🗣️ Transcrição automática de voz para texto.
está no ar o América dividida das manhãs 3 eu sou Maria João Simões A análise é sempre do Historiador Bruno cardos que está em Washington bem-vindo Bruno Olá obrigado trump está envolvido em Nova polémica desta vez é acusado de abuso sexual por uma modelo que conheceu nos anos 90 através da Jeff tin ex-modelo Stacy Williams diz que nunca escondeu esta acusação mas partilhou agora num evento relacionado com a campanha de Camel Harris Bruno e está a ter algum Impacto aí nos Estados Unidos bem enfim é tanta coisa eu ainda agora estava a ver aqui na televisão as pessoas a queixarem-se do Sucesso de anúncios e e Inclusive jista estava a dizer eu tive na Pensilvânia como eu também tive e realmente é impossível quer dizer os anúncios ele dizia Eu até ficava contente quando aparecia um anúncio a detergente ou alguma coisa assim eh porque realmente é é são muitos anúncios políticos eh e portanto H realmente eu acho que quer dizer as pessoas já estão um um pouco cansadas e e e eu mas a questão aqui é por um lado eh realmente o trump não está no mesmo campeonato que os outros políticos todos não é eh ouvi M os políticos americanos que tiveram problemas muito sérios por causa de escândalos sexuais que não tê nada a ver com aqueles que o trump já as acusações que ele já enfrentou já foi condenado Num caso até civil a pagar mização a alguém que ele terá assediado aparentemente de acordo com os tribunais enfim obviamente não sei se é verdade ou não mas o tribunal achou que sim e que ele tinha de pagar embora ele continue a recorrer não é e portanto no fundo isto significa que as regras habituais a ele não se aplicam e portanto mais uma vez temos mais uma acusação que até já era mais ou menos conhecida Mas enfim aqui eu diria que apesar de tudo isto pode ser útil minimamente para o partido democrático neste sentido que é ajuda a recordar que há estes casos em relação ao trump e a questão do Jeffrey abstin enfim aparece aqui como particularmente grave enfim todo tipo de associação a ele eh mas eh mas eu francamente duvido que tenha grande Impacto entre os entre os eleitores de trump acho que eh enfim não sei se entre os indecisos ainda é preciso mais um caso deste tipo para os que estão indecisos se decidirem mas portanto tenho grandes dúvidas não tenho dúvidas que em relação à aquele eleitorado mais fiel a trump realmente isto não interessa nada já eh tudo is ISO exatamente como normal ou como parte dest deste destes ataques das elites etc e eh e enfim os outros eleitores também já que têm muitas dúvidas em relação ao trump provavelmente também já se terão decidido há sempre esta questão dos indecisos O que é que aqui poderá ser determinante será uma questão deste tipo ou outras e enfim obviamente Veremos no no dia das eleições mas eu tenho dúvida que tenho dúvidas que este caso tenha grande Impacto hum Bruno esta tarde aí nos Estados Unidos estiveste num evento à porta fechada da brooking sobre o futuro das relações entre Estados Unidos e a Europa com uma nova administração ou seja depois depois do dia 5 de novembro e como é que correu O que é que nos podes contar Bruno bem fo umaação muito interessante mas com regra de ch M portanto não posso contar não posso contar nada de muito específico mas realmente eh Foi bastante interessante no fundo confirmando este aspecto que é eh para ser muito sintético por um lado esta ideia de que há tendências e de mudança na política externa e no relacionamento com a Europa que vão para além do Donald trump e que tem a ver com mais protecionismo e uma tendência para um certo fechamento maior e e um retraimento maior dos Estados Unidos em termos de segurança e em termos económicos E isso verifica-se quer com administrações Democratas quer com uma administração trumpista portanto eh não será assim tão diferente desse ponto de vista no fundo é um argumento que muitos defenderam por outro lado a ideia de que é indisfarçável que trump será digamos ainda um um um grau desafio diferente maior para a relação entre a Europa e os Estados Unidos em particular por causa da questão da ucr onde eu realmente parece apostar uma espécie de paz a qualquer preço com com a Rússia e embora isso também faça parte de uma tendência ou seja se T justificar em termos de uma tendência que também é mais Ampla que é esta ideia para os Estados Unidos no futuro Ásia Pacífico uma região muito mais dinâmica economicamente será mais importante tendencialmente do que a Europa Mas uma coisa é dizer isso e e portanto fazer aqui uma certa recalibragem de prioridades outra coisa é no fundo dizer AC acabar completamente a Europa porque e a a prioridade passa a ser apenas e só digamos o relacionamento com com a Ásia pacífica ou Inclusive a contenção da China eh mas portanto e além do próprio estilo pessoal de trump e enfim E esta ideia que também apareceu e com a qual eu concordo Eu muitas vezes sublinho isso nós nunca tivemos um presidente dos Estados Unidos a dizer algo que trump disse ipsis verbis que é a união europeia é um inimigo a união europeia Ou seja no fundo o mercado único esta coordenação económica entre os Estados entre os Estados europeus é um inimigo dos interesses económicos dos Estados Unidos é um inimigo dos Estados Unidos e portanto desse ponto de vista não só a questão da Ucrânia mas também em termos de guerra comercial esta ideia de que ele vai passar a impor e tarifas taxas alfandegárias mesmo aos países aliados 10 20% enfim ele diz que nem sabe se não será mais tudo isso também foi outro tema recorrente nesta neste debate em relação a soluções a possíveis soluções para lidar com trump enfim não há aqui receitas milagrosas e mas realmente uma questão que ele gosta bastante e que aparece bastante é sempre esta ideia de comprar americano ou seja inclusive por exemplo comprar armamento americano Isso é o que ele realmente Aprecia e nesse aspecto é alguém muito tradicionalista também eh preocupa Sobretudo com a exportação de bens bens visíveis não é e não há nada mais visível que um um carro de combate ou ou um avião de de combate e já aqui falamos da Ajuda financeira de Elon musk para a campanha de trump ontem a de Bill Gates e haris Bruno desta vez destacamos no notícia do Washington Post de que o super pack super pack Republicano apoia Jill Stein a candidata dos verdes sim é é realmente uma uma história um pouco estranha se não não tivesse obviamente com a ver com estratégia eleitoral mas inclusive levanta questões interessantes do ponto de vista desta toda esta discussão dos Super Packs estes grupos no fundo de grandes doadores que não t limite nas doações que podem and dar porque isso existe existem limites às doações aos partidos diretamente às campanhas mas é este superpack não supostamente para defender ideias ora este super pik é criado por é organizado por alguém que é um um dos principais responsáveis pelo pela coordenação política dos republicanos no senado alguém muito próximo do líder Republicano no senado Mitch mcconnell h e portanto de repente aparentemente transformou-se no ambientalista portanto é alguém que eh passa portanto publicita para uma das principais investimentos deste superpack foi em publicidade a denunciar digamos os crimes ambientais o facto da camela haris não combater digamos a poluição e e não fazer mais pelo ambiente não ter políticas mais radicais pelo ambiente quando obviamente no senado os republicanos se põem a tudo isso e até coisas bastante mais modestas portanto obviamente aqui isto faz sentido porque eh um voto em Gil Stein ou seja em num destes candidatos de partidos mais pequenos que já falamos de que há mais de uma dezena eh muitos deles completamente desconhecidos no caso da Gil Stein Não é bem assim ela é até uma veterana disto uhum nca consegiu mais do 1% agora 1% pode fazer a diferença nest nest estado chave não é no no Michigan ou na Pensilvania esses 1% podem determinar a Vitória ou derrota de Donald trump ou de Camel Harris então Bruna antes da curiosidade do dia se calhar olhávamos rapidamente pela para a guerra das chantagens e também das propostas em torno da economia o que é que há de novo aqui bem há uma H uma má notícia e uma boa notícia para cam Harris má notícia o Financial times pela primeira vez numa sondagem que vai fazendo portanto No fundo aqui o que interessa muitas vezes nas sondagens também é mais a tendência do que propriamente esta sondagem ou aquela Mas nesta sondagem que que está a ser feita já com Há uns meses pela primeira vez trump ultrapassa camelies em termos da questão da economia portanto todos os esforços de Camel haris para reforçar aí a sua credibilidade de acordo com o FT não estarão a ter resultado Há outras sondagens que apontam para a vantagem da Camel n alguns pontos da desta a questão económica eh por exemplo na questão da criação de emprego ou na ajuda ao custo da Habitação mas por exemplo não na questão da inflação eh e portanto eh Pode ser que seja enfim que seja um pouco isso mas em todo caso mais uma vez estão praticamente empatados as diferenças são pequenas eh um pouco mais positivo para camela haries é que eh o wset Journal que é até um jornal conservador portanto não há suspeitas de no fundo ser aqui uma sondagem que fosse favorável deliberadamente pelo menos a camela Eris mas é mas é obviamente um jornal de referência e sobretudo neste Campo da economia diz que e nesta sondagem 49% dos Americanos consideram Donald trump demasiado extremista só 39% é que dizem ISO Camel haris portanto metade eh portanto 10% menos do que peço desculpa 10% menos do que uma diferença de 10% portanto bastante significativa favorável favorável a c Camel haris eh e eh e e portanto desse ponto de vista também a ideia de que donal tamb tem tentado promover que eh ele não é extremista e que cel haris é que é uma extremista de esquerda não é comunista etc aparentemente isso também não está a ter resultados de acordo com eh aqui uma sondagem de um jornal de referência Mas mais mais alinhada à direita portanto sondagens mais uma vez para todo o gosto para todos os gostos eu diria que a grande conclusão é eh a a eleição continua muito renhida e muito imprevisível eh na curiosidade desta manhã voltamos aos índios e desde quando votam por conta não não houve tempo para irmos a este a esta questão e já agora Bruno uma nota também sobre o peso dos afro-americanos no voto sim eh basicamente falamos dos números de nativos americanos cham entre eh 7 e 8 milhões variam as estimativas no caso dos afro-americanos estamos a falar de quase 48 milhões eh e portanto uma população muito mais significativa com muito mais peso mas também muito distribuída pelo território eh e portanto H desse ponto de vista a as zonas onde têm mais peso que são cidades grandes zonas urbanas como por exemplo Nova York onde não tem grande importância porque isso já está por dade por adquirido mas logo assim por exemplo vem Atlanta que é fundamental na questão da Geórgia por exemplo que é um destes estados oscilantes ou mesmo em sétimo lugar aparece eh Filadélfia portanto a zona da Pensilvânia também a terão um grande peso eh potencial na na resultado da eleição eh e portanto eh realmente e é um eleitorado que eh enfim é muito fcal é muito visível tem muitas queixas históricas eh que tradicionalmente votava muito no Partido Republicano por surpreendente que pareça desde temos é de nos lembrar que o Lincoln foi basicamente o primeiro presidente Republicano portanto aquele que faz da do combate à escravatura depois uma prioridade portanto durante muitas décadas e até aos anos 30 40 os afro-americanos tendem a votar sobretudo eh no Partido Republicano isso começa a mudar com rvot e as suas políticas sociais mas sobretudo muda eh nos anos 60 com o empenho de líderes Democráticos o presidente Ken em particular o lindon Johnson depois no e em garantir realmente efetivamente o direito dos afro-americanos a votar Isso é que é impressionante os afro-americanos Só realmente em 1964 com e uma lei digamos do presidente Lyon Johnson é que começam a ter garantias para efetivamente conseguirem votar em muitos estados do sul e onde tinham sido escravizados primeiro e depois Discriminados durante muitas décadas inclusive em termos legais de forma legal e às vezes de forma também ilegal portanto são 1964 os nativos americanos que tinham muito menos e tem muito menos peso também percentual conseguiram isso a partir de 1924 mas de facto também em em todo o período inicial da história norte–americana eh com o argumento inclusive que não pagavam impostos e que muitas vezes estavam em conflito com os Estados Unidos não não eram considerados cidadãos eram tratados até um pouco como uma espécie de nações soberanas mas depois o problema é que esses tratados não foram respeitados e eles foram de facto incorporados anexados ao território dos Estados Unidos e depois ISO só é invertido realmente essa injustiça histórica em 1924 muito por causa do papel dos nativos americanos na Primeira Guerra Mundial os nativos americanos sempre tiveram uma grande tradição Guerreira que se continuam a orgulhar ainda hoje são de forma desproporcionada eh digamos eh voluntariam para para as forças armadas e e portanto no museu aliás que existe aqui em Washington dedicado Aos aos nativos americanos Aos aos índios eh Há um há eh junto ao museu um grande Memorial aos veteranos de guerra índios eh Há um caso famoso na segunda guerra que são exatamente os navarros de que falamos ontem que são usados para eh no fundo um código em língua na sua língua Nativa O que torna Basicamente aquilo impossível decifrar por pelo japonêses ou por outros quaisquer mas portanto é muito por causa desse argumento digamos do seu contributo para eh digamos para defender os Estados Unidos na primea Guerra Mundial que em 1924 depois das mulheres em 1920 em 1924 os nativos americanos conseguem o direito ao voto Bruno Carlos Reis a partir do Washington é sempre um gosto ouvir-te bom fim de semana Bruno obrigado obrigado bom descanso obrigado
2 comentários
Este programa é penoso. É caricato, no mínimo. E é "desinformação" pura no sentido de que aponta tudo de mau a um candidato e omite tudo (que e MUITO) de outra. Se este órgão de "informação" nos conseguir explicar a diferença da media ocidental para a russa em termos de independência, agradecemos. É uma pergunta retórica pois não há diferença.
Preto bom, branco mau. Mulher boa, homem mau. Homo bom, hetero mau. Esquerda boa, direita má. Kamela boa, Trump já ganhou.