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[Música] eu acho que nós na eletricidade estamos a fazer um percurso incrível melhor seria impossível nos Transportes e acho que ainda temos um bocadinho mais a pedalar eh não só eletrificar mas também tentar tirar as pessoas dos [Música] carros Nós andamos uns anos mais para trás tínhamos 300 km de autoestrada um pouco mais de 300 km hoje temos mais de 3.000 portanto fizeram-se 3.000 km de autoestrada e o que aconteceu Ao caminho de Ferro diminuiu 1000 km as linhas em utilização passou-se de 3000 e umas centenas de quilómetros para 2000 e um centenas de quilómetros o que é que dá dá com mais cerca de 88% dos passageiros em Portugal andam com quatro rodas não há dinheiro para isso porque a eficiência energética de um automóvel é [Música] miserável em Portugal há quase um carro para cada dois habitantes e 96% do Parque automóvel ainda funciona a Gas óleo ou a gasolina os transportes estão por isso dos maiores responsáveis não só pela importação de combustíveis como também pela emissão de gases com efeito de estufa Ora se até daqui a 20 anos temos de ser neutros em carbono é preciso mesmo acelerar a transição na [Música] mobilidade Pedro vamos aqui diretos ao assunto pegando no caso português quando é que Andaremos todos ou quase todos carro elétrico é difícil de prever há uma uma liberação da União Europeia Proibir a venda de veículos a combão em 2035 estamos a falar dos novos mas há os outros há todos aqueles que estão a circular e que estarão Nessa altura e os carros têm muito tempo de vida no caso de Portugal até mais do que a Mia europeia significa pelo menos mais uma década ou até mais ainda havemos carros a circular que não são elétricos [Música] o caminho que nós temos pela frente é o da eletrificação da mobilidade e a eletrificação do calor e do frio se nós fizermos tudo ISO abandonar os combustíveis fsseis na geração de eletricidade e porar apenas em fontes renováveis de energia elétrica eletrificar estes outros setores atingimos facilmente 80 85% de redução de gases com efeito estufa [Música] questão crítica é sempre a questão da Autonomia a evolução tem sido no entanto flagrante tem sido enorme os primeiros carros que vieram para o mercado ali por volta de 2011 tinham autonomias pequenas tinham baterias pequenas as baterias eram muito caras Nessa altura hoje em dia a maior parte dos carros que são vendidos no mercado temm autonomias de 300 400 km e até mais somos para carros de topo de Gama e em relação ao número de carregadores temos os carregadores designadamente os rápidos suficientes para para o número de viaturas não temos não temos e e praticamente nenhum país tem é o rácio entre veículos e carregadores em Portugal até baixo também de europeia isso há muito para fazer o que se estima é que o que há para fazer é cerca de 10 vezes aquilo que já tem feito até [Música] agora o grande desafio é este é como é que nós por exemplo no nosso caso fazemos carga rápida ou carga ultra rápido ou carga para camiões como é que conseguimos fazer uma estação que tenha 20 MW de potência instalada para carregar vários camiões ao mesmo tempo ou para carregar muitos veículos ao mesmo tempo por isso esta integração com a rede elétrica écho que é fundamental Não é um problema mais uma vez da quantidade de energia mas da capacidade de a pôr num determinado local num determinado momento o sistema elétrico como um todo é uma das máquinas mais perfeitas que o homem dizer des envolveu até hoje e e naturalmente que se estamos a aumentar o consumo porque estamos a eletrificar a rede elétrica tem necessariamente que se adaptar e tem que ser expandida e fala-se que na costa portuguesa possam vir a ser instalados 10 GW de centrais eólicas offshore pois naturalmente que a incorporação dessa produção exige o reforço da infraestrutura da rede de transmissão em terra um carro ocupa 10 m qu esses 10 m qu seriam de espaço público se o carro lá tiver não é público e as pessoas não usufruem desse espaço portanto a cidade é muito isto mesmo é uma vivência é um espaço e de facto esse espaço precisa de estar ao serviço das pessoas e portanto isso o carro elétrico não resolve [Música] eu vim para cá em 2007 como quase toos portugueses escolhemos a casa e não vemos tudo no verão não se pode nos quartos a maior parte dos dias nem dormimos nos quartos dormimos aqui na sala porque a sala de facto é um pouco mais fresca muito embora quando está muito calor não é e no inverno os quartos também são muito frios muito frios os nossos edifícios são antigos portanto foram geralmente produzidos na década de 60 80 a maior parte deles e portanto são pouco eficientes do ponto de vista térmico isso tem duas implicações obrigar noos i a consumir mais energia para ter conforto mas tem outra pior é que muitas vezes nós não temos conforto nas nossas casas [Música] em 2022 tivemos cerca de 2000 mortes causadas por excesso de calor e outras tantas por frio nós sabemos que a comissão europeia por exemplo nos diz que 75% das habitações são ineficientes em Portugal O que é um número extraordinariamente grande geralmente para evitar ligar o aquecedor no inverno o que nós fazemos eu e a minha filha visto que somos as duas que atualmente vivemos aqui em casa o que fazemos é usamos mantas cobertores H utilizamos uma água o saco de água quente às vezes até temos que usar um pass montanhas porque o nariz também fica muito frio visto que estea é uma das salas que tem um evra sado maior e como é vidro simples portanto não é de todo confortável não é o edificado desempenha um papel importante na transição energética por várias razões em primeiro lugar os edifícios consomem cerca de 33% da energia consumida no país e são responsáveis por cerca de 19% das emissões de gasos com efeito estufa este consumo energético nos edifícios tem várias componentes tem uma componente que é as águas quentes que é aquele talvez que em termos de consumo eh unitário consome mais combustíveis fósseis nomeadamente o gás eh e depois tem uma componente significativa de aquecimento eh que em Portugal ainda é muito feita com biomassa por exemplo as lareiras e eh temos depois componentes que são muito elétricas como a cozinha A iluminação e os equipamentos que utilizamos a estratégia de longo prazo para renovação de edifícios um documento produzido pelo governo eh indica que poderíamos poupar 34% de energia primária se fizéssemos obras de reabilitação no parque edificado até 2050 é claro que por outro lado temos o quinto relatório de acompanhamento desta mesma estratégia que nos diz que estamos extremamente a quem dos objetivos podemos hoje em dia colocar isolamentos nas fachadas 2 a 5 cm e isso tem eh muito impacto na poupança energética mas também podemos mudar janelas portanto com vidro dlo e por exemplo ter bombas deor que no fundo multiplicam por TRS ou por quat a capacidade de aquer e de aquer as nossas casas portanto não é por falta de tecnologia que nós não o vamos fazer agora o que éo important é que as políticas públicas estejam alinhadas para privilegiar o financiamento naquilo que é mais difícil de pagar [Música] existe o Fundamental e eu quero mudar algumas das janelas já fiz já pedi um orçamento é caríssimo só esta aqui da sala é muito cara e eu ainda não consegui porque o fundamental tem esse Inconveniente h para lá está para a classe média porque para as pessoas com tarifa social de energia e com menos recursos existe o v eficiência que é um cheque e as pessoas podem vai diretamente para o fornecedor da janela com as pessoas de classe mdia média baixa como eu nós temos que investir à cabeça e depois é que é avaliado e é verificado se realmente a pessoa H está dentro daquelas dos critérios que eles estabelecem que são critérios bastante [Música] apertados a verdade é que esse fundo está com um atraso enorme na na devolução de parte do valor O que significa que só as pessoas que têm de facto capacidade económica é que se puderam candidatar o que pode não ser a melhor ocupação de dinheiros [Música] públicos para o meu perfil de consumo porque eu sou um português normal que trabalho fora de casa a minha esposa igual e os filhos também estão na escola e voltam à meio da tarde ou final da tarde depois cozinhamos é normal portanto de toda a energia que eu consumo dentro de casa os 100% 75% vem da rede e 25% vem da da produção solar é este rácio eu não consigo gastar tudo o que produzo infelizmente temos energia solar a meio da tarde não estamos em casa portanto e muita energia é devolvida à rede de tudo o que o painel solar produz e eu só consumo 40% os outros 60% são devolvidos à rede e aqui depois equaciona compramos uma bateria sim ou não o sistema elétrico tem esta característica é que a cada momento a procura varia e a cada momento também a geração pode variar e eu tenho que ter sempre equilibrada a oferta e a procura daí que a questão da do armazenamento seja crítico sob o ponto de vista técnico e também sobre o ponto de vista económico há várias formas de fazer armazenamento de energia nós aqui em Portugal também somos campeões numa delas já há muito muitos anos que é a bombagem nas barragens já fazemos isso há essos anos e e agora estamos a começar a explorar outras formas em baterias e em hidrogénio e produzir hidrogénio e armazenar hidrogénio que é uma forma relativamente cara mas que também existe e outras possibilidades que começam a aparecer e por fim há que também diria eu ser um bocadinho pragmático e dizer sim senhora Vamos apostar em 85% de eletricidade renovável e se calhar vamos manter algumas centrais a a a gás prontas a arrancar Se tivermos um enorme azar de ter e um verão horrível em que não há água não há vento e não há sol ou então vamos comprar eletricidade de Espanha as baterias são uma tecnologia chave na transição energética estima-se que em 2025 o mercado de baterias de lítio se aproxime dos 90.000 milhões de euros mas não há como ignorar os impactos sociais e ambientais da extração do lítio com apenas 5% das Baterias a serem recicladas tecnologias alternativas como o silício ou o sal tem gerado grande interesse mas a maturidade Industrial não está para breve se armazenar é um grande desafio o foco nesta altura está no combate ao desperdício nós como consumidores que que gostamos e queremos ter um maior controle sobre o nosso consumo a nível doméstico para sermos mais resilientes a preços mais elevados precisamos que institutos como o inesc desenvolvam soluções que garantam interoperabilidade com electrodoméstico que temos em casa com com a capacidade de nós monitorizamos esse consumo mais próximo do real e reagirmos a preços que podem eles também ser mais dinâmicos e esse desenvolvimento tem sido feito em ntec e noutras instituições nacionais e são fundamentais para para a transição energética portanto se caminhamos cada vez mais para um sistema dinâmico em que os preços de energia passam a ser eles próprios variáveis ao longo do dia claro que nenhum de nós tem capacidade ou tempo para andar sempre a ver qual é que é melhor altura Se tivermos uma plataforma que nos ajuda isso é que é o fundamental o Que Nós criamos tem os componentes imaginemos o caso de um consumidor que tem uma máquina de lavar uma máquina de secar inteligente que já consegue programar remotamente imaginemos o utilizador define que tem interesse e que a máquina opere para lá da meia-noite que onde tem preços mais baratos o que nosso stima faz é olhar para esse caso e perceber há um caso melhor do que este ou não se houver um caso melhor então proponho ao utilizador que o escalamento da máquina seja feito numa outra hora ou seja perceber se calhar que lhe interessa mais não que ela opere à meia-noite do dia seguinte mas se calhar ao meio-dia do dia seguinte porque só precisa da loiça lavada para o próximo jantar e tira partir do fotovoltaico at tem aem sua casa fotovoltaico e consegue a perfeit a produção fotovoltaica que tem lá apesar de haver todos esses sensores toda essa internet das coisas nós hoje em dia os cidadãos comuns não têm ainda acesso a essa informação acho que ainda falta dar esse passo as redes do Futuro são a combinação tudo são a combinação de termos um crescente consumo de eletricidade com um grande número de consumidores que são cada vez mais flexíveis que são cada vez mais capazes de se adaptar às variações de uma oferta que tem características de variabilidade temporal e que é muito importante o cidadão desempenha um grande papel porque ele próprio poderá eh consumir produzir a energia não é consumir esta energia que que produz ou até mesmo disponibilizar esta energia à própria rede não só a energia mas por exemplo um ativo ou seja uma bateria de um veículo elétrico que sempre que a rede necessitasse de algum auxílio poderia recorrer a este ativo e portanto havia aqui um mecanismo de flexibilidade e o próprio cidadão também ele ser remunerado nesta transição energética bem Podemos dizer que se reinventa o papel dos cidadãos geram eletricidade nos telhados procuram usar energia quando é mais barata e podem até vendê-la aos vizinhos ou seja podemos dizer que são ao mesmo tempo produtores e consumidores e falar até em prosumidores a questão que resiste é esta e é relevante até onde pode ir neste caso o contributo de cada um de [Música] nós Ana Rita lá de São Silvestre em Castelo Branco um exemplo concreto de do ganho que pode haver num investimento como este exato estamos no meio de 320 painéis fotovol os que produzem 140 MW deora a ano que é o equivalente ao 80% do consumo de energia elétrica do Lar de São silvest 80% do que se CONAMA aqui não é um investimento único no projeto Copérnico pelo contrário não é não a Copérnico nasceu há 10 anos já com esta vontade de pegar em poupanças de cidadãos que se juntam à Copérnico portanto são nossos cooperantes eh e com essas poupanças já temos mais de 2,5 milhões e meio de euros investidos em todo o país em pequenas centrais como esta portanto no modelo descentralizado mas que permitem às ipss poupar a energia da rede e também reduzir a sua fatura de energia vocacionado particularmente para esse tipo de instituições Sim nós damos primasia às parcerias com as com outras entidades de Economia social [Música] o modelo energético anterior Era um modelo muito concentrado poucas empresas muito grandes a prestar um serviço porque era uma commodity Hoje em Dia com as cooperativas o que se procura é quebrar um pouco este [Música] molde eles são donos da sua empresa social de energia no sentido em que todos nós temos capital social da Copérnico e todos nós temos o mesmo eh voto em assembleia geral onde são tomadas as decisões mais importantes da vida da nossa cooperativa desde eh se vamos investir mais em produção renovável ou se se o nosso foco vai ser a a comercialização e como depois o nosso modelo é trazer também devolver benefícios económicos deste investimento em energias provveis a aos cidadãos diretamente e como se são eles que nos emprestam o dinheiro então é eles que nós vamos pagar juros pelo dinheiro que nos [Música] emprestaram um investimento por parte de uma cooperativa tem um efeito multiplicador superior ao efeito multiplicador de uma empresa a diferença é cerca de três vezes superior para o lado da cooperativa No que diz respeito a melhorar as condições sociais desse investimento a transição energética para as cooperativas não pode ser só uma transição de fontes de produção de energia elétrica não é só tirar os combustíveis fósseis e trocar por energia renovável mas é também tornar a pôr o cidadão dentro do setor energético e tornar o cidadão o centro desta transição [Música] energética eh tive sempre trabalhos precários e eh desde matar ratos trabalhar numa bomba de gasolina então quando entrei na galpo foi o meu melhor trabalho então eu fui inicialmente para a unidade 10000 uma unidade que retira o enxofre do casal depois fui para a unidade destilação depois da destilação foi para para 3600 que era de fracionamento de gás limpeza de gás e depois vim para esta unidade Nova em que o estado deu 5,3 mil milhões em que houve uma parte que foi para a Refinaria para ser modernizada e foi modernizada as STS tratamento dos gases para a atmosfera as fornalhas aumentaram a eficiência das fornalhas e passaram G que portant era fol que era muito mais plente passado 8 anos fechou tudo [Música] consigo arranjar trabalho cortar carne P talhante A outra era pela para pratos e a outra já não sei foram as únicas que consegui em 3 anos foi estas propostas que eu recebi atualmente estou a fazer uma formação para marinheiro maquinista que tem muita matéria é aliciente transição justa é simples é exatamente aquilo que toda a gente sabe não é é pegar num hidrocarboneto que é pesado que é poluente e vamos vamos arranjar qualquer coisa os carros podem trabalhar hidrogénio podem e é menos poluente é então pronos vamos investir no hidrogénio vamos fazer a formação desta rapaz para hidrogénio e transita de um trabalho para outro não nós transitamos foi para o fundo desemprego a nossa transição justa foi só para para o fundo desemprego nós precisamos de capacitar imensas pessoas e pô-las no terreno a fazer coisas novas a fazer processos de licenciamento a aprender a produzir hidrogénio a aprender a trabalhar com tecnologias novas h e e isto eu não sei se temos todos a noção da Mag da escala e da rapidez que é preciso para isto acontecer se queremos ter uma Economia mais competitiva temos que criar um cluster nacional para a descarbonização alguns passos já foram já foram dados o prr tem algumas agendas precisamente com esse com esse objetivo mas espero que daqui a 5 anos esse Cler [Música] existe Não vai ser fácil esteo um dos ministros do da ali do do médio Oriente do petróleo já depois da da da conferência do clima de foi no Dubai e então o que é que disse esse senhor Ministro de um dos países do médio Oriente veem reproduzido no Financial times foi vamos extrair até a última gota de HR carbonetos é óbvio estão a viver daquilo à grande e à francesa como se diz neste caso no no luxo e querem continuarmos com a adct portanto completamente viciados no petróleo Ainda Ontem foram publicados números sobre o consumo de petróleo no mundo no ano 23 e pela primeira vez na história foram consumidos mais de 100 milhões de Barris por dia de petróleo no mundo em 2023 portanto isto não é algo que vá acontecer de um momento para o outro mas estes países que nomeadamente se tornaram monod dependentes do petróleo têm de começar a pensar seriamente em diversificar as suas economias e não ficarem assentes apenas no barril de petróleo e no metro cúbico de gás é Um Desafio eu diria talvez como nunca tenha existido em termos geopolíticos [Música] nós em Portugal não temos centrais nucleares e e não iremos ter certamente e porque por várias razões Porque não são económicas e por além de razões ambientais também porque tem uma rigidez muito grande e aquilo que o sistema elétrico hoje necessita no no quadro desta transição energética não é da rigidez de grandes centrais que est que têm que estar sempre a funcionar mas é a flexibilidade de que T uma capacidade de adaptação às variações da procura quase instantânea são essas centrais nomeadamente as centrais a gás natural que nos vão acompanhar durante esta transição energética durante algumas décadas ainda [Música] eu ainda me lembro daquelas velhos do restelo que diziam para fend do Camões que que diziam que o país as renováveis são intermitentes e que ia faltar a luz bom nós este ano estamos com imensos Dias acima de 90% da eletricidade de fondo renovável não faltou luz De dia nenhum como é óbvio porque hoje em dia a matemática os computadores os algoritmos permitem prever o vento que faz am manhã a chuva que faz am manhã o sol que faz amanhã com as baterias com as barragens que são baterias naturais porque posso bombar a água de uma barragem em baixo para a barragem em cima e guardar a água em cima etc posso fazer também baterias térmicas em guardo calor portanto as soluções mais do que existem não são complicadas e nós estamos a aplicá-las em Portugal tanto estamos a aplicá-la cá dias a 95 até já 100% de eletricidade totalmente renovável e ninguém se queixa Porque a luz não falta como é óbvio [Música] os conflitos mundiais os fenómenos climáticos extremos e a instabilidade dos mercados confirmaram que é decisivo repensar o sistema energético Portugal já é o seo país da Europa com maior peso de renováveis no total da energia utilizada mas o caminho ainda é longo armazenar e carregar continua abaixo das necessidades e os cidadãos sentem-se à margem do processo por ser caro complexo e burocrático democratizar digitalizar descarbonizar são neste caso as bases de uma nova era energética resta uma interrogação se seremos capazes de não deixar ninguém para trás [Música]