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viva está com o guard da Verdade o nosso convidado é Eurico brilhante Dias Deputado e dirigente do partido socialista faz parte da comissão política do partido já exerceu as funções de líder parlamentar e de secretário de estado para a internacionalização no governo de António Costa eu sou a Susana Madureira Martins e comigo está a jornalista do público Maria Lopes bem-vindo participou na comissão política do PS desta segunda-feira no final desta reunião o presidente do partido Carlos César disse aos jornalistas que a abstenção do orçamento no orçamento do Estado é uma decisão que custa ao partido mas que não era possível deixar a administração pública eh paralisada à espera de novas eleições e pergunta que eu lhe coloco é se este argumento eh dado por Carlos César eh podia ou devia ter sido dado eh mais cedo e logo à partida pelo secretário-geral Pedro Nuno Santos se não iia sido benéfico para o próprio PS Não sei se seria benéfico para o próprio PS tenho as maiores dúvidas o partido socialista tem 78 deputados e nós temos uma obrigação institucional de representação dos portugueses que confiaram no partido socialista e portanto prescindir de de negociar ter algum processo negocial era na minha opinião pouco pouco razoável o partido socialista tinha a obrigação Na minha opinião de chegar junto do governo e dizer que tinha propostas e que essas propostas eram importantes para que o país fosse melhor eh e eu penso que a solução do cheque em branco viabilizando sem mais era pouco razoável e por isso é normal que o secretário geral tenha que ter tido um momento ou momentos em que fazia a negociação e chegado o fim da negociação nos quadro em que nós sabemos tomar uma decisão final e por isso sim eu estou muito de acordo Eu acho que o o presidente do partido foi capaz de fazer uma boa síntese das várias intervenções e do sentimento do partido naão custa na comissão polí que custa porque a avaliação que o partido socialista ou que muitos de nós fazemos do orçamento e do desempenho do governo levaria naturalmente que sem mais nós vots contra porque o orçamento é um orçamento mau e eu tirei toda Terei todo o gosto em porque é que Considero que é uma má proposta do orçamento de estado e o desempenho do governo em muitas áreas desde as áreas mais mais institucionais ou de soberania até algumas setoriais tem demonstrado fragilidades evidentes e portanto eu percebo que a maioria dos socialistas se sentisse mais confortável com o voto contra contudo o voto contra tem implicações institucionais graves e um partido responsável que foi governo até há muito pouco tempo que sabe que o sistema político português e a erosão do sistema político português a emergência de forças populistas tem muito que ver também com um certo descrédito ou descredibilizar da própria ação dos partidos políticos é que isso teria custos difíceis de perceber Por parte dos Portugueses e eu penso Como disse uma vez até o próprio António G seguro na altura em que foi secretário Geral do partido socialista chegou a dizer que aquela não seria seguramente a votação que o PS gostaria de fazer mas era seguramente a necessária ao país naquele momento mas isso está a falar daquela na troica quando o orçamento 2012 quando nem nem sequer era propriamente necessário o voto o voto do PS mas que o fez porque tinha sido o PS a assinar o morando da troica mais do que isso é mais do que isso já agora já gostava de dizer não era porque o PS tinha assinado só o morando da troica é porque se nós temos alguma memória nesse mesmo momento a Grécia encaminhava para um de resgate Uhum E que a perceção externa do maior partido da votação do maior partido da oposição e num quadro em que tinha sido assim signatário há muito pouco tempo não podendo de facto P mas a situação é similar é isso não eu não digo que seja similar não é similar todo eh num momento em que o PS Não só tinha sido signatário como ao mesmo tempo eh de facto não tinha capacidade de influenciar as opções políticas do Governo da Passos Coelho Paulo portas e PS CDs nessa circunstância havia um valor Ou pelo menos foi esse o entendimento do secretário geral em propor a comissão política havia um valor próprio eh naquela abstenção que seria percebida pelos mercados internacionais não sei se a história repare não sei se a história fez juz a essa opção sim mas sei que desde o ponto de vista dos fundamentos er is era servir o país era servir o país num momento em que o único voto que podia servir o país objetivamente eraa a abstenção esta nesta reunião e corrija-me se estiver errado e aquilo que se aquilo que se soube cá fora é que eh no seu caso disse-se que os estes ganhos de causa foram pífios terá sido a expressão utilizada e quero explicar isso e e primeiro que tudo H era adepto da da abstenção e ou não só para clarificar Vamos por partes primeiro o é um bocadinho desagradável Para Não Dizer eu fui Líder parlamentar e também tive que viver com isso eh um par de vezes pelo menos é muito des agradável estarmos a falar com os nossos camaradas num num espaço que é fechado porque nós queremos discutir entre nós e acabar por perceber que parte porque porque são fragmentos eh da intervenção acabam por aparecer citadas nos jornais reparo que eu estou muito à vontade porque isso não tem a ver com o trabalho dos Jornalistas mas os jornalistas não conseguem aceder ao interior da da da reunião se um dos meus camaradas não o tivesse permitido mas houve ou não ganhos de causa segundo eh respondendo acho que é evidente que isto que o governo Entregou um orçamento de estado na Assembleia da República uma proposta de orçamento deliberadamente sem acordo do partido socialista deliberadamente sem o acordo do partido socialista e esse e essa entrega da proposta sem acordo do P primeiro evidentemente afasta o PS de um compromisso com as opções políticas e portanto não é o nosso orçamento o PS não está vinculado à aquelas opções políticas segundo acho que foi Evidente E isso não tem a ver só com o PS tem a ver acima de tudo com o governo da Ad Na minha opinião os recuos ou as cedências do governo são cedências absolutamente insuficientes ão insuficientes que no IRS jovem também quer no IRS jovem quer no irc e eu posso explicar porque me parece que até na especialidade a própria AD e o próprio governo através da Ad no Parlamento pode querer retificar um ou outro aspeto penso que quer uma IRS jovem que é no irc não só não respeitou as linhas vermelhas isso parece-me evidente que o próprio secretário geral tinha definido como elas eram manifestamente insuficientes as cedências para que o partido socialista votasse substantivamente o orçamento com uma abstenção o partido socialista abstém-se mas não em função do resultado da da negociação Uhum é uma abstenção por outras razões de natureza institucional e de defesa daquilo que nós entendemos que é o interesse Nacional concorda com essas razões Ah eu não respondi à pergunta se era favorável a extenção ou não as razões aduzidas pelo secretário geral na reunião da comissão política foram unânimes eu votei favoravelmente à abstenção e o votar favoravelmente à abstenção tinha e tinha duas fases da mesma moeda a primeira eu sinto que essa votação que esta votação é necessária e por isso votei favoravelmente a proposta como o conjunto dos camaradas que estavam na comissão política nacional a proposta do secretário geral mas faço a mesma avaliação de que é um orçamento mau de um governo que tem sido mau e que aquilo que melhor formava a nossa opinião sobre o governo e sobre o orçamento era votar contra agora Já percebemos que nós não nos abstemos por concordarmos com o orçamento nós abstemos pela avaliação política que fazemos do quadro da política nacional não é deixa-me só voltar um bocadinho atrás porque há pouco tinha falado nas linhas vermelhas de Pedro Nuno Santos Pedro Nuno Santos arrumou as suas linhas vermelhas pelo menos no irc quando primeiro disse que não aceitaria nada de baixa de irc nem qualquer modelação e logo a seguir aceitou a baixa de de um ponto no irc com modelação Eu não estive eh no processo negocial e por isso seria absolutamente injusto estar a dizer e em que reunião Em que momento é que foi decidido A ou B sei dizer que o partido socialista tem tido e aliás o secretário geral também o disse considera que uma descida transversal do irc é uma má opção política de política pública em função dos recursos que nós temos e por isso o PS vai votar contra não o PS não vai votar contra o PS vai ser não não não não vai votar na especialidade vai votar contra essa descida de um ponto no não sei o secretário geral e nesse caso mais uma vez subscreve e muito bem fechou o processo de votação do partido socialista na generalidade e na votação final global e aliás o António juro fez o mesmo em 2011 quando falou quando se pronunciou sobre o orçamento de 2012 também na comissão política fechou as duas votações vai dizer que Pedro Santos se inspirou António José seg não não não estou a dizer estou a dizer que Como estão sempre a falar dessa abstenção estou a dizer que também Nessa altura o secretário geral tomou a mesma decisão o o que eu digo é é é é diferente o partido socialista eh foi governo há muito pouco tempo sabe que este orçamento que neste orçamento não é um orçamento de fim de início de ciclo parece um orçamento de fim de ciclo o governo consumiu uma parte substantiva da margem orçamental que tinha enviou para Bruxelas um cenário macro macroeconómico que é muito diferente daquele que apresentou aos portugueses em campanha eleitoral e sabe que a consolidação orçamental ainda hoje Se tiverem a oportunidade de ler as imensas as muitas notícias e sobre a análise que o FMI fez à trajectória da economia portuguesa vem que o o FMI continua a a sublinhar que Portugal precisa de nos próximos anos continuar a consolidar orçamental e que a margem para aumento de despesa é muito limitada por isso é evidente quando olhamos para aquilo que está a acontecer no serviço Nacional de saúde e para as opções políticas que temos aquilo que está a acontecer e na educação e em particular necessá de termos mais professores a requalificação e a valorização na administração pública não apenas das carreiras especiais porque este governo teve uma enorme preocupação em em resolver o problema das caras especiais mas nós temos um problema de valorização salarial que é transversal na administração pública eu penso que este este orçamento vai pelo caminho errado é um orçamento mais de fim de festa do que propriamente um um orçamento que nos diga que está a começar alguma coisa de novo mesmo que fosse alguma coisa de novo com a grande divergência do partido socialista por isso perante as opções políticas perante aquilo que está acontecer nas áreas de soberania na administração interna nos negócios estrangeiros na defesa aquilo que está a acontecer olhe no distrito onde sou eleito em Leiria na área da saúde Eu lamento dizer mas o partido socialista numa avaliação objetiva e para as opções políticas só podia votar contra essas carreiras especiais o PS também prometia dar solução no seu programa eleitoral é verdade é verdade e aliás devo dizer que a opção que o partido soci P Santos até se ofereceu para fazer um um para aprovar um orçamento retificativo para incluir essas medidas verdade mas nós também não apresentamos aos portugueses o mesmo cenário macroeconómico a AD uhum Sempre fomos bastante cautelosos e essas medidas estavam Integradas por exemplo o PS não prometia descer transversalmente o irc por isso essas medidas estavam Integradas num cenário macroeconómico robusto que tinha que correspondia à leitura que as diferentes agências internacionais têm sobre a economia Portuguesa e a avaliação própria do partido socialista e portanto Não andamos a prometer mundos e Fundos mundos e Fundos deixe-me voltar um bocadinho atrás porque disse aí uma coisa que pode ser interessante que é este orçamento é um orçamento de fim de festa acha exequível que a o e a margem orçamental e se possa de facto manter nos 700 milhões de euros e que o PS é responsável por essa manutenção da margem orçamental o secretário geral foi muito claro e nesse aspecto Sem dúvida que ess a clareza ajuda a clareza ajuda dizendo que o PS passará o processo de especialidade garantindo que Portugal cumpre eh e portanto que essa margem orçamental do governo é preservada lá do senso di agora eh eu e em relação à exequibilidade ou não a ideia de que esta margem é uma margem de orçamento dito aí dito de outra forma a priori se a execução orçamental vai permitir garantir um super hábito tenho mais dúvidas acho que nós vivemos um ambiente de enormes riscos orçamentais a pelo contexto externo em particular recordo que a nossa que o nosso ligeiro super hábito orçamental é construído pelo lado da Segurança Social e não da administração Central Aliás a administração local e regional contribui com um ligeiro superávit a Segurança Social é o Pilar essencial da superávit das contas públicas ou do excedente eh orçamental do salto positivo das contas públicas e penso que o risco das políticas públicas que têm vindo a ser tomadas eh com aumento muito substantivo da despesa são são imensamente podemos ter aqui um super avite Zinho ou até mesmo eh H um défice eh há esse risco de de de ter de ter déf penso que o orçamento é Riscado e as variáveis que determinam o o Dr Fernando Medina por exemplo já disse que é que é há essa possibilidade essa de de e eu estou sub subscrevo a posição do do regresso ao déf do Fernando Medina e o nós estamos mais perto do regresso ao défice porque temos estamos a tomar decisões de redução de despesa de aumento de despesa e redução de receita de forma cumulativa e numa lógica de em que o governo se apresentou numa lógica de ciclo eleitoral eh e de fej de ciclo eleitoral é aquilo que parece isso parece-me evidente a todos aos olhos de todos os analistas e isso traz tensões orçamentais que não são reproduzíveis em exercícios futuros com o risco Evidente de que aquilo que está a acontecer e continua a acontecer na Ucrânia no médio Oriente com eleições nos Estados Unidos da América e 5 de novembro e que são desde o ponto de vista da pressão de alguns dos elementos importantes para a construção de um orçamento falo por exemplo do preço do petróleo falo daquilo que está a acontecer no médio uma generalização da guerra no médio Oriente seria fortemente preocupante e de um governo que mantém abertas muitas portas para aumentar despesa e que o seu comportamento até agora não ajuda repar os médicos continuam a dizer que os aumentos foram absolutamente insuficientes os professores continuam a dizer que é injusto que alguns recebam subsídio de deslocação e e outros não nós continuamos a ter pressão nas Forças de segurança para aumentar o subsídio de risco nós continuamos a ter algumas classes profissionais que procuram rapidamente apanhar este Comboio ol já agora a minha a minha classe profissional ainda não foi aumentada também uma carreira especial que são os professores universitários e portanto atenção que essas portas abertas são portas de aumento de despesa quando nós sabemos que alguns dos orçamentos continuarão a ter uma forte pressão em alta falo por exemplo do serviço Nacional de saúde nós sabemos que H despesa do SNS que tem que aumentar temos produtos farmacêuticos novos soluções novas são mais caras e isso é evidente e eu penso que o Governo está num caminho muito arriscado eu devo dizer que o partido socialista apresentou em diversas ocasiões ao longo dos últimos 8 anos orçamentos que indicavam em determinado momento redução da carga fiscal ou manutenção da carga fiscal de uma forma ou de outra o risco os riscos positivos de aumentar receita concretizaram-se no mercado de trabalho no crescimento económico estes orçamentos é o contrário tem muitos riscos de que não se concretize não só o aumento de receita aumento de despesa não é e ter aumento de despesa sim deixa-me voltar um bocadinho atrás ainda porque há pouco h não sei se pode ir um bocadinho mais além em relação ao ao irc porque ainda na em relação à estratégia do partido socialista eh o natural depois de tudo o que aconteceu é que o PS venha a votar contra a redução do irc ou isso coloca em risco até o cumprimento da das metas orçamentais eu eu não consigo dar essa resposta tuc mas é é evidente o secretário geral fechou e bem as duas votações foi assim que eu comecei a responder quer na generalidade quer na ou seja não há mais negociações sobre isso e portanto agora o partido tem sido contra o a descida transversal e tem fundamentos eu fui secretário de estado da internacionalização como a Susana há pouco na introdução mencionou e um das uma das minhas áreas era a capitação de investimento direto estrangeiro eu orgulho-me muito de Portugal ser um país que tem 75 70 a 75% do de de investimento direto estrangeiro em stock em valores de PIB não é e de ter crescido de forma acelerada o país tem hoje investimentos da Airbus novos da Volkswagen da BMW da Mercedes na área das energias renováveis em em em em áreas que procuram eh gente qualificada e que pagam salários médios superiores e tem utilizado sempre como Ainda Ontem tivemos notícia sobre a Repsol em que Bruxelas autorizou o auxílio de estado de 63 milhões de euros ao grande investimento que a Repsol está a fazer na na na sua unidade petroquímica em cindes nós sempre usamos a fiscalidade para criar emprego para aumentar investimentos para aumentar exportações e o partido socialista não tem nenhum complexo com a tributação das empresas agora o que diz é que um país que tem escassez de recursos que continua a ter que financiar atividades fundamentais do estado social e que tem que usar a margem orçamental e financeira que tem para desenvolver o país não faz reduções transversais de imposto beneficiando beneficiando muitas atividades económicas que são rentistas e que vivem já agora aqui a minha costela da área da internacionalização e que vivem do mercado doméstico e e não estão respostas à concorrência Internacional e se o governo da Av considerar no final do processo todo da fase de especialidade de discussão do orçamento na fase de especialidade e e que com esse orçamento do Estado viabilizado o governo da Ad eh não consegue diz que não consegue executado por estar como diz joquim Miranda Sarmento eh desvirtuado e aí o que é que acontece mas se for desvirtuado é porque o o Dr luí Montenegro e o Dr Hugo Soares já não se entendem eh eu estou a brincar naturalmente não porque o partido socialista afirmou que votaria abstenção em votação final global e também disse que cumpriria que iria garantir que desde o ponto de vista financeiro a margem estabelecida e que foi definida pelo governo Aliás o secretário geral sublinhou esse aspeto que foi definida pelo governo será mantida Portanto o as opções políticas são as do Governo da Ad não são as do PS o PS viabiliza pelo seu entendimento pelo entendimento que tem do interesse Nacional nesta circunstância mas o o produto final pode não ser exatamente aquilo que o governo quer não é eu não quer dizer eu volto a dizer não consigo responder melhor do que isto é simples o partido socialista durante o processo de votação na especialidade assegurará aqueles que foram os princípios enunciados pelo secretário geral não passa pela cabeça que seja uma coisa diferente mas o secretário geral também disse que o PS partia para o para para a votação na especialidade com toda a liberdade e que portanto iria também apresentar as suas propostas de alteração algumas delas sabemos nós que eh o PSD Vota contra mas muito Possivelmente poderão ser aprovadas com um voto a favor do chega por exemplo um aumento Extraordinário de pensões pergunto-lhe o o PS vai poror isso não sei isso comend Compreendo que eu hoje não sou a pessoa que lhe pode responder a essa pergunta é era era uma das medidas que foi foi colocada como contrapartida por pedroo Santos eu não posso foi e todas rejeitada das três mas faz sentido se o PS vai com toda a liberdade que volta insistir na nas na na especialidade certo toda a liberdade com os pressupostos que o próprio secretário geral enunciou e os pressupostos do secretário geral enunciou foi a de não desvirtuar o saldo final apresentado pelo governo repar eh mesmo a questão do irc que que a Maria se levanta repar a questão do irc tem uma maioria no Parlamento uhum contra a vontade do PS Mas tem uma maioria o chega e a iniciativa liberal votaria a favor para passar provavelmente só com uma circunstância com os votos favoráveis da Ad portanto e isso seria diminuição de receita Portanto o partido socialista está como nos últimos 50 anos eh o partido socialista fez 50 anos em em 2023 eh como tem sido sempre um partido responsável que serve o país em primeiras instâncias aprendemos isso de Mário Soares Jorge Sampaio e de todos os outros que o país para nós nós não estamos de passagem o partido socialista não é um epifenómeno da política portuguesa é um pilar estruturante do sistema político português do regime democrático nascemos antes do 25 de Abril na luta contra a ditadura e contra o fascismo e somos um elemento central da Preservação do regime democrático em Portugal Isso significa que muitas vezes temos que tomar decisões que são decisões difíceis e desta vez tomamos uma decisão difícil e que consequências é que pode ter essa abstenção futuramente até não é para o próprio partido é evidente eu também subscrevo a ideia daqueles que acham que esta abstenção pode ser usada na dialética parlamentar pelo menos contra o partido socialista pelas outras forças que foram votar contra Portanto o chega vai votar contra a iniciativa Liberal vamos ver mas tudo indica que poderá também votar contra veremos os partidos à esquerda do partido socialista também irão votar contra até o pan Vota contra eh desta vez o partido socialista será o o da panc de pancada da e portanto é muito é muito expectável que cada vez que o partido socialista procure fazer eh mostrar a sua divergência Face à opção política os outros partidos se calhar com pouca imaginação devo dizer com muito pouca imaginação dirão dirão que o orçamento passou porque vossas C lências se abstiveram sim mas eu também acho que os portuges são suficientemente inteligentes para perceber eh que essa dialética a branco e preto é é muito pouco criativa e virtuosa o partido socialista e nisso devo dizer que o presidente do partido Carlos svas foi de uma clareza de uma capacidade única de exprimir a a posição da comissão política que o secretário geral não foi capaz estou a falar do Carlos César o secretário geral teve um processo negocial duro e difícil aliás tanto me cita então eu já agora não gosto de falar de reuniões que foram à porta fechada mas há uma coisa que eu disse ao secretário geral e essa tenho gosto até dizê-la em público porque posso dizer em público é que eu não gostaria de ter estado nas botas do secretário geral no sentido em que ele teve uma decisão muito muito difícil para tomar e portanto todos os socialistas compreendem a dificuldade do processo e portanto eu é verdade eu penso que a decisão que nós tomamos e dará aos nossos ários políticos um argumento fácil eh dizendo os senhores abstiveram-se e portanto os senhores são parceiros não o partido socialista fez uma avaliação daquela que era o interesse nacional que era o interesse do regime democrático e nesse sentido abstém-se a nossa avaliação sobre o orçamento e sobre o governo é conhecida se se fosse só isso que prevalecesse o PS votaria contra seguramente há umas semanas o secretário-geral dizia que que não que que os calculismo sobre eleições não decidiam o voto o PS naquela questão de eh o PS teria que perceber se isso se fosse para eleições O que é que poderia acontecer mas afinal e afinal é que decidiu o mesmo foi o fator eleições as passadas há tão pouco tempo e não saber o que é que poderia acontecer em eleições a breve prazo foi isso que afinal levou a esta decisão pelo menos foram os dois argumentos que Pedro Santos apresentou mas eh na sua opinião poderia haver outro argumento eh possível para justificar esta viabilização não o secretário geral teve momentos diferentes durante o processo negocial e evidentemente enquanto está a fazer o processo negocial enquanto enquanto diz aquilo que quer é normal que não se encaminho para a decisão final antes de conhecer como é que acaba o processo negocial eu aí devo dizer que sou de uma não é não é tolerância porque não se não se trata de tolerância é uma compreenção sobre sobre o que é um processo negocial como é que ele acaba eh e a partir do momento em que ele acaba há uma decisão a tomar sim mas estamos a falar da argumentação sobre a decisão final mas eu acho que ficou Claro por parte do secretário geral que a avaliação que ele faz do orçamento encaminharia para um voto contra ele não vota contra ele não propõe à comissão política votar contra porque considera que há outros interesses que são prevalecentes e não tem a ver com as eleições tem a ver o que elas significam fo foi essa a justificação que deu sim mas tem a ver com o que significam essas eleições Neste contexto claro que foram as eleições também mas são que elas significam que seriam as terceiras eleições nós tivemos eleições em 2000 22 em 2024 e teríamos em 20255 Este é um aspecto muito significativo e segundo o partido socialista teria que decidir se queria mesmo que sem prejuízo das eleições o PSD AD falasse apenas com a Extrema direita parlamentar para passar o orçamento e as senhoras sabem até porque acompanham a vida parlamentar há algum tempo que eu considero que o chega não serve não é ú para nada e que é e que é um partido que vive dos problemas e não de encontrar soluções para os problemas e por isso é por isso que eu di que a decisão era tão difícil a decisão é difícil porque a avaliação objetiva que nós fazíamos em conjunto era de que Devíamos votar contra e o secretário geral entendeu não fazê-lo e e e por isso recolheu a unanimidade mas também recolhe a unanimidade na ideia de que o orçamento é mau e que este governo governa mal deixa-me só recordar-lhe uma frase que que disse aqui mesmo nesta nesta mesa há um ano H em que defendia que que o PSD devia viabilizar um orçamento do PS num governo se se houvesse um governo minoritário isto antes das eleições obviamente e também afirmou e eu vou citar se houver uma maioria à direita o PSD vai fazer um acordo com o chega não vale a pena elaborarmos num cenário do tipo vai o PS viabilizar um governo do PSD para que o PSD não se entenda com chega e não vai acontecer dizia o mesmo Eurico brilhante dias que aqui está não mudei o mesmo exato mas afinal aconteceram ambas o PS ajudou a viabilizar o governo e da do PSD e agora viabiliza um orçamento O que é que o que é que errou nestas suas previsões eu há uma coisa que não aconteceu o Dr Luís Montenegro é primeiro-ministro porque o chega tem C 50 deputados uhum porque se não fosse o chega e o senhor primeiro ministro o Senhor primeiro-ministro Luis Montenegro seria líder da oposição aquilo que não aconteceu foi a geometria parlamentar se não fosse o PS também poderia ser não é porque o PS e essa essas contas já foram feitas o partido socialista com os partidos à esquerda teria mais votos que a AD com a iniciativa liberal e portanto o que permite verdadeir ser primeiro-ministro é a geografia parlamentar e a direita ser claramente maioritária no Parlamento aliás se o partido socialista quisesse fazer um governo por hipótese com com o bloco livre o apoio do PCP apareceria uma Moção de censura que seria votada pelo AD e pelo cheg mas não me disse o que é que falhou nessas nestas suas contas não já já lirei o PS não fez um acordo formal com o Chega mas governa e é primeiro-ministro porque o chega tem 50 deputados e esse é o primeira dimensão que gostava de lhe dizer que teri sido excessivamente otimista uhum Eu sempre tive a perceção que as condições que criamos para as eleições que tivemos este ano levariam é uma vitória do PS há um aumento do chega Hum mas não deixe dizer que se foram que 50 deputados é um valor absolutamente surpreendente porque significa que a AD PSD e o CDs não conseguiram capitalizar uma parte substantiva do descontentamento Face à governação do partido socialista e à cân Mas quem quem perdeu quem perdeu 40 deputados foi o ps sim mas quem não ganhou nenhum foi a AD hum é verdade e e já agora neste tempo de governação e depois deixa-me dizer segundo eu tinha as evidências a meu favor quer na circunstância dos Açores quer na na circunstância da Madeira uhum sempre que foi mesmo necessário o chega estava lá o chega estava lá para fazer um acordo com o PSD e portanto eu tinha as evidências a meu favor e a nossa decisão de abstenção aqui permite-me dizer-lhe hoje que não posso concluir que o orçamento não teria passado com o apoio do chega não posso dizer e tudo o que eu diga é especulativo se quiser acreditar que o comportamento do PSD e do CDA seria igual ao que tiveram na madeira nos Açores provavelmente eu era mais fácil dizer que eu tinha tido razão como nós decidimos abster-nos e bem como eu já disse que subscrevi a posição do do do secretário geral eu não posso ter o contrafactual e não tenho contrafactual agora há uma coisa que lhe digo o Dr luí Montenegro e ad vivem preocupadas ou vivem preocupados com o chega todos os dias porque aquilo que aconteceu nós vivemos sempre só que eles vivem particularmente preocupados quando começam a AD est a adotar a sua linguagem eu não faço confusões o PSD não é o chega nem o CDs é o Chega mas quando vemos que depois de ter um orçamento viabilizado pelo PS a prioridade do senhor primeiro-ministro está a falar no Congresso nas medidas do congresso tem um problema numa disciplina de cidadania quando o problema na educação é que nos faltam professores pronto quando nos diz que e quando adota uma linguagem securitária quando utiliza expressões como portas escancaradas que levam o chega rapidamente a dizer mas essas ideias eram nossas é é evidente que há uma preocupação em entrar pelas ideias do chega dentro e pelo eleitorado do chega e por isso eu volto lhe a dizer eu não tenho o contrafactual eu não sei o que acontecia eu não sei o que é que aconteceu durante as cinco reuniões que o Dr Ventura terá tido com o Dr luí monro e Aliás nem quer saber e já agora devo lhe dizer que a credibilidade do Dr andr Ventura é tão baixa que muito daquilo que ele diz nem é sequer plausível ou seja ele tem pouca credibilidade pois quando diz aquelas coisas é normal que o conjunto dos cidadãos imediatamente desconfie do que diz mas eu não tenho contrafactual mas sei lhe dizer uma coisa nos Açores e na madeira quando foi preciso fizeram o governo aliás deixa-me dizer que não é caso único se formos para o partido Popular europeu isso tem acontecido n outros países o não é não é portanto apenas e agarrar o PS é agarrar o PS era uma tentativa de vincular o PS e o PS fez bem nesta circunstância em Não Dizer simplesmente se querem orçamento entendam com a Extrema direita se querem orçamento façam favor de se entender Dr Ventura o partido socialista responsavelmente na defesa daquilo que é o seu entendimento do interesse Nacional mesmo estando contra as opções políticas e um governo que é mau eu volto a dizer um governo que governa mal em várias áreas mesmo nas áreas que eu acompanhei mais de perto já há queixas de de dirigentes de associações empresariais porque paralisou tem vindo a paralisar as missões externas e a promoção externa da economia portuguesa o partido socialista foi um partido responsável deixa-me vir um bocadinho para a atualidade por favor eh temos eh distúrbios em Lisboa após a morte de um eh cidadão no bairro dos zambujal Este era um barril de pólvora eh eh que eh já existia e que estoiro entretanto Isto é o quê não eu eu a minha avaliação eu não sou um perito na área da segurança e muito menos e não acompanho tão de perto algumas da realidade social há outros camaradas meus que acompanham essas áreas e seriam seguramente melhores fontes de análise da circunstância mas como político não posso deixar de dizer que há dois aspectos que são importantes primeiro há há há um descontentamento que é que deve ser escutado e esse descontentamento tem uma fonte essencialmente social Nas condições de vida de muitos Portugueses e de muita gente que trabalha connosco em Portugal e que e que nos ajuda a levantar este país e que vem e o de outros de outras paragens mas já existia não era e que já existia e há eh neste caso um fenómeno um cidadão que acabou por morrer em consequência e de uma operação policial eu estou a tentar ser muito cuidadoso com as palavras porque acho que a senhora ministra da administração interna fez aquilo que tinha que fazer e que e que se impunha que é abrir o inquérito à morte desse cidadão eh portanto nem quero fazer uma condenação hum Express sem muitos fundamentos da da operação policial e muito menos condenar o cidadão em causa imputando-lhe algum comportamento menos adequado acho que é o inquérito a senhora ministra abre o inquérito e Devemos esperar o inquérito e depois também devo dizer que estas manifestações que acabam com o incêndio de autocarros e pneus queimados no meio devo dizer que não resolvem problema nenhum são uma desordem pública que merece ser controlada eu devo dizer ninguém Todos nós temos empatia e percebemos a tristeza profunda da família da mulher dos filhos dos amigos eh eu quem é que não percebe essas tristeza profunda que foram p marginalizadas ao longo de muito tempo e a revolta também mas também temos que lhes dizer que eh o incêndio de autocarros etc não resolve o problema e eu nem estou a dizer que são os familiares porque sabemos que não são os familiares que estão em causa São pessoas que entendem com revolta eh eh eh que entendem com revolta o facto de um cidadão ter morrido por uma operação policial eu devo dizer a polícia usa a força em nosso nome eh sim tem uma legitimidade própria para usar a força em e por isso tem mais responsabilidade hum eh e aqui tem mais responsabilidade ou seja orização da República para usar a força em nosso nome tem mais responsabilidade a usá-la com muitíssima parcimónia dentro da Lei e Mas é isso que o inquérito da Senhora da senhora que a senhora ministra abriu que seguramente terá resultados e aqui h os governos do PS governos centrais e governos autárquicos há aqui algum tipo de falha porque foram coisas provavelmente que se foram acumulando ao longo dos anos nós já tivemos episódios desta natureza pequenos episódios noutras ocasiões os governos do PS terão muita responsabilidade e já agora tem muitos méritos eu tenho muita honra de ter feito parte de governos do partido socialista e na altura liderados pel Dr António Costa Ah nós temos tido um crescento de conflitualidade também com origem na forma como os políticos tratam essa conflitualidade e como alguns partidos populistas se aproveitam dessa a dessa conflitualidade para normalizar alguns comportamentos a senhora ministra por exemplo é conhecida à sua posição sobre a forma como as polícias em geral devem escrutinar de forma muito cautelosa mas incisiva a infiltração de membros da Extrema direita nas Forças policiais e nas Forças de segurança Aliás só posso subscrever essa preocupação sabemos também que há uma realidade social que é mais predominante nas áreas metropolitanas em Lisboa e Porto de gente que tem dificuldades na habitação nos salários e que Isso evidentemente torna muitas vezes eh o caldo cultural propenso a a a momentos de maior conflitualidade não acho que o partido socialista eh seja particularmente responsável por isso bem pelo contrário eu acho que nós quer nas áreas da Habitação quer no trabalho enorme dos autarcas de Lisboa da área metropolitana de Lisboa e do porto na área do acompanhamento social destes eventos Portugal tem sido apesar de tudo uma realidade que não compara com aquilo que assistimos em França nos Estados Unidos ou noutros países mas devemos acompanhar estes fenómenos com grande cuidado já foi secretário estado para a internacionalização há pouco falávamos disso eh é uma pasta que está incluída no Ministério dos negócios estrangeiros Como é que está a acompanhar Eurico brilhante Dias esta crise entre o ministro de estado e dos negócios estrangeiros Paulo Rangel com os militares das Forças Armadas durante o regresso de portugueses vindos do Líbano terá havido um ali um foque de tensão entre Paulo Rangel e o comandante de figo Maduro e também do chefe de estado maior da eh Força Aérea como é que tem acompanhado isto repar eh vão saindo umas notícias e nós vamos acompanhando com as notícias pelas notícias e portanto eu não quero o próprio Ministro também não não esclareceu esclareceu e não desmentiu vá não desmentiu mas não esclareceu foi perguntado por colegas vossos e entendeu não responder eu devo dizer que ainda há pouco sublinhei que penso que nas áreas de soberania nós temos tido momentos menos felizes um ministro da Defesa que fala que à beira de uma cimeira luz ao espanhola fala de Olivença sem articular com o Ministro dos negócios estrangeiros e Pelos vistos sem arular sequer com o primeiro-ministro e neste caso a serem verdade as notícias que vê que vê saindo e que vê a lume falta de sentido de estado e isso é uma coisa que é impossível de contornar falta de sentido de estado enorme falta de sentido de estado não se tratam bem não se tratam as pessoas em geral assim mas menos aqueles que por função tem a função de defender o País e também mais uma vez de exercer a força em nosso nome e Paulo Rangel devia retratar-se P desculpas às Forças Armadas volto eu sou muito cauteloso porque eu não quero fazer condenações sem conhecer condenações políticas ent mas Dev haver um esclarecimento da parte do ministério sim o ruído é muito o ruído sobre esse episódio é muito e e eu devo dizer que eu fui membro do fui membro do do ministério n goos estrangeiros da equipa governativa praticamente 5 anos com o ministro eh com o ministro também de estado e dos negócios estrangeiros Augusto Santos Silva Jamais jamais jamais a personalidade Augusto Santos Silva teria tido um comp também fo ministra de defesa não é e que também foi minist teria um comportamento equivalente as áreas de soberania que é curiosamente a direita tem muito esta ideia de que as áreas de soberania são muito importantes e que a direita eu devo dizer que neste momento quer na defesa quer nos gostos estrangeiros temos dois ministros Pode ser que mude mas cujo sentido de estado tem faltado deixe-me regressar aqui uma questão sobre o PS eh no seu caso não não tem propriamente um espaço de de comentário fixo não é H mas eu queria voltar à aquelas críticas feitas pelo secretário geral eh sobre críticas para o interior do partido hum pedindo que alguns comentadores eh que são também dirigentes do PS saiam do pedestal com que perceção é que ficou desses desses recados acha que aquilo criou alguma divisão era eram comentários desnecessários ou há de facto aqui algumas vozes que é preciso mostrarem uma outra União do do PS Eu a pedir aos socialistas em geral para ficarem calados Eu lamento dizer mas é no mínimo ineficaz nós não temos essa cultura o partido socialista é um partido aberto com muitas opiniões diferentes aliás como foi patente neste processo e que o secretário geral acabou por reconduzir e muito bem eh é um momento de unidade na comissão pía nacional mas nós temos essa pluralidade e essa pluralidade é a nossa marca e tem devo dizer muitos momentos e difíceis porque temos muitas vozes a falar ao mesmo tempo e isso não é necessariamente bom muitas vezes para ter uma voz única como aconteceu neste processo e às vezes é extremamente positivo porque é isso que nos aproxima de mais cidadãos e de mais cidadãos eleitores e da população que percebe que em nós há dimensões diferentes e eu gosto muito do meu partido e desta pluralidade acho que não não há nenhum socialista e começando por ele próprio o secretário Geral do partido que quisesse alguma vez que o partido socialista fosse uma coisa um bocadinho monolítica monocromática com uma única opinião eu não o secretário-geral é secretário-geral de um grande partido também porque nós somos todos diferentes temos perspectivas diferentes e é absolutamente natural Isso vai ser impossível nós teremos sempre socialistas uns com mais acesso aos meios de comunicação que outros e é evidente desde o militante de base ao dirigente Nacional os militantes de base não são menos nem mais do que são os dirigentes agora é absolutamente infrutífero nós caminharmos ou procurarmos caminhar nesse sentido eu penso que o secretário geral estava num momento importante do processo negocial e quis sinalizar que muitas vezes nesse momento importante ter muitas vozes a dizer coisas contraditórias cont producente não seria muito fácil para ele no processo negocial mas eu acho que ele não tem a expectativa de que as pessoas não manifestem a sua opinião mas agora claro cada um é responsável pela opinião que tem e portanto deve assumi-lo integralmente está terminado este hora da verdade o nosso convidado foi aurico brilhante Dias Deputado e dirigente do partido socialista a quem agradecemos ter aceitado o convite e para aqui estar uma resposta tão pronta gravação áudio foi de Miguel marchão e a gravação vídeo de Marta Pedreira mão regressamos na próxima semana muito obrigado pelo convite