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na tar de política com na estrada a semáforos pelo caminho a ver vamos se paramos ou avançamos Miguel sinalizamos sempre a atualidade com a Judi de França e hoje também com a editora de economia do Observador Alexandra Machado tema único segurança isto a propósito dos tumultos que temos assistido nos últimos dias em vários bairros da grande de Lisboa na sequência de morte de um homem alvejado pela polícia no bairro da cova de Moura Alexandra bem-vinda começamos por ti sempre pelos nossos convidados a ministra da administração interna falou hoje sobre este caso e é precisamente a reação de Margarida Blasco que queres sinalizar Olha ainda bem que me faz essa pergunta porque eh enfim a nossa ministra Eu percebo que o papel de um de um ministro não é falar enfim não é ter o dom da oratória mas Margarida bolasco de facto não tem jeito nenhum para isto eh E mais uma vez já tínhamos ficado com essa H com essa sensação e mais do que sensação com esse com esse vislumbro de que Margarida Blasco não tem e não tem aptidão não tem mesmo postura para para para pôr-se em frente de uma câmara e de um conjunto de microfones e falar de uma determinada situação há coisas que se aprendem já quando foi dos incêndios tivemos essa perceção já quando foi do da queda do helicóptero e no dor tivemos essa perceção e agora mais uma vez tivemos essa perceção e de facto começa a Ach eh se eu até hoje de manhã H está Estava Enfim no no meu eh subconsciente a criticar a ministra por ainda ter dito pouco e ter dito apenas eh no Parlamento eh uma frase de aquele incidente feliz que foi precisamente a morte de um cidadão às mãos da polícia h hoje começa a achar que se calhar até é melhor ela não falar porque cada vez que se põe microfones e câmaras à frente da ministra da administração interna sai pior a emenda que o soneto percebe-se agora porque é que foi Luís Montenegro a fazer as despesas todas na altura dos incêndios e mas exatamente quer dizer mas aí também fez despesas a mais não é não foi no nos helicópteros na queda do helicópter que fez as despesas a mais mas e enfim e mas já Agora em todo este processo também não percebo como é que em cada palavra que se ouve de um governante eh se diz que se está que está a incendiar os ânimos eh Margarida bolasco enfim se alguém ouviu eh até sentiu algum eh alguma pena da da exposição que ela teve porque conseguiu ser eh ser vista e aquelas declarações dela eh conseguiram ser vistas Como estando a incendiar os ânimos só porque disse que a polícia iria ter eh eu não sei enfim não tenho aqui as palavras exatamente mas disse que queria ser H queria manter a ordem de forma dura foi enfim estou estou a a a colocar palavras não exatamente na boca dela tu estou a a a remeter ao que ela disse explica a simplificar e e e e e sim eh o governo tem que assumir que estes acontecimentos eh no bairro do zambujal em particular têm que têm que terminar a não é manifestações destas que se possam a aceitar há manifestações Sim senhora que podem ser feitas e devem ser feitas quando eh se quer e contestar alguma coisa ou que se quando quando se quer Eh fazer tónica num acontecimento mas tudo tem o seu limite e a minha liberdade acaba quando quando a do outro começa e e o que se está a passar est no no bairro zambujal e nos outros bairros e não é de facto admissível e isso o governo tem que o dizer Margarida Blasco tem que o dizer Luís Montenegro também acabou de o dizer e tem que ser dito eh isso dito isto obviamente que a morte de um cidadão por parte de um polícia tem que ser investigado até às últimas consequências e eh a ação da investigação É Que Tem que ditar o resultado eh do do do que do que deve acontecer ou não ao polícia nós temos que estar protegidos pela polícia também não podemos ter medo da polícia de achar que há um extremo e esta politização que se está a fazer deste acontecimento quer na extrema direita e sem medo das palavras degio quer da Extrema esquerda é muito perigoso e não eh não resolve e e não ajuda a resolver o problema eh o chega obviamente mas daí toda a gente já espera ou chega o que não desculpabilizar H tem neste nestes acontecimentos tem enfim a sua praia e infelizmente tem a sua praia para para para para para enfim de pralar as suas ideias racistas e xenófobas mas a Extrema esquerda também não nomeadamente bloco de esquerda e o livre que não é de extrema esquerda e a meu ver o livro não é de extrema esquerda mas também não não teve um bom não as declarações foram muito infelizes e e foram extremistas eh não se pode agora também H estar a pôr toda uma população contra a polícia e achar que é tudo racismo e que se vê tudo em tudo racismo portanto esta politização e esses extremos são muito perigosos e condenáveis h o governo sim tem que dar uma uma uma expressão de que que a ordem é para ser reposta H dito isto obviamente que faltou se calhar as condolências à família e do Cidadão morto pela polícia e temos que aguardar para perceber o que é que exatamente se passou antes de estarmos a dizer que o polícia o polícia bom e o polícia mau de resto era isso que tanto rui rocha como António Filipe hoje diziam precisamente isso não é não vamos tirar conclusões precipitadas é preciso apurar B aqu o que se passou rui rocha acrescentava e em relação às reações que tu fazias há pouco a falar nos Abutres não é os abutres e a forma como H estão a tentar H é muito fácil campear sobre estas coisas não é É muito fácil e é muito perigoso mas por ser muito fácil é que é preciso ter particular cuidado porque são rastilhos não é ajud e tu Neste contexto que é neste no contexto precisamente que nos deparamos com o atraso de mais de um ano no concurso das chamadas Body cams que poderiam ter ajudado neste cas exatamente poderiam ajudar a esclarecer o que é que aconteceu no domingo na na na Cova da Moura mas antes de ir ao concurso há vários anos que as forças de segurança estamos a falar nomeadamente da PSP da GNR estão a aguardar por estas câmaras portáteis eh que se usam na farda portanto de uso individual eu recordo-me que a regulamentação sobre o uso destas mini câmaras de vídeo nas fardas demorou muito a ser feita depois apareceu a comissão nacional de proteção de dados que colocou uma série de entraves que obrigaram a alterações na regulamentação que só foi publicada em 2023 e depois disto tudo quando parecia que as coisas iam começar a funcionar começa uma guerra entre um fornecedor e o ministério da administração interna que se arrasta até hoje eh nos tribunais o o o o mai entendeu que antes de adquirir as câmaras devia lançar um concurso público para a aquisição de uma uma plataforma que é uma vou vou citar tenho que ler plataforma unificada de segurança dos sistemas de videovigilância que é uma plataforma que inclui bodycams e portanto que permita armazenar as imagens mas que junte as imagens de vídeovigilância nas ruas e nos locais de diversão noturna Hum quem Decidiu não fazer isso foi a polícia marítima que são os únicos que neste momento já têm as bodycams e que podem começar a funcionar com elas não tarda porque não e eh exigiu ter esta relação com uma plataforma xpto e está tudo empatado nos tribunais agora agora está tudo empatado nos tribunais e e e lá está quer dizer ser a polícia marítima que tá sobre o ministério da tutela que está sobre a tutela do Ministério da Defesa ser a polícia marítima a a a ter os equipamentos quer dizer não são aqueles que mais assim à primeira parecem os que mais necessitam destas bodycams hum ora O processo está bloqueado nos tribunais administrativos eu conto brevemente a história a nós apresentou uma única proposta que seria admitida a corrida eh para coordenar estas imagens todas recolhidas sobre a tutela do mai as empresas concorrentes a começar pela anteriro Lopes que representa a aon reclamou por considerar que o caderno de encargos tinha erros e que a nós era favorecida o concurso caiu em janeiro de 2024 foi lançado outro concurso e o segundo Concurso está também impugnado e portanto segundo diz o expresso já dizia na altura este no segundo pedido de impugnação esta empresa alegou que o modelo não tem paralelo noutros países não tem porquê porque por exemplo no caso espanhol todas as polícias têm bodycam mas não há nenhuma plataforma de gestão que é aliás a plataforma que empanca todo este processo o orçamento do estado para este ano diz que os mentes de vigilância as câmaras nas ruas e as bodycam são uma prioridade mas como estas coisas estão em Tribunal prioridade do Nel a verdade é que não avançam H mas eu gostava de saber porque é que foi essa opção de se fazer de de se lançar o concurso da plataforma Não faço ideia ISO foi já tinham bodycams dessa empresa que concorreu à plataforma e alegadamente perdeu brindes não é aquilo eram brindes não é foram dadas de borla 100 ou 200 já não sei Body cams a questão é eh Há há duas questões aqui uma delas é da plataforma se calhar tá na altura de deixar cair esta ideia da plataforma e fazer como os outros países fazem que já têm nós há quantos anos é que nós vemos nas televisões nos filmes nas séries Americanas e nos filmes as bodycams já não sei há há há uma dezena pelo menos H uma dezena de anos portanto enfim mas porque é que a empresa deu as bodycams essa parte eu imagino que tem e depois concorreu à plataforma P Eu imagino que a parte de ter dado as bodycams tenha sido o chamado amus Bush não é para ficar nas boas graças a questão é que quando é por concurso público essas coisas adiantam muito pouco depois temos um outro problema que é a as empresas podem impugnar em Tribunal os tribunais andam devagar a justiça é lenta e portanto os processos não avançam e é preciso encontrar aqui uma forma porque isto não acontece só aqui enc contece então hoje o presidente da CP dizia que a litigância era por termos uma um um processo muito transparente o o problema de da litigância acaba devia acabar naquilo que é considerado o bem do estado se o estado precisa de uma determinada obra de um determinado Tem que haver uma forma do Estado Das duas uma ou a justiça dá primasia ao estado e resolve Aquele caso primeiro porque considera que está o bem de milhares de cidadãos em em causa convé quer dizer não já houve feridos na decorrência do que aconteceu no domingo na Cova da Moura para além de pessoas desesperadas porque tem que pagar carros que arderam quer dizer isto gera problemas para milhares ou milhões em determinados em determinados situações de pessoas quando uma estrada por exemplo não avança Portanto tem que haver uma forma de limitar esta impugnação de concursos e ou então de resolver estes casos mais rapidamente o estado não pode ficar à Mercer como se fosse um cidadão individual porque aquilo que acarreta de prejuízo é muitíssimo maior para o estado do que para o cidadão individual hum pronto e era só faltam as cores as vossas cores eu acho eu acho péssimo estarmos eh há tantos anos à espera de B portanto Este é o meu quarto é o meu terceiro vermelho só nesta semana tá tá faz continuar e o meu adivinhem só tem uma hipótese é o vermelho Claro obviamente é um vermelho vermelhão e enfim embora seja o PCP aqui tenha sido adulto na sala portanto acabamos por parar hoje no semáforo político estamos de volta à manhã rádio observador Aconteça o que acontecer e a
1 comentário
Uma plataforma integrada é uma excelente ideia, mas fazê-lo acontecer…