Vídeo: Isto não são protestos, são atos de vandalismo

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estamos de volta e comprometido abrimos agora um debate político estão comigo António Rodrigues do PSD Patrícia Carvalho do chega Mariana Leitão da iniciativa Liberal João Torres do partido socialista e Joana morte água do bloco de esquerda muito boa noite aos C bem-vindos obrigada por estarem connosco Patrícia Carvalho André Ventura foi e das primeiras figuras políticas a reagir Ao que se passou ontem à noite falou logo de manhã para chamar rascaria a quem está a causar estes distúrbios mais tarde um assessor do chega eh escreveu no Twitter eh menos um eleitor do do bloco de esquerda menos um criminoso referindo-se À Vítima H todo todo este caso que está a Gerar os distúrbios ou que gerou os distúrbios na na na noite passada revê nestas declarações tanto de entre Aventura como de Ricardo Reis Olá boa noite em primeiro lugar eu acho que nós temos que fazer aqui uma diferenciação daquilo que são os protestos porque há protestos e o que está a acontecer não são protestos pacíficos o que está a acontecer é que estas pessoas estão a aproveitar-se de um momento em que uma pessoa morreu para causar distúrbios para incendiar autocarros roubar autocarros e para incendiar caixotes do lixo para impedir que as restantes pessoas que vivem nestes locais possam fazer a sua vida normal porque repare e isto foi noticiado esta manhã houve muitos muitas viaturas de de pessoas particulares que foram vandalizadas e portanto eu pergunto porque é que se protesta vandalizando viaturas de pessoas que não têm rigorosamente nada a ver com o que aconteceu portanto isto não são protestos ISO justifica chamar sãoos Isto são atos de quem estará a praticar Essas manifestações oa quem está a praticar estas estas e situações e eu não não encontro outra palavra que não seja vândalos porque são atos de vandalismo destruir a propriedade alheia propriedade Pública até no caso por exemplo dos autocarros da Carris Isto é por vandalismo e estão estão a usar a desculpa de estarem a protestar contra a morte de de uma pessoa para fazerem aquilo que mais gostam que é gerar o caos criar disturbios eh impedir as outras pessoas porque vamos lá ver nestes bairros moram muitas pessoas de bem que que se levantam todos os dias de manhã cedo para ir trabalhar que vão deixar os filhos às escolas chegam ao final do dia cansadíssimos E ontem o que aconteceu foi que não podiam eh nem entrar nem sair do dos bairros onde moravam porque estes indivíduos acharam que protestar contra alguma coisa é criar o caos isto não não é não é admissível não pode ser admissível rel à partilha de de um assessor do chega que referindo-se À Vítima e da madrugada desta segunda-feira eh escreveu e menos um criminoso menos um eleitor do do bloco de esquerda eu não tive a oportunidade de falar o que que o que é que o partido e irá eh dizer sobre sobre esta publicação se é que vai tendo em conta que foi apagada eu não tive a oportunidade de falar com o assessor em em em questão hoje não tivemos o debate à tarde portanto eu nem sequer nem sequer ouv não sei se efetivamente o escreveu H parte do princípio que sim porque que está está na imprensa eu parto do princípio que sim mas que é como digo não não tive a oportunidade de falar de falar com ele e com seu Líder parlamentar falou é que ele hoje também disse se a polícia atirasse mais a matar o país estava na ordem eu acho que que o líder parlamentar quis dizer é que é preciso que as pessoas vejam as forças de segurança como autoridade as forças de segurança tê que ser respeitadas quando estão no Exercício das suas funções porque senão não precisamos de polícias se não há respeito pela autoridade porque é que temos polícias a declaração a matar não é preciso ter polícias agora é preciso é que as pessoas quando quando um polícia Manda parar param não param Porquê o que é que têm a esconder o que é que fizeram de errado para não pararem agora quando for para casa se uma Patrulha me mandar parar eu paro hoje André Ventura de facto disse que que o polícia que matou ao da irmis merece um louvor não foi cedo para tirar esta conclusão qualquer gente da PSP que arrisca a sua vida todos os dias na na nas ruas a enfrentar perigos que não faz ideia quais é que vão ser merece o nosso respeito e merecem louvores porque t a coragem com a miséria que ganham com as Miseráveis condições de trabalho que têm estão afastados de casa estão afastados das famílias vivem em às vezes vees três quatro ou cinco em apartamentos porque não não não recebem o suficiente para conseguir viver numa casa nos grandes centros urbanos Estas pessoas merecem o respeito e merecem ser e eh condecoradas assim se usando as pressão do do nosso Presidente André Ventura devem ser condecoradas pela coragem que têm porque diga uma coisa hoje em dia se lhe dissessem foi dito especificamente que este polícia sem saber as mais pequenas C Desculpe desculpe há aqui duas questões um louvor por ter atirado examente devia ser con decorado por fazer o trabalho dele qualquer agente de impedir Vamos lá ver este senhor este senhor que acabou por morrer este senhor que acabou por morrer fugiu e à polícia quando viu o carro Patrulha ora Todos nós sabemos que durante uma uma uma fuga é motivo para morrer mesmo est dis que era motivo para Morrer o que eu disse é que é motivo para um polícia que assiste um carro a fugir se preocupe porque se está a fugir tem alguma razão para fugir e além de mais durante uma fuga o perigo para outras pessoas para terceiros que estejam na rua é extremamente elevado e portanto sim a polícia fez o seu trabalho quando o carro já estava parado a pessoa já estava fora do caro Ach não faz muito sentido estos a especular sobre os aconte especular posição poal umaação se dizer que e que é quase legítima mar que a polícia agora pode entrar por um sítio qualquer e começar a disparar a matar isso não faz sentido da mesma maneira que há uma gravidade do Out quando polícia entrou no ouvir a Patrícia Carvalho sobre esta sobre este sentimento da exclusão que pode ser sentido e por quem mora em em bairros sociais como o o que está em questão o bairro do do zambujal e e o João Torres há pouco mencionava que o chega não quer lutar por uma maior inclusão da destes bairros na sociedade Patrícia Carvalho mas permita-me só Antes permita-me só antes de de responder à sua questão é a deputada Joana morto água referiu aqui que há H um fenómeno social à volta de toda esta situação efetivamente há aqui um fenómeno social que ainda ninguém trouxe à discussão e que é importante e são números portanto a deputada Joana Mortágua gosta muito estatísticas eu vou-lhe dar não lhe vou dar estatísticas mas vou-lhe dar números no ano 2022 seis polícias foram agredidos todos os dias no ano 2023 mais de 1300 polícias foram agredidos no ano 2024 e ainda não acabou que ainda estamos em outubro pelo menos 1400 polícias foram agredidos e nos últimos 20 anos morreram 31 polícias Isto é um fenómeno também Isto é um fenómeno social e ninguém discute este fenómeno social estamos aqui a discutir que o polícia disparou totalmente segurança não é só problemas em reação nós estamos aqui nós estamos aqui a discutir a reação estamos a discutir a reação violência e não estamos a discutir a reação das pessoas ao receber os polícias Ainda Ontem ainda ontem os polícias foram recebidos a tiro no bairro da cova da Moura Eu não comparo eu não comparo um criminoso com polícia eu tenho zero exigência do criminoso eu tenho toda a exigência difentes o dedo eu não consigo criminoso patrcia Responda minha pergunta sobre a a exclusão Eh que que pode ser sentida nestes bairros sociais ou tal sentimento de gutia eh ou ou até atitude eh perante os bairros sociais de de os pôr à margem nós estes bairros sociais estão são também muito conhecidos quando quando quando nos referimos a eles referimos como bairros que são bairros problemáticos mas é preciso ter em conta que não são os bairros que são problemáticos as pessoas é que são problemáticas porque se as pessoas cumprem a lei não há problemas se vamos lá ver não consegue ter mesmo nenhuma perspectiva social que é perceber o contexto em que aquelas pessoas vivem muitas vezes em arredor Aral centros urbanos muitas vezes sem acesso anos é fruto de políticas falhadas do PS e do PSD nos últimos 30 anos muita coisa podia ter sido feita de forma diferente mudou também o paradigma não Mou também o paradigma CTO certo mas a política à partida que foi que foi e a prioridade na altura da acabar com as barracas por exemplo olha ISO foi polí retirar pessoas de barracas e colocá-las em bairros onde depois sentem à parte não resolve o problema estamos só a mudar as paredes porque não estamos a resolver o problema de fundo e o problema de fundo Vamos lá ver E qual o problema de fundo Diga lá eu não eu não eu não discordo quando qual é o problema de fundo eu não discordo Quando se diz que estas pessoas se sentem à parte mas finalizadas não me lembro qual foi agora o termo que que aqui foi utilizado mas também é preciso ver o o outro lado Há muitas pessoas nestes bairros que são pessoas perfeitamente integradas trabalham saem para trabalhar regressam passeiam com os filhos nos parques Eu mencionei isso pronto então o problema de fundo aqui não não o vamos generalizar que nos bairros tudo está mal nestes bairros porque mais uma vez como eu disse há pouco não é o bairro que é problemático são determinadas pessoas que lá vivem que são problemáticas como aliás está a ver nos tumultos dos Últimos Dias percebe a noção de contexto não percebe Mas eu não estou a falar especificamente eu não estou a falar especificamente aliás é demasiado importante para ser negligenciada eu não eu não estou a falar especificamente neste caso seja o que aconteceu hoje seja o que aconteceu há há do anos há 3 anos a semana passada indos este caso percebe a noção de contexto quando falamos de fenómenos de violência que acontecem em bairos sociais nest bairros há mais violência do que nro nro tipo BA por exemp C por é que há mais violência nestes bairros Então já estamos o tempo já está a terminar eo queria queria dizer que nós temos que compreender no meio desta discussão eu eu concordo quando dizem que ainda é muito cedo para estarmos aqui a discutir o que é que aconteceu o que é que não aconteceu nós temos pouca informação sabemos pouca coisa mas há uma coisa que nós sabemos que é é muito fácil para nós estarmos agora aqui sentados a discutir o que é que aconteceu o que é que não aconteceu o que é que devia ter acontecido o que é que não devia ter acontecido mas um polícia que está perante uma situação chega hoje no no debate tinha muitas certez então o o cois tenho certeza já e aqui também certe há coisas que estão certas tal como está Certo muito certo tal como está Certo tal como está certo que que o que o senhor oda ir não era a pessoa bondosa que os amigos e os familiares pintaram porque tinha tinha cadastro por tráfico de droga e já tinha estado preso Air to tem cadastro crios mas mas onde é que eu disse onde é que eu disse que se aava por ter C oado André Ventura já foi condenado por racismo e o líder parlamentar chega ainda hoje em televisão acho que há uma diferença entre racismo e tráfico droga droga aou estar presos ou cumprir pena de prisão ter ter cumprido pena de prisão por cumprido no passado já acabou pena de prisão por assaltos violentos portanto não estamos a falar de uma pessoa que é o o maior exemplo de cumprir a lei então p são indiciadas e coisas do Geno também se tem de assumir que nenum cumpra a lei não estou a perceber Qual é que não o raciocínio aqui é partir do princípio que o polícia é o racista e é o mau quando há uma pessoa que tem cadastro fugiu à polícia por alguma razão porque qualquer um de nós que vai na estrada er todos nós percebemos o equilíbrio menos são os factos eu estou a dizer aquilo que sabemos a esta altura é o que eu estou a dizer que é aquilo que sabemos e o que eu queria dizer no início antes de começar nós temos nós temos que que ter a noção que é muito fácil para nós estarmos agora aqui sentados a discutir o que é que se devia ter feito o que é que não se devia ter feito se agiu bem se agiu mal se agiu rápido se agiu devagar mas um polícia que está na rua e está perante uma situação tem segundos segundos para perceber tentar perceber a situação e o que é que pode ou não fazer e e ninguém está está toda a gente a fazer do polícia o mal da fita não está peço desculpa mas está aqui a falar de situações sociis questões mas não estamos preocupados com o que pode acontecer nas próximas 72 horas na próxima semana essa aqui a questão que pode incendiar esta toda esta este episódio que ocasionou e que pode disparar por aí vamos ter que terminar Patrícia Carvalho Mariana Leitão António Rodrigues jo morte água João Torres muito obrigada aos 5 por terem estado na edição da noite este jornal fica por aqui n