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o orçamento do estado para 2025 foi aprovado mas o debate no Parlamento ficou marcado por um protesto do partido chega antes do início da discussão orçamental o partido de André Ventura pendurou nas janelas do gabinete lançadas na fachada exterior da Assembleia várias tarjas em protesto contra o corte dos salários dos políticos o presidente da Assembleia da República José Pedro Aguiar branco condenou o e pediu ao partido a remoção doss cartazes ação que o chega não acatou no imediato a partir daí ficou a dúvida devia O parlamento suspender os trabalhos de discussão do orçamento enquanto as tarjas não fossem retiradas a questão Foi mesmo lançada ao plenário PSD CDs iniciativa Liberal chega PCP bloco de esquerda e quatro deputados do PS votaram contra a interrupção o livre e a restante bancada do partido socialista votaram a favor o Parlamento decidiu assim continuar os trabalhos mas perante uma situação inédita como como esta fica a pergunta o Parlamento devia ter mesmo continuado o debate ou devia ter interrompido os trabalhos até à remoção das tarjas para debater esta questão junta-se a nós Ana abrunhosa é deputada do partido socialista e que ontem votou a favor da suspensão e Paulo núncio deputado do cdspp que ontem votou contra a suspensão dos trabalhos a moderar este causa própria está o jornalista André Maia bem-vindos Bom dia Ana Ana brinhosa também Paulo núncio obrigado por ter aceitado o nosso convite para estar aqui connosco na rádio observadora a questão é é muito específica mas obviamente vamos alargar aqui também aquele que deve ser o comportamento na na Assembleia da República eh e como é que deve o Parlamento o nosso Parlamento e gerir situações desta obviamente que esperemos que não voltem a acontecer mas como é que deve ser no fundo o modo des Operandi Quando acontecem situações destas mas começo por si an abrunhosa bem-vinda mais uma vez obrigado por ter aceitado o nosso convite gostava de lhe perguntar em primeiro lugar porque é que eh considera que os trabalhos deviam ter sido interrompidos ontem pelo menos também o voto foi nesse sentido porque é que ontem o Parlamento devia ter parado até o chega a remover aqueles cartazes na sua opinião muito bom dia eu considero que os trabalhos nem deveriam ter sido iniciados eh é a minha opinião e portanto votei tranquilamente a favor da suspensão as tajas foram colocadas muito cedo eu cheguei muito cedo à Assembleia da república e portanto houve tempo por parte eh do Senhor President da Assembleia da República para tomar as medidas para retirar as targas não está em causa o direito do chega de estar contra uma medida que foi aprovada está em causa a forma como o faz de respeitando a assembleia da República desrespeitando mais uma vez a forma como o faz e mais uma vez tem a vivência de Quem deveria impor limites e de quem deveria impor um comportamento adequado à instituição maior da da democracia e portanto quando diz que esperemos que isto não se volta a repetir o que eu considero é que eh não só estamos a assistir a um crescendo de desrespeito como com esta atitude ataviada desastrada de gerir estas situações eu temo que continuemos a assistir a coisas muito mais graves e portanto considerei que ontem era também um momento também no momento importante da discussão de um do nosso orçamento era o momento de dizer basta a esta forma também de lidarmos com estas atitudes de respeitadoras e portanto foi digamos o momento também político importante para nós de dizer o chega tem todo o direito representa portugueses mas tem que o fazer com urbanidade respeitando os valores da democracia e respeitando a assembleia da República uhum Paulo núncio bem-vindo também bom dia obrigado por ter aceitado o nosso convite para estar aqui também connosco no no causo própria na rádio observador faço a pergunta no sentido inverso ou seja porque é que na sua opinião o Parlamento devia e foi o que fez devia continuar os trabalhos neste caso o debate do orçamento do Estado h porque é que na sua opinião eh devia de certa forma ser ignorado este esta situação e seguir em frente com os trabalhos eh também bom dia muito obrigado pelo convite cumprimento a Ana eh eu eu acho e aliás tive a oportunidade de dizer eu acho que a decisão de não suspender os trabalhos foi a decisão certa o CDs durante o debate que se gerou na altura defendeu que não deveria haver suspensão e apoiamos a decisão do presidente da Assembleia da República de não suspender e porquê é muito simples na nossa opinião suspender os trabalhos teria sido beneficiar o infrator o chega e dar espaço e tempo aos atores de atos de vandalismo de monumentos nacionais Como como é o o Palácio de São Bento ou seja na nossa opinião suspender teria sido fazer um favor ou chega de conseguir através de uma ação de vandalismo interromper os trabalhos no Parlamento E no caso em particular trabalhos muitíssimo importantes que tinham a ver com a aprovação com a discussão e a aprovação do orçamento de estado repare eh o Parlamento o Parlamento durante o prec e antes do 25 de Novembro foi cercado em 1975 e nessa e nem Nessa altura os trabalhos da Assembleia constituinte foram parados e por isso para nós era só mais o que faltava que agora por atos de vandalismo e de infantilidades do chega os trabalhos tivessem tem sido suspensos A decisão foi a certa eh os trabalhos continuaram foi possível aprovar os e o orçamento e e o que isso significa para e o ano de 2025 e não foi feito o enorme favor ao chega de ter conseguido suspender os trabalhos por uma ação de vandalismo que cometeu vamos olhar aqui para para outro ponto eh e e é um ponto que o Paulo não se mencionava aqui eh ranhosa o próprio presidente da Assembleia da República José Pedro Aguiar Branco mencionou essa questão que é a possibilidade de de estar a a beneficiar o o infrator caso os trabalhos fossem interrompidos interromper os trabalhos naquela altura que relembro já estavam com um atraso de cerca de 45 minutos mais coisa menos coisa interromper novamente os trabalhos estar a dar um foco total à interrupção ou seja estar a dar um foco Total àquela situação poderia não ter esse efeito de estarmos a beneficiar um número Como disse José Pedro agiar Branco o número político para desver atenções quer mais palco do que aquilo que o presidente da Assembleia da República tem permitido a chega que pode dizer tudo e mais alguma coisa em nome de uma pereta liberdade da expressão quer mais palco do que perceber que antes das 9 da manhã as tarjas já estavam E e ter permitido tendo podido ter uma ação mais cé permitir que os trabalhos eh se iniciem e se iniciem com 50 minutos de discussão o palco já estava dado e portanto Eu recuso esta esta ideia do prec O problema é que nós vivemos com as instituições com estas seis de aranha todas a pensar a falar a da Emec quando ainda não nos apercebemos que os tempos mudaram volto a dizer não está em causa o direito do chega estar contra está em causa é a forma como nós reagimos ao desrespeito e não é fechando os olhos onde é que isto vai parar às 9 horas da manhã teria sido possível eh retirar as tarjas mas não de forma atase e porque estamos eh maniatados por estas teias de aranha do passado porque ainda não abrimos os olhos para momentos que são diferentes nós vivemos momentos diferentes e é este funcionar das instituições que tem permitido precisamente que estas formas extremadas tenham crescido Portanto o palco tem sido dado permanentemente mas deixa-me deixa-me fazer uma uma questão Ana abrunhosa relativamente a isso que mencionava agora de uma uma ação mais célere daquilo que sabemos Pelo menos foi o que disse o presidente daem República gabinetes não são os gabinetes não são nossos era precisamente isso que ia perguntar era precisamente isso que ia perguntar José pedar Branco disse que não ia arrombar qualquer gabinete O que é que o que é que deveria ter feito deveria ter chamado as forças de autoridade na sua opinião obviamente ele tem lá forças de autoridade no Parlamento por algum motivo é tem lá a polícia no Parlamento e portanto ao não ao decidir não fazer nada porque foi o que fez o ridículo de chamar os bombeiros a foi foi a opção do senhor presidente da Assembleia da República dar palco Mas isso pode Não não pode abrir um precedente de chamar as forças de segurança para entrar nos gabinetes pode não abrir um precedente grave para outras situações não estando aqui a discutir se se é Deão lá vamos lá ver Há momentos em que há que decidir se a situação justifica ou não e portanto desrespeitar as palavras de indignação do senhor presidente da Assembleia da República deveriam ter sido acompanhadas por atos eh proporcionais à sua indignidade então senhor presidente da Assembleia da República que decidiu dar palco porque nos nossos gabinetes entram e funcionários da limpeza entram entra se houver um problema entram lá e portanto os os gabinetes não são nossos nós eh os gabinetes são da Assembleia da república e portanto se o senhor presidente da Assembleia da República considerou que o o edifício estava a ser vandalizado deveria ter atuado de acordo como foi proposto há Chaves mestras Há muitas formas de o fazer legal muitas o que não pode é passar a ideia de que nós porque estamos contra a uma decisão que foi tomada porque a democracia não pode ser para quando nos dá jeito deixa-me deixa-me passar a palavra Paulo não se para equilibrar aqui um pouco os temos aná abrunhosa Paulo núncio gostava de lhe perguntar se pegando também um pouco naquilo que que dizia a deputada Ana abrunhosa há pouco estar estar a manter os trabalhos enquanto acontece um protesto destes que foi o unanimemente pelo menos na na Câmara à exceção do cha descrito como vandalismo político estar a manter os trabalhos enquanto está a decorrer um ato de vandalismo político não é de certa forma normalizar um ato desses Ou seja a partir de agora não abre aqui também um precedente para que outros partidos ou chega novamente possa voltar a ter atitudes destas sabendo que não há nada a fazer para Além de que esperar que os bombeiros apareçam pelo exterior Não exatamente o contrário er não lhe dar palco não lhe dar foco desvalorizar e fazer aquilo que o Parlamento tem que fazer que é trabalhar neste caso para discutir e aprovar o orçamento de estado repare eu há pouco referi o prec e referi o prec porquê Porque não pode haver maior ataque e ao Parlamento do que um cerco do Parlamento como aconteceu em 1975 e por isso o que eu estou a dizer é que se Nessa altura quando o Parlamento foi cercado por trabalhadores da construção civil afetos ao partido comunista num ato claramente de ataque à liberdade democrática e à liberdade parlamentar ainda assim os trabalhos da Assembleia constituinte continuaram porque carga de água é que desta vez com este protesto que eu considero que de facto é vandalismo político e e demonstra uma enorme infantilidade do chega nós deveríamos encerrar ou suspender os trabalhos Este é que é o ponto quant aos gabinetes perg Ach vem não ter interrompido já agora deixa-me só dizer também outra coisa que me parece importante arrombar os gabinetes como eu há pouco ouvi defender seria abrir um precedente gravíssimo gravíssimo eu ouvi falar em Chaves mestras quer dizer nós estamos num Parlamento democrático em que cada Deputado ou vários deputados têm gabinetes onde trabalh onde têm os suus os seus eh eh pretenses pessoais onde têm onde trabalham normalmente Era só mais o que faltava que o presidente da Assembleia da República decidisse arrombar gabinetes de grupos parlamentares e deputados nem num caso de vandalismo espanta-me profundamente que a esquerda dita democrática venha defender esta posição nem o partido comunista nem o bloco de esquerda defenderam isto espanta-me profundamente mas tem que o dizer com todas as letras espanta-me profundamente ver deputados do partido socialista ver o partido socialista a propor arrombamento de de gabinetes de Deputados na Assembleia da República Isto é gravíssimo este tipo de posições diga diga desculpa não e ia perguntar precisamente Quanto quanto a essa questão de de arrombar ou seja de utilizar Alguma chave se H se acaba por ser inevitável que caso isto volte a acontecer novamente nada seja feito no sentido de eh apenas chamar os bombeiros e e esperar que os bombeiros resolvam a situação não em situações futuras gostava de lhe perguntar e muito de de perguntar aos dois e muito rapidamente que temos apenas 1 minuto e meio o que é que pode ser feito no futuro para evitar situações destas ou contrariá-las se elas voltarem acontecer repar eu eh começo pela pergunta que me fez repar este tipo de de situações são situações que nós nos habituamos no passado eh muitos grupos parlamentares de extrema esquerda já fizeram protestos com este nível visual sonoro no passado e o Parlamento continua sempre a funcionar a novidade de agora é que temos um partido que se diz direita mas que não respeita A Lei e a ordem e que é autor de atos de vandalismo que nós estamos habituados a ver eh na extrema esquerda ess Essa é a novidade agora eu acho que o presidente da Assembleia da República procedeu corretamente Deixa deixa-me perguntar a Ana Brun Paulo peço desculpa não temos tempo estava a ser feito não era legal e em segundo lugar chamando as autoridades para repor a legalidade Ana brinhosa também muito rapidamente o que é que deve ser feito no futuro ou seja se voltar AC lug autoridades não foram chamadas foram chamados os bombeiros as autoridades já estavam na Assembleia da República em segundo lugar os deputados do chega estavam dentro dos seus gabinetes portanto bastava alguém ter ido eu falei de Chave Mestra só para exemplificar que os gabinetes não são nossos aliás entram nos nossos gabinetes as pessoas a segurança eh nós sabemos que os gabinetes são da Assembleia da república e portanto somos avisados disso desde o início eh a partir de agora o que eu acho que eh nós podemos esperar e com atitudes brandas atitudes eh que eh eh fragilizam a nossa democracia acho que podemos esperar tudo não devemos eu acho que estar a comparar o prque em que de facto eh nós vivíamos tempos completamente diferentes estar a comparar o passado com hoje continuemos a fazê-lo e depois vamos ver onde chegamos continuemos a fazê-lo e portanto é com muita preocupação que nós vemos o senhor presidente da Assembleia da República sabia que os deputados estavam nos gabinetes e portanto os gabinetes estavam identificados teria sido muito mais fácil do que andar ocupar os bombeiros que não são a aides e portanto poderiam ter falhado a outras ocorrências e depois assim que chegaram os bombeiros as tajas foram retiradas P próprio cheg Ana abrunhosa Temos mesmo de de fechar Já chegamos ao máximo do nosso tempo agradeço e muito a vossa disponibilidade para ter estado connosco também pa nú o cas própria regressa para a semana à mesma hora obrigadoo para tambm iG obrigado h
1 comentário
Contra o corte dos salarios? Voces estao doidos ou apenas querem confundir os leitores. O partido CHEGA manifestou se contra o aumento dos salarios . o jornalismo em Portugal é feito por aldraboes