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Será que não existem bons argumentos para a existência de Deus vamos descobrir Olá Malta e sejam bem-vindos a mais um episódio da rubrica zuga religião hoje vamos continuar a nossa análise ao famoso ate Richard dawkins através do seu mais famoso livro sobre o ateísmo The God delusion ou o Delírio de Deus e o capítulo que vamos analisar hoje é o Capítulo três argumentos a favor da existência de Deus neste capítulo dokin tenta refutar aqueles que considera ser os melhores argumentos para a existência de Deus e ele começa logo em grande com uma refutação das cinco provas de São Tomás dequin eh estas cinco provas e o seu próprio autor como é óbvio merecem um vídeo completamente dedicado a elas por isso eu vou-me mesmo Focar apenas em responder aquilo que foram as refutações de dawkins em particular às três primeiras provas depois de do exesso marado de uma forma algo incompleta eh dokin indica que estes três argumentos podem ser resumidos à ideia da impossibilidade de uma regressão infinita ou seja não podemos ter uma linha de causas infinitas pelo que tem de existir uma causa inicial para tudo aquilo que existe se uma linha de dados cai é porque alguém ou algo fez cair a primeira peça dokin argumenta que Deus não pode estar imune esta lógica pelo que argumento cai com a pergunta e quem criou Deus mas esta abordagem é claramente um argumento Espantalho porque dawkins exemplifica o argumento de Tomás daquino de uma forma muito mais frágil de maneira a poder atacá-lo a verdade é que o Deus que os cristãos acreditam e que é utilizado neste argumento é por definição uma causa não causada ou como também São Tomás daqui lhe chama um motor imóvel ele é o alfa e o Ómega o princípio o fim a base onde Toda a realidade assenta e portanto ao contrário do universo Deus é definido como um ser que existe por si só e não necessita de uma causa externa nas palavras do próprio quando ele fala a Moisés no na sarça ardente eu sou aquele que é ou eu sou aquele que sou portanto a pergunta Quem criou Deus não se aplica a esta definição de Deus de seguida dawkins fala também sobre o argumento ontológico eh Eu confesso-vos Que Este também não é um dos meus argumentos favoritos e sinceramente quanto mais leio sobre ele mais me percebo que é um argumento muito denso e muito filosófico e portanto não não não vale a pena sequer abordá-lo aqui e de qualquer forma caso tenham curiosidade eu deixo-vos na descrição algumas referências sobre o argumento e dockin também responde ao argumento da beleza com uma ideia bastante bante lógica de que a beleza é subjetiva e que o facto de existirem grandes músicos e pintores que nos deram obras incríveis eh não é em si mesmo uma prova da existência de Deus eh neste ponto eu confesso que dawkins tem razão Na minha opinião e também não me parece a melhor linha de raciocínio para provar a existência de Deus eh de seguida o autor passa para o argumento das experiências pessoais e aqui até faz uma referência a Portugal nomeadamente ao caso de Fátima com muitas histórias a óticas e algumas explicações científicas de como o nosso próprio cérebro está programado para ver padrões para ver humanidade naquilo que não é humano Como por exemplo ouvirmos o vento a passar e achar que estamos a ouvir uma voz do argumenta que toda e qualquer Experiência Religiosa pessoal não passa de alucinações e enganos ainda que sejam [Música] genuínos ização dos fenómenos é em si mesmo bastante anticientífica Imaginem o que seria se todos os cientistas fizessem o mesmo quando descobrissem novos e dados estranhos nas suas novas nas suas investigações mas para além disto muito embora conceda que muitas experiências deste género possam ser efetivamente resultado de mentes férteis e de alucinações nós temos também muitos casos em que esta explicação não pareça mais plausível Ainda mais quando estas experiências são acompanhadas por dados empíricos como por exemplo uma cura de uma doença de forma inexplicável quanto às aparições de Fátima dockin volta a mostrar o mesmo problema vos mostrei no vídeo anterior citando o livro à primeira vista visões em massa como o relatório de que 70.000 peregrinos em Fátima em Portugal em 1917 viram o sol rasgar-se nos céus e desabar sobre a multidão são mais difíceis de descartar não é fácil explicar como 70 70.000 pessoas poderiam compr partilhar a mesma Alucinação Pode parecer improvável que estas 70.000 pessoas pudessem simultaneamente ser iludidas ou que poderiam simultaneamente conspirar numa mentira em massa Mas qualquer uma destas aparentes improbabilidades é muito mais provável do que a alternativa ou seja tudo é mais provável do que a existência de Deus até alucinações em massa que a ciência continuamente demonstra serem virtualmente impossíveis são mais prováveis do que a existência de Deus mais uma vez vemos que dokin assume que nada pode ser considerado evidência a favor de Deus e portanto ele parte para a pergunta com a resposta na mão temos ainda outros dois argumentos em que eu concordo com a opinião de dawkins temos a famosa aposta de Pascal e o argumento de cientistas famosos religiosos eh relativamente a este último para mim não faz sentido utilizar o facto de existirem cientistas famosos cristãos como prova da existência de Deus poderá ser uma ajuda mas no final do dia devemos avaliar as ideias por si mesmas e não apenas pelas pessoas que as partilham quanto à aposta de Pascal também não a considero um bom argumento por razões semelhantes às descritas no livro eh esta aposta foi proposta pelo matemático blaz Pascal sugere que é mais seguro acreditar em Deus e colher os benefícios se for verdade do que correr o risco de não acreditar e sofrer as consequências ou seja o preço a pagar por não acreditar é maior do que acreditar e ele não existir e aqui eu concordo com dawkins quando ele diz o seguinte acreditar não é algo que você possa decidir fazer por uma questão de política pelo menos não é algo que eu possa decidir fazer como um ato de vontade posso decidir ir à igreja e posso decidir recitar o credo e posso decidir jurar sobre uma pilha de Bíblias que acredito em cada palavra dentro delas mas nada disso pode-me fazer realmente acreditar se eu não realmente acreditar e para terminar dawkins ataca o que ele chama o argumento das escrituras e aqui neste ponto é onde eu encontrei mais discordâncias com o autor de forma resumida ele levanta vários problemas com Os relatos do novo testamento afirmando que eles não são fiáveis e que são tão fantasiosos quanto os contos do rei Artur ele cita inclusive o nosso amigo Bartman de quem eu já falei em vídeos anteriores eh precisamente por isso eu não vou repetir a informação que já disse nesses mesmos vídeos eh e que recomendo que vejam para perceber quais é que foram aqui os problemas da argumentação do DS vou apenas responder aqui a alguns pontos nomeadamente à velha teoria de que a história de Jesus é só uma cópia de outros Deuses pagãos isto já foi refutado por vários estudiosos que vos vou deixar nas próprias referências do vídeo mas mesmo que fosse verdade que todas as histórias sobre Jesus já existiam anteriormente relativas a outros Deuses Imaginem o seguinte o que é que vos vem à cabeça quando eu falo de um barco que na sua viagem inaugural saiu da Europa sem barcos de salvavida suficientes e embateu num iceberg e afundou provavelmente vocês estão a pensar no Titanic certo mas eu não na verdade eu estou a falar do naufrágio de Titã que é um livro ficcional escrito em 1898 ou seja 14 anos antes do acidente do Titanic a história apresenta o trans Atlântico Titã se afunda no Atlântico Norte após bater num icebag o facto desta história existir faz com que o acidente verdadeiro do Titanic não seja verdade e por fim dokin afirma que os Evangelhos estão cheios de contradições entre si e portanto não são fiáveis as portas contradições dos Evangelhos davam para toda uma série de vídeos por si só eh Mas neste eu deixo-vos uma resposta um pouco mais geral e à questão destas supostas contradições eh e e esta resposta vem por parte de J Warner Wallace um detetive de homicídios arquivados or vej people the gosp disagree Ines variations accounts unable [Música] [Música] worked a case where I had two witnesses Who ever agreed entirely about what they were telling me this thing could have happened 5 minutes ago instead what I want to see is the kind of variation between the stories that is the Hallmark of legitimate reliable eyewitness testimony it turns out the variations I saw as a new investigator Who was not a Christian Reading the gospels was exactly the kind of variation I would expect to see from reliable eyewitnesses do not allow the differences between the gospels [Música] portanto como vimos hoje dokin falem responder a alguns dos argumentos para a existência de Deus eh e como podem ver pela própria série de vídeos que fiz antes desta mesma eh deixa muitos outros por responder hoje ficamos por aqui e no próximo vídeo vamos avançar para o capítulo 4 onde o autor vai apresentar os seus argumentos para a não existência de Deus ah como sempre deixo-os na descrição algumas das referências que utilizei e já sabem se gostaram deste vídeo deixem o vosso like aqui embaixo e subscrevam no canal caso ainda não o tenham feito um santo dia para todos e até o próximo vídeo
1 comentário
Para as pessoas preconceituosas e maliciosas, Deus atribui um entendimento obscurecido ou limitado. Isso acontece entre humanos, quando querem condicionar a resposta, ficam sem resposta. Deus é um milagre atual e contínuo, só compreendido por pessoas de coração mais limpo, que não se julguem superiores a Ele.