Vídeo: Tribunal manda readmitir professor investigado por assédio

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[Música] um professor que tinha sido despedido da escola superior de Educação do politécnico do porto depois de ter sido acusado de assédio sexual contra alunas Voltou ao Instituto o tribunal central administrativo do Norte aceitou a providência cautelar do docente para que fosse reintegrado duas denúncias de assédio deram origem a um processo disciplinar interno a uma suspensão e a um consequente despedimento do instituto politécnico do porto para o qual o professor de desporto trabalhava durante as aulas de ginástica o homem de 57 anos dava sapatadas nos rabos das alunas e dizia comentários sobre o corpo e sobre o vestuário das Jovens as situações relatadas terão acontecido em vários anos letivos desde 2019 o escândalo estalou em Abril do ano passado alguns exemplos são relatados e constam do inquérito instaurado pelo instituto politécnico Porto numa aula o docente terá dito que uma estudante ia ter mais um ponto por lhe abrir as pernas e num outro dia disse a uma estudante que tinha um top com as medidas certas para ela e que seria um prazer que esta participasse nas aulas com o peito à amra Em janeiro deste ano o inquérito disciplinar concluiu que o docente de desporto não teve um comportamento adequado e foi primeiro suspenso preventivamente e depois despedido Embora tenha interposto uma Providência cautelar para contestar a decisão do politécnico a defesa do professor alegou que o despedimento era desproporcional e que as ações aconteceram durante aulas de ginástica em que é necessário o contacto físico perante estes argumentos a escola voltou a insistir que eram comportamentos inadequados e recorrentes mas de nada adiantou no acórdão de 27 de setembro três juízes dizem que os factos não indiciam que a conduta do arguido tenha sido subjacente a prática de ato sexual de relevo ou de importunação sexual escrevem Ainda que os atos possam ter sido graves grosseiros e de muito mau gosto mas que foram executados por um docente que ao longo de 36 anos de carreira sempre achou que essa era a forma correta de estabelecer uma relação entre professor e aluna o Ministério Público também abriu um inquérito mas a acabou por arquivar o processo alegadamente Porque as vítimas não apresentaram queixa e tratando-se de um crime semipúblico são necessárias denúncias dos queixosos o Instituto esclareceu ao jornal público que está À Espera da decisão do Supremo Tribunal Administrativo e que apesar de estar reintegrado por decisão do tribunal central administrativo do Norte desde o passado dia 21 de outubro o docente não está a dar aulas n [Música]