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eis-nos uma vez mais num debate sobre mais um orçamento do estado e a expressão adequada é mesmo pela sua factualidade mais um uma expressão que carrega em si não a relevância gramatical mas a força dos Factos é mais um orçamento do estado que nada muda que nada transforma e que nada reforma É por isso um exercício ingrato Não Para nós aqui nesta casa mas para os portugueses que desejam uma vida melhor para os portugueses que cumprindo os seus deveres e Pag os seus impostos gostavam de ter um país bem melhor para os portugueses que acreditaram e votaram numa mudança em março de 2024 eis-nos aqui em mais um exercício orçamental onde o governo em funções nos apresenta metaforicamente a manta que garante a prestação dos deveres do Estado algo que governo após governo em linha com a visão de muitos partidos confundem com serviços do Estado passam Os anos passam os governos e passam os orçamentos do Estado e como diz a sabedoria Popular a manta não estica mais um orçamento do estado e continuamos a ver um Estado em demasiados lados em demasiadas áreas e funções estaríamos bem se o estado se focasse nas funções de soberania na justiça na defesa na segurança na proteção de indivíduos e da propriedade e ano após ano e até mesmo olhando aos últimos meses vemos como tanto falha nessas áreas e porquê lá está como diz a sabedoria Popular a manta não Estica e orçamento após orçamento com as visões que muitos partidos nesta casa partilham nem debater Como utilizar com eficiência a manta existente é possível continuam a querer um estado demasiado presente na vida das pessoas e na vida das empresas e enquanto insistirem nessa visão os exercícios orçamentais serão um eterno ora tá para os ombros ora tá para os pés ora tá para os ombros ora tá para os pés poderíamos ter um debate que focasse o estado na prestação de serviços nas áreas de soberania e que tivesse um estado eficaz em garantir o acesso à saúde e à educação mas não a visão de tantos partidos nesta casa é de estado e mais estado e de estado em todo o lado Cre que o Estado assegure o acesso a serviços públicos é algo que ao contrário do que diz a esquerda é consensual nesta Assembleia mas há partidos que desejam um Estado monopolista em demasiados setores e há sucessivos governos que querem um estado proprietário proprietário de televisões e rádios de de aviões comboios navios bancos empresas agrícolas e até o estado proprietário não assegura serviços ou qualidade de vida a ninguém assegura aos políticos sim ferramentas para interferir politicamente nestas empresas piorando o seu serviço criando concorrência desleal e saindo caro aos portugueses recordemos por exemplo Tap eec foi preciso muito trabalho e convicção para começar a inverter este paradigma no final da década de 80 e início da década de 90 aqueles mesmos governos que o senhor primeiro-ministro tanto elogia era esta altura de continuar esse trabalho mas o governo optou por ficar na mesma porque aquilo que é preciso fazer crescer é o país e não é o estado queremos um estado pequeno mas eficiente num país Próspero e não um estado grande e ineficiente num país pobre Resumindo eis mais um orçamento do estado que não difere daqueles que nos foram apresentados nos últimos anos o mesmo nível de carga fiscal a despesa aumentar e um estado que não sai da frente o governo é outro o orçamento é o mesmo e com Mais do Mesmo Portugal Continuará fatalmente estagnado Muito obrigado Muito obrigada senhor deputado