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a um leque variar temas para abordar com dos ex vice-presidentes da Assembleia da República antigo deputado do PSD que nos pode por exemplo dar uma luz sobre a última polémica no Parlamento que envolve André Ventura e o livra há também os candidatos autárquicos que começam a posicionar já para não falar das presidenciais que nos últimos dias têm sido fonte abundante de notícias e é por isso nosso convidado Fernando Negrão bem-vindo Obrigada por ter aceitado o nosso convite fazer aqui um pequeno enquadramento porque esta manhã o livre pediu ao presidente da Assembleia da República uma nota de repúdio pelo discurso de André Ventura feito na sessão evocativa do 25 de Novembro considerando que o líder do chega fez a Apologia dos crimes de guerra Ventura citou Jaime Neves sobre a guerra Colonial numa declaração que a líder parlamentar do livre Isabel Mandes Lopes considerou ser dirigida aos partidos de esquerda Vamos ouvir Como dizia Jaime Neves sobre a guerra no ultramar era mesmo assim quando nos mandavam limpar nós limpável foi vice-presidente da Ass da República é conhecedor do Regimento parlamentar concorda com esta opção de Aguiar Branco antes mais cumprimentá-los cumprimentá-la e dizer que de facto nós temos aqui um problema que está a surgir e começa a ser recorrente que é o problema da liberdade de expressão o problema da liberdade de expressão está a substituir aquilo que é o debate político ou seja confunde-se eh o debate político com eh falta ou ausência de liberdade de expressão quando André Ventura do chega profere a frase que nós ouvimos e a senhora deputada do livre considera que essa frase eh enfim era uma era uma uma Apologia do dos crimes da Guerra Colonial devia e tinha o dever de responder eh politicamente ó senhor deputado doxa mas não o fez resolveu levantar uma questão Liberdade uma questão ligada à liberdade de expressão ora o deputado André Ventura e qualquer um dos deputados tem toda a liberdade para dizer aquilo que entende naturalmente dentro de de de uma de uma estrutura adequada e que se perceba e nós percebemos bem o que é que queria dizer André Ventura não é agora quem não recebeu foi a Senor deputada do do livre e é bom que a senhora deputada do livre não confunda liberdade de expressão com eh a censura que ela pretendia fazer a ao Deputado uhum e portanto de prend as suas palavras que entende que a comissão de ética e transparência da Assembleia da República não vai e determinar nada que seja sensório daquilo que foi a afirmação feita por André Ventura durante esta sessão evocativa do 25 de Novembro nós nunca devemos dizer nunca porque a os factos improváveis muitas vezes acontecem e nestes tempos estranhos que vivemos cada vez acontecem mais mas eu diria que essa comissão não deve ter qualquer intervenção e nisto o presidente da Assembleia da República fez o que devia ter feito e eh portanto não vamos e continuar a discutir um problema de liberdade deess em Portugal que não existe mas se nós insistirmos nessa discussão pode passar a existir eh e não deve haver limites ao liberdade de expressão eh qual é que é o seu entendimento parte do pressuposto que o discurso político hoje seja ligeiramente diferente daquele a que nos habituamos durante alguns tempos durante um Largo período de tempo na Assembleia da República momentos também protagonizados pelo senhor sim eh Há há eh Há há de facto um um burburinho um som de fundo eh uma forma de expressar ideias neste momento eh muito diferente daquilo que era o Parlamento há uns anos eh mais agressivos eh mais contundentes eh fogem do discurso eh tradicional eh dos políticos portugueses eh mas isso enfim é natural é é é dos tempos eh a composição partida mudou há partidos com pensamentos diferentes que não hav que não houve durante muitos anos décadas de de de democracia e nós temos que nos habituar a essas mudanças porque um país e uma democracia evolui e sofre mudanças essas mudanças trazem transformações nos discursos e é isso que está a acontecer deixem-nos agora voltar à agulha para as presenciais já alguns nomes que começam a posicionar-se no campo político da direita e à cabeça está eh Marcos Mendes é Em sua opinião aquele que está em melhores condições de ser o candidato apoiado pelo PSD quer Di eu diria que neste momento é é um é é aquele que tem melhores condições porque enfim tem um passado político que todos nós conhecemos de há muitos anos eu diria mesmo desde 75 ou 76 eh começou a sua vida política no governo civil em Braga eh e e depois foi ministro várias vezes foi líder de um partido político o PSD e portanto tem um currículo partidário um currículo político que nós conhecemos sabemos o que o O que pretende para o país e sabemos o que quer Eh agora principalmente com os comentários que tem feito ultimamente na num canal de eh televisão eu diria que Marcos Mendes só na minha opinião só tem um aspeto que não é tão positivo e Esse aspecto não é tão positivo é o facto de estar e e há tanto tempo na política que corre o risco de não trazer nada de novo para o país e o país precisa de coisas de gente nova e de coisas novas os outros candidatos Nós desconhecemos quase por absoluto O que é que pensam no país e que ideias é que têm para o país já perceb a falar deel já vamos falar sobre Henrique e Melo deixa-me só antes perguntar-lhe eh nos últimos dias começou também a ganhar re forma uma possível candidatura de Aguiar branco de resto aquela intervenção que fez durante a sessão evocativa do 25 de Novembro foi muito elogiada é um bom candidato eh Enfim pode ser pode pode vir a ser um bom candidato neste momento não é e neste momento não é porque nós também não conhecemos o pensamento político de Aguiar Branco Aguiar Branco passou pela defesa passou pela justiça embora pouco tempo eh foi deputado também não foi muito tempo eh e tem sua vida profissional é uma vida profissional eh considerada eh com com qualidade eh mas eh continuamos e era foi por isso que eu disse há pouco continuamos com o problema de não sabermos O que é que o candidato o putativo candidato do Guar BR pensa sobre o país o que é que quer para o país e que propostas é que tem para fazer para o país e mesmo para o exercício do seu próprio mandato não é ao mandado não é e mesmo para isso Nós não sabemos bom então vamos pensar agora então em em Henrique cel porque há pouco falava em candidatos dos quais não se conhecem o pensamento político e referia-se especificamente a hri Melo presumimos eh e não só também há guer Branco uhum não é e outros da esquerda que que vão aparecendo e nós também não não conhecemos o o o respectivo pensamento e também há candidatos à esquerda e gov Mel não sabemos ol Começando por isto gov Mel Almirante gov mel e Nós não sabemos se é de esquerda se é de direita isto tem importância ainda tem importância porque nós baliz as ideias e o discuro e o e os discursos ainda numa perspectiva de esquerda ou de direita e Nós não sabemos eh onde é que se inclui o Almirante goveia e Melo para Além disso O Almirante gov Melo eh é um militar e o seu próprio currículo eh quer dizer já vamos conhecendo umas coisas que com uma ligação muito forte aos submarinos chegou a chefe de estado maior da da armada e é este só que nós temos temos um militar que nunca fez outra coisa e foi um militar competentíssimo por isso chega a chefe de estado maior da armada eh e quer dizer agora repito relativamente àquilo que disse atrás e nós desconhecemos desconhecemos por completos O que é que o Almirante tem para oferecer aos portugueses para votarem Nel e os portugueses têm que refletir muito seriamente nisto porque não podem fazer um exercício de exclusão de partes Por estarem zangados com o partido a ou partido B ou com todos e votarem no almirante goveia e Melo a acha que esse facto faz com que Henrique ou Vel surja como favorito nas sondagens é de alguma forma surpreendente Tendo também em conta o facto de como aqui sublinhava não se conhecer o pensamento político do Almirante acho acho que é esse facto e o facto Não é esse de não se conhecer o pensamento político V Melo é o facto das das pessoas estarem zangadas com os partidos políticos e com a forma como se faz política em Portugal e o melhor exemplo disso é aquilo que se passa na Assembleia da República em que eh o os os discursos agressivos Como eu como dizia há pouco e com as características que nós vamos assistindo eh faz com que se Zang ainda mais com os políticos e com a forma de fazer político política e por isso por exclusão de partes viram-se para um candidato que não conhecem mas que a terada altura prestou um serviço importante ao país e quem é que pode ser o grande adversário do candidato apoiado pelo PSD um candidato forte à esquerda ou govel um candidato forte à esquerda e o candidato forte à esquerda não vejo que possa ser outro porque é o mais forte que não António Vitorino e António Vitorino seria será interessante nós assistirmos aos debates para vermos um debate entre António Vitorino e o Almirante goel e para nós vermos o que é um um político com ideias para o país e o que é um político que teve a sua vida é uma vida que devemos respeitar e é uma vida respeitável mas nunca teve qualquer intervenção política e nunca apresentou uma ideia para país agora deixe-me dizer só isto quando eu digo que é importante a preparação política não é a política de mostrar aquilo que não se fez de dizer aquilo que não corresponde à verdade de insultar os adversários políticos de levantar questões que não as questões essenciais do país não eu estou a falar da política séria e da política que o país precisa desesperadamente em todas as áreas e Nós não vemos Os Atuais partidos políticos a tomar medidas relativamente a cada uma delas a justiça a saúde o a educação a segurança eh e portanto é nesse sentido que eu falo eh dos dos candidatos às presidenciais há pouco p evidência o facto de Henrique ovel ser um militar acha que é um handicap vi algum problema no facto de alguém com origem precisamente nas Forças Armadas ser candidata à presidência da república não é nenhum handicap tenho o maior respeito pelos pelos militares e pelas Forças Armadas acho mesmo que o poder político e negligenciou o tratamento das Forças Armadas em Portugal e hoje as forças armadas são quase um nicho de na segurança externa eh Nacional os políticos esqueceram-se que temos Forças Armadas os políticos portugueses esqueceram-se que as forças armadas são fundamentais como hoje nós vemos a Nato a exigir que tenha pelo menos 2% do eh PIB eh Nacional investido nas Forças Armadas e como nós vemos que apesar de tudo ainda há países que invadem outros países e por isso temos que estar preparar e não estamos preparados porque os políticos e volto a dizer negligenciaram as forças armadas Agora quanto ao Almirante VM Na minha opinião o almeirante com VM é sor respeitável tem uma carreira brilhante mas não tem uma única intervenção política conhecida ou mesmo desconhecida nunca ninguém falou sobre intervenções políticas de gov e Melo e gov e Melo foi sempre só um militar e eu digo só porque quem se quer candidatar a presidente do República tem que ter no mínimo experiência política o próprio Fernando Negrão nunca ponderou essa hipótese Não nunca pondi essa hipótese eu estive na política e enfim de alguma forma ainda estou numa perspectiva sempre de serviço e de ir cumprindo as minhas tarefas naquilo que eu sabia e fazê-las o melhor possível nunca estive na política a pensar que seria Presidente primeiro-ministro ou fosse o que fosse presidenciais não autárquicas é que foi candidato à Câmara de Setúbal em 2021 que é uma câmara historicamente comunista é neste momento Vereador hum estaria disponível para voltar a candidatar-se não não não estou disponível porque esta minha candidatura foi a segunda candidatura eh à Câmara de Setúbal eh sempre com o intuito Devir ser presidente da Câmara de Setúbal mas Setúbal tem esta preferência pelo pelos eh pelos comunistas e pelo partido comunista português eh e portanto eu acho que no É desnecessário estar a insistir uma terceira vez para eh voltar a não ser eleito presidente da Câmara Uhum E a outro município Dr Fernando guirão não não nenhum nenhum município a minha vida autárquica termina eh no fim deste mandato eh eh deixa só perguntar Porque em relação às eleições autárquica Nós não sabemos que elas vão ser decisivas para os partidos voltarem a medir forças eh e eu pergunto-lhe se uma derrota do PSD nas autárquicas pode ter algum Impacto eh no governo pode normalmente como nós sabemos não não é bom que as autárquicas corram mal ao partido que suporta o o governo vimos isso principalmente com o primeiro-ministro Guterres e com o PS portanto em que determinada altura eh fruto dos resultados eh autárquicos das eleções autárquicas eh António goteros eh classificou o país Como estando ou podendo entrar numa situação de Pântano e demitiu-se e houve eleições Gerais que depois mudaram a facee política do do do país Esse é um é só um pequeno exemplo mas eh eh qualquer mau resultado eh não é que seja um fracasso também depende da amplitude do do do da derrota mas eh não é bom para o governo uhum Dr Fernando niral Muito obrigado eh por ter vindo este direto ao assunto e também pelos esclarecimentos que deu que nos deu ficamos por exemplo a saber que no próximo ano não vamos ver fotografias do Dr Fernando neirão espalhadas pelos outdors ao longo da Avenida lua to em stal Muito obrigado e Voltaremos seguramente a conversar noutras ocasiões nesta tarde política se gostar deste podcast pode seguir dar cinco estrelas e comentar o episódio na Apple podcasts ou no Spotify pode também subscrever e gostar no YouTube Assim recebe uma ificação sempre que houver um novo episódio