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[Música] está no ar a conferência de imprensa das manhãs 360 Paulo ontem Prometeste uma história para hoje estamos aqui ansiosamente À Espera vocês gostavam de ter sei lá hum sim cisnes como vizinhos sisos sismos cisnes estou ouvir mal estou mesmo ou e acordar e de vez em quando no acordar ver nasc do Sol assim o sol a levantar sobre um lençol de água imenso água no Rio tambm vem aí um Mas qualquer não não não há mas não há mas olha é por exemplo isso é faam por isso é por exemplo isso que acontece há 4ro meses com Joe bolsar ela é Ela é ilustradora tem 24 anos deixou a casa em Bristol e comprou um barco estreito e calculando que custava menos do que alugar um apartamento e diz então ela tem navegado pelos canais da grã-bretanha eh Ela diz que há uma liberdade óbvia não é que é não ancorada num sítio fixo ela pode ir andando de sítio para sítio e assim que arranca esta história da economist que nos diz que há cada vez mais pessoas a viver em barcos nos canais e e do Reino Unido os verdadeiros nómadas e exatamente digitais e Navais também se Navais também neste caso não é o último censo de barqueiros foi realizado em 2022 na altura havia 35.000 barcos nos canais da Inglaterra e do País de Gales um aumento de cerca de 13 eh nas últimas duas décadas e o em Londres só na zona de Londres o número praticamente dobrou desde 2012 acredita-se obviamente que muitos barcos sejam usados como residências principais precisamente por causa do preço da da Habitação H embora a maioria das pessoas que dos chamados barqueiros pessoas vivem em barc seja aposentada o os londes são tipicamente mais mais novos cerca de 64% eh São dirigidos por pessoas entre os 25 e os 34 anos portanto ter lembrado de nós exatamente por vocês sobretudo Aqui Esta parte tem custado aos 25 anos não é do intervalo clo H os os altos preços Imóveis ajudam obviamente a explicar isto não é custa cerca de 60.000 € um barco destes Estreito porque são de facto compridos e estreitos não são tanto como os da amsterdão porque depois há uma foto que que ajuda a perceber Aquilo é sobre Comprido mas tá P em um T3 ou um T4 Calma lá não e portanto custa custa 60.000 € um destes barcos decente para efeito com ação o custo médio de um apartamento em Londres é de cerca de é superior a meio milhão de euros 525.000 € já comprar um vaiar comprar um barco não é e de facto desde a revolução industrial que esta rede de canais da grande Bretanha e nessa altura na na altura da Revolução Industrial estendia-se por quase 6400 km depois veio o Comboio os canais e a navegação dos canais caiu em desuso como é evidente declinou eh Na década no início do século XX década de 1900 muitos foram abandonados por falta de tráfego não é alguns foram mesmo destruídos mas depois na década de 60 começou a dar-se valor à à sua função de lazer dos canais a houve financiamento público e e muitos foram recuperados algumas rotas foram restauradas H morar um barco tem as desvantagens não é lavar roupa é uma dor por exemplo e os os invernos são frios e olhem lá em cima Então não é h e para a maioria destes Navegantes e que não t uma amarração permanente que não está num num num sítio fixo eh um novo berço tem que ser encontrado a cada duas semanas porque eles são obrigados a mudar tem suas vantagens e podem jar naquele STI problema mas depois também tem também tem o seu charme dizem os dizem os novatos não é e é é uma questão antiquada de alguma maneira é charmoso andar ali nos lagos de alguma maneira eh e depois há custos também obviamente que servem para a recuperação dos canais as licenças para estar na água custam várias centenas de livras por ano em abriles autor Ades anunciaram o aumento dessas taxas de 25% até 2028 precisamente para ir Fazendo a manutenção eh dos canais que voltaram a estar na moda por boas ou más razões por razões económicas ou por razões românticas como queram mas pronto é sempre uma boa opção Então não é então não é d está economist está economist olha e então passamos desse cenário idílico mesmo com ali um lado um pouco mais negativo mas vamos passar para a catástrofe em Espanha em Valência é uma das das muitas reportagens que a Joana Moreira e o João perfiro fizeram aqui para O Observador eh eu parei naquela que tenta perceber quem são aqueles milhares de voluntários que T enchido os caminhos para para ajudar tem sido tem sido extraordinário e e a ideia desta reportagem é perceber mesmo quem são estas pessoas e e o que as motiva eh caminham horas para ajudar pessoas que não conhecem eh e normalmente tem-se organizado através das redes sociais para chegarem às às zonas mais afetadas levam paz baldes garrafões de água nas mochilas comida produtos de limpeza hh com com motivações absolutamente solidárias e com e nada mais do que isso ajudar aar o próximo eh a nossa reportagem fala com um grupo de amigos ali na casa dos 20 anos que têm carregam medicamentos fruta conservas e descobriram que o limpavidros é ótimo para tirar a lama H eh Há uma uma destas jovens Cristina manzilla de 22 anos diz que eh na vespa tinham estado eh a ajudar uma senhora a esvaziar a casa diz que há milhares nestas situações pretendem sobretudo ajudar os mais velhos e e diz diz ela quando falas com alguém a primeira coisa que fazem é chorar e então aí percebem que são essas mesmo as pessoas que precisam de mais de de ajuda têm bolhas nos pés mas continuam alguém diz também naquele grupo isto parece os caminhos de Santiago eh o WhatsApp o telegram o Facebook têm sido as formas e que estes jovens ou Estas pessoas têm utilizado eh mas a desorganização é é é Clara também para este para este para Estas pessoas porque perante o número enorme de pessoas a precisar de ajuda o o o governo da Província de Valência começou por avisar primeiro impedi-los de lá chegar porque diziam que era muita gente e impediam os trabalhos dos serviços de emergência 24 horas depois nem foi necessário voltaram para trás criaram um centro de coordenação de voluntários que os levava de autocarro às zonas que precisavam de ajuda mas nem aí as coisas correram bem eh o caso de Lorena que chegou com o pai o namorado e um amigo por volta das 8:30 da manhã ao centro dos autocarros a enchente era tal que só conseguiram entrar no Autocarro ao meio e meia chegaram à à zona do centro comercial de boner aquele que está eh com o estacionamento inundado Este era o ponto de encontro chegaram lá já perto da 1 da tarde e depois o que é que lhes disseram eh tiveram que esperar no Autocarro disseram-lhes que não faziam falta em nenhum sítio e voltaram noos e levaram-nos de volta ao ponto de partida diz esta jovem levávamos alimentos e voltamos a trazê-los de volta está estupefacta este centro de organização de voluntários acabou por ser desmantelado e portanto é também um sinal de como pouca coisa está a funcionar neste momento na zona de Valência e mesmo com uma enorme Boa Vontade de muitos espanhóis lin no observador observador Amanhã temos nova conferência de imprensa numa edição especial será focada nas eleições dos Estados Unidos