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obrigado senhor presidente nós os professores já estamos habituados a sermos esquecidos não é nada de novo então vamos falar da recuperação do tempo de serviço congelado mas estendida a todos os professores H como o PS gosta dizer não podemos deixar ninguém para trás mas os professores também não não podem ser Deixados para Trás para efeitos da progressão e reposicionamento na carreira de professor em termos de atualização remuneratória posicionamento ao Escalão devido mas também aos professores que se encontram no 10mo Escalão que têm sido esquecidos aos professores que se encontram nos escalões oitavo e 9º que são também mais 12.000 aos professores aposentados a partir de 1 de janeiro de 2018 que são mais 15.000 num total de cerca de 40.400 professores que não podem ser esquecidos nem Deixados para Trás eh é da mais elementar justiça que estes professores não sejam esquecidos merecem ser posicionados como os demais porque trabalharam como os demais eh pedimos então aos senhores Deputados de todas as bancadas que se solidarizam com esta nossa proposta e com os professores portugueses esta proposta Corrige a injustiça gritante que o decreto lei número 48b 2024 inseriu de forma absolutamente chocante deixar 40.000 professores para trás isso é que não pode ser muito obrigado
7 comentários
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Ser professor em Portugal é, hoje, um ato de resistência. Aquela que deveria ser uma das profissões mais nobres e valorizadas na construção de uma sociedade justa, culta e próspera tornou-se sinónimo de desvalorização, frustração e precariedade. É impossível não olhar para a situação atual dos docentes sem um misto de indignação e profunda tristeza, sentimentos que ecoam não apenas nos corredores das escolas, mas em toda uma sociedade que, cega ou indiferente, negligencia a sua própria base: a educação.
Os professores são vítimas de uma marginalização sistemática, como se a sua função fosse menos relevante do que a de qualquer outra profissão essencial ao funcionamento do país. Diariamente, enfrentam o desrespeito dos alunos, a ingerência dos pais – que, em muitos casos, se tornaram tiranos das salas de aula –, e o descaso absoluto dos políticos, que não hesitam em proclamar discursos vazios sobre a importância da educação enquanto continuam a ignorar as reais necessidades das escolas e dos seus profissionais.
As infraestruturas escolares, muitas vezes, não são mais do que cadáveres arquitetónicos: edifícios antigos, desprovidos de condições básicas, de segurança e de conforto, a clamar por uma modernização que nunca chega. Em vez de templos do saber, temos ruínas que ilustram de forma cruel o desprezo pela educação. Mas os problemas não terminam nas paredes das escolas. Eles estendem-se aos próprios professores, que, além de lidarem com estas condições deploráveis, se veem atolados em tarefas administrativas incessantes, um verdadeiro labirinto burocrático que não só sufoca a criatividade docente, como também desvia o foco daquilo que deveria ser essencial: ensinar.
E o que recebem em troca? Um salário indigno, que mais se assemelha a uma ofensa do que a uma retribuição justa. Para quem dedica a vida a formar cidadãos, a educar crianças e jovens, a preparar o futuro de um país, é uma afronta viver com rendimentos que mal garantem a subsistência. Após décadas de estudo e formação contínua, muitos professores encontram-se estagnados numa carreira que não valoriza o mérito nem reconhece o esforço, perpetuando uma precariedade que é absolutamente inaceitável.
Não é exagero dizer que Portugal é uma vergonha mundial no que diz respeito ao tratamento dos seus professores. Esta não é uma questão de retórica, mas de realidade. Em outras nações, a educação é vista como prioridade; os professores são tratados com o respeito que merecem, recebendo salários dignos e sendo incluídos em políticas de melhoria contínua. Aqui, contudo, os docentes são espoliados por uma carga fiscal absurda – um verdadeiro roubo institucional –, que drena ainda mais os já parcos rendimentos. Não é apenas uma questão de injustiça financeira, mas de dignidade humana.
Dizer que a educação é a profissão mais importante do mundo não é uma hipérbole: é uma verdade inegável. Sem professores, não há médicos, engenheiros, cientistas, artistas ou políticos. E, no entanto, somos uma sociedade que se permite esquecer esta verdade essencial. As consequências já são visíveis: desmotivação generalizada entre os docentes, perda de qualidade no ensino, abandono da profissão por parte de muitos que não conseguem mais sustentar-se ou suportar a humilhação constante.
Até quando continuará Portugal a virar as costas aos seus professores? Até quando permitiremos que a ignorância e a mediocridade dominem as decisões políticas que deveriam, acima de tudo, proteger e promover a educação? É hora de erguer a voz, de lutar por mudanças concretas e de exigir o reconhecimento que os professores merecem. Pois não há futuro possível para um país que abandona os seus educadores. E sem futuro, o que nos resta senão o silêncio da decadência?
Concordo com tudo. Só não posso concordar com as greves sucessivas dos professores que foram atrás de diferentes sindicatos.Um ano em que os alunos do público quase não tiveram aulas.
Força Sr Pr João Tilly, tem a missão de explicar como Professor, e também como Deputado a sesses "mais recentes alunos", continue com essas missões Pr João Tilly.
Dá-lhe chega
Parabéns Sr deputado João Tilly!Força CHEGA ❤💪✌️🇵🇹🇵🇹
Grande Tilly. Respeito!