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o homem acusado de matar duas mulheres no centro ismaile em Lisboa em março do ano passado começou esta quinta-feira a ser julgado Abdul bachir Alega legítima defesa e diz que as vítimas tentaram atacá-lo com uma arma branca começou esta quinta-feira a ser ouvido em Tribunal mais de um ano e meio depois do ataque arrancou o julgamento de Abdul bachir o homem de 29 anos que atacou à faca várias pessoas no centro ismaile de Lisboa matou duas mulheres e feriu várias pessoas durante a sessão acabou por falar ao contrário do que era expectável disse que Desde janeiro do ano passado andava sempre com uma faca porque estava em perigo alegou que a família do hakan líder espiritual da comunidade ismaelita tinha um plano para o matar durante a sessão disse que as duas vítimas Mortais o atacaram e que foi atingido na barriga reforçou que foi esfaqueado por Mariana de 24 anos e que se defendeu com a faca que tinha sempre nesta altura o tradutor que trabalhava no centro Ismail e com as vítimas começou a chorar enquanto fazia o relato das mortes descrito pelo afegão a sessão teve de ser interrompida quando o julgamento foi retomado o afegão continuou o relato e contou que depois de esfaquear as duas mulheres foi em direção ao professor de português e que os esfaqueou pelo menos duas vezes porque também ele já o tinha ameaçado o advogado de uma das vítimas que sobreviveu ao ataque lembra que a faca com a qual Abdul bashir diz ter sido atacado nunca foi encontrada pelas autoridades o ataque aconteceu a 28 de março do ano passado as vítimas Mortais são duas portuguesas que trabalhavam no centro Ismail e nos serviços de Apoio aos refugiados e apoiavam Abdul na adaptação a Portugal o afegão usou uma faca para matar farana de 49 anos e Mariana de 24 Abdul bachir chegou a Portugal em 2021 ao abrigo do estatuto de refugiado está acusado de 11 crimes pelo Ministério Público entre eles Dois crimes de homicídio agravado seis crimes de homicídio agravado na forma tentada Dois crimes de resistência coação sobre funcionário e um crime de posse de arma proibida até agora tem estado a cumprir a medida de coação de internamento preventivo no Hospital Psiquiátrico prisional de Caxias por sofrer de doença mental n