Vídeo: Famílias desalojadas em Queluz

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[Música] a partir desta terça-feira várias famílias do bairro Primeiro de Maio perto de que luz vão ficar desalojadas depois de o município de Cintra ter dado ordem de despejo a quem ocupava as habitações de forma alegadamente ilegal a Record esteve no bairro e falou com uma mulher que foi despejada juntamente com os quatro filhos e não tem onde viver há praticamente 10 anos que Sara Marques vivia nesta casa no bairro Primeiro de Maio esta manhã foi abordada por elementos da polícia de intervenção rápida que se deslocaram à habitação a pedido da Câmara de Cintra para atirarem de casa vida justa queremos vida queremos ouvidos queremos ouvidos Estou na rua a câmara municipal PJ na rua de manhã por volta das 8:30 quando eu vou descer as escadas encontro eles aqui na porta para mandar para a Rua Eles estiveram aqui não sei há quanto tempo e disseram para arranjar madrugada já arranjei madrugada é advogada para quê você pagava renda não pagava Estava à espera Estava à espera nuncam rendas eu tenho tudo tenho Exposições tenho Exposições a dizer quero pagar uma renda já fui lá pessoalmente quero pagar uma renda não copte nenhuma resposta quem é que vivia consigo nessa casa Ah sou eu meus quatro filhos e a minha neta Sara foi notificada por uma carta do município de Cintra de que teria 90 dias para ser despejada mas a moradora nunca imaginou que o despejo pudesse acontecer agora que é triste é muito triste a eu nunca estava não Olha sinceramente muito Sinceramente eu nunca pensei que isto ia acontecer nunca mesmo nunca agora manhã tinha um advogado e tudo que olha não não tava mesmo mas eu tinha o pressentimento quandoo conversi isto com a minha filha estou com pressentimento quando eu vou descer as escadas na Sara trazia-me aquelas coisas como é que chama aqu para me arrebentar a porta e disse não podia arrebentar a porta tinha crianças lá dentro porque as minhas crianças entrar em Pânico tenho que entrar em Pânico além dela houve outros moradores do bairro que receberam a carta de despejo esse papel da da câmara que fui fui lá mesmo à Câmara e deram-me um inquérito onde eu onde eu prechi e pus a minha exposição e tem lá uma cruzinha nas rendas onde ainda não veem nada um aviso prévio de 90 dias acaba em Fevereiro de momento no trabalho porque eles não entraram no na escola tenho seis filhos estão todos a estudar menos estes dois pequenininhos e não temho que Vandir Mónica boto é quem dá a cara por todas Estas pessoas e h Record diz que há 34 famílias na mesma situação quantas pessoas é que estão na eminência de ser despejadas ou já foram eh 34 pessoas famílias despejadas já foram quatro pessoas quatro famílias e despejadas agora agora porque foram duas antes onde eles deram arranjaram as casas ali em cima logo na entrada do bairro arranjaram re chão e um terceiro andar e deram a pessoas da amadora Então a nossa revolta é esta moradores dizem que fizeram uma exposição ao município mas não obtiveram respostas não houve uma proteção de menores não houve uma assistência social não houve um presidente da junta que não temos entende não houve uma técnica da junta e nós estamos revoltados Porque nós não não temos respostas nem ninguém dá a cara quem tá a dar a cara é a polícia a polícia é que vem dar a cara entramos em contacto para a advogada que era o primeiro dia que ia est com a advogada entramos em contacto com ela Eu telefonei para a Dra que é advogada da vidaa entramos em contacto das três elas puseram atão mandaram um e-mail para a câmara assim eu telefone para falar com o senhor marcar uma reunião com o presidente com o presidente da Câmara não há porque tem que esperar tem que marcar o dia não nunca obtive nenhuma resposta nunca na minha vida há anos são 20 anos que a gente tem aqui e não temos nenhuma resposta não há aqui ninguém que possa dizer que tem uma resposta porque não há temos aqui papéis e papéis e papéis e mandados e-mails mandados telemóveis e tudo podemos comprovar não há uma resposta no comunicado a que Record teve acesso o município de Cintra fala em ocupação ilegal justifica as razões dos despejos e garante prestar auxílio às famílias que precisarem a ocupação ilícita de frações de habitação Municipal independentemente da duração do tempo configura a prática de um crime previsto e punido no código penal e não confere aos ocupantes o direito à celebração de um contrato de arrendamento com o município de Cintra para o fogo ilegalmente ocupado além disso a ocupação ilícita prejudica os cidadãos que licitamente aguardam por uma vaga os ocupantes terão um apoio social que os serviços de autarquia disponibilizam a todos os munícipes em situação de carência no serviço Municipal de atendimento de emergência devendo os cidadãos para tal dirigirem-se a esse serviço [Música]