Vídeo: “A aura” de Gouveia e Melo é suficiente para PR?

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[Música] um Almirante no cockpit com o tema das presidenciais já em cima da mesa e pré-candidatos a candidatos o Alexandre Borges escreve hoje no observador sobre o Almirante Henrique Gouveia e Melo Boa tarde Alexandre Borges obrigada por estares connosco mais uma vez Olá Olá boa tarde antes de falarmos no caso específico de goveia e Melo achas que o tema das presidenciais vem a despropósito neste momento e que as pessoas têm outras preocupações na na vida do dia a dia que não passam por discutir eleições que só vão acontecer daqui e a mais de 1 ano em 2026 o país tem passado ao lado daquilo que realmente importa eh eu eu eu tenho que sim pronto essa essa no fim é a minha maior preocupação nesta neste tema é que de facto a gente se entretenha na num e numa numa discussão que depois interessa pouco ao dia a dia das pessoas Isto é quando há um certo vazio de Notícias políticas quando entras num num determinado período de de de expectável estabilidade digamos assim se faz sentido começas a olhar para o próximo ato eleitoral começam a haver as jogadas pronto a natureza tem horror ao vazio e portanto ocupa naturalmente o espaço não é mas Mas neste caso este ano tem acontecido uma coisa estranha de facto que é eh andarmos a passar por cima das autárquicas e há imenso tempo andarmos a falar de presidenciais e portanto cada vez que há uma nova acha para a fogueira H ela acende-se mais e na semana que passou tivemos algumas tivemos pelo menos duas em torno de gov Melo uma p entorno de António José seguro e entre os responsáveis entre entre os responsáveis dos partidos políticos e a e a dita bolha mediática a que nós também aqui pertencemos naturalmente sabes que os jornalistas estão sempre a tentar obter essa esses exclusivos de de perceber quem é que é o próximo candidato Exatamente exatamente e que o jogo é divertido e eu eu não resisto a ele também não é aqui estou eu a fazer uma crónica a dizer a falar disto para dizer que não Devíamos estar a falar sobre isto não é mas mas quero querer a minha consciência repousa no facto de eh para mim ser ser um alerta para isto de facto Eh Ou seja falo neste assunto para dizer que de facto acho que podíamos estar a falar de outra coisa porque e esse esse esse afoo parece-me estar a acentuar eh na medida em que e se quiseres vou entrando um bocadinho no toma a liberdade de ir entrando um bocadinho no tema e eh para já nós gostamos de facto destas jogadas de bastidores e de perceber ah Fulano fez isto taticamente Então vamos analisar o que é que e o o potencial adversário ou concorrente fazem resposta não é entos de facto um pouco neste Neste jogo por outro lado H por outro lado também temos muitas vezes um contexto de informação histórico que talvez que tendencialmente nos ajuda a perceber as coisas masis por outro lado às vezes distorce Isto é a com no caso concreto do Almirante que V Mel tende a aparecer esta esta este reparo dizer ui lá vamos nós entregarnos outra vez nas mãos dos militares ou a história do fetiche da Farda pá nós gostamos de líderes autoritários depois vais olhar e e isto isto é um é um é um é um é um tipo de observação que de facto está contaminado por assim dizer por se calhar demasiado conhecimento histórico porque vais olhar para para a prática e última vez que elegemos o militares para qualquer coisa relevante em Portugal foi em 1980 uhum foi no na segunda eleição presidencial de ramadi anos Vamos então a gov Melo e de quem dizes que é o herói da Batalha de alcer covid eh o trabalho que fez por altura da vacinação do covid não foi importante foi importantíssimo foi importantíssimo ou seja aí e não resisti a não resisti à brincadeira verbal por eh por várias razões pronto enfim quer dizer uma a crítica tem mais a ver não com o próprio trabalho dele embora ele na altura recordam-se que ele parecia de facto sempre e fardado não é e que via isto como e como camuflado exatamente Obrigado faltava uma expressão correta e e portanto e que viia a questão da vacinação como uma uma batalha o próprio usava esta nomenclatura eh mas mais digamos a expressão neste caso é mais para brincar com quem possa olhar para ele positiva ou negativamente sobre o ângulo eh do do do do sanismart Lourenço portanto se se ele for olhar de um ponto de vista Sebastian eo então a batalha de que estamos a falar é uma é é a Dal alcer covid e neste caso ele venceu agora o trabalho dele se depois formos olhar para isso objetivamente eu acho importantíssimo e e e e custa-me custa-me não eh acho acho eh pouco a forma como se tenta de facto reduzir isto não é rest é saber se é suficiente ou não para ser um presidente da república concordas com quem considera que por um lado não se conhece ao almeirante pensamento político e por outro que o militar não devia ser eleito para Bé não Ou seja eh concordo com umas coisas com outras não acho não há nenhum problema no militar sero pa Blan quer dizer nada na Constituição os lhes retira esse direito e nesse sentido é claro que militar pode ser como um professor pode ser como um desportista pode ser como qualquer pessoa maior idade e sem cadastro que é isto pode ser pode ser presidente da república não é não não quia que exista nada com que o inviabilize agora acho que de facto nós não conhecemos o seu pensamento político e essa é a segunda questão onde onde precisamos de chegar acho que ele não deve ser recusado mediaticamente por assim dizer ou pelo próprio sistema partidário por ser um militar acho que isso não tem não tem um sentido e e acho sobretudo que enquanto a opinião publicada e eh exibimos uma perplexidade demasiado grande quando olhamos para os resultados das sondagens porque há duas coisas que aparentemente subs saltam muita gente o facto dele parecer querer avançar e segundo o facto de provavelmente avançando ir ganhar eh eh o o e aqui depois vem uma uma perplexidade muito grande para como porque é que as pessas O que é que as pessoas vem nesta pessoa O que é que o que é que o país o que é que lhes agrada e acho essa perplexidade demasiado grande não é e depois aí é a versão aos políticos como escreves eu acho que sim exatamente eu acho que tem mais a ver com mais do que um fetiche pelos militares que se existe está muito adormecido e a precisar ou ou andou em terapia muitos anos esse fetiche ou ou ou ele de facto não existe eu acho que nós temos é uma aversão aos políticos e que e como também digga alguns no texto Isso não é um pecado nem sequer é original Há muitos países do mundo em que isto está a acontecer sabe não é simples Estados Unidos do que aqui temos falado muito mas mas em França mas mas em mas em muitos outros sítios não é há esta tentativa de ir buscar Independentes pessoas que não ascenderam politicamente por dependências ou lealdades partidários que tê uma vida na no mundo real comprada e que podem aportar essas suas competências e méritos para a gestão da coisa pública ISO em si mesmo não tem não tem mal algum não é agora acho que de facto o govel se apresenta com duas aulas para mim insisto não se prendem com a farda e eh Branca nem com o camuflado tenho uma aura de independência que lhe devém daqui tem uma aura de competência porque a única coisa que eu vimos fazer foi uma coisa importante e foi bem feita o que não devia ser nada de especial mas em Portugal tende a ser cada vez mais uma coisa excecional E aí vale a pena de facto evocar o contraste quando se tenta reduzir à figura que organizava filas vale a pena evocar o contraste com o que é que foi o início desse processo de vacinação eh quando estava na altura Francisco Ramos à frente da task force e em que o que sucedia em catadupa eram as notícias sobre pessoas que tinham sido privilegiadas que tinham passado à frente políticos amigos de políticos que tinham sido vacinados antes dos idosos e dos doentes e vacinas que se tinham perdido ou destruído o atraso enorme na vacinação que típico da da da da gestão das coisas em Portugal em que estamos muito atrás na tabela e de repente de facto passamos para a frente da tabela esse trabalho foi bem feito portanto eu compreendo tão bem a admiração que as pessoas possam ter por ele eh como eh eh eh eh como eh eh o o é é preciso finalisar porque não sabemos o resto não é OK mas a partir daqui a partir daqui Claro que tem too direito a chegar a candidato e a partir daqui vamos então tentar conhecê-lo sempre e a partir daqui vamos nos divertindo com estas especulações também eh Obrigada Alexandre bores por ter sido o nosso colonista do dia este Obrigada este artigo que está em destaque no site do Observador na coluna de opinião um Almirante no cockpit Bom resto de semana para ti [Música] se gostar deste podcast pode seguir dar cinco estrelas e comentar o episódio na Apple podcasts ou no Spotify pode também subscrever e gostar no YouTube Assim recebe uma notificação sempre que houver um novo episódio