Vídeo: Moçambique. Ribeiro e Castro: “Solução é “simples”

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[Música] e hoje o colonista do dia é o antigo Deputado eurodeputado o presidente do cdspp José Ribeira e Castro que assina um artigo de opinião sobre a crise política e social em Moçambique é um país a Ferri fogo a contestação aos resultados eleitorais que apontam para a vitória de Daniel chapo da afrel li com 70% dos votos tem sido contestada nas ruas há várias semanas fala-se em frae na sequência da repressão policial na última semana morreram pelo menos 25 pessoas é simples a solução para a crise em Moçambique é este o título da crónica do José Ribeira e Castro bem-vindo e obrigado por ter aceitado o nosso convite antes da solução para a crise uma inquietação que partilha com os leitores Logo no início desta crónica a indiferença perante o que se está a passar em Moçambique quem tem sío indiferente pá eu creio de uma forma geral a comunidade internacional aliás no contexto atual não é a única crise no mundo que passa eh Plant indiferença das pessoas por exemplo a crise no sedão que é gravíssima praticamente ninguém fala nela mas esta diz-nos muito de perto não é toca-nos muito de perto no Moçambique e tudo isto nos nos nos afeta também e e portanto eh convoca que nós nos pronunciamos e eu creio que os partidos em Portugal não não têm dito grande coisa sobre isto e e é uma crise decisiva para a democracia quer dizer aqui o que está em causa de facto é uma recusa da Democracia por parte das autoridades do país quer dizer quando referiu eh os resultados que dão a Vitória a Daniel Chap Chap não os resultados não dão isso e a ditadura da qué diz isso mas toda a gente sabe que isso é mentira quer dizer quem quem acompanhou a campanha eleitoral quem quem quem seguiu os sentimentos populares Quem foi formando a opinião com o atraso na ção dos resultados eh sabe disso há há uma personagem uma uma uma personalidade eh que enfim a meu ver acima de qualquer suspeito é uma pessoa que tem muitos estudos nesta matéria que é independente comprometido com o trabalho político e social em vários países africanos da Língua Portuguesa que é Fernando Jorge Cardoso e declarou declarou na televisão eh que existem H fotografias de todos os editais que foram enviados para o conselho constitucional e para baixadas Isto não foi desmentido já levam vários dias e se é assim a solução como eu facto digo é simples é juntar ess editais e contar os resultados fazer a soma das parcelas que estão aí retratadas e portanto e e e e e muitas vezes o mais simples torna-se o o mais complexo e mais difícil porquê Porque quem tem o poder não quer a verdade quem quer quem quer quem tem o poder não quer dar voz ao povo e portanto eh aquilo que é simples torna muito complicado e o que é que pode ser feito tendo em conta que o Simples se torna complicado porque enfim Isto é um pouco e com out n outras com outro desenho mas também aquilo que se passa na Venezuela e temos visto aquilo que aquilo que eh enfim aquilo que que não tem acontecido portanto eh o simples é uma ironia ou do seu ponto de vista H alguma coisa que possa ou Deva ser feita designadamente pela Comunidade Internacional e até por Portugal bom eu creio que a Comunidade Internacional deve-se pronunciar a comunidade diplomática está lá estabelecida conhece a verdade dos Factos não não estou a falar na embaixada da Coreia do Norte obviamente mas mas estou a falar nas embaixadas dos países europeus americanos asiáticos enfim que tenha alguma Independência e juízo crítico sobre a realidade política dos países Onde estão acreditados e portanto devem fazer pressão sobre as autoridades do país para que não bloqueiem quer dizer isso é uma rolha no na boca do povo depois de ter pronunciado isto é uma coisa gravíssima eh e portanto e que forma deve assumir essa prão como a como a Raquel bom desde logo repetindo todos os passos que foram feitos com a Venezuela eu ainda não vi ninguém condenar vigorosamente o que o governo de Moçambique está a fazer e dar indicações à que que tem que atuar com Independência eh marcar eh uma linha relativamente ao conselho constitucional eh as nações unidas ouvi ontem uma primeira declaração eh de António Guterres Face eh enfim H grav enfim a polícia mata pessoas é isso que nós estamos a ver nas ruas não é de uma forma às vezes bastante eh Cruel enfim bom e e portanto essas condenações têm que ser emitidas não é não não é nós acharmos como não se vai passar nada nós não dizemos nada não é preciso dizer com todas as letras que o mundo está atento e está a ver e que exige que a vontade do povo moçambicano seja respeitado Portugal incluído eu aliás no artigo no artigo eu recuo o acordo de paz que eu acho que é o que está a ser violado e por isso eu ouvi S sal na rádio observador previsões de analistas moçambicanos que dizem que estão outra vez a caminho de uma guerra civil porque de facto que está a ser violado é o acordo de paz de 1992 que é um documento notabilíssimo está a ser estanhado mas podemos até ir mais atrás eh o governo de Moçambique reclama-se da libertação Nacional da luta de libertação Nacional mas o que se passa nas ruas não tem nada a ver com a Liberação Nacional Talvez o contrário talvez enfim há uma espécie uma história moçambicana faz falta um 25 de Novembro que restitua o sentido da libertação Nacional na pureza do seu espírito e portanto são coisas destas que estão a vibrar mas a solução é simples se o poder moçambicano se quiser contar à mesa sentar à mesa e contar os votos e depois cumprir os resultados tá resolvido o problema não tem não tem grande dificuldade o o Zé Ribeira e Castro acha que o facto de vivermos neste momento muitos conflitos e conflitos complicados noutras geografias do mundo eh está a deixar enfim os os o regime de Moçambique de mãos livres para prosseguir este caminho sem dúvida Sem dúvida quer dizer a gravidade das crises mundiais nomeadamente na Ucrânia e no méo Oriente eh põe no esquecimento outros conflitos eh doloros isss imos Como já referi o caso do Sudão Inacreditável eu também aí me me interessi por isso e e me interesso para uma pessoa que está refugiada em campala no Uganda e e em Moçambique também agora isso não quer dizer que e as condenações não sejam emitidas pelas chancelarias eh não quer dizer que não se diga claramente que Daniel Chap não pode tomar pote como presidente não foi eleito é isso que a União Europeia diz relativamente ao que passa da Venezuela é igual a história é igual e e que se façam chamadas de atenção com base na história do Moçambique eh no sentido de que enfim convém que respeitem o espírito da libertação Nacional respeitem os direitos humanos respeitem a vontade eleitoral sim são coisas básicas são coisas simples são coisas simples tem uma guerra civil em Moçambique eu espero que não enfim já tem uma guerra enfim o que se passa em Cabo Delgado também há demasiados anos é inacreditável e é um abandono por parte das autoridades moçambicanas da população do norte de de Moçambique é inacreditável há quem diga que é uma metáfora do que ser iria passar no resto do país esperemos que não não é mas de facto é uma uma uma impotência incompetência eh perante uma uma uma rebelião eh ou que parece misturada com negócios não é aliás Fernando J Cardoso Fernando Jor Cardoso também descreveu com grande frieza e dureza os negócios que alimentam o poder em Moçambique os negócios do Rapto os negócios da droga portanto é preciso acabar com isso quer dizer nós nós precisamos de um um poder são em Moçambique um poder que respeite a Lei e a decência é isso Que é Preciso o o José Ribeira e Castro termina esta crónica com uma sugestão que gostaria que acontecesse quando a entrega do prémio sarov no próximo dia 17 de dezembro no Parlamento europeu em em estrasburgo que se referisse se fizesse referência também a esta questão moçambicana sim eu Obrigado por Recordar esse ponto final é um muito importante n que estão também envolvidos eurodeputados portugueses o prémio sarov este ano atribuído a Maria Corina Machado e a e e ao presidente Eduardo rutia e e portanto o o enredo de Moçambique é exatamente a mesma coisa e portanto era importante Importante que fosse referido e também saísse de de strasburgo um apelo para que volte a Paz às ruas e e mas que se contem os votos quer dizer não é preciso não é preciso repetir eleições não se se de facto Existem os editais eh e eles são autênticos isso é fácil ver se são autênticos ou se foram fabricados eh é possível contar os votos só não se contar os votos não se quiser não é isso é gravíssimo é simples a solução para a crise em Moçambique o título da crónica de José Ribeira e Castro que hoje foi o colonista do dia obrigado pel novidad Jé Ribeira e Castro e até a breve Até breve Muito obrigado [Música]