Vídeo: 🗣️ MARIANA LEITÃO ENGASGA DEPUTADO DO CHEGA

🗣️ Transcrição automática de voz para texto.

miguel miguel prata Roque comentador da Si e subscritor desta caixa crime Mariana Leitão da iniciativa liberal e Pedro Correia do chega só nossos convidados no jornal do dia começo por si Miguel porque a necessidade desta da apresentação desta queixa o Ministério Público vai investigar é uma é uma uma queixa parte Vamos lá ver num estado de direito democrático maduro nós temos direitos mas também temos deveres e a circunstância de alguém exercer responsabilidades políticas não lhe dá menos deveres do que os outros dá impõe Aliás mais deveres eu ouvi Ontem o professor André Ventura a dizer que a polícia não pode ter medo de usar as armas ora justamente num estado direito democrático a polícia tem que ter medo de usar as armas e aliás tem medo de usar as armas porque é ensinada na escola superior de polícia e nas escolas práticas de polícia que o uso recurso a uma arma de fogo apenas pode ter lugar em circunstâncias absolutamente excecionais Uhum E o deputado André Ventura tem que perceber que quem exerce comando hierárquico sobre a polícia é a senhora ministra da administração interna e o senhor primeiro-ministro e há e há determinadas atuações que nós temos no espaço público que geram caos desordem ressentimento várias declarações de pessoas que vão ser participadas ao Ministério Público na próxima segunda-feira levaram a que se tivéssemos um catalizador social que houvesse destruição de propriedade privada que houvesse ofensas à integridade física que houvesse riscos para as forças de segurança porque quando nós espalhamos o ódio o ressentimento quando apelamos à violência de uma forma constante e foi isso que aconteceu com certeza que foi Teresa quando alguém diz assim se a polícia disparasse mais nós se calhar tínhamos mais ordem no país isso é manifestamente apelar à insubordinação das forças de segurança e à destruição do estado de direito democrático e portanto obviamente que pessoas que acreditam num país Pacífico que que acreditam num país em que as liberdades podem ser exercidas por todos não podem ficar silenciosas há determinados momentos em que nós temos que dizer chega e portanto nós neste momento estamos a dizer chega Há Limites E também há limites para aqueles que acham que a liberdade de expressão num estado de direito democrático lhes permite tudo Pedro Correia o chega passou um limite muito obrigado pelo convite cumprimento a Mariana e o Miguel claro que este contexto que estamos a ouvir é uma narrativa que a esquerda e a Extrema esquerda costumam trazer no âmbito público sobre qualquer tipo de situação deste género ou outras situações que eh vê à política e ao dia a dia da da política portuguesa o que os polícias não tem intenção mesmo é de alvejar e atirar a matar isso foi isso foi dito pelo nosso doado Pedro Pinto eu aliás se me permite gostava de contextualizar esta esta expressão indo um pouquinho antes na cronologia do debate para dizer o segu aqui a falar de três declarações exatamente e E começamos pela do Pedro Pinto que foi a primeira na cronologia destes acontecimentos ele diz na sua entrevista que mas algum agente dispara a matar é uma pergunta e depois diz e eu pergunto se em Portugal algum agente atira ou dispara a matar é claro que não Isto foi o que se seguiu o que se seguiu Foi depois de várias questões da jornalista e do debat que foi uma citação extrapolada com o sentido puramente irónico os polícias não aquilam para aljar mas sim para garantir a ordem pública a paz e a segurança e depois então ele disse Nesse contexto se disparassem matar o país estava mais em ordem vírgula mas certamente não há ninguém que envergue uma farda e foi cortado pela jornalista eu eu ouso eh concluir esta frase que o o deputado Pedro Pinto disse mas certamente que não há ninguém que enver uma farda que P jas em em em alvejar e e e e atirar segur a matar o Miguel como certamente sabe e o deputado Pedro Del Alves e esta esta manhã no Parlamento pelos pelos pergaminos que têm sabem muito bem que texto sem contexto é um pretexto neste caso não para uma heresia Mas serve de arma de arremesso dos partidos de esquerda e ex esquerda para acatarem os ânimos E acima de tudo quererem colocar o chega como o causador moral deste tipo de acontecimentos mas também mas também como como casos futuros e certamente nós aqui posso aqui recordar o que foi dito foi dito não é André Aventura disse que o polícia devia ser condecorado no momento em que contexto Então o que é que o deputado repin quis dizer o que ele quis dizer é que a polícia ao contrário do que o Miguel disse não pode ter medo de usar a arma ou seja não pode ter receio de usar a arma em primeiro lugar há disu tem que ter rece em primeiro lugar há dissu ter receio há dissuasão certo e foi o que aconteceu foi exatamente a dissuasão é o quê é a tentativa de fazer mudar de opinião é a tentativa de fazer mudar de ideias o o oponente aquele que está à sua frente ideias ora isto é algo que foi o o que aconteceu o que nós estamos aqui a dizer é que nós apelamos sempre à obediência civil e não à desobediência civil Portanto o contexto isso que se vê nas redes sociais não é isso que se vê nças e permitem que pessoas apelem à violência questão maneira Como é que vê estas queixas quer apresentada por uma série de signatários que vai vai entrar na segunda-feira certo Miguel e do Ministério Público a investigação do Ministério Público sai assim do nada porque foram tiradas declarações do contexto bom em primeiro lugar é muito negativo numa democracia quando o debate político se transfere do local próprio e e é colocado nos tribunais isso é tentar calar em primeira instância e eventualmente encarcerar os oponentes e silenciá-los de Veres os os temas do nacionais internacionais os temas os assuntos da Ordem do dia devem ser debatidos no areópago da nossa democracia que é a assembleia da república e é isso que tem que ser feito é com os opositores atrás das grades que querem uma democracia madura em Portugal é essa a democracia que querem a perseguição a pressão pena com uma pena inferior a 5 anos não f não fica assustado não há risco de serem isto tem um nome é perseguição política nosso sistema de Justiça é um sistema que permite a reabilitação e portanto se houver confissão de responsabilidade Por parte dos arguidos podem ser reabilitados e para Além do mais ao contrário daquilo que defende chega o nosso sistema de Justiça permite dispensa de execução de pena a quem seja condenado por uma pena inferior a 5 anos como são arguída primários Não se preocupe que não serão Condados Vamos ouvir a Mariana A Mariana já já voltamos deixa a Mariana estava a tentar estava porque porque ouvi ouvi Coisas extraordinárias que que obviamente preciso preciso dizer aqui algumas coisas primeiro foi eh eh foi dito que eh contexto contexto estamos no na na política já lá já vou a essa parte primeiro foi a última coisa que disse relativamente à a não judicializar a política e coisas do género quando o líder do seu partido é bastante conhecido por estar constantemente a a querer judicializar várias situações como foi por exemplo o caso relativamente ao ao presidente da república que diz julgar por traição como foi o caso agora mais recente eh relativamente às às às provas que tinha sobre umas supostas reuniões mas que só apresentava se o primeiro-ministro pusesse em Tribunal portanto logo aqui a a incoerência do chega é gritante a todo o nível mas eu já agora relativamente à questão do contexto ou não Ou não contexto gostava de perguntar eh ao deputado Pedro Correia se se revê nas palavras do seu Líder parlamentar se se revê nas palavras que dizem textualmente que se polícia disparasse mais a matar o país estava mais em ordem porque com contexto ou sem contexto esta frase foi dita e esta frase diz claramente que é para pôr o país em ordem é preciso a polícia disparar mais certo é isto que esta frase diz com ou sem contexto diga-me se se revê nas palavras do seu Líder parlamentar porque até agora não houve uma pessoa do chega que viesse sequer retratar-se nem o próprio nem o líder do partido ninguém di por favor se se revê nas palavras do seu lder parlamentar é óbvio que a frase é dita numa sequência de de de questões colocadas e que diz assim basicamente isto talvez Então por por tudo o que estão a dizer a polícia se disparasse mais talvez talvez hou perceber este tipo de frases é típica de regimes totalitários em que aí sim a polícia prende tortura e mata ind comoos o nosso país Venezuela de a polí disar se nós estamos aqui há três dias porque um homem morreu numa situação que está a ser investigada se a polícia disparasse mais solução para quê o contexto é muito importante não podemos descontextualizar uma frase daquilo que realmente como quando três pessoas dizem coisas que desculpe o deputado polícias não têm a intenção de alvejar ninguém e por isso algum agente algum agente dispara a matar não mas di que seja para ferir não é se calar CL é sempre a última é sempre a última instância agora são hom que não querem magoar outro ser humano calculo não é todosa resp se revê ou não nas palavras do se lder parlamentar as palavras foram ditas num contexto ent is important perguntar se revê nas palavras com no contexto em que foram em que foram ditas e t que ser percebidas dessa maneira são pal rigorosamente contextualizadas concorda com elas ou não vou aproveitar a pergunta da revê nessa deção mais uma vez volto a dizer mais uma vez volto a dizer aquilo que o deputado PED Pinto quis dizer é que há um apelo inequívoco do chega e e nesse debate ele teve a oportunidade de dizer h obediência civil ao contrário de outros partidos que apelam como vamos ver muito muito muito especialmente à manhã a desobediência civil o chega é um partido Pela lei pela ordem pela segurança pela paz nas nossas ruas e a obediência civil é Um fundamento dessa lei iso é inqu Mig para tentar distribuir assunto Pedro Vamos lá ver nós não somos ingos nós sabemos do que é que estamos a falar está nós estamos aqui há três dias com imagens de uma infelicidade tremenda de um um homem que morreu um um um motorista de um autocarro que ficou ferido ataques de ataques de vandalismo solidários com com essa situação Quando se diz a polícia devia ter mais firmeza a polícia devia disparar os políticos que que fazem parte o chiga os deputados sabem o peso que isso tem não É amanhã amanhã muito especialmente amanhã já vamos falar da amanhã muito especialmente Amanhã nós vamos ter uma uma uma contra manifestação pacífica e ordeira foi convocada pelo Dr André Ventura muito especialmente pelas características do que ocorreu esta semana uhum e portanto é neste registro que o chega se encontra o chega não se encontra no registro da desobediência civil Antes pelo contrário somos os Defensores inequívocos da da polícia mas eu não estou a dizer isso estava a perguntar se não se não se não acha enquanto Deputado que todas as declarações pesam todas as palavras têm importância quando vê do do da boca de alguém eleito pelos portugueses tem que ser entendidas no seu contexto afirmações diretas sem contexto extrapoladas e muitas vezes com com com com com algum sentido que depois extravasa precisamente aquilo que a pessoa quis dizer essa essa essa forma de comunicação mesmo admitindo que foi tirado contexo não adivinham que seria est razão só retiraram esta frase e não o que veio a seguir porque se el disser A mais B A B é que faz sentido não se eu retirar o b o a pode ser mal interpretado Ou seja é um mal entendido estamos aqui a falar de malentendido estou aqui não é não é apenas o mal entendido é uma tentativa de provocar na opinião pública esta pressão sobre sobre o chega de modo a que realmente nos possam calar E isso tem um nome único é perseguição Isto é isto é típico do chega desculpem agora vem esta vem uma queixa andaram estes dias todos da mesma forma que andaram outros partidos na extrema esquerda nomeadamente o bloco de esquerda andaram estes dias todos a incendiar e agora como há uma reação Por parte dos cidadãos e vem se vitimizar eu fico incrédula de ainda fica não as afirmações são gravíssimas as afirmações são gravíssimas feitas por ainda Ninguém chegou a tentar contextualizar como eu estou a fazer esse esseo e essa entevista que esclarecer devidamente a opinião pública dos Factos dessa entrevista realidade a realidade é esta frase tem gravidade no estado de direito democrático tem muita gravidade e essa realidade e tomando aqui um pouquinho só tempo para responder ao Miguel se me permite André Ventura nunca se escondeu atrás da imunidade parlamentar e se por algum motivo tiver que o o fazer ané Ventura venceu em todos os processos em que esteve é um muito mau sinal quando os nossos opositores acham que é melhor meter os seus opositores na cadeia isso é muito Malu onde estavam est onde estavam estas onde estavam Estas pessoas é conversa Paraí num registro totalitário isso podia acontecer dem aquilo que os senhores escrevem e aquilo que T dito nos últimos dias é típico típico é característico de um regime totalitário é não vale a pena Pode pôr o contexto que quiser é Exatamente isto é típico de regimes onde as forças policiais um sinal muito PR caus opressão aos cidadãos limitam as liberdades dos cidad exol a razão são aquelas de usar e judicializar e atirar algs processos para cima potic vemos na Venezuela Naia do Norte vemos na rúsia mas alguém que diz que se a polí mais a matar parece também inão lado um polític dizer tudo ou Dev terum é persegi Teresa Se eu quisesse se eu quisesse estar na política ativa estava e exercia um cargo público eu tomei decisão de não exercer esse esses cargos públicos e portanto eu estou aqui como está o Sérgio Godinho o Miguel Sousa Tavares a Beatriz batarda o n markle e tantos outros que se juntaram ao longo desta tarde neste momento já são 17.000 pessoas que subscreveram essa mesma petição que será apresentada à Procuradoria Geral da República na próxima segunda-feira que como cão se entender sendo sendo filho sendo filho de pais que lutaram para ter liberdade e para ter democracia sendo pai de alguém que eu quero que viva no mundo Pacífico em que as pessoas convivem umas com as outras em que se respeitam obviamente que tem que tomar uma posição neste momento porque há neste momento pessoas que têm medo de sair à rua porque eu estou habituada a ver o a ver o professor André Ventura a dizer que diz as verdades Então diga a verdade diga que as suas declarações estimulam o ódio nas redes sociais diga que as suas declarações estimula a que pessoas sejam atacadas a agredidas e ofendidas no espaço público há homossexuais que têm medo de sair à rua e de se beijar na rua há pessoas que são transexuais que escondem a sua identidade porque ouvem absolutos ataques e do próprios de um Bully Uhum que são feitas no espaço público e qualquer pessoa que intervém no espaço público tem que saber que está a dar um exemplo a quem assiste aquilo que ele diz e aquilo que faz e os cidadãos têm que se unir para dizer basta numa demra nós temos instrumentos um desses instrumentos é a averiguação judicial de responsabilidade quando H vamos fazer aqui uma pausa na nossa conversa e ouvir a ministra da administração que tem falado muito pouco tem feito Aliás só declarações vamos ver se a ser feito estes dias queria dizer-vos que vamos manter o dispositivo operacional este fim de semana no terreno queria assegurar vos e que eh estive com a o comandante da equipa de reação rápida que os senhores passaram uma peça há uns dias penso que na na na passada terça-feira e onde se viu h o diálogo e eh como uma boa prática de como se deve comunicar com a população eh e vim com entlo e louvar a sua postura E em último lugar queria dizer-vos que e estamos todos no terreno e estamos todos a manter a paz a tranquilidade e peço sobretudo às populações dos bairros mais afetados que mantenham a Sua serenidade e a paz e que tão sempre sempre no nosso pensamento e estes homens que têm trabalhado estes dias todos pela manutenção de toda a tranquilidade e reposição da ordem pública estarão sempre presentes muito obrigada mais uma vez mais uma vez uma declaração sem direito a perguntas tá terminado foi rápido Portanto o reforço de segurança está garantido bom eu faço sempre este remate que lamento imenso que não se respondam a perguntas jornalistas havia tantas para fazer regressamos aqui a estúdio Miguel interrompi não portanto aquilo que eu estava a dizer é o seguinte a responsabilidade de não criar um os cidadãos os cidadãos de bem têm que se unir para defender os mais fracos e neste momento há uma viúva que está a chorar o seu falecido marido H uma família H uma comunidade chorar e explícito permite-me com certeza Bom Há uma viúva que está a chorar o seu marido há uma comunidade que está a chorar o seu marido e está a ouvir no espaço público que esse marido é um bandido é um criminoso isto não é aceitável as pessoas de bem não fazem isto Uhum E as pessoas de bem têm que se levantar e dizer que chega uhum basta não é possível tratar assim as pessoas eu vou explicar o que é um sistema de de direito democrático todos nós cometemos erros aquele jovem polícia cometeu um erro e nós temos que lhe garantir presunção de Inocência e todas as garantias de defesa e não me ouviram a mim nem me ouvirão alguma vez na vida a colocar em causa a boa ação daquele gente vamos ter que fazer essa averiguação agora a questão é esta todos nós cometemos um erro e podemos cometer crimes Pelos vistos os deputados do Sea também cometem crimes porque aliás vão responder agora por isso serão criminosos serão bandidos Não não são criminosos não são bandidos foram pessoas que cometeram um erro e como cometeram um erro o estado de direito democrático tem mecanismos para reparar esse mesmo erro se estes indivíduos obviamente exporem expuseram à comunidade o seu arrependimento não estem pronto naquele dia fiz uma declaração infeliz bastava ter dito isto bastava ter Isto assim bom eu estava no no calor de uma discussão aquilo saiu-me da boca de facto não o devia ter dito mas não houve um único elemento do chega que tivesse vindo a dizer isso em público Ora como eu expliquei ao contrário daquilo que o chega quer o chega quer pena de morte o o chega quer uma pena Perpétua indeterminada e agora parece que quer também execuções sumárias na rua porque defende Que órgãos do Estado podem disparar a matar mais do que isso deixa-me só ó Teresa tenho mesmo que dizer isto init nós nós em democracia garantim a qualquer dirigente do chega todas as garantias de defesa em processo penal e garantimos-lhe aquilo que eles não querem permitir aos outros que é a presunção da inocência e que é obviamente também a aplicação de regras humanas como expliquei ainda há pouco vamos ser claríssimos porque essa conversa para adormecer crianças tem que acabar aqui ninguém quer colocar dirigentes do chega na prisão é impossível à luz do sistema processual penal português e da Constituição portuguesa colocar qualquer um daqueles indivíduos na prisão em primeiro lugar seriam arguidos primários Claro no processo criminal vai-se ver o cadastro desses desses suspeitos e verificaremos se são Réus primários ou não Não sei se são se não são Mas sendo arguidos primários obviamente que não há nenhum juiz neste país que condenasse aqueles indivíduos a uma pena efetiva de prisão e aliás eu sou daquelas pessoas que tem defendido a substituição da pena de prisão por penas alternativas como por exemplo a pena de trabalho serviço da comunidade e portanto o juiz tem ao seu dispor uma paleta de penas incrivelmente Ampla que permitirá reparar o mal que fizeram à sociedade Pedro deixa-me só aqui voltar à questão do contexto se numa primeira fase notaram logo a seguir às declarações de Pedro Pinto se notaram logo que as coisas tinham sido retiradas de contexto porque é que não disseram atenção que estamos a ser Mal entendidos bom respondendo ao ao Miguel e fazendo também a ligação com a sua questão o presidente eh Dr André Ventura ainda numa entrevista recente ontem creio eu vai falar do caso de um outro assessor de um caso que também foi conhecido e da opinião pública e que foi conversado dentro do chega que essa esse post foi retirado do do das redes sociais precisamente por o chega não se rever naquele tipo de de publicação mas é quem lidera tem que dar o exemplo e não dá Miguel disse que não houve ninguém que veio retratar estou dar este precis em que o fez isso mas mas fez tem que louvar isso se aconteceu eu desconheço deshe migel mas foi ontem foi ontem que foi feito agora repare porque porque na realidade se realmente o cha se revisse nessa publicação ela ainda lá estaria agora esse é um caso e e e contradizendo realmente aquilo que que Acabou de afirmar que o chega não ve não o chega veem agora há aqui uma coisa muito importante é que não se pode tentar desculpabilizar o tipo de violência que está em curso a comunicação não não desculpa da minha parte nunca ouviu e portanto não é para mim essa conversa não é para mim quando tiver aqui outro interlocutor quando tiver aqui outro interlocutor faz essa conversa comigo não faz pronto o os dados mostram eu ensino polícias eu ensino juízes eu ensino Procuradores do Ministério Público eu trabalho nos tribis há 24 anos era o que faltava que fizesse essa desça comig o o o o o Miguel acabou de apelar um pouco à emoção digamos assim e apontando o o as suas palavras para a questão da vítima do odeir certo Ora não não podemos apelar a essas emoções quando realmente o que está aqui em causa tem a ver com o direito e portanto estar a a a apelar e exacerbar emocionalmente o discurso político relativamente a este caso é prejudicial precisamente setia humanismo respeito pelos mortos tudo aquo que a igreja cató Com certeza masos mas neste momento um o o o que nós temos que dizer com toda a clareza é que a polícia fez o seu trabalho e que o homem em causa e que o homem em causa que disputou toda esta situação já tinha antecedentes criminais e portanto há criminoso por ter cometido o crime uma vez não podemos fazer com que as vítimas neste caso esta esta vítima seja tratada seja tratada dessa forma e não defendermos a parte qu era crios máo Soares Mário Soares era criminoso é o pai da democracia portuguesa eh se se eu agora gostava só dizer foram feitas várias generalizações neste caso eu acho que a primeira coisa que se tem de de de lamentar é óbvio a situação trágica de ter morrido uma pessoa Isto é lamentável eh e obviamente todos nós o lamentamos pelo menos assim espero eh mas há houve generalizações gravíssimas generalizações de um lado e do outro desde logo de um lado assumiu-se que isto era um caso eh de racismo eh que é uma extrapulmonar também sem dúvida incendiárias e houve vários vários dirigentes do bloco de esquerda eh que fizeram dizer em relação às às informações que nós fomos recolhendo no terreno algumas delas também mas hou declarações também do lado do bloco de esquerda ao assumirem taxativamente que isto era um caso eh de racismo que é uma generalização que não deve ser feita porque lá está também só contribui para eh para inflamar ainda mais os ânimos Mas por outro lado houve a mesmo o mesmo tipo de reação por parte do chega quando o líder do seu partido diz sem saber absolutamente nada sobre o que se passou em Decreto que o polícia deve ser condecorado isto é como é óbvio é de uma insensatez completa já Agora pergunto aproveito já que está aqui sim o polícia deve ser condecorado ou não com base em tudo aquilo que nós sabemos até agora acha que o líder do seu partido teve uma uma afirmação sensata considerando aquilo que que se sabia à data da declaração que ele disse Quem veste uma farda veste a com a vocação e a determinação de todos os dias ir ir na rua defender a si a Miguel a mim e a todos imaginemos que a polícia cometeu um erro e que se verifica que até cometeu um erro porque não há só polícias bons Nem Há S à frente da bandidagem É com certeza em todos os aspectos Alvo do da nossa consideração mas diga-me só uma coisa se o polícia por algum motivo cometer um erro somos todos humanos os polícias também cometem erros o polícia só por usar uma farda mesmo tendo cometido um erro deve ser condecorado por esse erro que é isto que está aqui em causa foi ISO que esteve em causa as declarações do do de André Ventura aquilo que o Dr André Ventura disse no momento em que disse foi relativo ao ao polícia ter tido a coragem a abnegação da própria vida para defender a ordem pública e para realmente estar ali envergando uma farda a fazer o seu serviço com com toda mesmo que o polícia comete um erro ele deve ser condecorado por esse erro só porque estav lá dror André Ventura também disse também disse em canal aberto numa entrevista que se viesse realmente porque todos nós somos humanos e todos nós enganamos se viesse realmente a ter que voltar atrás Como já Às vezes acontece pode voltar atrás masele né Tem to porque isso tinha um contexto sup ter o contexto é que tem que ser explicado e tem que sero modo deix só fazera questão para deix colocar útima questão nós quemos esclarecer devidamente a opinião pública é esse o nosso trabalho querem quemar Quem é Quem coloca uma frase poss fazer questões aqui eu posso colocar questões eu não quero levar a voz não quero fazer isso mas se tiver que ser também o faço eh Pedro Correia convocar uma manifestação a seguir a uma manifestação que já está agendada e com percurso traçado de forma a cruzar com ela não é uma provocação não se vão cruzar agora não mas por iniciativa da não se fão pronto em primeiro lugar nós estamos solidários e temos só alguns minutos queria só querem ter contr is os senhores qu verade convocaram a contra manifestação para o mesmo lugar contestação foi foi mas já contra manifestação Sim há uma manifestação há umaas duas manifestações uma manifestação e uma contram manifestação é são coisas muito diferes dadas as características em que a outra foi foi colocada na na na esta sem qua são as características dadas as características são pessoas de bairros pobres toas as características desta semana em que em que essa essa foi foi justificava que vocês não marcassem reunião uma manifestação Miguel uma manifestação contra uma algado violência policial é tudo o que não havia o manifestação não é contra não é contra as forças em democracia as forças policiais V vamos deixar E pacífica ordeira e pacífica e quem condena a atuação da polícia não andará sozinho Pacifica mas com o neonazis que é o vosso ábito não desculpe desculpe Mig vão também marchar o O que nós vamos fazer nós vamos fazer tudo como como sempre temos feito em todas as manifestações para que elas sejic todas as pessoas como Mig Pou disas interrupções o Pedro não respondeu acompanhar-nos nessa manifestação são bem-vindas os manifestantes os militantes os simpatizantes as p Desculpa eu não posso perder o controle do que está aqui a passar Pedro porque é que cruzava explique-me lá isso porque se não se é ou não uma uma e peço desculpa que já me estou a alterar porque não que eu gosto de fazer as perguntas e as pessoas me ouvirem porque é que cruzam sabiam que ia cruzar não mas não vai cruzar é mas não vai cruzar por inicitiva oposta aqui aqui a questão aqui a questão muito lá ponha para quem houve marcação de duas manifestações e a segunda manifestação convocada vai cruzar com a outro Isto é o quê não é uma provocação não o que vai acontecer é precisamente o oposto do que está dizer mas nãoa a nossa manifestação é pacífica e ordeira e esta mensagem eu sempre foi mesmo quando foi a última da da Alameda em que aconteceram algumas extrapolações vindas de indivíduos que não conhecemos de lado nenhum as coisas mantiveram pacíficas e ordeiras correu tudo como nós esperávamos e amanhã aquilo que vai acontecer desde a praça do município às 15 horas até ao parlamento é precisamente isto é uma uma uma manifestação ordeira e pacífica na qual o chega vai demonstrar mais uma vez que está do lado da lei da Ordem da segurança da Paz nas nossas ruas e nas nossas cidades não temos mais tempo Obrigada Aos três por terem participado neste neste debate