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[Música] na generalidade já está falta agora a especialidade o orçamento do Estado neste semáforo político edição alargada com avisos à navegação não se pode meter o Rocio na rua da betesga atenção aos conluios na especialidade meninos birrentos fotocópias de má qualidade de orçamentos anteriores socialistas são algumas expressões da maratona de debate orçamental destes últimos dois dias que culminou na votação na generalidade deste orçamento com previsto e anunciado o PS viabilizou o documento segue-se agora o debate Na especialidade com o compromisso dos socialistas de deixarem passar também na votação final Global em novembro passamos agora pelo semáforo político algures entre São Bento rcio e AB betesga com a judit França e com os economistas João Cerejeira e Vera Gouveia Barros jud vamos começar por ti há alguns desafios aqui para a especialidade eventuais alianças entre PS e chega e é por aí que está localizado o teu semáforo político que para mim Olá Vanessa ainda ainda Eco à frase do Luís Montenegro dita ontem de que há vida para além do orçamento do orçamento do acedente orçamental Perdão o Ministro das Finanças veio pôr água na fervura hoje porque se é verdade que o o existente orçamental eh está mais próximo de zero este ano e no próximo a questão é que há dinheiro do programa do p do prr h e contudo o orçamento é algo Generoso atenção que a dívida pública é ainda muito pesada está ligeiramente abaixo dos 100% do PIB eh o orçamento mantém o objetivo de de reduzir o peso da dívida pública mas a margem é tão curta que o risco de irmos a défice com facilidade depois das idade é real ora com uma margem AC dentária próxima do zero e com a especialidade a prometer comer mais porque na especialidade enfim a especialidade só Deus sabe o que será são muitos dias vertiginosos com muitas propostas Às vezes superam as 100 propostas em que é preciso um cardápio longo para seguir eh e onde antev o governo pode haver alianças entre o PS e o chega na especialidade H à partida pode parecer estranho mas convenhamos já vimos acontecer no caso da scut por exemplo portanto é normal que o governo eh tema eh que isso possa voltar a acontecer daí que a conversa do Luís Montenegro de há risco para Além de que há vida para além do défice parece-me um bocadinho arriscada enfim cou a Paulo núncio alertar para o perigo de uma manta de retalhos na na especialidade eh isso pode ser uma espécie de pesadelo de Halloween para para o governo porque no fundo pode transformar-se num numa espécie de eh precisamente Frankenstein depois de muito ter acusado Pedro Nuno Santos fez um discurso falando da necessidade de escolher setores enfim algo mais programático eh e nada dramático como foi eh por exemplo a intervenção eh a primeira intervenção ontem Hum E eu só queria deixar aqui eh umas notas por exemplo Alexandra Leitão disse que o governo privilegia a durar em vez de fazer bom quer dizer fazer o que queriam Não puderam exatamente para que continuasse a haver governo e não andássemos de três em três anos em eleições coisa que Aliás o próprio Pedro nun Santos disse H naquele Eh orçamento disse naquela naquela comunicação no Largo do rato hum houve um um momento em que eu ouvi o debate no Parlamento E imaginei que estava a ouvir uma turba numa manifestação foi absolutamente pavoroso e é uma vergonha que os deputados se comportem assim e Como dizia o aguá branco com escola a ver e Isso sim é um momento de de verdadeiro Halloween porque uma pessoa fica com os cabelos em pé pelo menos diferente do comportamento dos deputados em anteriores discussões do orçamento do Estado isso seguramente e seguramente também nem todos podemos ficar com os cabelos em pé temos connosco também a Vera goveia Barros é economista bem-vinda antes do tema em concreto que quer sinalizar atribuiria que cor ao debate orçamental e aos Desafios que passam para a especialidade entre os avisos de que a margem eh orçamental é muito condicionada nessa fase de discussão do orçamento e ao mesmo tempo que há mais vida para além do excedente Ah obrigada pelo convite o meu sinal para este processo na sua globalidade é é de um amarelo não só pela pela elevação do debate ou pela falta dela h e de facto esta esta cena Não não é nada edificante mas é um amarelo também porque e e eu sei que na estrada as pessoas muitas vezes não adotam essa esse comportamento mas o amarelo sinaliza e que é para para abrandar e eu aqui acho que é para para abrandar não não em termos de de crescimento económico obviamente não é isso que eu desejo mas precisamente porque também porque sou economista sei que estas coisas funcionam em ciclos E nós agora estamos numa fase boa do ciclo mas o o previsível e aliás o próprio conselho de Finanças Públicas sinaliza os riscos e não seria preciso fazê-lo porque nós nos apercebemos de que há um conjunto H de fatores a de desde logo a instabilidade política mundial que vivemos que pode sair a gravada das eleições norte-americanas com reflexo nos conflitos que que aqui temos perto de nós e que depois tem impacto na inflação o que logo por si eh tem tem consequências económicas isto para dizer que eh este orçamento parece-me que cai numa aliás nós assistimos a isso desde o início que é a tentativa de satisfazer diferentes públicos segmentos da população não está em causa a legitimidade eh das reivindicações mas temos de terem atenção e e e e fazer política é isto é fazer escolhas que não se pode dar tudo a a todos e portanto num país que tem o nível de dívida que nós temos independentemente dos compromissos europeus que Assumimos porque esses compromissos existem porque há uma racionalidade económica para existirem nós temos que ter muito cuidado e Devíamos continuar num percurso de consolidação orçamental de não aumentar eh e consideravelmente a despesa principalmente se tivermos a falar de despesa eh que depois cujo aumento vai permanecer ao longo do tempo eh e e deveríamos continuar este percurso de consolidação or Mental para irmos reduzindo a dívida e depois então de fazermos esse percurso de redução eh eh da dívida a um ritmo substancial podermos passar aí já é uma uma perspectiva minha sem comprometer as funções essenciais do do estado social e e eu eh acho que algumas coisas necessitam de mais investimento de mais dinheiro mas outras também passam muito por uma melhor organização portanto sem comprometer a qualidade e até aumentando a qualidade dos serviços públicos conseguir ir eh fazendo aqui um equilíbrio entre não deixar a despesa aumentar e e e os excedentes depois ao longo do tempo irem-se convertendo em reduções de impostos devolvendo às pessoas e às empresas a liberdade para gerir o rendimento que que criam uhum eh H já vamos eh Vera Gouveia Barros também é um sinal particular que quer trazer aqui que tem que ver com o imobiliário mas já Agora vou chamar João Cerejeira bem-vindo também a este semáforo político especial eh sei que tem aqui três cores de semáforo uma delas também aqui a propósito da despesa como estava aqui a Vera Gouveia Barros a falar não sei se quer começar até por aí por este sinal amarelo para o crescimento da despesa líquida em 4,9 acima do valor de referência da comissão europeia e muito acima da previsão da inflação eh sim portanto Esse é o meu primeiro antes de mais boa tarde desculpe antes de falar final avarel Boa tarde e cumprimentar também a Vera e e e vocês a da Rádio observadora hh é de facto é um sinal do orçamento de continuidade que já vinha dos dos orçamentos do partido socialista que tinha uma tónica muito grande a despesa e portanto nós continuamos com subidas de despesa e grande parte desta despesa é despesa estrutural Ou seja é despesa que não pode ser diminuída a não ser em circunstâncias muito extraordinárias como que foi durante a troca que se reduziram os salários não é portanto é essencialmente é despesas associadas a crescimentos de de salários e e de pensões embora eh também seja dizer diria que seja Amarelo eh grande uma parte significativa do aumento desta despesa tem a ver com a execução do prr eh tem a ver com a execução do prr e portanto nesse caso não é despesa que se vai repetir e é despesa de de capital e de investimento agora esta o aumento de quatro pon9 eh é acima da inflação e e um bocadinho acima do crescimento nominal do PIB ou seja se nós além da inflação adicionarmos o que está esperado para o crescimento do PIB que o pibe nominal vai crescer um bocadinho abaixo 4.9 quer dizer que a despesa como um todo vai aumentar o seu peso no PIB portanto isto eh estando um um governo que poderia ser tendencialmente mais liberal até do que os governos do mais à esquerda do partido socialista de alguma maneira até é surpreendente eh portanto esta tónica do lado da da despesa pública portanto e e e e por rebor tudo aquilo que a Vera disse há pouco portanto há aqui um ris mas mas há há capacidade para acomodar este este aumento de despesa ah o o lado do prr é comodado pelas pelas transferências não é portanto isto aqui portanto em termos líquidos praticamente recompensa agora o o lado e é o meu sinal verde que é eh como é que como é que é comodado este este aumento da despesa portanto Como eu disse Por um lado são as receitas do PRF por outro lado é uma fé de que o crescimento económico mais a inflação Portanto o crescimento nominal do PIB permita aumentar as receitas fiscais diminuindo ao mesmo tempo o seu peso no produto portanto Isto pode parecer contraditório mas não é portanto como o bolo aumenta mais eh a o estado consegue recadar mais impostos nomeadamente mais impostos indiretos e pois com a redução no irc no no IRS desculpe e ligeiramente no irc fazer uma ligeira redução na carga fiscal Ou seja no peso que os impostos têm nesse bolo como um todo Portanto o bolo aumenta mas a fatia para os impostos 10 0.2 que não é quase nada e e agora só uma nota estes 10 0.2 mas está previsto no orçamento que as contribuições sociais também subam 0.2 eh pontos percentuais no PIB ou seja se somarmos a parte fiscal dos impostos com as contribuições eh para a Segurança Social eh Há aqui um um efeito líquido é nul Portanto mantém-se o mesmo peso digamos do contributo dos contribuintes seja para Segurança Social seja através dos impostos eh para o estado portanto e embora o governo temha sido bastante vocal a dizer e e eu dou o sinal verde porque é a primeira vez em muitos anos que de facto ex temos a a carga fiscal sobre o produto mas e atenção que as contribuições sociais que não são impostos do digamos à luz da da da teoria da economia pública mas eh digamos o contributo digamos da sociedade para as despesas do estado mantém-se no mesmo peso na mesma PR relativamente ao ano passado uhum Seal verde para este aspeto em particular atribuído pelo economista João Cerejeira Vera Gia Barros Vamos então à outra questão que queria sinalizar precisamente neste semáforo político e que se PR exatamente com o tema da Habitação Não não é pois não V é o tema da Habitação é éa exatamente pronto e e quando se trata do orçamento eu faço sempre uma coisa muito excêntrica que a ler a proposta a proposta de lei que aprova o orçamento portanto normalmente há há aquele a parte mais interessante está no relatório mas eu leio a parte Legislativa até porque depois pá são são são mas eu eu disse que eras ex cêntrico não é e não é assim a literatura mais fácil do do do universo eh mas é aqui que nós encontramos sempre uma coisa que eu agora descobri que tem o nome de cavaleiros orçamentais o que me parece assim um nome muito Nobre porque eu sempre os vi como penduras acho que são penduras são tipo aqueles Miúdos que se agarram ao elétrico e vão sem pagar que é um conjunto de medidas que não tem nada que ver com o orçamento mas que aparece aqui eh para ser aprovado na lei orçamental que por sinal eh na lei orçamental não na lei que aprova o orçamento Que por sinal é uma lei de valor reforçado E então encontrei aqui num artigo que de todos todos os anos há uma série de artigos que se repetem como aqueles que diz que estudos pareceres e coisas afins não devem ser realizados externamente a menos que haja uma razão muito bem fundamentada para tal e coisas assim e um outro artigo comum é este da interconexão de dados portanto basicamente da de de como é que há integração de dados dentro da dentro da administração e este ano surge aqui uma novidade que me deixou entusiasmada mas pode ser eh otimismo meu que é o de haver uma interconexão de dados entre o Instituto de registros e notariado com outras entidades públicas em matéria de regulação de de mercado imobiliário hh e e e e diz ficando aquele Instituto habilitado A recolher os dados relevantes para o efeito nomeadamente os valores das transações nós já temos hoje em dia o valor por metro quadrado que vem eh que vem precisamente eh de de uma interconexão de dados mas eu espero que isto possa ser um passo adiante e que agora possamos eh eh ter dados eh mais mais desagregados e conhecer coisas como por exemplo qual é que é a faixa etária de quem compra casa que é uma coisa é um dado absolutamente fundamental para eu saber se estas medidas que foram implementadas ao nível eh da habitação da Habitação jovem concretamente da isenção do imt se estão ou não a ser eficazes portanto para eu para eu perceber se estas medidas estão a ser eficazes aquilo que eu preciso de conhecer é eh quantos jovens é que estão a comprar casa e qual é que é e e o que é que eles representam percentualmente na nessa no no total de casas que se vendem em cada período e convém que eu tenha os dados pré medida também para perceber o que é que estava e o que é que estava a acontecer e identificar grupos de controle e saber qual é que é também a o valor médio dessa transação porque reparem a A medida foi foi adotada com a ideia de que eh a de que o jovem vai poupar dinheiro ou não ter de pagar o imt isso estaria tudo muito bem se eu tivesse um preço para para a habitação que é tabulado e portanto o preço é aquele está fixado e eh o jovem só tem depois de não pagar o imt ora não é isso que acontece as pessoas quando compram uma casa tem uma negociação com quem está a vender a casa fazem uma oferta e fazem ofertas tentando oferecer o menos possível mas também tentando comprar casa Ora se nós nesta altura aquilo que que nos é dito é que temos poucas casas à venda para tanta gente à procura eu quando vou fazer uma oferta pela casa eu estou muito preocupada com a concorrência de outras ofertas que outras pessoas façam E daí que é importante este este olhar de economista que tem para para o orçamento Vamos só tenho que interromper aqui Vera Gouveia barres e peço desculpa por isso mas Pedro Nuno Santos está a falar no Parlamento Vasco malado Correia ah interrompida pelo Pedro Vasco falou mas falou muito rápido disse apenas fez o seu papel abstenção eh e rapidamente se dirigiu aqui para a sala do grupo do partido socialista foram aqui algumas dificuldades eh com o contacto com o Vasco Maldonado Correia falhas de rede na Assembleia da República a Vera gouvei Barros só para concluir o ponto que estava Sim estava estava mesmo a concluir e e o que eu estava a explicar é que eh eh o jovem vai tentar eh eh sabendo que tem a concorrência de muitas outras pessoas na na na procura de casa o que vai oferecer é o máximo que puder e portanto agora se se tinha 400 € e antigamente estes 400 € Coitada se não ia comprar Nem um porta-chaves eh quase H com com qu vamos vamos Imaginar que tinha 400.000 € ele do um casal e e fazia esta divisão entre eu posso oferecer 300 e tal e depois o resto tenho que pagar o imt agora em vez oferecer os 300 e tal oferece os 400 mas na verdade o que ele vai estar a gastar é o mesmo e é por isso que é muito importante nós termos estes dados que eu espero que seja isso que significa este este número três no artigo 115º da da proposta de lei já vamos voltar a falar de habitação até para perceber se na opinião de Vera goveia Barros este orçamento dá resposta às preocupações que há de jovens e e não só no acesso à habitação mas voltamos à conversa com o economista João Cerejeira que já aqui nos deu conta dos dois sinais amarelo e verde falta o vermelho este sinal vermelho é atribuído aqui eh atribuo o sinal vermelho à descida do peso das prestações sociais no produto em dois 0.2 pontos percentuais H ou seja e dentro do vários eh nós falamos há pouco que é um aumento da despesa líquida acima até do aumento do do PIB nominal Mas quando olhamos para as despesas com prações sociais e o crescimento menor é mais lento portanto e isto num contexto em que Portugal ainda tem um problema sério de de pobreza e de pobreza quando falamos pobreza só pobreza relativa portanto aquela ideia um pobre na Holanda ou na Dinamarca é mais rico digamos tem mais condições de vida do que tem um pobre em Portugal portanto não é só questão da pobreza relativa é também da pobreza absoluta eh nós temos ainda cerca de uma em cada cinco famílias que não t capacidade de aquecer a sua casa durante o inverno isto no caso por exemplo da população mais vulnerável mais mais idosa isto representa maior mortalidade quando vem aquelas vagas de frio e portanto o inverno tá aí à porta e E isso acontece todos os anos Isso é um problema social gravíssimo e nós temos ainda um em cada 10 Trabalhadores em Portugal que é pobre ou seja o seu trabalho não é suficiente para sair de uma situação de pobreza portanto aqui de facto um problema que foi agravado durante a pandemia as taxas de pobreza eh não têm não se reduziram significativamente após a pandemia portanto pelo contrário aindam em em níveis muito elevados e portanto de facto não se compreende muito bem a razão desta diminuição das prestações sociais em termos de peso portanto elas crescem mas crescem um ritmo menor do que todos os outros agregados Isso é motivo de preocupação para o economista João Cerejeira tendo em conta como aqui acabamos de ouvir os indicadores de pobreza em eh Portugal vamos regressar ao Parlamento desta feita para ouvir André Ventura que fala aos jornalistas nos espaos perdidos vamos esar aliás mas estava a ver agora mesmo pela expressão de Pedro nun Santos pela Pedro nun Santos está compreendeu hoje que está amarrado ao governo e portanto nós não estamos nós seremos à oposição que faz falta e eh isto não quer dizer que outros não sejam também mas que eu saiba a seguir ao PS chega ao melhor partido e é o e é o partido que liderará essa oposição portanto eu não sei o que é que leitou mar queria dizer com isso também queria deixar claro o seguinte para que não haja aqui surpresas eh desvirtuar o orçamento não é fazer cumprir o nosso programa nós acabamos de ter mais Duas Medidas com a requalificação de uma escola que o governo votou outra vez contra e que foi aprovado Isto é a política Isto é a democracia se chegar ao Parlamento como eu já deixei claro ontem eh um aumento de pensões por exemplo eh ou a proibição de descongelamento da taxa de carbono com Que cara é que nós podíamos dizer uma coisa hoje e ir votar Contra isso isto isto não é aliança nenhuma com ninguém Isto é fazer cumprir aquilo para que fomos eleitos ora e o mesmo governo que arrogantemente disse que não queria maiorias não precisava delas agoraa vem falar de col liações negativas e eu espero que o governo tenha um pouco mais humildade nós vamos trabalhar na especialidade com responsabilidade como digo com responsabilidade mas sobretudo nesta área e de parar os aumentos dos combustíveis e de aumentar as pensões mais baixas não nos peçam que votemos contra Isto ou que não apresentemos propostas Aliás o mais provável é até sermos nós a apresentar as propostas comprender aqui desculpem lá as que vai fazer na especialidade podem ou não desvirtuar PED Sant Sec somos um partido responsável e teremos uma postura responsável na especialidade mas citando senhor primeiro ministro há vida para lado excedente e eu concordo com ele OB a curta declaração de Pedro nundo Santos secretário Geral do partido socialista no final da votação da proposta do orçamento do estado na generalidade e já agora vamos ouvir também as palavras que o primeiro-ministro dirigiu no final desta maratona de debate orçamental Luís Montenegro tem boas expectativas quanto à fase da discussão na especialidade que vai agora começar sendo que falou ainda antes de Pedro anono Santos e também de André Ventura vamos aqui Ouvir Luís Montenegro estamos otimistas para que este processo possa decorrer com maturidade democrática sentido de responsabilidade para que tenhamos um orçamento aprovado obg condições otimista aparentemente Luís Montenegro Vera Gouveia Barros eh Há razões para este otimismo arriscamo-nos a ter um orçamento manta de retalhos até pelo que acabou de ouvir bom eh aquilo que o PS tinha dito é que depois em sede de discussão na especialidade também não iria estar a fazer grandes alterações mas vamos ver nós já tivemos orçamentos que de facto depois entre o documento que deu entrada no no Parlamento e que teve a primeira votação e aquele que saiu havia 1000 alterações portanto H eh eu acho que eh vai haver aqui uma tenta esta esta ideia de eh agradar a determinados eleitorados vai-se fazer sentir ainda mais eh depois em termos das das discussões na especialidade portanto eh independentemente do do dos compromissos eh que tenham sido e aliás o o compromisso é depois também de no seu todo eh não alterar aquilo que aquilo que são os os valores eh aqueles grandes números para para o défice e para a dívida mas depois dentro da tal especialidade eu tenho eh o o a discussão do orçamento é muito uma discussão de cobertor não é onde é que eu tapo mais outro lado destapar do outro lado eu mantendo na mesma a dimensão posso fazer muitas coisas diferentes aqui dentro vamos ver Vera colia Barros H muito rapidamente sendo que o tema dava pano para mangas e por isso uma um pedir desculpas antecipado por este pedido que lhe estou a fazer eh relativamente ao tema da Habitação é um tema sobre o qual se debruça há vários anos e este orçamento do Estado vem dar resposta a esta dificuldade sentida eh por várias famílias de aceder a uma casa bom vem dar aqui há um reforço de verbas de programas que já existiam designadamente do porta 65 Mas onde eu acho que pode haver exatamente o mesmo problema pela mesma razão que expliquei há pouco quanto ao imt essa isenção do imt também é outra das medidas eh temos a parte da da continuação das do investimento também por via do prr na na oferta na oferta pública continuamos a encontrar eh eh artigos que têm que ver com o alojamento estudantil mas depois Isto é sempre vamos ver até que ponto é que se implementa aquilo que está que está previsto mas também eh o o orçamento é um lugar essencialmente para se falar de medidas em termos de investimento público e em termos de fiscalidade se eu acho que em termos de fiscalidade se poderiam fazer outras coisas acho que sim nomeadamente em termos de rend momento eh criando uma fiscalidade que fosse mais amiga de senhorios que eh cobram eh rendas mais Na Linha Do que exigem uma taxa de esforço menor aos seus aos seus inclines acho que se poderia eh tornar a a tributação aqui um bocadinho mais complexa mas para dar essa essa bonificação fora daquilo que é o programa de arrendamento acessível atenção não é não é isso depois acho que assim a grande novidade que que temos aqui nesta matéria é eh é uma novidade que não sabemos exatamente ainda o que é porque é uma autorização Legislativa e e ao contrário do que acontece quando normalmente as autorizações legislativas aparecem num diploma próprio em que vem já aquilo que se pretende eh que se pretende fazer aprovar eh nós aqui temos só uma autorização Legislativa para que o governo mexa no Iva da eh da construção mas depois não sabemos mais sobre isto vemos lá uma referência a custos acessíveis eh daquilo que eu vou sabendo não tenho dados concretos mas do que eu vou ouvindo de vários lados do setor esta questão dos custos eh dos custos controlados tem sido um problema porque aquilo que é considerado custo controlado os valores que são apresentados nomeadamente para efeitos de concurso público depois são difíceis de cumprir por quem está no setor da construção e neste momento os números do set da construção em termos de emprego em termos de empresas mostram-nos que houve desde desde os tempos da da intervenção da troica houve um corte substancial no setor e ele ainda não recuperou para para os valores de de 2009 O que quer dizer que estas empresas basicamente se podem dar ao lusto escolher que obras que obras é que fazem e portanto este custos controlados se calhar não são as mais interessantes mesmo que sejam eh que até seja exequíveis uhum João Cerejeira só aqui uma nota final agora tendo em conta que ouvimos André Ventura dizer que se houver medidas na especialidade como o aumento de pensões e para travar o aumento dos combustíveis que o chega não terá como votar contra e a recusar que haja algum tipo de Coligação negativa com o PS o PS pela voz de Pedro Nuno Santos a dizer que é responsável mas a concordar com o Pedro Ministro que há mais vida para além doento orçamental que expectativas é que tem para este debate Na especialidade Espero que o debate da especialidade não ponha em risco o excedente pant excedente é muito curto a economia portuguesa não está a crescer ao ritmo que seria esperado portanto em Cadeia ser agora os números seu 0.2 de um trimestre para o outro portanto apesar de ainda termos em termos homólogos estamos no 1.8 mas 0.2 é um crescimento muito curto e e o relatório do análise do Conselho de Finanças Públicas também aponta para isso portanto termos um crescimento menor vai implicar uma receita fiscal menor e Portanto o o o excedente e e ser menor menor ou até ou até ser inexistente reparo o o excedente porque é que é fundamental a despesa em juros deste ano para 2025 mesmo com o excedente do ano anterior eh aumenta muito aumenta muito porque as taxas de juro nos últimos anos também cresceram imenso e portanto nós estamos a pagar um volume elevado recursos públicos em juros eh a importância de manter o excedente é que permite depois nos novas emissões de dívida conseguimos ter taxas mais favoráveis e quer dizer poupança de juros nos anos futuros eh Espero que durante a eh a votação na especialidade não se caia de agora naquele discurso de desvalorizar como tivemos há 15 anos atrás em que dizia-se que há mais vida para além do Déficit agora há mais vida para além do super hábito cair novamente em déficit portanto quem que fizesse propostas de aumentar a despesa que simultaneamente também fizesse propostas de aumento de receita ou redução de despesas noutras rúbricas é uma preocupação este equilíbrio das contas públicas e é precisamente este tema que queres sublinhar na tua intervenção final neste semáforos de França eu quero voltar outra vez a falar do accidente porque nem por acaso Pedro Santos aproveitou já as declarações de Montenegro para dizer que concorda com o senhor primeiro-ministro que há vida além do excedente ora e nun Mel tinha fez na na enfim na declaração final que compete ao governo dizer que seria incompreensível assistir nest especialidade ou um conluio das oposições para virar o orçamento do aveso a verdade é que nós já sabemos algumas medidas e Algumas propostas de alteração a começar pelo chga que pretende apresentar propostas para uma redução acentuada de irc H E para o reforço do aumento regular das pensões mais baixas portanto eu acho que de facto Luís Montenegro eh deu digamos aquilo que pode ser conhecido como um tiro no pé aou dizer aquela declaração porque é negativo para si próprio Porque toda a gente vai aproveitar essa declaração particularmente no tema das pensões não é porque a redução de dois pontos percentuais o PS irá votar Contra isso já já sabe porque é contra essa medida agora no tema das pensões se calhar Mas a questão não a questão é é ter aberto a porta esta questão de há mais vida para além do excedente não há grande vida porque a margem está muito próxima de zero não é e portanto eh competiu ao Ministro das Finanças fazer ali o contraponto e dizendo ah atenção a margem para novas medidas é é muito limitada e é eh e e portanto medidas que tenham Impacto zero eh não são medidas que os partidos queeram apresentar e portanto eu acho que vamos ter aqui eh vamos ter aqui dificuldades acrescidas na na discussão na especialidade e acredito sinceramente que e eh o orçamento apareça na votação Global final eh bastante descaracterizado até porque como se diz o Diabo Está nos detalhes H esse risco de mudanças na proposta de orçamento do estado que foi hoje viabilizada na generalidade pela AD e pelo partido socialista agradecemos aos economistas João serir e Vera Gouveia Barros por terem acompanhado aqui a judit França nesta viagem que passa Todas As Tardes pelo semáforo político ainda nesta digestão que fazemos do debate orçamental vamos diretos ao assunto já daqui a pouco com o antigo Ministro das Finanças Luís Campos eunha n [Música]
1 comentário
Eu se quisesse fazer cair o meu próprio Governo também teria dito aquilo que Montenegro disse, e teria fingido a mesma soncisse quando me eventualmente torcessem as palavras.