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viva e bem-vindos ao dúvidas públicas a entrevista de economia da Renascença que pode ser ouvida sempre a esta hora está também disponível em podcast e em rr.pt o nosso convidado de hoje cultiva unicórnios é licenciado em engenharia estão industrial pelo Instituto Superior técnico foi consultor da maquens durante 11 anos dirigindo projetos na Europa na América do Sul e em África no seu currículo está também a passagem pelo grupo bancário emirates nbd Grou no Dubai nos Emirados Árabes sendo responsável pelas áreas de marketing digital e serviço ao cliente da subsidiária emirates islamic Bank Podemos dividir a sua ocupação do seu tempo livre em capítulos viajar e conhecer outras culturas já esteve em 66 países quer muito passar pelo peru e pelo Chill embora o seu destino Favorito continue a ser Nova York gosta ainda de Arte Moderna Mas também de desporto no desporto mais o ski e o futebol o seu coração é Vermelho bate mais forte quando o Benfica joga para lidar com o stresse tem um lema pensamento positivo focado na solução porque depois da Tempestade como diz o povo vem a bonança Gil Azevedo o diretor executivo da fábrica de unicórnios de Lisboa é o convidado de hoje de dúvidas públicas uma entrevista conduzida por Sandra Afonso e Arsénio Rair Agradeço desde já a presença do nosso convidado a Startup Lisboa agora fábrica de unicórnios é uma aposta ganha que resultados concretos é que já foram alcançados Olá muito obrigado pelo convite para estar aqui presente e para poder falar um pouco também da Inovação e do do o que temos feito para poder posicionar Portugal como um dos grandes centros europeus e de inovação o de facto os resultados não podiam ter sido mais positivos portanto a fábrica de unicórnios fez agora 2 anos no final de outubro e em 2 anos conseguimos eh multiplicar por cinco aquilo que é a nossa atividade de apoio ao empreendedorismo para passamos de apoiar cerca de 50 projetos por ano startups por ano Para apoiar este ano vamos apoiar cerca de 250 startups não só numa fase inicial que era aquele o foco inicial da incubação Startup Lisboa mas apoiando também empresas já numa fase de internacionalização portanto conseguindo aqui posicionar todo o ecossistema mais acima e com maior escala a nível Nacional deixe-me fazer fazendo perguntas para quem nos ouve também entenda melhor e que eu próprio também entenda melhor passou de 50 para 250 seja alargou muito o número de empresas no fundo com que lidam correto H porque têm mais capacidade ou porque o número de empresas interessadas aumentou muito é um conjunto de ambas e os lados portanto por um lado reforçamos muito os Nossos programas a nossa capacidade por forma a conseguir apoiar mais projetos mas em segundo lugar alargamos também os Nossos programas portanto e ao alargar os Nossos programas atraímos mais projetos de diferentes dimensões portanto até aproveito para fazer um bocadinho a explicação do que é que é a Startup Lisboa e o que é que é a fábrica de unicórnios ou unicórnio f de Lisboa portanto melor não Portanto o a nossa organização existe desde 2012 portanto é uma organização sem fins lucrativos em que a câmara de Lisboa é aqui um parceiro chave mas que tem mais um conjunto de parceiros públicos e privados no inicialmente esta organização geriu um programa de incubação chamado Startup Lisboa durante os primeiros 10 anos 2012 a 2022 este programa de incubação continua Mas foi muito reforçado como eu referi há pouco financeiramente não financeiramente eh sim Mas acima de tudo a nível da capacidade que de nós que nós damos aos projetos que se juntam a nós mas a fábrica do unicórnios multiplicou por cinco o número de áreas também portanto aqui o número cinco é um número que acabamos por referir muitas vezes eh mas multiplicou por cin também o número de áreas que a nossa organização apoia portanto não só a parte incubação em startups numa fase inicial aquelas que ainda estão a desenvolver o produto e à procura dos primeiros clientes mas lançamos logo em 2022 um programa para startups ou empresas que já estão numa fase de expansão Internacional e ajudá-las nesse processo e um programa que chamamos soft Landing que é apoiar empresas internacionais que queiram ter cá algum tipo de operações para fazerem para ajudarmos a fazer essa passagem e a integração dentro do ecossistema local de inovação em que áreas mais concretamente são aquelas que são mais relevantes na no fundo na vossa atividade portanto nós focamos essencialmente na área tecnológica e dentro da tecnologia acabamos por apoiar qualquer empresa e deste setor temos alguns verticais em que somos naturalmente mais fortes eh e é onde estamos Depois teremos a oportunidade de falar um bocadinho da nossa rede de abes Mas onde estamos a desenvolver uns abes de inovação a nível da Inteligência Artificial a nível da sustentabilidade são portanto são áreas que naturalmente somos mais fortes mas acabamos por conseguir apoiar todo o tipo de projetos tecnológicos e só Voltando às cinco áreas portant temos aqui a área de de apoio à internacionalização a área de apoio de projetos internacionais que queram vir para Portugal Depois temos a área do empreendedorismo jovem que lançamos o ano passado para ajudar aqui as Universidades e o ensino secundário a terem uma educação que que crie também uma mentalidade mais empreendedora e mais inovadora junto dos mais jovens Depois temos aqui a área dos hes verticais e dos bairros de inovação que depois também teremos aqui a oportunidade de falar que mas que passa por olhar para a cidade de Lisboa e e o próprio mapa da cidade de Lisboa ver-se Onde é que estão os grandes centros de inovação e de da cidade e depois por fim temos aqui a área de internacional em que estamos a trabalhar com outros mercados por forma a criar aqui uma rede de ecossistemas por forma que Lisboa e Portugal não sejam apenas uma cidade e um país mas que façam parte aqui de um num conjunto alargado de mercados em que qualquer empresa que esteja numa fase ou Inicial ou de crescimento se possa juntar e ter imediatamente acesso facilitado em muitos mais mercados e já vamos eh falar dos Ups e como é que funcionam Mas falou do da da ligação às universidades eh como é que é feita essa ligação e E qual é o interesse e manifestado Pelas universidades h para com a e o vosso o o o vosso exatamente portanto nós acabamos por atuar a vários níveis por um lado fazemos programas em conjunto com as Universidades Portanto apoiamos o MBA e do iseg apoiamos o MBA da nova com a católica que é o lisbon MBA MBA com programas específicos de empreendedorismo e dentro do daquilo que é o currículo do MBA mas depois também temos os programas nossos que qualquer aluno de qualquer universidade em Portugal seja estrangeiro ou português seja Lisboa ou fora de Lisboa se possa eh se associar e fazemos toda a formação portanto um bocadinho eh complementar à às universidades fazemos toda a formação prática a nível do empreendedorismo portanto nós temos um conjunto de parceiros que a José de Melo e a sonai eh que dão desafios qualquer estudante se pode associar à nossa plataforma online Escolhe um dos Desafios e depois nós ajudamos a passar desafio a ideia ajudamos a estruturar a ideia a validar a ideia e a prepararem o que nós chamamos um Pitch deck aqui no nosso léxico um Pitch deck é a apresentação de para um investidor do projeto para um investidor ou para um um potencial cliente ajudamos então de uma forma totalmente eh online e ao ritmo de cada pessoa conseguir criar uma apresentação daquilo que é a sua ideia Já estruturada já validada e por forma apois podemos continuar a ajudar a desenvolvê-la falou aí de algumas empresas quer dizer que que isto no fundo é uma parceria entre universidades empresas e também a vossa ajuda correto portanto aqui nós acabamos de ser aqui os operadores do do programa O as empresas depositam em nós a confiança de podermos trazer os seus desafios e para estas empresas e outras que também acabam por se associar a nós toda esta parte de educação é um tema muito relevante até porque estamos a criar o talento do Futuro eh e as Universidades porque também cada vez mais têm muito interesse em associar aquilo que é o programa académico com a parte inovação até porque hoje em dia o acima de tudo as Universidades têm que ser capazes de criar um pensamento transformador mais do que o ensino mais tradicional que era antigamente faç aqui às mudanças de transformação de sociedade estamos a ter com a tecnologia e promove esse essa aproximação entre universidades e o digamos o mundo Empresarial ex e as próprias universidades portanto procuram muito isso cada vez mais Vemos as Universidades a quererem criar eh departamentos quererem criar de unidades internas de promover o aquele que é o conhecimento gerado pela Universidade promover forma a poderem ser modelos de negócio no futuro de qualquer forma já deu um exemplo digamos Mas de qualquer forma enfim para um leigo como eu ou como qualquer uma das das pessoas que esteja a ouvir e que e que Pondera ou tenha ambição de um dia serem empreendedor dirigindo-se à fábrica de unicórnios enfim que agora é esse o nome digamos chapéu que tipo de instrumentos e que tipo de apoios e que tipo de enfim de de de de de caminhos é que vocês lhes lhe podem apontar por um lado e fazer com quem quiser ser empreendedor por outro portanto nós consideramo-nos aceleradores e facilitadores portanto nós temos a a maior rede de mentores a maior rede de investidores a maior rede de parceiros eh empresariais e portanto qualquer empresa que se junta a nós ou empreendedor independentemente da fase que está desde desde a fase da ideia até à fase da internacionalização como eu estava a referir há pouco nós acabamos por dar aqui a capacidade de ter uma uma aprendizagem específica Face à área onde tão portanto se for uma área ainda de ideação uma fase mais inicial ajudá-los a a passarem uma ideia a um produto se for uma fase mais avançada ajudamos a passarem de venderem um produto no mercado para ver venderem internacionalmente esse produto e expandirem-se para outros mercados portanto temos sempre uma componente isso implica planos de negócio e enfim inventariação de risco tudo isso é isso que está a dizer sendo que com muito desenhado ao estágio em que o empreendedor está portanto se for uma fase muito Inicial exatamente portanto se já estamos a falar uado né uma empresa que já tá umaa expansão internacional já não faz muito sentido estar a falar de modelo de negócio já seu modelo negócio definido já estamos a falar como é que é uma estratégia de criar uma venda uma equipa de vendas internacional como é que é uma estratégia de criar uma cultura Empresarial multinacional portanto já estamos a falar de temas muito mais eh abrangentes com a dimensão da empresa e e qual é a taxa de sucesso é uma pergunta que é muito difícil de responder apesar de ser muito fácil de perguntar porquê Porque muitas dessas empresas acabam por por continuar com os seus modelos de negócio mas acabam por não crescer a uma escala que seja Internacional e portanto se olharmos para a taxa de sucesso de empresas que ainda existem desde início a nossa taxa de sucesso anda anda em cerca dos 60 60% se destas se virmos aquelas que de facto tornaram-se modelos internacionais e que foram capazes de expandir a percentagem é muito mais baixa e é por isso também que criamos desde 2022 este programa de apoiar as empresas que TM já soluções que com sucesso ajudá-las a expandirem-se para fora o scaleup correto já vamos já vamos aprofundar isso mas antes gostávamos de perceber como é que funcionam o os polos temáticos os ABS e como é que estão espalhados pela cidade e como é que estão divididos no fundo pranto aqui dando um bocadinho de história como é que surgiu estes polos de inovação ou ZS de inovação portanto nós quando fomos analisar outros países com uma escala semelhante à Portuguesa e Vimos que de facto estes paí a forma que TM para competir com países de maior dimensão portanto competir com como Alemanha com uma Inglaterra sem falar com os Estados Unidos é conseguir agregar comunidades à volta de temas em que são temas já fortes dentro desse país e portanto nós nessa análise internacional que fizemos e dou exemplo exemplo de Singapura na área financeira portanto toda a área da tecnologia e inovação ligada à área Financeira em Singapura é muito forte portanto nós fizemos essa essa análise e e desenhamos a estratégia para a cidade de Lisboa e para Portugal nesta lógica portanto no nosso ponto de vista eh acreditamos que há um conjunto de de temas ou de verticais que podemos que a cidade e o país podem ter aqui podem ter relevo a nível Internacional e portanto estamos a investir a criar esta rede vai nos dando exemplos desses temas porque é bom para quem este ano completamos uma rede quatro e ABS portanto na verdade inauguramos já três e Vamos inaugurar agora no dia durante o summit o quarto Hub Portanto o primeiro que abrimos foi na área de Gaming que apesar de ser aqui uma área que para muitos de nós consideramos uma área de nicho a verdade é que uma indústria num Franco crescimento e quando temos muitos estúdios em Portugal a trabalharem com estudos internacionais nesta área em segundo lugar abrimos um H em maio do we 3 toda toda a área de do blockchain do criptomoedas em que apesar de já não ser aquele setor que teve o folo que tinha anteriormente mas continuamos a ter muito talento internacional e nacional em Portugal e portanto é aqui uma forma deos apoiar e ainda está em crescimento e ainda está em crescimento e acreditamos muito portanto deixa-me aqui voltar um pouco atrás Portanto o we3 passou de ser o que era um bocadinho aquele folgo de ser e a tecnologia do Futuro para ser uma tecnologia de base ou seja hoje em dia o we3 é usado como base de muitas soluções e portanto já não é tão visível como era de antes mas continua como tecnologia continua a ser bastante relevante abrimos há pouco tempo na semana passada o h de sustentabilidade e aqui também a união europeia tem estado muito na liderança dos temas de sustentabilidade Empresarial e os próprios consumidores europeus têm vindo também muito alinhados com esta estratégia de sustentabilidade H obrigações a cumprir aliás nesse caminho não é correto mas tem aqui a vantagem que por um lado é o os governos os próprios governos mas também os próprios consumidores de ambos os lados as empresas têm esta necessidade de investir e serem mais sustentáveis portanto criamos aqui este vertical que junta a Inovação na área da sustentabilidade e também da mobilidade na área das cidades e inteligentes que tem este grande objetivo de aproveitar esta onda de investimento que a própria União Europeia vai ter e que vai ser muito significativa e depois por fim o quarto H ou Polo de inovação é o da Inteligência Artificial que como também é já bastante conhecido é uma área em grande transformação e que está a transformar grande parte dos setores que que conhecemos e portanto temos aqui Vamos inaugurar um edifício de seis andares que vai permitir ter ali toda a comunidade de Inteligência Artificial agregada e onde é que e se vai localizar este Edifício Qual é a ocupação eh esperada pode-nos falar um bocadinho deste sim portanto nós estamos Estes são são integrados em três bairros de inovação ou innovation districts em inglês é o Beato o Saldanha e alvalade o de Inteligência Artificial vai-se localizar eh em alvalade aqui vamos ter espaço para mais de 20 startups e Mas acima de tudo vamos ter um Grande Auditório que vamos que nos vai permitir fazer muitas atividades regulares de relacionadas com a inteligência artificial com o grande objetivo de juntar aqui quatro grandes eh intervenientes as startups os investidores as empresas e o o mundo Académico e por forma ao juntarmos estes quatro intervenientes num espaço único conseguimos de facto começar a criar uma Inovação de relevo e e já já foram feitos contactos no sentido de de encontrar identificar startups e os organismos que que vão vão querer ter lá ou que vão acabar por se instalar neste neste Hub já e neste momento já temos várias startups que já estão prontas para se instalar assim que inauguramos o o Hub temos a Microsoft que instalou lá num dos num dos Pisos o o que eles chamam o ai innovation Factory ou a fábrica de inovação em ai e temos a Google também como parceira temos o responsible Center for ai que é um consórcio que tem um dos programas de prr para área da Inteligência Artificial também lá instalado depois muitas startups algumas delas que já passaram os Nossos programas outras que já de maior dimensão mas de facto H ali uma comunidade já que vai estar ali uma comunidade já muito forte e por outro lado é aberto a qualquer outra Startup ou empresa que se quer associar mesmo não esteja lá fisicamente portanto ali é um espaço que acab ser um espaço comunitário no entanto qualquer entidade se pode associar a esta comunidade e prevê a abertura de novos abos estou estou-lhe a perguntar isto porque falou-se muito do projeto ligado à economia do mar na doca de poderosos e portanto é suposto crescer em novos espaços desse tipo correto e exatamente o Hub do mar será um espaço que no futuro será dedicado à inovação na área do mar e que será também um Hub de inovação tem já timings para para para a existência dele ou seja quando é que ele poderá começar a propor soluções numa área que muito se fala em Portugal mas e esta é só a minha opinião de facto até agora pouco se fez nãoé portanto aqui vai ser uma área que ainda não vai ser em 2025 portanto vai ser pós 2025 até porque requer construção que de uma forma mais eh não não com material portanto a nível de iniciativas nossas já temos vindo aqui a trabalhar e neste neste vertical portanto já temos com a cidade de Marselha eh a falar sobre a oportunidade de criar aqui eh iniciativas conjuntas na área do mar já existe um conjunto de fundos de investimento também dedicados ao mar e portanto é uma área que vamos com certeza começar a ter mais notícias e portanto será mais visível esse Impacto sendo que o próprio Polo de inovação esse será pós 2025 e essa área do mar já agora por curiosidade eh tem a ver o mar é uma é uma a economia do mar é uma longa É uma longa conversa não é quer dizer vai desde o barco de turismo A à investigação sobre algas marinhas e que tipo de de de de setores é que mais chave é que vão escolher dentro da economia do mar isso está definido nós sempre que escolhemos um destes setores Queremos ser abrangentes Queremos ser abrangentes porque nós não não temos a capacidade nem a visão de definir Se o se o maior crescimento vem pelo subsetor a ou pelo subsetor B Portanto o que nós queremos é criar uma comunidade que tenha um um tema em comum e que para qualquer uma dessas áreas possa ter soluções inovadoras é isso CL claro ok e até porque nós não somos um não somos um país muito grande e portanto temos que ser capazes de agregar projetos que sejam relacionados em vez de ir para soluções de muito nicho e e justifica-se por exemplo a criação de um h para respostas sociais no o tema da social para nós um tema muito relevante até porque estamos Associados à cidade de Lisboa e o próprio presidente da Câmara Carlos moedas pediu-nos que olhássemos para a Inovação como também um mecanismo de melhoria social portanto aqui mais do que fazer um polo de inovação na área inovação o que estamos a fazer é programas de inovação social portanto lançamos este ano o primeiro concur curso para soluções inovadoras que possam melhorar a vida dos cidadãos e escolhemos aqui três categorias que em conjunto com com a câmara de Lisboa que foi a educação a saúde e integração de imigrantes e lançamos um dos maiores programas da Europa e para startups que possam trazer soluções inovadoras para a cidade o já fechamos as candidaturas já fechamos os finalistas portanto tivemos mais de 320 candidaturas o que para nós foi um número excecional de mais de 40 países daqui selecionamos nove finalistas três por categoria em que agora a partir de agora até os próximos se meses vamos estar a ajudá-los a desenvolver estas soluções na cidade aqueles projetos que tiverem maior impacto serão aqueles depois por fim serão vencedores portanto estamos de facto a premiar Impacto e não só apenas a ideia Uhum E e se fazem falta avaliar pelos acontecimentos que tem acontecido em várias noites digamos assim a Inovação é quase um critério obrigatório nas diferentes iniciativas pelo que percebi aliás isso é transversal Portanto vocês não não fecham a porta a nenhuma área dentro das das que tratam mas pretendem promover as ideias que são melhores a minha questão é tem sido muito surpreendido ou não Ou seja tem projetos de que nos queira falar que se destacam claramente e que defendem visões que não lhe ocorreriam em circunstâncias normais Eu acho que isso é o que defin inovação panto certo mas mas gostava de perceber se realmente tem havido ou seja projetos que olhe para eles e diga jamais me ocorreria uma coisa parecida né aqui está uma ideia fantástica eu eu acho que somos eant nós fazemos sempre uma seleção nós dos projetos que acabamos por apoiar portanto nós recebemos candidaturas e depois analisamos aqueles projetos em que achamos que T maior potencial e que nós também temos mais capacidade para os ajudar e esses projetos tipic ente são projetos que achamos que vão ter aqui grande potencial no futuro alguns infelizmente pois acabam por não ter acabam não encontrar mercado mas muitos deles encontram e depois encontramos de facto soluções muito diferentes e Coisas muito fora da caixa como se costuma dizer por exemplo dou aqui o exemplo por exemplo da Bout que faz sacos de box com inteligência artificial que era uma coisa que não me passaria na cabeça pensar uma modelo de negócio sendo que a verdade não só T feito aqui rondas de levantamento de de fundos muito relevantes já foram considerados produto do ano pela time Magazine já foram uma das maiores invenções pela wired Magazine portanto é um exemplo de como é que e é um projeto Nacional um projeto nacional que tem já ginásio montado tá a criar uma rede de ginásios está a criar aqui uma tecnologia muito interessante mas que era era algo que que tenho certeza nenhum dos três aqui à volta iria pensar que seria uma inovação portuguesa outr exemplos que temos agora uma área mais Empresarial por exemplo a rova que é uma empresa que que tá a montar um banco digital para nómadas digitais para freelancers para empresas e de pequena e média dimensão que é um francês que que veio de propósito de França para Portugal Porque Portugal ter um decido de pequenas médias empresas muito significativo e e também muito atrativo para nadas digitais tá cá a montar o seu projeto e o ano passado acabou por comprar ou foi no início deste ano a licença do Monte Pio empresas para poder operar a nível europeu portanto também aqui um projeto que eu não diria que iria nascer em Portugal um o maior banco digital Empresarial que acredito muito que tem esse potencial e e portanto temos vários projetos ainda agora também há um par de semanas a censi anunciou mais uma nova ronda de investimento em que tá a desenvolver as as as soluções autónomas aqui tá a competir com grandes players como amazones e mesmo assim tá aqui conseguir ter bastante tração acabamos de ter aqui muitos projetos que acabam de se ter eh ângulos muito inovadores e que não me ocorreria de uma forma geral estas ideias e nós temos esta ideia eh e diga-nos se é ou não verdade se na prática se eh Se se comprova que as novas tecnologias e inteligência artificial estão muito presentes e quase Obrigatoriamente nestes novos negócios É verdade portanto a inteligência artificial veem aqui transformar também muito o foco das startups hoje em dia os próprios investidores já pedem como é que a inteligência artificial pode melhorar um modelo de negócio e portanto do nosso portfólio mais de 40% das startups Dizem que o a inteligência artificial é a tecnologia Core portanto é a tecnologia principal por detrás das suas soluções e dos seus produtos e este número Só vai aumentar portanto eh e aqui vamos est assistir a uma nova uma nova era de transformação eu eu quase que faço o paralelismo quando foi a internet há 25 ou 30 anos atrás portanto estamos aqui de facto a entrar numa nova era de transformação tecnológica e obviamente que a inteligência artificial vai atrair muito investimento e portanto vamos ter muitos projetos nesta área eh eu já disse que saem de de vão sair e da fábrica de unicórnios cerca de 205 empresas e eh por ano H quantas Qual é a percentagem de Capital estrangeiro portanto nós não temos essa percentagem calculada tem nós acabamos por apoiar as nossas startups a levantarem Fundos quer nacionais quer internacionais e portanto nós não não distinguimos o que é capital Nacional internacional o nosso grande foco é de facto ajudar estas empresas a levantarem capital numa fase inicial é prante ente capital Nacional numa fase já de expansão internacional já já vemos aqui a ganhar mais peso investimento internacional Mas é difícil a captação desse capital de risco o Internacional numa fase muito Inicial é mais difícil porque são projetos tipicamente mais locais em que os os próprios vcs ou investidores deixam para para os investidores que conhecem bem o mercado portanto para um investidor alemão investir empresa que ainda tá numa fase muito inicial em Portugal não conhece o mercado portanto a í ainda não está testada exatamente portanto tipicamente quando começamos a ver investimento internacional é quando aquela ideia já tem uma capacidade de expansão Internacional e os próprios investidores internacionais vêm ali também a oportunidade de poderem ajudar estes projetos a expandirem-se internacionalmente e nessa fase é mais eu percebo é mais fácil o que eu perguntei e nessa fase é fácil ou nem por isso depende da dimensão levantar e tal não é sempre uma atividade complexa portanto agora se é mais difícil internacional verso Nacional não não iria por aí Portanto o nível de exigência de um de um investidor português está em linha com o nível de exigência de um investidor internacional o que difere um bocadinho é a capacidade de apoiar ou não portanto se for um investidor alemão Vou investir em Portugal primeiro se tiver o conforto que há outro investidor em Portugal também a investir e e segundo que aquela solução se enquadra nas minhas soluções Se for esse o caso obviamente que é um investidor com o mesmo grau de exigência que um um investidor português e já já deu exemplos de de negócios eh estrangeiros que vêm para Portugal e e que instalam as empresas cá em Portugal Mas qual é a capacidade do país que que a avaliação faz de capacidade do país em reter esse Capital estrangeiro Portanto o os exemplos que eu dei por acaso foram todos empresas criadas em Portugal portanto nós nos últimos dois anos tivemos aqui também uma grande capacidade de atração de projetos internacionais portanto apoiar nos últimos dois anos vieram 60 projetos internacionais tecnológicos que estabeleceram operações na cidade de Lisboa dos quais 14 são unicórnios internacionais que montaram cá operações eh portanto Este é investimento e é emprego que é criado e é fixado cá eh portanto portanto Nós podemos não ser capazes de de conseguir manter os as nossas startups cá até à fase do unicórnio que temos visto é que de facto Muitas delas chegam uma altura que acabam por mudar as suas sedes de mercado mas a verdade é que todas elas quer portuguesas quer as internacionais continuam a investir muito em Portugal e a criar muitos postos de trabalho em Portugal portanto se olharmos aqui para os seis unicórnios portugueses que destes seis todos têm relevantes em Portugal todos eles têm investimento relevante em Portugal mesmo que a sede possa cá não estar como é que se justifica ou porque é que a sede não está cá o que é que nos falta para consegir sim para manter cá os unicórnios portanto aqui é um tema Nacionais com ADN português portanto aqui temos aqui um um grande desafio que Nacional mas não só Nacional mas também a nível europeu portanto por um lado temos a regulação europeia que é uma regulação mais pesada quando comparamos os Estados Unidos eh e temos depois também a regulação em termos de de mercado de trabalho em termos de contratação é é toda ess é toda esta todas estas diferentes áreas desde a regulação a nível por exemplo na área de Inteligência Artificial a Europa tomou aqui a liderança de regular muito rapidamente a inteligência artificial queer os Estados Unidos queer a China TM tido uma posição muito mais facilitadora de inovação E isso tem justificado uma evolução muito mais avançada nos Estados Unidos e na China É verdade e e vamos assistir se se a Europa e eu acho que o relatório drag aponta isso de uma forma muito bem para quem conhecer as conclusões do relatório drag que posiciona a Inovação como o grande motor da economia a nível mundial e portanto a Europa tem que ser capaz de se libertar um bocadinho daquilo que tem sido tradicionalmente eh uma um regulador e e a máquina de facto está montada para regular para ser um facilitador e eu gosto de chamar um facilitador responsável ou seja continuar a ter alguma assegurar a responsabilidade das empresas mas criar as condições para que se possa Inovar e depois e depois ir monitorizando essa inovação por caso contrário nós vivemos num mercado totalmente global e e a tecnologia não olha a fronteiras vamos ter a Inovação a ser feita nos Estados Unidos e na China e depois mesmo que os unicórnios nasam em Portugal acabam por ir parar um desses dois destinos E isso tem a ver obviamente com fisc qualidade com estas com tudo todos os aquilo que chamamos custos de contexto é isso a dizer examente e mais uma e outro tema também bastante relevante acaba havir muitas conversas temas da Justiça portanto muitas vezes o contencioso litígios portanto a rapidez dos Estados Unidos a resolver temas de justiça a comprar com Portugal obviamente são totalmente distintos e portanto os próprios investidores Especialmente quando estamos a falar já de empr de investidores internacionais com escala muito grande acabam por pôr muita pressão para estas empresas mudarem as suas sedes para eh espaços que de juridição que conheçam e que se sentem mais confortáveis aproveitando aquilo que está a dizer queria lhe perguntar se é se são também esse tipo de fact de fatores que explicam o facto de nós Vou pôr aqui um parêntese de nós sem ser o Cristiano Ronaldo não termos nenhuma marca Global se há países com a nossa dimensão que acabam por conseguir impor algumas das duas marcas globais não de uma empresa só mas a nível de conceito Como por exemplo o vinho do porto como exemplo é um ponto que nós temos uma dificuldade a criar empresas de grande dimensão pelos temas de contexto estávamos a falar sendo que temos vários exemplos de empresas que são tem uma escala bastante relevante a nível internacional uma delas até Nossa associada ex a Delta cafés e tá praticamente no top 10 de produtores de de café a nível internacional vendo para eh dezenas de mercados portanto nós nós temos essa capacidade claro que a nível de capital e a nível de contexto temos desafios de do país é sempre aquela questão da falta de dimensão ao país mais que dimensão que também obviamente é mas como referiu eh H outros países que acabam de ter aqui marcas globais eu eu acho que uma dificuldade de acesso a capital relativamente mais desafiante em Portugal e acesso a esse Capital e segundo o tema deste tema de contexto de regulação que acaba também dificultar umas empresas poderem se expandir rapidamente o e isto há pouco consigamos fazer no curto prazo acho que temos trabalhar aqui todos e eu gosto sempre falar que falta a Portugal um bocadinho uma estratégia nacional para ação que junto o governo junto as autarquias junto as empresas tem sido muito falada e discutida mas na prática não está a funcionar estas ajudas vai funcionando a verdade é que temos seis unicórnios tecnológicos criados em Portugal aliás eram sete unicórnios criados em Portugal que quando comparado com Espanha e com a Itália estamos bastante acima se compararmos com a dimensão dos países portanto temos sido capazes isto porquê Porque temos de facto um talento excecional em Portugal agora podíamos conseguir mais tenho toda a certeza que sim e agora aqui o o ponto chave para falarmos de de da scaleup da necessidade de ajudar as empresas a crescerem e vocês têm algumas iniciativas neste neste Campo correto portanto temos este o nosso programa que quase o programa Bandeira hoje em dia que é o nosso programa de scaling Up que é ajudar então estas empresas tecnológicas que já tem um produto já T equipa já T financiamento já estão com a vender Já TM receita já têm crescimento e que estão prontas para dar um salto e para fora e expandirem-se portanto criamos este programa que junta eh um um conjunto de temas que é muito relevante para estas empresas e dominarem e portanto evitarem os erros que outros já fizeram e aproveitar as oportunidades da melhor forma eh e portanto nós trazemos essa experiência às empresas que se juntam a este programa e depois temos associado um conjunto de mentores muito snior de panto de cargos de executivos de grandes empresas de investidores de de outras empresas tecnológicas já estão numa fase mais avançada para também servir um bocadinho de de um advisory board ou aqui de um conselho de mentoria que permita estas empresas terem eh alguma ajuda nos desafios e nas oportunidades que têm pela frente e Pois por fim ajudá-los a ligarem-se a outros mercados internacionais e por forma a a terem aqui uma capac idade de entrar nos mercados muito mais focada e com muito mais muito mais estratégica do que não conhecendo os mercados esta diria que esta é uma fase crítica para as empresas Ou dão o salto ou ou arriscam-se depois a definhar e acabar por desaparecer pris eu aqui é o é mudança de divisão assim se posso dizer temos muitas empresas que acabam por não desaparecer que são empresas rentáveis que têm modelos de negócios sustentáveis eh e mas que acabam não dar este salto acabam ficar na divisão quase Nacional eh e aqui a Liga dos Campeões neste caso é de facto a ser capaz de criar um um produto que seja escalável a nível Internacional e que segundo que haja essa ambição de expansão Internacional e aí que acreditamos muito que temos este talento em Portugal portanto 10 anos de de ecossistema agora 12 anos de ecossistema criou muitas empresas tecnológicas com capacidade de darem este salto e portanto agora caba nós facilitarmos e darmos todas as condições para que possam mudar de liga e passar aqui a um campeonato internacional no que diz respeito ao emprego criado consegue dar-nos uma ideia de qual é que será o contributo das startups sim portanto nós no a nível Nacional temos 4000 startups 4000 startups cerca de 4000 nós em média cada Startup envolve quantas pessoas é um número que varia desde dois até às centenas se usarmos hoje em dia temos mais de 40.000 postos de trabalho criados mais de 40.000 postos de trabalho criado pela tecnologia pelas startups e isto sem contar com parte internacional portanto só a parte internacional para dar um exemplo estas 60 empresas internacionais que que se estabeleceram operações em em Lisboa só estas trouxeram 14.000 postos de trabalho portanto dá para perceber a dimensão que todo este setor tem a nível de impacto da economia e Impacto de crescimento do país de qualquer forma h Pensando neste setor que é um setor que ainda por cima tem envolve gente com uma faixa etária muito mais baixa do gamos que os setores mais tradicionais hh ainda assim notam que a retenção de jovens é um problema grande ou não em Portugal pergunto não é a nível Global as estatísticas mostram no que é certo a nível de da tecnologia também o é e E aí também este este nosso esforço de empreendedorismo jovem de poder criar esta mentalidade que um bom talento não precisa de ir para fora ou não precisa de ir para uma grande empresa mas que se tem uma boa ideia pode investir a desenvolver a sua ideia portanto hoje em dia ainda o é e todo este obviamente o mercado tecnológico é um mercado que tá em forte crescimento e portanto há há propostas de emprego muito boas vindas de Fora algum destes talentos já consegue ser retido em Portugal e nós acreditamos que muito deste talento pode criar projetos de futuro e portanto daí também este nosso foco e nota algum efeito das medidas que têm vindo a ser tomadas pelos governos para reter jovens em Portugal ou não portanto eu acho que ainda é um pouco cedo para falar ainda estamos a ouviro falar ainda agora neste orçamento de estado falou-se muito do IRS jovem portanto estamos neste momento estamos de facto a começar a ter as medidas de facto relevantes e portanto eu acho que vão ter um impacto positivo e acho que vai ser preciso mais e E acima de tudo criar as condições para que um jovem possa e aqui a parte que nós fazemos esse apoio queremos dar esse apoio possa desenvolver o seu projeto uma estatística que que da União Europeia 54% dos jovens em Portugal do ensino e Universitário gostaria de montar a sua empresa no só uma pequena percentagem que o faz ISO e portanto nós estamos aqui de facto temos este papel que podemos desempenhar de ser este facilitador e dar esta formação E se tivermos aqui o contributo de quer a nível público quer a nível das Universidades podíamos de facto começar a ter aqui retenção de jovens e estes jovens depois acabam por reter mais jovens Portanto tem aqui Um Efeito Bola de Neve muito significativo e e concorda com a discriminação positiva que é dada aos nativos digitais é uma pergunta que bastante interessante eh eu concordo porque nós estamos são são mercados globais e portanto é a decisão entre se queremos os ter ou não os ter se a aposta e achamos que para o crescimento do país é importante ter este eh componente digital ter esta componente de inovação estamos a competir com outros países que oferecem condições muito favoráveis portanto temos de encontrar aqui mecanismos que daí uma discriminação positiva mas também Justa e é inevitável esta pergunta porque o orçamento de estado Acaba de ser apresentado está eh por estes dias e em análise e discussão eh considera que este oramento de estado é amigo das startups tem várias iniciativas que são positivas e e a nível também de disponibilização de fundos mas sei que acima de tudo tem havido muitas conversas e tem havido muitas discussões de como é que se pode apoiar mais a Inovação em Portugal portanto estou muito esperançado que vamos ver cada vez mais iniciativas e legislação que vem apoiar a Inovação e espero que acima de tudo mas que ainda não está lá uma parte começa a estar acredito que venha mais e e sei que estão que há discussões eh para identificar outras áreas de de melhoria tivemos a lei das startups que foi uma lei que foi implementada o ano passado que foi um primeiro passo Mas que obviamente que foi identificado várias áreas que ainda Precisa de evoluir Mas acima de tudo Acho que como estratégia como estado temos que ser capazes uma vez mais de tornar Portugal um facilitador e menos burocrático portanto e tudo que seja eh iniciativas nessa nessa direção acho que estamos a contribuir aqui para para melhorar aqui o as condições de atração de inovação a Sandra falou do orçamento de estado eu queria falar queria fazer-lhe uma pergunta semelhante sobre o prr tem chegado às startups tem chegado ao mundo das startups das verbas do prr o prr é um tema que acho que é um tema bastante interessante eu tenho a ideia que se tivesse desenhado hoje em dia tinha sido de forma bastante distinta que quando foi desenhado quando foi criado e creio que tem chegado algum desse investimento o respons Center for Ai que referia há pouco é disponibiliza Fundos A startups para eh Inteligência Artificial temos o com a Startup Portugal temos o Startup vch que estão a apoiar milhares de startups e portanto vai chegando esses Fundos infelizmente a máquina acaba por ser aqui um bocadinho burocrática e demorada que faça Aos aos tempos que uma Startup tá habituada a trabalhar muitas vezes não são alinhados e tenho pena que tenha ficado amarrado desde início O que é que o que é que foi os programas de prr porque acho que já aprendemos muito nos últimos 2 3 anos e havia aqui oportunidade Ir melhorando estes programas acha que a fatia destinada ao privado deveria ser superior àquela que efetivamente depois ficou fechada mais que a fatia porque confesso que pois há uma parte importante do prr que tem sido usado para desenvolvendo infraestruturas e afins tambm AP a forma como tem sido aplicada acho que havia aqui uma idade ter tido um maior impacto do que vai ter no final do dia sendo que obviamente foram eram as regras que existiam à altura o pra é não haver flexibilização para ajustar o programa com ele já em andamento correto correto Portanto acho que tivemos aqui muitos ensinamentos e e que portanto hoje em dia e acho que toda a gente iria concordar com isto As alocações foram feitas mereceriam ter feito ter sido flexibilizadas e terem e depis de outra forma e de outro tipo também apoiar projetos que pudessem criar inovação no futuro mais do que apoiar as startups que estão atualmente a existir atualmente uhum se lhe desse 24 horas para definir o o futuro do país dentro desta área dentro desta área digamos da industrialização que era uma coisa que também queria falar consigo e perceber se concorda com este princípio de que que é invocado como necessário que passa pela pela reindustrialização do país que Aliás o relatório dragi que mencionou há pouco também também sublinha mas se lhe desse O que é que diria que seria um setor chave em que Portugal devia apostar portanto eu acredito muito na inovação e na tecnologia como motores de crescimento e creio que que como esse tal o relatório dragi aponta e como temos visto que er o crescimento dos Estados Unidos qu o crescimento da China vem muito da tecnologia vem muito da Inovação portanto isto para esta é para mim é a área que Portugal deveria apostar e agarrar falamos muito do Turismo Mas eu creio que aqui a área de inovação acaba porar aqui um emprego mais qualificado e fazer aqui uma atração de investimento mais significativa com as condições certas embora a Inovação seja transversal Ou seja pode haver inovação no turismo na cortiça nos vinhos enfim na metal e grande vantagem da Inovação É exatamente esse lado portanto permite às empresas independentemente do setor em que tão de conseguirem tornarem-se mais IAS e conseguirem crescer mais e ter mais mercado mas na Ótica da reindustrialização do país tivesse que apostar em setores em que setores é que acha que Portugal estaria nesta altura razoavelmente preparado para poder dar um salto Como as empresas para poder passar à Liga dos Campeões Como dizia há pouco pronto aqui mais que escolher áreas específicas eu eu creio que o nosso o nosso decido Empresarial já tem umas áreas que à partida já se sub um pouco mais e essas áreas naturalmente têm já um peso maior referi o turismo temos temos a toda a parte da saúde que tem aqui um peso relevante toda a parte alimentar em que temos várias empresas bastante relevantes de Nacional mas vai para além destas áreas portanto uma das maiores vendas a nível mundial de uma empresa que que também não foi há muito tempo foi na área da biotecnologia portanto nós ao apoiarmos a tecnologia apoiarmos a Inovação Vamos ser capazes de criar aqui empresas de dimensão Internacional e com mais valor independentemente do setor portanto eu acho que é aqui a grande vantagem da Inovação e como referiu é que é transversal a toda a economia e o Web summit continua a ser um forte impulso ao empreendedorismo e à inovação e em Portugal Qual é a importância da realização deste evento em Lisboa e no país eu sou muito positivo Face ao web summit ao papel que o web summit tem tido em Portugal eh como eu digo nós somos um país de média pequena dimensão no contexto internacional portanto ir para fora falar dizer que somos portugueses hoje jamos bem em futebol E aí temos o Cristiano Ronaldo a ajudar-nos o nosso Embaixador mas o Web summit acabou perceber aqui também o nosso Embaixador a nível internacional portanto quando falamos da Inovação portuguesa tá muito ligada àquilo que também é o web summit e por isso o nosso crescimento beneficiou desta Associação e tem beneficiado dessa Associação vamos ter aqui 2000 startups entre portuguesas internacionais E durante mas beneficiou só em termos de marketing de imagem do país ou há oportunidades de negócio efetivas na esta esta visibilidade adicional foi o que permitiu pôr Portugal no mapa e que permitiu atrair investimento internacional no quando vemos Mercedes io quando vemos empresas de de dimensão mundial a abrirem cá centros de inovação parte deste investimento foi porque o Web summit deu visibilidade a Portugal e como referi nos últimos 2 anos ter aqui 60 empresas internacionais a criarem 14.000 postos de trabalho na cidade é porque Lisboa e Portugal são credíveis a nível de talento Internacional e essa credibilidade vem também da com o web sumit nostros e que é a visibilidade que nos dá a a fechar e que conselhos dá aos jovens empreendedores eh como é que podem eh aproveitar este este evento e tirar o melhor partido desta oportunidade eu eu diria que o quem for ao web summit é uma ótima oportunidade para se inspirar portanto entender que o que é que anda a ser Quais são as grandes tendências tecnológicas Que tipo de projetos é que estão a aparecer e o we acaba ter aqui um conjunto muito grande de de painéis e conversas muito interessantes SOS portanto acabarem por escolher aquelas áreas em que acham que tem mais interesse vai haver muito conteúdo e vão poder se inspirar dentro das suas Áreas for na área mais criativa haverá muito conteúdo nessa área se for na área mais de tecnológica na área de saúde na em que área for tem ali a oportunidade de ter acesso a muita eh muito talento internacional muitos projetos internacionais eh pessoas com experiências excecionais portanto é uma Um ótima altura para para se inspirarem e só para terminar no empreendedorismo jovem nós temos um lema que se cada estudante acabar por ter a sua ideia muitos vão correr bem muitas podem não correr bem as que correrem bem Podemos ter aqui milhares de projetos no futuro os que não correrem bem criaram aqui competências a nível de inovação e empreendedorismo que vão ser muito úteis nas suas carreiras futuras portanto a Inovação quer queiramos quer não é essencial nos mais jovens Temos mesmo terminarmos Só por curiosidade já criou alguma Startup já tive no voltando ao início que foi o a internet cheguei a ter um uma empresa de desenho de páginas de internet logo nos primórdios da internet mas que mas que também não teve grande e grande sucesso exatamente a terminar tentamos sempre conhecer um bocadinho melhor os nossos convidados também através da música É Por isso que lhe pedimos que escolhesse uma das músicas que enfim da sua vida ou que L tenha marcado a vida ou de que gosto particularmente quer revelar a sua escolha e explicar-nos um bocadinho porque é que porque é que a fez P aqui uma música da Gisela João e que acho que que demonstra bem o que o que é inovação portanto pega aqui no fado que não pode ser mais tradicional e mais português e junta-los que é muito bem conseguida que que de facto eu chamo de inovadora portanto consegue trazer aqui Dois Mundos juntar Dois Mundos e aquilo também que nós queremos fazer queremos pegar na entidade Portuguesa no Talento português e conseguir dar todo este lado eh de inovação através da tecnologia qual é a música é a noite fado a noite fado muito bem a escolha musical de Gil Azevedo diretor executivo da fábrica de unicórnios de Lisboa o convidado de hoje de dúvidas públicas a quem obviamente agradeço este programa contou com o apoio técnico de Beatriz Garcia sonoplastia de João Campelo imagem de Lara Castro regressamos na próxima semana uma boa semana muito obrigado n