eu penso que uma esquadra com número de efetivos que tem a esquadra de alfida que não tem qualquer possibilidade de fazer esse tipo de trabalho ou seja a redução do número de efetivos a redução do número de efetivos leva a que de facto as intervenções que fazem é quando saem seja Benfica seja AL eh é para ir acudir a uma situação específica não é não é para este tipo de de de Patrulhamento que implica estar aliás eu penso que é uma esquadra onde o caso da alfragide onde os agentes tentam estar o menos tempo possível ou seja assim que podem mudam para outraquadra noutro local nós temos cada vez mais as entes da PSP a tentar não ir para a rua não fazer Patrulha porque também temos de perceber quer dizer aquilo que aconteceu a mim parece-me eu acho que o facto de um polícia ter de recorrer uma arma logo à partida é é é é é muito Malu não é e o que e tem de ser um um ato absolutamente excecional agora temos e entender estamos a falar de alguém com 21 anos não é podemos perguntar se devia estar na rua Ah sim provavelmente devia provavelmente devia mas quer dizer não sei se se deviam ser só dois eh três mais velho ou mais experiência quer dizer mas para lado quer dizer qual é que é depois o enquadramento que esta pessoa vai ter na sua vida não é porque depois mesmo quando mais tarde são eh lhes é reconhecido que aquilo que aconteceu não haveria alternativa já é muito tarde não é já é mesmo muito tarde e e e e portanto eu não estou a dizer que seja isto tenha acontecido aqui e há coisas que eu acho têm de ser muito esclarecidas nós tivemos um eu acho que correu muito bem quer dizer sal seja o inquérito da Vale dos Judeus ou que aconteceu tivemos já uma explicação eh foram abertos inquéritos disse-se claramente que havia ali silêncio por parte de alguns agentes da autoridade e quer dizer nós sabemos que se começa a haver um inquérito e os Agentes de autoridades estão calados em princípio quer dizer há alguma coisa que se passou que não se devia ter passado pronto mas eu acho que nós aqui também temos quer dizer ou seja convém termos um inquérito eh sério o que implica algum tempo mas que esclareça porque do esclarecimento nós temos mesmo de confiar nas nas Forças de segurança nós tem o privilégio de do do exercício da força portanto nós temos mesmo de confiar agora eu acho que realmente que aquele bairro tal como muitos outros precisam de outro tipo de Patrulhamento e não apenas o momento em que o carro sai com o pirilampo e as luzes e o bar e a sirena a ouvir-se para para ir fazer uma intervenção que se espera que corra da melhor forma possível vamos não sei pensar alguma coisa sim na linha do do que Elena estava a dizer estamos sempre a falar de investimento não é de de recursos que podemos alocar ou que consideramos que devem ou não ser alocados a cada uma das áreas e do governo neste caso a da administração interna eu não sei e esta conta deve ser dificila de fazer mas eu não sei se o investimento que se pudesse fazer ou que se fizesse eventual ente em cada esquadra em ter um membro mais a distrito à proximidade ao contacto com a com a comunidade não seria financeiramente mais vantajoso do que Depois termos e recursos da PSP trazidos em massa para dar resposta a uma situação de extrema durante dias e dias com elementos a fazer horas sobre horas nós sabemos que há elementos da PSP que estiveram ontem a fazer 18 horas em condições duríssimas e detenção permanente e sem e sem criar alarmismos não sabemos como vai ser esta noite não é certo essa Enfim acho que realisticamente estaremos todos em Alerta com isso realisticamente eu que vivo não vivo longe posso dizer-te que pode haver problemas entre as pessoas no quotidiano s mas quem passa por ali de carro quem vai lá tratar de assuntos que olha tratar dos estofos do carro sim não não não sente não não não não está com com a sensação de insegurança Ainda bem o José Manuel Anes convidamos para para contar também a nós ele já foi bom dia pois está pois está já foi presidente do Observatório de segurança e criminalidade organizada e terrorismo portanto está muito dentro desta matéria Isto pode ser de facto eu enfim lancei agora aqui a possibilidade de esta noite voltarmos a ter eh novos novos atos de de violência e vandalismo há o risco ou isto poderá estar mais circunscrito ainda assim pode haver tentativa para e voltar a ver esses acontecimentos mas a probabilidade de exito D essas e situações criminais é menor porque a polícia está bem posicionada e e de facto tem algum controle sobre a situação até que depois temos os os os mimetismos em diversos pontos e aí são situações realmente muito mais limitadas que não vão ter o êxito que tiveram nos anjal e outras situações mais próximas de que forma é que a polícia se se organiza para evitar a repetição destas situações bem a polícia tem eh um instrumento que todas as polícias têm e que é as informações eh elentos infiltrados etc e as informações são fundamentais para lançar uma operação com éxito portanto eh é isso que certamente foi trabalhado nos últimos dias ou na última último dia e e isso contribui largamente para o êxito das operações policiais claramente claramente Aliás a ministra da administração Inter hoje já disse que durante esta noite houve uma reunião do sistema eh de eh Inter de segurança interna exatamente eh o José Manuel antes tem tem manifestado recentemente e as as suas intervenções públicas têm passado muito pela preocupação com o aumento da criminalidade juvenil podemos integrar o que está a acontecer o que aconteceu nestas últimas noites com isto nós não podemos dizer que é a população que fez estas eh malfeitorias todas estas eh eh digamos eh situações de incendiar autocarros de vandalização do espaço público não é são grupos de jovens ligados a fenos criminais e o relatório do razi relatório anual de segurança interna chamou a atenção para o aumento de criminalidade juenil e associada a gang juvenis e portanto é isto que está a acontecer nestes Barros claramente Esse é que toma a Vanguarda destas situações criminais e não a população por mais que esteja eh indignada pelo facto ter viid aquela morte mas a população não vai fazer isso são estes gangos criminais de jovens que estão a fazer isto E aí Claro Como dizia a informação as informações do de segurança interna são são fundamentais para conseguir debelar debelar isto mas é um é um é um fenómeno difícil e que e que se cruza com outros problemas da sociedade claramente é difícil porque tem de facto uma razão uma ra Sem dúvida nenhuma que não explica tudo nem nem responsabiliza todas as as situações mas há de facto uma re social e agora de facto para resolver esse problema social que está eventualmente por baixo de tudo isto isto leva anos não é portanto temos que exercer e com determinação e a autoridade do Estado através neste caso das polícias claramente não há a mais peena hesitação isto é inaceitável o que sucedeu e e de facto não pode repetir-se eh Bom dia jel Anes aqui Helena Matos em relação à Bom dia em relação à um bocadinho constipada e espero não desatar a decir aqui no ma da nossa conversa em relação ao a à questão da segurança interna Como é que vê esta situação de o secretário de segurança interna ser Estar Neste momento no lugar interinamente Ora bem e eu eh enfim tenho uma proximidade de amizade e admiração pelo Embaixador eh que ocupava esses ex exatamente e e Portanto acho muito estranho que ele tendo saído não está haja não haja uma nomeação definitiva para o cargo eh o sistema de segurança interna é fundamental que coordena e sobretudo nestas ações de grande crise eh criminal coordena todas essas e valências policiais e de formações portanto e é o do embaixador Paulo vu Pinheiro saiu e quem é que o substitui interinamente temos a situação resolvida mas é pouco é pouco sobretudo quando o cargo antes foi foi ocupado por alguém com o perfil de vis Pinheiro sim senhores e com muita competência eh admiro e de facto é é realmente estranho este vazio eh que realmente está a verificar agora fica essa fica essa estranheza muito obrigada José Manuel antes por já já agora se me permite noutro e em alguns canais disseram que isto era uma situação de terrorismo não é terrorismo a definição internacional é o ataque a civis não combatentes se atacam a polícia ou as forças armadas isso aí já é guilha é outra situação completamente diferente mas agora o que se passa e é de facto motins organizados por grupos criminais mas motins e não e não e não terrorismo José Manuel Andes obrigada até por esta classificação às vezes é difícil designá-la um bom dia e muito obrigada o Costeira é especialista em segurança também se junta aqui este contracorrente o Costeira obrigada por encaixar também a agenda percebemos o quão difícil foi H já estávamos aqui a definir o que o que aconteceu nestas duas últimas noites nestes nestes bairros na nas nas periferias de Lisboa e não só serão casos isolados há um padrão de violência que corre o risco de se de ser eh de se contagiar outras áreas eh bom dia obrigado pelo convite e realmente eh lamento que hoje de manhã não tenha sido tão fác não tem problema não tem problema obrigada cons ter estar aqui eh bem respondendo à sua pergunta é claro que eh nós estamos a falar de de pessoas que se estão a organizar ainda que entre aspas informalmente eh para que eh estas coisas possam ser eh organizadas e que ção não é portanto há aqui uma organização informal eh São pessoas que são eh eminentemente criminosos ou delinquentes juvenis e acham que estão a fazer uma coisa magnífica e a tentar imitar Paris nas nossas ruas eh isso nada mais errado obviamente não é eh e e portanto é claro que há aqui o perigo da mimetização Vimos a diferença de uma noite para a outra eh e esperemos que des na próxima noite que isto não alastre até outras cidades ou que alastre de forma mais impactante por assim dizer porque porque realmente que essa possibilidade existe existe e não podemos estar aqui a dizer que não existe como é que isso se se contraria eh ou se evita P eh Há um problema na ligação telefónica com com o nosso convidado Hugo Hugo Costeira eh que no nos estava a explicar que há de facto Há sempre um risco de mimetização destes deste tipo de fenómenos O que aconteceu de facto eh é que de uma noite para a outra houve uma alteração muito grande na na dimensão eh dos e eh dos atos de violência e de e de vandalismo não sei se vamos conseguir Até porque temos pouco tempo antes do final do contracorrente não sei se vamos conseguir eh ir ainda ao encontro deste nosso convidado Costeira eh se isso não acontecer ficamos com esta antecipação que pode ser eh ouvimos Isaltino Morais um bocadinho de zangado com a comunicação social que estava a dar destaque a mais ao que ao que aconteceu eh nesta última noite mas não podemos ignorar que há um risco que isto se possa repetir também sim e claramente existe um efeito mimético isso é isso não mas mas faz parte da vida não é agora também temos de entender e eu eh admiro eh exaltino Morais por ter ido e acho que os outros presidentes de câmara também deveriam ir porque nós temos muitas pessoas especializadas em produzir discursos sobre estes bairros mas na verdade se nós repararmos os serviços públicos têm-se retirado muito deste o estado tem-se retirado muito destes bairros e tem-se retirado porque de facto não há a esquadra não há o o não se esforçaram para manter lá os terminais de m multibanco muitas vezes eh o os serviços de saúde poderiam ter extensões não é os centros de saúde muitas vezes têm aquilo que eles chamam uma extensão num determinado local Ou seja é absolutamente necessário Na minha opinião que o estado esteja presente porque o que não pode acontecer é que o estado Só esteja presente no dia em que por absoluta inversão da ordem pública tenha de Ten on de sair então vários carros de polícia mais as sirenas mais os pirilampos ou seja o Estado tem de estar lá e tem de estar lá com equipamentos desportivos portanto com com com com toda uma série de equip equipamentos e circunstâncias que levam a que as pessoas respeitem aquilo que são as normas comuns de quem vive em sociedade por outro lado quero também chamar a atenção para o seguinte nós porventura eu acho que muito daquilo que se viu foi o trabalhar para a fotografia não é para a imagem para a televisão São coisas completamente diferentes nós vimos e Miúdos ou lá que idade é que tinham a fazerem Peões em carros de não tão pouca cilindrada tivemos Miúdos a fazer a pose para a fotografia mas já estamos a falar de coisas muito diferentes quando se fala de seir buscar um autocarro pegar fogo um autocarro atirar um Engenho incendiário para dentro de um autocarro onde estavam pessoas Eu também creio que isto tudo resulta de uma espécie de Cultura de banalização daquilo que as pessoas chamam pequena delinquência pequena violência mas que se não for travada H tempo leva de facto a que à criação de um sentimento de impunidade se nós formos ver eh as notícias dão muito conta de um cotidiano no caso dos jovens muito frequentemente marcado por essa por essa violência por essa delinquência a rxa entre grupo rival ou ar rxa entre grupos rivais que é uma coisa que geralmente não se investiga não se vai ver vem nos relatórios de segurança interna mas dão muito conta disso que é eh Miúdos que não eh começam por agredir os colegas e os professores na escola depois constituem-se nos tais gangs Depois temos os tais grupos rivais que têm situações de Richa e depois há quer dizer uma passagem já é muito diferente estar a chamar nomes aos polícias diante das câmaras de televisão para uma outra coisa que é el buscar um autocarro sequestrar um autocarro atirar de lá para dentro o engenho explosivo que apesar de tudo se teve de fazer com as pessoas lá dentro já estamos em situações muito muito mais complicadas eu percebo perfeitamente a questão do exaltino Morais quando ele diz ah mas é que se fala eh é demais dá-se uma imagem que não corresponde à realidade eu eu eu percebo mas eu acho e lá está e e o efeito de repetição que pode ter sim mas mas então não faríamos notícia nenhuma não faríamos notícia alguma e eu acho que em boa parte também Chegamos aqui em outros países chegaram situações muito piores porque não se fizeram notícias não se deu o o a importância suficiente a estas coisas que acontecem nos bairros onde vivem as pessoas com quem nós não nos damos não é que é um pouco porque nós também temos de perceber que há aqui um lado social muito grande por as se as e e isto ninguém ou penso que nenhum de nós admitiria que no seu bairro acontecesse uma coisa destas viria protestar se ia ou no limite vinos embora não é porque não não é possível viver com medo e tem de ver uma em termos de políticas soci uma presença nestes bairros Altino Morais eu percebo agora há só uma pessoa que eu me pergunto se ele vai ou não vai aos ambar que é quem o Presidente da República porque hou há ouvintes a questionar isso tes sociais Ah sim senhor queres queres Recordar João aqui naade na verdade nós nós passamos de uma fase em que o Presidente da República ia ver os acidentes com os elétricos não é para uma fase em que o Presidente da República parece que está viver uma espécie de uma semic clandestinidade muito bem É a ponto perfeita Vamos então ao que dizem os nossos ouvintes João Floriano diz que já se justificava uma declaração ao país do presidente da república e também do primeiro-ministro escreve este ouvinte que há alguns anos Catarina Martins e Marcelo Rebel de Sousa tiravam fotografias emocionadas no bairro da Jamaica e o que lá se passou não teve de modo algum eh a gravidade semelhante ao clima de guerra de guerra civil que agora se vive na periferia de Lisboa a Rosa Maria escreve que nos bairros sociais também h gente trabalhadora que se levanta para trabalhar nas limpezas das empresas nas ruas nos Centros Comerciais nas escolas dá o seu exemplo mora eh nos barronhos em carnaxide há 21 anos diz que o que faz falta é um programa que ajuda os jovens a sentirem-se mais integrados e úteis à sociedade por vezes esses jovens que revesta ouvinte vão pedir trabalho mas ao dar a morada são logo postos postos de lado dá o seu exemplo esta ouvinte Eu mesma cheguei a pedir trabalho mas nunca me chamavam porque o bairro o bairro tinha má fama e mesmo com o 12º ano só nas limpezas é que se arranjava alguma coisa quanto ao André Desculpa só interromper isso que S vinte aí refere É muito verdade a questão da morada e uma outra coisa que é muitos destes Miúdos passam até por causa dos horários das Mães e e sobretudo dos horários das Mães muito tempo sozin até porque muitos Há muitas famílias aqui em que a figura principal é mãe passam muito mas mesmo muito tempo sozinho eu eu na Nas reportagens que nós divulgamos nas últimos nos últimos aqui na rádio penso que foi aqui na rádio que eu vi que já ouvia tanta coisa hoje mas foi aqui na rádio havia o testemunho de alguém que lhe perguntava como é que são as coisas aqui no bairro e respondia eu chego de noite e saio de noite foi hoje às 7 da manhã no nosso direto foram a casa tomar banho dormir e não deram por nada tiveram que acordar muito cedo para voltar a sair a trabal e portanto estamos a falar de vidas diferentes da vida da maior parte das das pessoas que habitualmente com que nós da nossa classe social nos eh nos cruzamos e esse isso que vem aí dito é muito de facto muito relevante eh é muito relevante quer para a vida dessas pessoas quer para a vida dos jovens e da forma como eles podem ou não podem ser ser integrados e também para outra coisa que também teve a ver com toda a com esta forma de organização da da da da dos bairros que eles nós hoje falarmos em bair não era não era necessário que isso acontecesse e hou e há zonas em que não aconteceu zonas em que houve o cuidado que isso não não não acontecesse já agora entretanto há mais informação sobre o caso da da da do Tel arrombamento não é PSP está a negar categoricamente isso e há a entrada de um protagonismo deum protagonista à meio do destes acontecimentos que é uma advogada sim advogada da família da fam quer dizer não sei se uma família daquelas tem tem habitualmente uma advogada Mas é uma advogada que basicamente é uma advogada de um grupo ativista chamado vida justa e que é um grupo muito ligado esses grupos quer dizer pelo que se vê no site deles não eu não não não não os conheço mas é um grupo que que muito ligado a digamos ao ativismo mais radical da das minorias portanto porque tem inclusiv enfim isto não é não tem nada de mal não é portanto uma parte do do próprio site não tá escrito em português eh isto fale o que vale mas para neste momento há uma há uma explicação para a entrar numa casa não sei se foi essa se foi se foi se foi outra não é uma criança doente uma uma coisa dos bombeiros e há há também já informação de por exemplo naquele bairro ainda há pouco tempo tinha havido uma operação policial de risco para a polícia que foi ir buscar um um senhor que estava num com uma criança numa casa ardir em que foi preciso escalar pela fachada eh que não é propriamente a função da da da da de um polícia mas mas foi feito quer dizer agora aquilo que ele ainda estava estava a referir é é é de facto muitas vezes difícil de concretizar eu quando olho para do para dois para dois elementos que é por um lado dizer-se nós precisamos de mais polícia nas ruas eh muita desse policiamento de proximidade não pode ser não deve ser apenas um procento feito em carros de patrulha porque os carros de patrulha nós vemos nos filmes americanos é porque as cidades Americanas são diferentes das nossas não tem o nosso urbanismo portanto devia ser um policiamento feito a pé ora para haver essa possibilidade quer dizer não isto não implica que não haja policiamento feito em carros Patrulhas para haver essa possibilidade uma das coisas independentemente do recrutamento e dos meios a e sabemos quantos carros Patrulhas às vezes ficam parados por falta de manutenção mínima e por de de tstz do próprio material portanto há outra coisa que é que é que é muito relevante quanto tempo é perdido em tarefas burocráticas pelas pelas polícias quanto tempo é mobilizado em serviços eh como é que se chama tem um nome agora não me está a vir à memória que os serviços remunerados portanto gratificados os serviços gratificados eh que é uma necessidade que os polícias têm porque o fim do mês é difícil para para para as suas famílias como é difícil para famílias de muitos outros portanto e estes problemas às vezes não é apenas dizer é preciso mais polícias não é preciso eh encontrar soluções para as vezes até com os mesmos recursos conseguir uma maior uma maior proximidade que às vezer polícias que em vez de estarem a preencher os papéis das multas nas esquadras com com que demora imenso tempo que vão para a rua e o aquilo que se nota é que todos eles ou boa parte deles procura não ir para a Rua quer dizer vamos ser humanos se um de nós fosse polícia na amadora e nos perguntassem se queres ir fazer Patrulha para a rua ou ficar aqui ganhas o e ao ficar aqui a fazer papelinhos de multas ou seos nossos eu ontem à noite aliás discretamente alguns polícias dizem operação boa é operação que não se faz claro eu ontem apanhei um um um para regressar a casa à noite aliás Passei pela Buraca essas coisas todas o senhor que vinha a guiar tinha um filho que era agente da PSP e como é óbvio quando o filho foi para a PSP primeira coisa que ele deu de Conselho Ao Filho jovem agente é as zonas até porque o pai também tinha tido uma atividade noutro tipo de força de segurança eh as zonas para onde ele nunca poderia ou nunca deveria ir não é porque nós não falamos ainda aqui de uma coisa mais difícil de falar ainda é menos conhecida que é não serão muitos mas já mas de vez em quando fala-se eu não sei de localizá-los fala-se daquilo que é muito comum acontecer por exemplo nos rores de Paris que é zonas onde a polícia já não entra pant em França chama-se Os territórios perdidos da República portanto zonas onde acabou esqueçam portanto e onde há disto todos os dias carenados a em França todos os dias mas isso é um problema por Temos que enfrentar temos não pode acontecer não é não pode acontecer e não pode acontecer porque isso acontece e n e com aquele problema que daqui falamos a semana passado ou há 15 dias já não sei sobre a droga há de novo uma circulação de dinheiro e dinheiro fácil que torna mais atrativo não andar à procura já não digo para os casos da meor parte dos jovens que seguramente não é paraos limpezas que vão mas vão para outros serviços eventualmente mal remunerados e eh T outras alternativas portanto que não são boas que não são boas não são boas entretanto há uma nota da presidência da república ficamos a saber que o Presidente da República tem estado a acompanhar atentamente e em contacto com o governo e os presidentes das câmaras da amadora e da Oeiras o que tem acontecido e e depois diz muito rapidamente que a segurança e e a ordem pública são valores Democráticos que têm que respeitar os princípios do estado de direito e que que a nossa sociedade quer continuar a ser uma sociedade genericamente pacífica portanto há aqui uma nota sim e já agora também da uma outra nota Eu até agora até agora aquilo que T sido as declarações públicas da ministra da administração interna parecem mas corretas portanto não falar mais do não falar sobre o que não conhece não falar mais do que deve não culpar ninguém mas sublinhar a importância da ordem pú o primeiro-ministro Já devia ter falado ou foi important primeiro ministro hoje está no Algarve não é tamb minist estão noar na Semira ibérica vamos ver não é quer dizer aqui neste momento porventura o mais importante era a própria ministra o primeiro-ministro também deverá falar e brevemente tem que falar tem que falar é tem que falar porque isto isto é vamos lá ver isto infelizmente h h sítios na Europa onde acontece todos os dias em Portugal não acontece E no momento em que começa a acontecer ou sear ou a seguir habituamos noos e aquilo não pode acontecer e banalizamos Isso não pode acontecer não é chega ao fim este contracorrente amanhã a Helena Matos já mais recuperada seguramente e o José Manuel Fernandes estão em contracorrente até amanhã [Música]
10 comentários
Como sempre MUITO BEM Helena Matos !!!!
A violência acabar mediante a morte violenta de um polícia? É uma frase totalmente irresponsável, medonha de ódio. Não é aceitável. Até, além da questão ética, em termos pragmáticos, porque neste caso, a polícia e as forcas da ordem passariam a reagir com espírito de corpo e isso era a porta aberta a uma guerra civil. Há coisas que é necessário publicamente, ter a responsabilidade de não dizer. Depende de cada um. Não esquecer que a melhor definição da corrente sociedade quanto ao perigo é defini la como uma Comunidade de Cuidados de Perigo. Atenção.
Vao viver para la! Lol palhacada
Vamos lá ouvir os abrileiros a defender a bandidagem
Gente de bem, gente que sabe que é inocente, não foge da polícia! Pelos vistos querem transformar Portugal em favelas brasileiras! Essas pessoas que querem ser vistas como pessoas de bem,têm de se comportar como tal.
Revolta devem os cidadãos de bem sentir, quando vêem os seus bens furtados, roubados, a sua privacidade pessoal violada e ameaçadas, só porque há coitadinhos que alegadamente vivem em situações económicas frágeis.
Até agora ninguém se preocupou com as vítimas dos bandidos! Ninguém se preocupou com o triste que esse sim vive em situação precária mas que em vez de andar a ameaçar e matar inocentes, vai pedir pra a rua e para o banco alimentar.
Tudo isto, vai levar, a que um governo como deva ser, e remodelar a casa toda, agora ou nunca
Estes Senhores jornalistas deve morar mo país das maravilhas !!!
A diferença entre as declarações políticas do Ventura, é que ele defende os cidadãos honestos, trabalhadores e contribuintes, enquanto o BE, o SOS Racismo e outras organizações do tipo defendem os criminosos contra os cidadãos contribuintes, que por acaso até lhes pagam para serem agredidos sempre que possível por esta gentalha nojenta e sempre com o apoio da CS de estrema-esquerda, militante e subsidio-dependente, que se não fossem os impostos que os salvam sempre estavam todos no desemprego que não é pela qualidade da informação que prestam que sobrevivem, incluindo os cidadãos também eles honestos e trabalhadores (sim, porque nestes bairros também vive gente honesta) que têm que viver ao lado desta gentalha. Os partidos de esquerda e respetivas associações não defendem os portugueses de bem, possivelmente porque não o são, defendem inúteis, preguiçosos, nacionais ou estrangeiros, sempre contra o estado português, sempre!!!
Mas na boca dos sr jornalistas os criminosos valem sempre mais que os cidadãos honestos, esses são sempre todos uns racistas e fascistas. Apesar da CS propagar esta visão parcial e irrealista da realidade essencialmente urbana, parecem não perceber que ninguém concorda com eles, é ver os comentários seja do jornal seja aqui no YT, fazem noticias contra os seus leitores e assinantes. Já não parecem um jornal serio, parecem o jornal do crime na perspetiva dos criminosos. Nunca ouvi falar num jornal que represente a sociedade criminosa, agora já temos, a CS portuguesa toda em peso. Não prevejo um futuro auspicioso ao jornal Observador.
DEMOLIÇÃO DA COVA DA MOURA JÁ!!!