Vídeo: OE25: O INEM NÃO FUNCIONA MAS O ESTADO GASTA DINHEIRO EM CAPITAL DE RISCO

🗣️ Transcrição automática de voz para texto.

governo senhor Ministro e o ministério da economia e do ambiente assinaram um despacho que atualizou os custos das empresas com a gestão de resíduos ass estimou que os custos fossem de cerca de 115 milhões de euros pode confirmar este valor Qual foi o Valor estimado pelo governo para estes custos Muito obrigado senhor Deputado senhor Ministro da Economia para responder é nessa ordem de dimensão ou até um bocadinho maior Muito obrigado senhor Ministro a palavra novamente ao Senhor deputado Carlos Guimar pinto muito bem eu posso ter percebido mal penso que que a senhor Ministro do ambiente tinha falado em 30 milhões portanto pode pode estar a referir a outra coisa mas é uma questão de coordenar depois um pouco mais tarde mas pronto eu queria falar um bocadinho da por ventur é que o estado português a certa altura deve ter achado que já cumpria todas as suas funções essenciais de forma exemplar e que por isso calhar era a altura de se aventurar onde no setor do capital de risco a saúde estava ótima a educação estava ótima a justiça estava ótima portanto agora o estado tem tem que fazer algo diferente e e foi criada a p go venture para lançar e gerir dezenas de fundos de capital de risco com o dinheiro dos contribuintes eu vou listar o resultado dessa aposta apenas os Fundos ativos desde 2018 fundo Atlântico resultado negativo fundo transmissão e ali nação positivo Tech and competitiveness positivo turismo de crescimento negativo grow and expand negativo universitas positivo biocant negativo actec negativo ar listage negativo muito negativo internacionalização negativo azores negativo Global negativo valor 2 negativo GPI negativo PV turismo negativo fai energias ligeiramente positivo ports go Gateway negativo indústrias criativas muito negativo fía negativo turismo inovação negativo dos 20 Fundos reportados nos últimos seis relatórios 16 tiveram um retorno Global negativo e segundo cálculos feitos pelo jornal negócios a por go venture já leva perdas acumuladas para os contribuintes de 123 milhões de euros desde 2012 e ainda faltarão algumas perdas serem reconhecidas porque muitas participações não foram vendidas não tem preços de mercado portanto não sabemos exatamente a dimensão das perdas portanto este ritmo as perdas poderão acumular ir 200 300 não sabe até onde é que isto pode ir eu peço-lhe que agora não não faça como os outros como outros que sempre que se fala destes problemas de gestão económica do Estado vem logo mencionar dois ou três exemplos de sucesso não tenho dúvidas que existem alguns casos de sucessos esporádicos que não existiriam sem estes Fundos públicos Mas isso é como alguém que é viciado em raspadinhas a perder dinheiro há anos nesse vício dizer isto não há problema porque ainda ontem ganhei 5 € mesmo com casos esporádicos de sucesso a destruição de valor tem sido muito maior do que a criação de valor nestes casos esporádicos Portanto o senhor Ministro considera que um estado que nem sequer consegue cumprir algumas das funções essenciais como prestar cuidados de emergência por exemplo deve dedicar uma parte do dinheiro dos contribuintes a fazer investimentos especulativos ainda para mais com este histórico de perdas será consigo que finalmente o governo deixará de brincar ao capital de risco com o dinheiro público Muito obrigado senhor Deputado a palavra agora ao Senhor Ministro da Economia para responder Muito obrigado senhor presidente senhor Deputado H Primeiro só para por Rigor de análise o que não lhe falta é seu timbre e consistência a no quando se avalia a Portugal Ventures nomeadamente o histórico eu não quero usar aqui o anglicano track Record Há muitas situações que até foram herdadas da Portugal vengers Como sabe conando nas faz a aglutinação eh do Turismo fundos daep fundos E por aí fora e e alguns portanto só para e e fazer e e o katoff Peço desculpa mais uma vez pela tecnica tecnicidade e dos de consa quando se [Música] analisa o espaço ou o caminho ou os resultados daal primeiro aspeto segundo aspeto acho que é um tema que tem que ser avaliado neste próximo Mandato do banco portug de fumento onde está colocada a Portugal ventur ao mes já tenho vindo abordara com a ação do banco de português de fomento e com outros colegas de governo porque acho mesmo que é preciso parar para pensar ou seja o que é que nós Qual é o sentido e de uma Portugal Ventures o que qual é o sentido do Estado investir em participações de capital e e especificamente nomeadamente no capital semente ou em áreas de muita e expertise que implica na própria decisão de investimento uma consistência dos analistas não é no acompanhamento dos investimentos é na decisão do investimento que pede alguma profundidade e e e que importa avaliar se existe dentro das equipas da da Portugal Ventures e equivalentes terceiro aspecto Talvez o mais de fundo eu acho que é isso que o senhor Deputado se referia eu gosto muito mais de soluções que se intervir no capital de empresas que neste neste âmbito há outros que não que não não não os percebo mesmo e acho que é importante acelerar até a saída eh de pequenas participações eh que existem algumas ainda holdings estatais estou a referir a pequenas participações enfim de âmbito financeiro não as estratégicas mas eu mesmo no no escopo de uma Portugal Ventures eh eu acho que no mínimo nós temos que ser muito exigentes frios Racionais e objetivos a pensar se faz sentido o estado ter participações de Capital se mesmo que quea ter Não há híbridos que introduzam ainda maior racionalidade fundos de fundos co investimento ou seja acho que é é é e é isso que esse tal trabalho de de de reflexão que que que nos propomos fazer e que é não tem também que ser a queremos o Portugal Vent ainda a entrar em mais empresas ou tirá-la fora das participações que isto não faz sentido chamos só atenção para a tal terceira via eh em que eu acredito mas vamos fazer esse trabalho de reflexão no ministério da economia e com a própria instituição e com o seu e acionista ou o próprio banco português de fumento que é a manter posições porque é que não caminhar cada vez mais para fundos de fundos e com investimento com outros operadores obrigado muito obrigado senhor Ministro senhor Deputado para continuar a sua intervenção Muito obrigado senhor presidente de facto a estratégia de fundo de fundos tem sido muito mais usada noutros países até menos dirigista vamos dizer assim mas eu gostava só de esclarecer de forma muito clara se considera a possibilidade da privatização do portfólio da da por venture e da por venture ou seja deixarmos de ter uma sociedade capital de risco dirigida pelo Estado até porque o estado não tem os instrumentos de incentivos que que normalmente as empresas de capital de risco têm para garantir uma boa gestão Muito obrigado senhor Deputado a palavra ao senhor Ministro para responder obrigado senhor presidente acho que é um dos cenários que tem que se colocar de sinceramente mesmo que que seja eu eu gosto mesmo eu gosto mais às vezes que é quando é para manter um ou ou ou afinar uma C estratégia mas que se tenha a amplitude eh de abordagem de análise de considerar vários cenários incluindo o cenário e de e não fazer sentido essas participações E se assim for o que é que melhor protege o interesse público e e que e e e a considerar a venda de participa que até pode ser mais ou menos acelerada que pode ser piloto determinados setores que tem-se uma evidência lá está histórica e de que o estado perdeu mais dinheiro que são setores em que e implicam um uma intensidade de capital para não usar capex mais robusta e que o estado não vai conseguir eh quer dizer acho que há várias abordagens mas respond não sei como é a sua marca de água de ir ao concreto e bem Acho que sim Acho que é possível um cenário em que nós assumamos no tempo e Protegendo o éxito a saída considerar venda de participações ou de carteiras teremos que ver não estou a dizer que essa vai ser a solução mas recuso-me a descartá-la como opção n