🗣️ Transcrição automática de voz para texto.
e assim devagarinho devagarinho estamos no início do Advento Bom dia padre Paulo Fran como está bom dia bom dia um início de uma de um tempo tão tão belo porque é um tempo de preparação de disposição mas também com aquelas aqueles ambientes normais que antecedem o Natal que são sempre um convite à alegria à boa disposição à Fraternidade à comunhão é sempre um momento tão tão bonito na nossa na nossa cultura e no nosso ambiente social não é eu hoje à tarde vou ver se consigo fazer montar o meu presépio que é Pequenino e a minha árvore de natal portanto hoje vai ser aquele dia porque eu não gosto de montar árvore de Natal eu sou a pessoa mais natalícia que existe mas não gosto de montar áv Natal Dá trabalho devia fazer assim ela aparecer pronto eu guardei aqui olha mas mas montar o presépio e fica aqui um repto a todos os nossos ouvintes fazê-lo com os mais pequeninos e aproveitar esse momento para uma explicação aquilo que nós dizemos para uma catequese é das coisas mais bonitas e dos momentos mais oportunos e formativos e educativos que nós podemos ter para os mais pe criamos memórias né É verdade é verdade isso é muito importante com os nossos filhos guardei aqui uma pergunta e até porque quando elas chegam e eu percebo um esta pergunta ficava bem era no advento e eu acho que esta é perfeita uma pergunta da Joana Martins que diz o seguinte e Bom dia o pai Natal já está em todas as lojas como católica torço o nariz mas é difícil lutar contra isso quando falo com os meus filhos já dou de barato que o pai natal entrega os presentes desde que eles entendam que o que celebramos é o nascimento do menino Jesus o que é que lhe parece parece-me bem um compromisso parece-me bem parece-me bem esta esta este equilíbrio que a Joana que a Joana procura procura pôr nesta nesta questão que é uma questão enfim presente na nossa na nossa realidade na nossa sociedade e até na nossa cultura Cristã este este equilíbrio entre aquilo que celebramos no Natal e aquilo que muitas vezes as manifestações públicas Public áreas nos nos nos transmitem ou às vezes nos condicionam e o importante é que elas não nos condicionem e nos permitam viver e Celebrar aquilo que verdadeiramente é o Natal que é o nascimento do filho de Deus do nosso salvador mas eu gosto dizer até na até agora vou utilizar um termo assim mais mais pessoal até através do nosso pecado Deus sabe fazer coisas muito boas or expli faz favor e e por isso através de uma de uma figura se calhar um bocadinho mais secular mais popular também podemos tirar coisas boas porque efetivamente e embora esta versão do moderna contemporânea do pai Natal eh não tenha uma pelo menos uma expressão ou uma exposição exterior muito religiosa ela é de facto é mais pagã e mais secular Mas não deixa de transmitir uma mensagem muito interessante uma mensagem que continua a ser ser de bondade de generosidade de união de atenção à aqueles que mais precisam e neste gesto do do oferecer presentes ou seja de se fazer presente na vida do outro e eu acho que essa e essa particularidade que que está associado ao pai Natal eu acho que é uma coisa boa e devemos e devemos também e eh retirá-la para as nossas vidas mas atenção olhamos um bocadinho para esta história do pai Natal porque às vezes o pai Natal não é assim uma coisa tão má não é assim um bicho papão sim para para os católicos como às vezes quer fazer parecer É verdade que a expressão que nós temos atual do pai natal é fruto ou é fabricada e por e foi fabricada no início do século XX nos anos 30 do século XX do século passado por uma famosa marca de refrigerantes que o vestiu de Vermelho e o colocou a dizer ou e resiste até hoje e resiste até hoje é verdade mas foi porque esta famosa marca de refrigerantes e pegou numa tradição que já existia e que tradição era essa e agora vamos para a cultura americana porque é aí que nasce a figura moderna do pai Natal que figura era essa era uma figura que no no século X foi H foi alimentada a partir de um de um famoso de um famoso poema que se chamava a Visit s ncolas a uma visita de de São Nicolau e e é neste poema e de alguma maneira o autor e clement Clark Moore e Apresentou um um homem patusco simpático velhote de barbas e com uma com um trenó puxado por renas e que distribuía distribuía presentes ou seja procurava ajudar os outros e esta e este poema que ele fez para os seus filhos para para a propósito do Natal completamente despretenciosamente para no fundo para de alguma maneira dar aqui uma uma imagem interessante uma imagem positiva também neste sentido da da da Solidariedade e da caridade aos seus filhos e a partir deste poema que depois essa marca de refrigerantes traduz a ou ou ou veste este este velhote desta desta maneira Mas quem é que era este velhote este São Nicolau este São Nicolau era um bispo do Século IV e da da Turquia atual Turquia na altura a diocese chamava-se Mira que ficou conhecido por ajudar as Crianças Pobres há inclusivamente uma um uma um mito não sei se é um mito eu acredito que que fosse verdade que ele terá ajudado uma família muito pobre que tinha duas filhas e que essas filhas os o pai não tinha Dote para pagar para que elas pudessem casar Antigamente era assim não é eh e como não tinham Dote ele numa noite terá pela chaminé da casa dessa família deitado uma bolsa com moedas de ouro que permitiu que as suas filhas casassem e também se conta que ele de forma anónima pela noite deixava nas janelas e à porta das famílias pobres sobretudo que tinham crianças pequeninas pobres deixava presentes e ofertas e portanto este sentido da caridade da atenção e de são de São Nicolau eh e porque a sua festa Cristã litúrgica se celebrava no início de dezembro levou a que na Europa se utilizasse essa imagem também para e aligar a algumas práticas mais pagãs h de de uma cer de um certo de uma certa imagem de e de uma tradição de distribuição de de ofertas e de presentes e e portanto ligando a festa religiosa à tradição pagã a desenvolveu-se este culto a São Nicolau também com esta característica eh mais da caridade e da ajuda e isso depois quando pelos colonos holandeses é levado para os Estados Unidos começa também a fazer parte na nessa dessa dessa tradição Americana e este nome até na Europa junto dos dos dos dos Holandeses eh chamava-se a este São Nicolau interpretado desta forma o cter Class e daqui vem o Santa Claus portanto tudo isto está ligado Portanto o que é que nós vamos O que é que nós acabamos por concluir e por ver é que de facto a imagem do pai Natal tem verdadeiramente uma origem Cristã e uma origem numa tradição de um homem que procurava ajudar e que procurava Estar atento às necessidades dos outros Ora se nós utilizarmos a imagem do do do do pai Natal hoje para estarmos atentos atentos na vida dos outros eu acho que vale a pena continuar com esta imagem e não a perder de tudo nunca esquecendo que o que celebramos é o nascimento de Jesus e que o menino Jesus dá-nos sempre muito mais do que qualquer outra pessoa nos pode dar pronto penso que ficamos aqui esclarecidos e a nosso ouvite ainda mais e se quiser manda sua pergunta para din pon Isabel @ rr.pt ou então através do nosso número WhatsApp que é o 96 27500 no entanto permita-me aqui no fim eu tive sempre a graça de conseguir dar aos meus filhos no Natal algum presente que eles gostavam e que tornou a festa ainda mais agradável para eles eh é lembrar aquelas pessoas que não tê essa possibilidade e que agora talvez com um bocadinho mais de angústia chega a essa data mas eh que Deus os acompanhe também se estiver ao lado de alguém que preciso de ajuda seja também essa luz junto essa família seja esse pai Natal que todos nós precisamos também na de ser para os outros não é e olha um santo advento a todos que seja de facto um verdadeiro tempo de conversão um verdadeiro tempo de solidariedade e de de caridade este tempo que vamos iniciar para todos alimentados por esta presença de Deus na nossa vida até para a semana Padre Paulo até para a semana
1 comentário
Claro que existe espaço para os dois, especialmente nesta época de hipocrisia e mentira, os dois são uma fraude, como são todas as religiões, são baseadas em mentiras e no medo, para controlarem as massas e uma pequena minoria tem muito poder e dinheiro.