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Vamos lá ver que cores ligamos hoje no semáforo político o espaço da rádio observador onde sinalizamos a atualidade e os protagonistas do dia sempre com as escolhas da judit França e hoje também do editor de sociedade Pedro Rainho muito bem-vindo Olá boa tarde era bom que o sinal estivesse verde para as ambulâncias do inem que apesar disso também podem passar mesmo estando vermelho se circularem em emergência médica mas deixando aqui a linguagem do Código da Estrada há uma crise que se está a gravar e é isso que queres sinalizar aqui sim a situação está está de facto muito complicada há pouco estava a olhar fazer um bocadinho o resumo e e e de repente confrontei com uma informação como informação comado quando é novo mas que enfim que que nos salta aos olhos que é esta situação da greve às horas extraordinárias Por parte dos dos técnicos do inem dura há uma semana e nós numa semana de repente temos enfim com toda a investigação que é preciso ainda eh fazer para perceber os contornos de cada caso mas estamos a falar neste momento de potenciais sete casos de mortes muito diferentes com sempre de uma população idosa Mas que que decorrem eh aparentemente da falta de capacidade de resposta do inem e e e temos Enquanto isto decorre e temos hoje a decorrer uma reunião entre a ministra e o sindicato dos técnicos e da assistência do do inem eh Creio que não era preciso chegarmos a este ponto porque há pouco vimos o o o líder da iniciativa Liberal eh um bocadinho mais con contida até do que o o presidente do chega a a falar numa situação de fragilidade da ministra de considerá-la um dos elementos mais fragilizados do governo também temamos vindo a falar muito da da ministra da administração interna eh mas havia um ponto válido na na declaração de do rui rocha que era e isto não é propriamente uma novidade eh tive a fazer a tal pesquisa e já em julho no exercício de memória já em Julho a ministra da saúde no no Parlamento a falar sobre a situação no inem em Julho Não é no verão alguns meses depois de de o governo tomar posse a ministra no Parlamento falava eh numa numa numa necessidade de se refundar o inem de ser preciso um novo inem e e de se encontrarem soluções o mais perdão o mais depressa possível e e a ministra dizia isto porque a situação já era complicada na altura lembremo-nos só de que precisamente em julho o governo e havia um presidente do do inem em funções Luís Meira Uhum que saiu do do que se demitiu do cargo por considerar que estava que havia uma quebra na confiança da tutela e e depois se calhar já não nos lembramos disto mas houve um convite do governo eh para para um hum para para alguém assumir a função a presidência do do do inem no caso foi o internista o médico internista Vítor Almeida e e o próprio médico internista quando começou a fazer a avaliação das condições que tinha para assumir aquelas funções presidir ao inem eh recusou fazê-lo recusou assumir a presidência e alegando razões profissionais e Face ao contexto atual do do do Instituto isto não é não é nenhuma notícia não é nenhuma informação a of é o próprio Ministério que o assume na altura e portanto já em julho percebia que a situação era muito sensível e criticou na altura a falta de plano B também a falta de plano b e e e lá está isto acontecia no mesmo no mesmo momento em que a ministra anunciava uma uma Auditoria do do igas do Instituto para a gestão da da atividade em saúde eh uma auditoria ao funcionamento do inem uma auditoria até bastante extensa que aparentemente estará concluída senão no final deste mês no início do próximo mês temos essa indicação eh mas já passou muito tempo e chegamos a este ponto em que eh h H há uma greve às horas extraordinárias por parte destes técnicos coincide com outra greve da função pública na segunda-feira e estes sete casos que ainda têm que ser investigados de de eventuais mortes por por falta de assistência e de facto a situação não está Não está fácil e ainda menos fácil fica quando a a ministra é chamada é solicitada a comentar o que se está a passar e o que a ministra diz eh enfim eu não quero correr aqui o risco de depois haver um comunicado do ministério a dizer que a ministra foi mal interpretar e que não queria dizer aquilo que disse enfim como aconteceu precisamente com com o maio mas o que a ministra diz é que o que está a acontecer é uma falta de disponibilidade dos trabalhadores dos técnicos do inem de quem atende as chamadas do 112 de quem presta Socorro na estrada quem conduz as ambulâncias e as motas mas a ministra diz que há uma falta de disponibilidade daqueles trabalhadores para fazer horas extra Depois ainda admite quer dizer que eles até fazem muitas Mas e a reação do ponto de vista político eh devia eventualmente seguir outro caminho eventualmente ter uma reunião com com o sindicato há três sindicatos a representar estes técnicos sentar-se à mesa com eles que foi convocada só esta tarde pelo menos a nota de agenda só chegou aos jornalistas eh depois de almoço e eventualmente eh especulação minha assumo mas eventualmente porque S já era demais ou seis na altura já eram já eram demais eh e e de facto conhecendo a situação hh porque vamos lá ver há há uma greve em curso como eu dizia não é eh às horas extraordinárias mas já antes disto já antes desta eh greve em curso a situação er era era preocupante porque eu não quero dar muitos números mas eh o inem deveria ter segundo dados do do dos sindicatos deveria ter 15500 técnicos a ao serviço a trabalhar no inem nas várias Vertentes eh o sindicato diz que há 700 menos e de metade H há um concurso para recrutar 200 mas só nos só no atendimento só na tal na tal função de de atender as chamadas e e de encaminhar cada uma da das soluções do do Socorro para para o terreno seriam preciso 80 técnicos Ou seja já se sabia que esta era a situação eh e e eu eu sinto-me sempre a deparar com com esta conclusão que é de que é ótimo anunciar planos de emergência para responder a situações de crise mas Aquilo em que este governo se está a especializar é de facto isso nisso no anúncio de medidas de urgência sem que o trabalho preparatório sem que o trabalho preventivo eh seja feito e muitas vezes o plano de emergência já vem tar demais não é para algumas pessoas já já vem tar dem maisis e portanto h a ministra não está numa posição fácil H aquilo que se comenta deixa-me só acrescentar P que só o facto do inem depender das Horas extraordinárias para o funcionamento regular já é por si só preocupante Nós já estamos é no nível a seguir que é já nem isso é garantido já nem isso é suficiente e e e conhecemos esta situação quando tivemos e a classe médica eh em greve aquilo começou com o movimento dos médicos em luta e a situação quer dizer era um contexto muito mais amplo e com recursos muito mais amplos também mas que redundou ou resultou naquilo que nós conhecemos que foi problemas na abertura na no funcionamento das urgências médicas porque precisamente porque eh rapidamente estas horas extraordinárias eh se esgotam e se esgota também a capacidade alguém quer Eh que um técnico que esteja a atender as chamadas de emergência ou que esteja no terreno a prestar Socorro esteja permanentemente em e over over sei lá over performance n nem nem é isso porque nem é esta a expressão que se usa mas com uma sobrecarga de horas extraordinárias enorme eh e em funções que são de stresse enorme eh e e e que isto aconteça semana após semana não é de facto uma situação eh tranquilizadora e depois há há o outro ponto que era aí que queria chegar também que é o do alarme social que isto provoca eh há uns tempos falávamos da perceção de insegurança Talvez seja só uma perceção mas de facto a capacidade de resposta está fragilizada eh e são precisas medidas urgentes já eram precisas quando são questões de saúde esse alarme é maior não é e é mais do que justificado HUM H deixa-me só dizer que há pouco referiste chega a questionar a continuidade da ministra da saúde no cargo o PS também já veio fazê-lo e João Paulo Correia Deputado socialista de resto vai direto ao assunto depois das 6:10 e vamos agora Miguel ao sinal da judit sim eh ainda sobre o mesmo assunto de ontem embora aqui num setor diferente ontem sinalize o choque frontal entre o antigo secretário Geral do PS e o atual o artigo de opinião de António Costa que acabou por resultar na admissão de Ricardo leão e hoje quer assinalar o choque entre Pedro Nuno Santos e a líder parlamentar Alexandra Leitão sim porque soubemos pelo observador que enquanto decorria a polémica a propósito das declarações de Ricardo Leão sobre os autores dos desacatos nos bairros sociais que deveriam eh segundo Ricardo Leão ser despejados das suas casas Alexandra Leitão não confundir com leão líder da bancada parlamentar do PS demitiu-se da Federação eh da área urbana de Lisboa não é coisa pouca porque estamos a falar preciso precisamente de uma das pessoas mais próximas de Pedro Nuno Santos H passou despercebido de facto mas é é relevante Alexandra Leitão já tinha criticado conv veemência as declarações de Ricardo Leão Pedro Santos entretanto veio Minimizar essas declarações dizendo que tinha sido um momento mau estou a citar do autarca de Loures e também presidente da federação ainda nessa altura portanto temos alguém muito próximo de Pedro Nuno Santos que tomam uma atitude destas apesar do que o próprio secretário geral defende e isto fragiliza obviamente o líder do partido socialista e e e mostra que nem o núcleo duro fala a uma só voz H claro que surgiram muitas vozes e algumas não identificadas jangadas com António Costa por ter feito aquele eh artigo por ter posto o líder em cheque tê-la até cusado de tatic ismo calculista quando se referiu à forma como Pedro Nuno Santos eh acudiu o caso mas a verdade é que eu acho que o tema de Ricardo Leão promete ainda ficar aí a marinar até porque o autarca quer recandidatar sa Loures não me parece que seja uma decisão eh apoiada com facilidade pelo partido socialista nomeadamente por exemplo com Alexandro Leitão porque afinal e Ricardo Leão sai da faul mas recandidata-se a próprio concelho on toda esta polémica começou não faz muito sentido não é uma uma uma coisa é estar num órgão diretivo do partido socialista outra coisa é estar na Câmara onde enfim a recomendação do chega foi aprovada pelo PS e também pelo PSD convém não esquecer e para que isto acontecesse H enfim e e eu acho que é uma crise ainda com com próximos capítulos e acho que era interessante perceber Alexandra Leitão não quis comentar o caso a observador mas era interessante saber porque é que Alexandra Leitão se demitiu desta forma e Ricardo Leão aliás seu desta forma não não Alexandra Alexandra Leitão saiu não admitiu-se no fundo demitiu-se do da comissão política da faul E qual é que é a cor Judite eu vou dar um amarelo a isto porque acho que está aqui uma grande confusão ainda Queres o fim da história eu quero o fim desta história eu gosto gosto de fechar gosto de fechar os ciclos e tu Pedro rinho também não atribuí um sinal a propósito da crise no inem olha precisamente para querer um fim esta história eu daria um vermelho eh muito urgente para que toda esta situação tivesse estivesse tivesse uma resolução rápida e eu que anunciei o semáforo político e com a ideia de que poderia vir aí um final verde não foi foi não foi desta vez estamos de volta amanhã