Vídeo: A queixa-crime é mais uma perseguição ao CHEGA e aos seus dirigentes

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[Música] bem-vindos ao Parlamento o programa de debate com representantes dos partidos políticos com assento parlamentar a morte de um cidadão alvejado por um agente da polícia desencadeou uma série de distúrbios em vários concelhos da área metropolitana de Lisboa um motorista de um autocarro que foi incendiado ficou ferido em estado grave queimaram se caixotes do lixo e registaram-se desacatos em diversos bairros periféricos as circunstâncias em que se verificou a morte de Odair Munis o nome do cidadão assassinado estão a ser objeto de um inquérito conduzido pelo Ministério Público o procurador-geral da República já garantiu a maior celeridade nesta investigação estes acontecimentos trouxeram para a primeira linha da atualidade duas questões fundamentais o problema da criminalidade sobretudo aquela associada a grupos de jovens e a forma como o estado e os Agentes policiais lidam com os problemas sociais de quem vive nestes territórios este são os tópicos que vamos debater no programa de hoje com os deputados Carlos Reis do PSD Pedro Delgado Alves do partido socialista Pedro Frazão do chega e Isabel Mendes Lopes do livre bem-vindos a todos eu começava com esta informação de que um grupo de cidadãos entre eles a ministra da Justiça Francisca van dun ex-ministra da Justiça anunciou que vai apresentar queixa crime contra Pedro Pinto e André Ventura do partido chega considerando que poderemos estar perante instigação e Apologia da prática de crime e incitamento à desobediência coletiva por causa de afirmações que foram feitas por ambos E os responsáveis políticos do partido chega o líder parlamentar disse na RTP Líder parlamentar do Sega se a polícia atirasse a matar o país estava em ordem e o líder do partido André Ventura afirmou que em vez de ser declarado eh arguido se deveria condecorar o agente policial que provocou a morte do cidadão ou Dair Muniz eu começava pelo Pedro Frasão e perguntava se o senhor admite que estas declarações ultrapassam aquilo que é aceitável do discurso político e podem efetivamente consubstanciar um crime de incitamento ao ódio e à violência Olá Vítor Gonçalves muito boa tarde boa tarde também aos meus colegas de painel e aos senhores telespectadores que nos seguem lá em casa que acho que todos percebem que isto se trata de uma um mecanismo de retórica e é preciso observar também a frase que Pedro Pinto disse imediatamente antes a essa que o Vítor Gonçalves acabou de dizer e a frase que Pedro Pinto disse foi eu não acredito que algum polícia a tire a matar esta foi a frase que foi dita no discurso direto e depois em seguida em tom um pouco irónico ou para sublinhar Talvez o o o disparate que tava a tentar ser passado nesse debate tentou então a fazer esse exemplo por absurdo digamos eu assim esse exemplo por absurdo é um algo que é totalmente lateral à discussão que hoje estamos a ter é algo que aconteceu neste canal de televisão mas é uma coisa é um fé deiv de comparado com aquilo que está acontecer nas ruas do país e eu acho absolutamente lamentável que uma ex-ministra da Justiça venha tentar e judicializar a a política porque no fundo é isso que a senhora ministra está a fazer Tentando divergir aquilo que é o centro do debate para esta politiquice digamos assim barata o que nós temos que discutir aqui deixa-me interrompê-lo mas o senhor acha que se a polícia atirasse mais a matar o país estava em ordem acha que isto deixa-me só fazer a pergunta se acha que isto pode que este tema pode ser usado como ironia ou como eh desviar de de de atenções daquilo que estava a ser a ser dito tendo em conta a gravidade da questão nós não estamos a falar de um fé diverso estamos a falar da morte de um homem estamos a falar de de um dirigente político que diz se a polícia atirasse mais a matar o país estava em ordem acha que se pode fazer fé diversa ou brincadeiras com este tipo de temas Eu achei que o Vit Gonçalves não deve ter visto as imagens pronto então não parece não parece porque de facto o Pedro Pinto estava a falar muito a sério e estava a responder à sua colega aqui desta casa da RTP e na frase imediatamente anterior eu vou repetir disse eu não acredito que o que algum polícia atire a matar portanto Quest ser resolvida no processo pelo Ministério Público estav uma investigação sobre esse tema o Vítor gonçal não POD ccas que acontece mas é que o senhor jornalista tem um código de ontológico e não pode tentar retirar uma frase do seu contexto Nem de tudo o que foi dito nessa entrevista correto e portanto nós temos que analisar este caso que é de facto um Fé diiv Na minha opinião Face a tudo o que está a acontecer nós temos as ruas de Lisboa e dos arredores Lisboa Oeiras Cintra agora também na margem sul transformadas em autênticas guerras civis e isso é o que importa atend é o que importa defender Olhe são mais de 30 gangs que envolvem cerca de 700 jovens números relatados pela própria forças de segurança que estão em destruição massiva de autocarros de propriedade privada de equipamentos urbanos e que põe em risco a segurança das pessoas de bem que habitam nesses bairros Porque se o estado direito quer ter a força e a ordem então nós temos que permitir que a polícia entre nesses bairros e Estabeleça a força da Democracia para isso acontecer para isso acontecer é preciso que nós respeitemos o estado de direito e à partida demos a este polícia que de facto no decurso da sua ação tirou uma vida humana tenha direito à sua e à sua à sua à sua presunção de Inocência está constitucionalmente garantida is foi posto em causa por ninguém até que parece Foi parece que foi sabe por Parece que foi posto em causa porque quando quando há associações que convocam uma manifestação a dizer que sem justiça não há paz estão implicitamente a dizer que que não há justiça e que por isso é justificável não haver paz nas ruas e isso é que é criticava bo tard em primeiro lugar ao Vitor a Carlos e a Isabel de facto há uma situação que Frão já agora não não perce não se dir Vítor a Carlos Isabel e o Pedro Frazão não dá boa tarde mas que educação é essa H uma questão que não pode passar em colo neste Deb ou seja as afirmações que são proferidas com a gravidade que tem amor de Deus um quadro de desrespeito pelo estado de direito é o que acontece refão gostava de ouvir sobre a resposta que foi dada tanto pelos autarcas pelo governo perante os incidentes que foram criados nesta última semana sim muito obrigado pela pergunta de facto a resposta dos autarcas foi uma resposta de proximidade como é sempre nas autarquias e foi uma resposta que veio suprir muitas das faltas que o estado Central devia trazer e veio também Contrariar aquilo que são até algumas publicações incendiárias de alguns partidos como por exemplo fez a a Juventude Socialista que logo imediatamente veio para as redes sociais dizer que se tratava de mais um caso de racismo nas Forças de seguran incendiando aquilo que nós sabemos ser um barril de pólvora porque todos nós estávamos avisados há muitos anos que existem nestes bairros H volta das zonas metropolitanas do país não é só de Lisboa autênticos Barris de póv que estavam prestes a explodir numa situação semelhante a estas isto já tinha sido avisado as próprias forças de segurança o tinham dito há pouco tempo e portanto o que nós vimos aqui é o o o poder o poder autárquico a ter que h a ter que gerir algo que devia ser feito a nível central e nós também não nos podemos esquecer que quando dizem que nós só defendemos as forças de segurança não nós não defendemos só as forças de segurança Nós defendemos também as pessoas de bem que vivem nesses bairros e que se sentem muitas vezes sequestradas por por esta gatia tamb eh por esta existência de Ganges que impedem por exemplo Olhe que entrem os ubers na Cova da amoura que entrem os entregadores de pisas e de alimentos que os carteiros muitas vezes estejam sejam também pedidos de entrar nestes bairros Então como é que nós podemos permitir que em Portugal existam territórios onde não há a força da Lei onde não existe o estado de direito isso é uma falha do Estado é uma falha posso dizer da governação do PS e do PSD que T governado o país nos últimos nos últimos 50 anos praticamente e que portanto não tem entregue às pessoas essa democracia e esse estado direito e também quero sublinhar aqui que muitas vezes tem desde 2019 acusado o meu partido partido Chega de ser uma ameaça à democracia de ser o ataque às instituições de ser um ataque ao estado de direito e finalmente agora vê-se que aquilo para o para que nós andávamos a avisar a insegurança em Portugal a imigração descontrolada e a e a má integração dos Imigrantes nestes bairros e a existência de uma latência de Barris de pólvora nos bairros limítrofes de Lisboa Afinal isso é que está a ser o o a ameaça ao estado direito e isso é que está a ser uma ameaça à Lei e a ordem nas ruas portanto espero que que de uma vez por todas percebam que o ataque ao estado direito não está no partido chega Está sim nos bandidos que andam na rua aí é que está o verdadeiro ataque e é aí que nós Devíamos defender e devemos sim e eh defender também a polícia porque não nos podemos esquecer que desde o ano 2000 já morreram 31 polícias em serviço Desde o ano 2000 já morreram 31 polícias em serviço e nos últimos 3 anos já foram agredidos mais de 3000 políci 3.000 polícias em serviço e portanto estes homens e estas mulheres têm que ser e salvaguardados têm que ser defendidos e nas Forças de segurança também há pessoas com a pele mais escura ao contrário das bancadas dos partidos que estão aqui representados além do meu que é o único no Parlamento que tem deputados com a pele negra nas nas nas Forças de segurança existem muitas pessoas de pele negra portanto vir dizer como fez a Juventude Socialista para as redes sociais que se trata de mais um caso de racismo nas Forças de segurança é absolutamente lamentável e sim é que são declarações incendiárias para a a paz pública que o incento ao ódio vem sobretudo da bancada do chega e que é na verdade o o partido que deseja uma verdadeira guerra civil porque está constante is mas eu tenho que interromper porque isso é um julgamento de intenções isso é um julg podem fal cada vez podem mas isto é um debate e partes são lamentáveis agora já me cumprimenta é dizer para dizer boa tarde para dizer boa tarde não se dirige a mim mas agora já para me corrigir nas minhas interpelações já se dirige a mim a respeitar o moderador porque nós temos aqui um senhor jornalista que está a moderar o debate é o senhor Deputado PED delegado Alves que modera o debate penso eu ou já é também funcionário da RTP já recebe uma uma avença da RTP também na verdade este todo todos estes atos de de que que assistimos a última semana traduzem esse mal-estar que existe nestes bairros onde as pessoas muitas vezes sentem não só desprotegidas do estado como sentem que o Estado está distante delas e e na verdade depois expressa-se destas formas verade É verdade Vítor Gonçalves concordamos aí de facto isto para mim traduz três grandes ideias a primeira é uma enorme falha de cidadania e lembro-me aqui por exemplo de uma situação muito famosa do do General ramal Anes que dizia Abril trouxe as liberdades mas esqueceu-se de fazer cidadãos e portanto Nós andamos H 50 anos desde desde que estamos em democracia e muito bem a tentar criar cidadania e no no nos nossos jovens e aqui vemos uma enorme falha de cidadania até da disciplina de cidadania e desenvolvimento porque presum que estes jovens tenham andado na escola pública depois existe esta era a Primeira ideia a segunda ideia é que de facto existe uma infiltração como o o Vítor Gonçalves tentou aludir há pouco existe uma infiltração dentro destes bairros de elementos criminosos que nós não sabemos de onde é que vem e que de facto tentaram tentam provocar incêndios de for de forma a chamar os bombeiros e a polícia para criar situações de emboscada sobre a polícia ora isso é um método que nós vimos utilizado em muitos países que não Portugal nomeadamente no Brasil uma notícia do ano passado que dizia 35 autocarros foram incendiados no Rio de Janeiro por causa da morte de um miliciano Isto são técnicas que nós estamos a ver hoje em Lisboa que não víamos nunca vimos em Lisboa e portanto podemos F fundadamente suspeitar que existem infiltrações talvez de criminosos estrangeiros que tenham vindo para Portugal ou inspirações neste tipo de crime estrangeiro Portanto acho que essa linha de investigação deve ser seguida Não este nestes bairos em concreto são bairos com uma história diferente não tem a ver com a nova imigração que signica são como há pouco desde que V desde doos anos 60 e 70 estão comad H muito tempo e a maior par são eu sei muito bem mas o próprio Vitor Gonçalves há pouco disse que pode haver uma infiltração de criminosos e nós sabemos que em Portugal isso já está descrito existe a presença de por exemplo organizações criminosas do sul americano Como por exemplo o PCC e não é de todo não não podemos tirar de Fora a hipótese destes protestos estarem também a ser influenciados ou até perpetrados por esses criminosos que vieram amente para Portugal e a terceira a terceira só última terceira ideia que é a ilusão de segurança de facto falou anualmente da criminalidade eu Saúdo o partido socialista porque finalmente ao fim de tantos anos admite que existe um aumento de criminalidade e Esse aumento de criminalidade advém da falta de investimento n nas Forças de segurança policial por exemplo se tivessem Body camps tasers elétricos bastava estes dois equip o que tinha acontecido