Vídeo: Testemunhas garantem que Odair não atacou agentes

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[Música] o agente que baleou mortalmente um homem na Cova da Moura é argo por homicídio simples e arrisca uma pena até 16 anos de cadeia os moradores que alegam ter assistido ao confronto entre polícia e suspeito contam a Record que o homem não tinha qualquer faca e que foi atingido de forma intencional Foi por esta rua que Odair Munis Fernandes entrou no bairro da cova da Moura na madrugada de segunda-feira eram 5:40 da Man e estes são os poucos pontos em que a versão da PSP e a versão das testemunhas oculares deste incidente coincidem Odir terá de facto entrado por esta rua depois de percorrer algumas ruas do bairro acabaria por embater em outras viaturas altura em que o carro em que seguia ficou imobilizado Nessa altura saiu do carro e depois de um contacto com as forças policiais acabou baleado e morto no chão deste bairro ora é precisamente esse interregno temporal que levanta muitas dúvidas no primeiro comunicado a PSP garante que quando os polícias procediam à abordagem do suspeito o mesmo terá resistido à Detenção e tentado agredi-los com recurso à arma branca tendo um dos polícias esgotados outros meios esforços recorrido à arma de fogo e atingido o suspeito em circunstâncias à apurar em sede de inquérito criminal e disciplinar Mas não é isso que contam os moradores que assistiram ao incidente por temerem represálias não dão a cara mas aceitam relatar o que alegam ter visto naquela madrugada a Record teve a oportunidade de falar com mais do que uma testemunha ocular deste incidente garantiram noos que assistiram a todo este episódio garantiram que Odair não estava em Fuga não ameaçou os polícias e não tinha sequer uma faca na mão quando confrontados com as contradições e as incongruências nos depoimentos e também naquilo que dizem as testemunhas os dois agentes envolvidos na morte de Odair terão acabado por admitir à polícia judiciária que este homem não tinha consigo uma faca no momento em que se dirigiu aos polícias alguns dos relatos dão conta de que Odair terá envolvido em confrontos físicos com os agentes até ser baleado o primeiro tiro foi disparado para o ar os outros intencionalmente na direção da vítima segundo a autópsia o homem foi atingido por duas balas uma das quais entrou na zona da AX as perícias da polícia judiciária no local com a recuperação dos projéteis vão permitir confirmar o número de tiros disparados e a trajetória dos mesmos aquilo que várias testemunhas foram contando ao longo dos últimos dias é que Odair não avançou em direção à polícia não terá ameaçado os dois agentes e que estes tirão disparado Inicialmente um tiro para o ar e depois na direção deste homem de 43 anos dizem também que esses tiros tinham aind intenção de o atingir e portanto não terão sido direcionados para uma zona não Vital aos jornalistas todos recordam um homem bom integrado e trabalhador mas o cabo verdiano que estava em Portugal desde a juventude já tinha um histórico com as autoridades tinha cadastro por crimes de roubo receta e condução Sob o Efeito de álcool ou estupefacientes três condenações uma delas efetiva de 4 anos e 3 meses pelo crime de roubo o que pode justificar a fuga à polícia a PJ já tem as imagens de vídeovigilância do local mas segundo os moradores as testemunhas oculares ainda não foram ouvidas aquilo que nos explicaram os moradores da cova da amoura é que os inspetores da polícia judiciária responsáveis por esta investigação ainda não terão estado aqui no bairro para ouvir estes potenciais testemunhos ou sequer para recolher as imagens que foram captadas logo naquela noite durante esta operação dizem que C PJ aqui esteve fê-lo de forma muito discreta mas as pessoas que recolheram essas imagens imagens essas que acabaram amplamente difundidas nas redes sociais ainda não foram recolhidas de forma oficial segundo o expresso quando prestou declarações à PJ o agente da PSP que baleou mortalmente a Dair um jovem de 24 anos com um ano de experiência na PSP terá abdicado da presença de um advogado e por isso essas declarações não poderão ser utilizadas em Tribunal local onde tem direito a ficar em silêncio entregou a arma de serviço um procedimento habitual enquanto decorre a investigação e não está ao serviço o polícia que disparou os tiros fatais é arguido por homicídio simples arrisca uma pena de prisão que pode chegar aos 16 anos perante as discrepâncias a PSP voltou a reafirmar que Odair ameaçou os agentes com uma arma branca mas admite que se baseia na informação que constam nos autos a polícia acrescenta ainda que não vai confrontar os agentes com as contradições entre o que escreveram nas horas seguintes ao incidente e o que disseram mais tarde à PJ para não perturbar a investigação em curso [Música]