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Bem-vindos ao dúvidas públicas a entrevista semanal de economia da Renascença que pode ouvir sempre a esta hora e que está disponível em permanência tanto em podcast como em rr.pt hoje olhamos para uma das grandes questões que Portugal terá de enfrentar nos próximos anos a demografia e em particular a longevidade e o
Envelhecimento bem como os efeitos económicos dessa realidade a nossa convidada tem mais de 12 anos de estudo de dos efeitos da longevidade nas das populações na sociedade e também na economia socióloga diz ser apaixonada pelo que faz e para descrever o seu trabalho usa termos como paixão missão propósito
Resiliente e positiva assume que quando acredita vai até ao fim e se acredita é uma pessoa de fé e diz que Deus tem um papel Central na sua vida e que o facto de ser católica e defender os valores cristãos ajuda a defini-la enquanto pessoa também acredita no potencial de
Mudança social que a longevidade tem e é esse um dos motivos para continuar a trabalhar ativamente é ativa Já praticou gutes o brasileiro sistema uma arte marcial russa e ainda Gudo uma arte marcial japonesa nem sei bem se disse todos estes nomes Como devia hoje em dia também canta integrando por exemplo o
Coro da igreja de São Jorge de arris a nossa convidada é Ana João Sepulveda especialista em economia da longevidade seo da 40 mais LB e presidente da associação as friendly Portugal esta conversa será também conduzida pela jornalista Sandra Afonso e pelo arsenio Rais Boa tarde Agradeço também à nossa
Convidada ter aceitado o nosso convite segundo o eurostat Portugal é o país da União Europeia que está a envelhecer mais rapidamente é o resultado do aumento da Esperança média de vida com a descida da natalidade temos cada vez mais consumidores idosos com necessidades específicas quanto é que
Vale este mercado antes de mais muito obrigada muito obrigada pelo prazer de estar aqui hum bom o que eu posso vos dizer é que nós não temos eh Portugal ainda não prod não produziu dados eh sobre este mercado em Portugal eh temos mercados temos dados de outros sobre o nosso o nosso
Mercado h eu trago-vos aqui uns dados da associação americana de reformados que bate mais ou menos com também um relatório que foi apresentado hã em 2022 e depois teve uma outra versão em 2023 feito pela Fundação Mafre eles fizeram também um estudo sobre quant é que vale o mercado 50 mais em Portugal
Hum mas os dados que eu vos dou é da da da arp que diz que em Portugal Este mercado portanto foram dados recolhidos em 2016 portanto pré-pandemia eh Quando nós ainda não Estávamos tão sensibilizados para este para este tema nem as pessoas estavam tão Despertas para esta questão do envelhecimento e da
Longevidade portanto eu assumo que se fizéssemos novamente os dados hoje Provavelmente o valor seria um bocadinho superior mas eles diziam que H este este mercado dos 50 mais em Portugal representava já em 2016 7.6 trilhões de dólares americanos depois em 2020 isto representou 44 40% do nosso PIB H em
2020 e 2030 irá representar 44% e 2050 46% eles diziam que H os 50 mais em Portugal eram foram responsáveis em 2020 por 59 do consumo interno mais de metade do consumo interno é feito p é feito por pessoas com mais de 50 anos consomem não só para si consomem para os outros
Financiam muito o consumo das Gerações mais novas não é compram para os netos para os filhos exatamente ou dão ou dão ou dão dinheiro e os filhos e os filhos consomem não é H isso é bom ou mal eu acho bom eu acho bom a única questão é gostava que os jovens tivessem
Mais poder aquisitivo próprio não é eh eu não tenho nada contra isto anos pelo contrário não é Ou seja quando as pessoas falam em economia grisalha quando as pessoas falam em inverno demográfico é esta sempre foi a minha grande batalha desde que eu comecei diz
Que montei a 40 mais Lab e comecei a aprofundar-me nesta nesta nesta área Porque se é verdade que isto tem um lado negativo também é verdade que isto tem um lado positivo e não tivesse este lado positivo não se fosse superior ao Impacto negativo nós não teríamos países
Por exemplo como a Croácia que em 2022 já estavam a fazer o segundo plano de ação para o envelhecimento e claramente a pôr o envelhecimento como uma das áreas estratégicas de desenvolvimento económico d-nos só assim dois ou três exemplos práticos do desse lado positivo vios olha um lado um um exemplo termos
Uma população envelhecida que é isso que está a acontecer em Portugal exato exato um aspecto um aspecto positivo tem por exemplo a ver com a área da Inovação ou seja nós temos toda a sociedade pensada eh para uma sociedade com menos gerações e mais gerações mais novas nós ainda não
Não não não passamos este período de de transição de alinhamento entre a sociedade e a realidade e a realidade demográfica portanto tudo aquilo que tem tem a ver com a a saúde preventiva tudo aquilo que tem a ver com H A transformação da tecnologia neste nesta nesta adequar noos e ajudar-nos a
A a monitorar noos a nossa saúde H tudo que tem a ver quando fala de saúde preventiva ou seja quer dizer que nós ainda estamos muito mais dedicados ao tratamento das doenças na digamos na na idade grisalha se L quis para usar a sua expressão que usou há pouco
Do que propriamente em prevenir essas doenças é é isso que significa sim sim sim eu posso vos dizer que a la Market research é uma é uma empresa americana de estudos para esta área disse que prevê que em 2027 a nível a nível Mundial Este mercado dos produtos
Terapias serviços e na lógica de prevenir ou retardar o envelhecimento irá valer de Dólares H Mary lych tem um valor semelhante para 2025 um valor semelhante não um valor bocadinho acima fal em 600 Bilhões de Dólares para produtos tecnologia farmacêutica tudo o que tem a ver com a questão da vida saudável ou
Seja e aliás nós temos um grande economista que é o Andrew Scott basicamente o que o Andrew Scott diz é e a mim como socióloga e quem trabalhou em estudos de mercado faz-me todo sentido que é quanto mais tempo H nós estivemos a falar sobre as questões da longevidade
Quanto mais as pessoas perceberem ou estamos a envelhecer acontece a todos a questão é quanto mais as pessoas perceberem que vamos viver mais tempo e daíse falar na questão do dividendo da longevidade e deo falar na questão do aumento do tempo de vida mas as pessoas
Vão estar focadas em o que é que eu posso fazer para viver bem este tempo de vida que vou viver e isto é uma oportunidade Um é uma oportunidade de mercado não tem a ver com as pessoas com mais de 50 anos é claramente intergeracional quanto mais e nós hoje
Em dia temos H muitas aquilo que nós chamamos das famílias verticais ou seja nós vamos ter muitas famílias com poucas pessoas por cada geração mas muitas gerações isto quer dizer que a transmissão de perspectivas a transmissão de de pontos de vista a transmissão de valores Teoricamente
Passa mais rápido de uma geração a outra porque eu tenho que impactar menos gente não não é uhum isto para dizer que ah mais cedo os mais novos vão estar também preocupados com esta com esta questão e eh do investimento em em em aumentar a minha qualidade de vida ao
Longo do meu tempo mas já agora que já falamos da da prevenção mas e e tem tem havido muito eh muita aposta sobretudo lá fora neste mercado da da prevenção eh mas e em farmacologia os até intervenções cirúrgicas mas isto ainda é muito dispendioso não é ainda para um
Nicho Essa é E H Essa é de facto uma das questões que me que me preocupa ou seja há bocado quando quando me apresentou h e falou da questão dos valores cristãos assim eu não posso eu não posso descorar Exatamente isso não é que é democratização destes serviços eu tive a
Oportunidade de estar ano passado no longevity Med summit H que que vai vai existir mais uma vez cá em Portugal este ano h e aconselho vivamente as pessoas a irem para mim foi um ótimo sítio de aprendizagem Hum E destaco aqui dois dois aspectos que que aprendi que tenho vindo a falar
Sobre isto um que tem exatamente a ver com esta dicotomia não é entre eh eu tenho capacidade de acesso ou eu não tenho capacidade de acesso eu lembro de há uns anos atrás estar a falar com a Margaret colangelo que é também uma investigadora nesta nesta área e ela
Chamava a atenção foi a primeira pessoa que me chamou a atenção para dois aspectos um é muito na investigação eh na área da Medicina da longevidade que é uma nova área da Medicina Ou pelo menos eh não só é nova em termos de de existência mas muito daquilo que se está
A fazer nesta lógica da prevenção é de facto novo Eh e ela dizia é muito pensado numa lógica masculina ou seja não leva em conta a complexidade da do corpo da mulher e por outro lado é algo que eh é muito cara a investigação é financiada principalmente por grandes
Por grandes filantropos a nível a nível Mundial Hum e a questão é como é que nós fazemos para acelerar a entrada deste destas soluções no mercado e principalmente nos serviços nacionais de saúde não é er isso que queria perguntar se se em Portugal há por exemplo de longevidade
No serviço Nacional de saúde que eu saba não não há mas sou Haia deveria claramente deveria haver aliás há dois aspectos como é que explica que não haja dado a nossa tendência demográfica eu não samente uma Expert no sistema no serviço Nacional de saúde mas
Não perceber se é de facto falta de de ausência do da centralidade destas questões digamos assim eu acho que sim eu acho que sim não é eh nós há bocado estávamos a a a falar sobre isto e e eu ao trabalhar e e a forma como o trabalho
E ter uma visão muito internacional das coisas h a visão que eu tenho é que de facto nós continuamos a ser reativos Portugal precisa efetivamente de acelerar eh e e deixar de ser reativo faço aos outros e tira e assumir aqui um papel de liderança que nos é proposto o
Tal relatório que a Mafre lançou o ano passado em outubro fala exatamente nisso que é Portugal Tem tem capacidade tem a passo para Portugal ter um papel de liderança aqui h eu acho que de facto e aquilo que eu tenho percebido que é a gestão a a do serviço Nacional de saúde
É tão intensa nós não nos preparamos para a realidade demográfica portanto e não aou não nos preparamos para isto nós não preparamos os cidadãos para saberem para perceberem efetivamente e quando eu digo perceberem não é uma questão intelectual é perceberem no coração não é quando é que faz sentido eu ir ao
Hospital e quando é que faz sentido Por exemplo eu ir ao centro de saúde os centros de saúde não estão estruturados de forma a h nem as pessoas muito muito provavelmente Preparadas e formadas para receberem pessoas mais velhas nas suas diversidades e complexidades não é nós conforme envelhecemos nos sentimos mais
Inseguros portanto eu estou a atender tem que estar preparado e e e estar preparado emocionalmente para gerir uma pessoa que tá com alto nível de stresse e se calhar tá a exagerar do meu pto de vista em relação à aquilo que tem mas é minha obrigação enquanto alguém que
Presta um serviço público estar preparado para perceber e para entender não não tão preparados para isso não é portanto nosso serviço de saúde Não se preparou para esta realidade para esta realidade demográfica Ainda há uma luta muito grande nesta Perspectiva da saúde e da Doença não é eh eu neste momento
Estou a fazer um tratamento com uma professora da nova Medical School e andei aqui uns tempos e percebi que que não ia ser num serviço Nacional de saúde que eu ia encontrar o médico que eu precisava para a complexidade do meu corpo não é eh enfim com uma pessoa que em menopausa
Com uma que desde desde há muitos anos tem tendência para excesso de peso enfim há aqui um conjunto de coisas quando chegamos por volta dos 50 anos o nosso corpo feminino é de facto mais mais complexo a outra o outro aspecto que eu acho que dificulta Isto é
Hum nós tivemos aqui um um podor nesta relação público ou privado não é eh é assim o estado não vai ter condições financeiras de suportar aquilo que são as despesas inerentes a uma população envelhecida não vai ter e a envelhecer e nós atrairmos pessoas com mais de 50
Anos não é atraímos de uma forma estratégica não é Queremos ser a Florida da Europa hh atraímos de uma forma não estratégica que é quando estamos a permitir Eh que que gerações mais novas venham eh eu moro em arroz portanto sei bem do que estou a falar hh vejo muitas
Pessoas com mais de 60 anos que sequer falam português e e e e o que eu vejo é eh o Centro de Saúde as quem lá está tem extrema dificuldade em dialogar com um paquistanês um chinês um sei lá um colombiano qualquer coisa que eh eh
Esteja ali hã e e e neste e este e este podor nesta relação público ou privado tem custos Ah há um relatório o relatório que saiu este ano saiu Se não me engano agora em Janeiro do fórum económico Mundial que diz de facto que H é preciso haver uma
Relação pública ou privada para endereçar as questões da longevidade não é nós estamos envolvidos na na na promoção do da criação de um Fundo de Investimento privado cá em Portugal para a longevidade é um projeto que que que que nós temos envolvidos e que vai ser liderado pela Fundação aep e no porto
H exatamente por isso ou seja por por percebermos que eh é preciso existir há uma há uma alguém alguma entidade que centralize a Fundos privados porque nós pris proj era justamente isso que eu ia perguntar um projeto com financiamento privado um projeto com financiamento privado a 40 mais Lab teve a
Oportunidade de fazer já lembro foi ano passado foi ano AD com uma equipa h de alunos do MBA executivo da da faculdade de economia da Universidade de Coimbra nós fizemos um uma um mapeamento de fundos de investimento venture capitals Family Offices enfim e eh entidades privadas de financiamento ligadas ao
Envelhecimento e à longevidade eh já tínhamos feito um outro estudo para para a Fundação Carlos Club enquan e que tínhamos mapeado um conjunto de países eh e criamos aqui uma hierarquia e o estudo estudo é público criamos uma hierarquia de 38 países nesta relação com a economia da longevidade portanto e
Conseguimos ao cruzar esta informação conseguimos perceber que de facto aqueles países que tê uma estratégia para a a economia da longevidade tem depois uma uma estrutura h de investimento privado para esta para esta área e quanto é que desculpa gostava de tocar aí só por isso porque enfim
E segundo vários indicadores de vida nos últimos anos da nossa existência vai vai vai piorando Afinal vivemos mais mas pior em Portugal nesta altura Infelizmente sim Infelizmente sim parte por uma questão de literacia ou seja Nós não sabemos envelhecer não não não sabemos como fazer e parte porque não temos acesso
H às soluções há bocado falávamos nesta questão da democratização e eu estava a falar sobre sobre longevity Med summit e uma das co coisas que a mim me chamou a atenção foi eh foram ali apresentados um conjunto de um conjunto de de de de estudos de casos e de empresas que
Trabalham nesta área eh Suíça tem-se vindo a posicionar como eh o longevity valy ou seja Suíça tem uma estratégia muito agressiva para esta questão da longevidade não só com a criação de estruturas bancárias para isto de fundos de investimento mas também temos grupos que Aliás o o o o um um evento que
Acontece anualmente para investidores na área da longevidade acontece na Suíça não é e a crítica que foi engraçado ouvir crítica no aspeto de de de comentári ou seja não uma coisa negativa Mas algumas das entidades que ali tinham sido apresentadas o comentário do corredores era pois nós eh eh ou ou nos
Unimos aqueles que têm uma uma procura uma busca de democratização ou então Isto vai mesmo criar aqui uma clivagem entre as pessoas pessoas e e fundo fruto disto não é da minha incapacidade financeira de aceder o outro ap pode agravar as desigualdades entre entre é que vai é que vai agravar porquê Porque
A outra grande aprendizagem que eu trouxe dali foi não adianta que eu Invista na minha longevidade se H ou melhor Adianta mas o impacto é é pequeno se for só eu a investir na minha longevidade Em que sentido eh com com com tratamentos com suplementos enfim se eu viver numa casa
Que não seja promotora da minha longevidade se eu viver num bairro que não seja promotor da minha longevidade se eu viver numa numa cidade se eu trabalhar numa numa empresa ou seja este conceito de um ambiente que me rodeia tem todo ele que ser promotor da minha longevidade portanto a ciência vem
Começar a mostrar que é esta lógica de de de de eh ambiente à minha volta portanto os sítios por onde eu me locou os aviões por onde eu ando os autocarros Enfim tudo isto portanto é a questão é muito complexa por outro lado H portanto e e e isto quer dizer que
Mais cedo ou mais tarde e esta é também uma das grandes das minhas grandes preocupações é eh atuar para colocar Portugal no mundo H porquê um porque nós temos possibilidade de aumento de crescimento económico não é eh o que acontece nos outros países assim o prova o segundo é os países mais
Cedo ou mais tarde vão ser avaliados pela sua capacidade de promover a longevidade dos seus cidadãos isto quer dizer que se Portugal não o fizer mais cedo ou mais tarde quando nós quisermos ir por exemplo e buscar dinheiro lá fora ou isso as empresas de de de de cotação
Vão olhar para nós e vão dizer não vocês não não vão receber tanto ou vão pagar mais juros enfim não percebo muito esta área desta linguagem financeira mas para mim é óbvio quando uma Bloomberg começa a pensar em criar um índice de longevidade é mais cedo ou mais tarde
Nós vamos estar a fazer rankings dos países em relação a isso não as empresas já são avaliadas por Ainda não mas acha que vamos caminhar para não tenho dúvidas eh em relação a ao investimento que estava o projeto que estava a falar só uma questão quantas empresas em
Portugal estão envolvidas e quanto é que conseguiram em capital conseguiram reunir Ainda não chegamos a essa fase ou seja o que é que eu vos posso dizer nós estamos a preparar um evento para abril deste ano hh e vamos querer fazer um encontro de investidores portanto é algo
Que em breve a fundação aip irá comunicar e queremos fazer este encontro divo dois em princípio é uma manhã hã em que nós queremos eh colocar aqui à conversa pessoas que estão ligadas a investimento já nesta nesta nesta área eh e pessoas que queiram perceber porque
É que é interessante a nossa ideia é de facto eh encontrarmos um conjunto de de de de de entidades que queiram criar este Fundo de Investimento o nosso objetivo é criar este Fundo de Investimento para a longevidade ainda este ano não é e tem e tem uma meta para
De em valor quanto é que esperam reunir Olhe tá a perguntar fazer a pergunta certa à pessoa errada portanto eu vou-lhe responder eh pela tangente não é eh porque é que eu digo que é a pessoa errada porque eu não sou nem T nem estou dentro dessa área mas esve há pouco
Tempo a falar com uma pessoa que que que tá à frente da empresa que irá fazer a construção deste fundo e a explicação que ele me deu foi que deveria ser um fundo um fundo eh médio grande Para quê Para nós temos aqui e fundos de pensões fundos imobiliários e e Families Office
E family Office H tive a oportunidade também de falar com chistian comar que é também é também um investidor uma pessoa que eu conheci lá está neste pequeno almoço foi promovido pela Embaixada H inglesa h no mado do Reino Unido cem C em Lisboa h e e o Cristian tinha exatamente a
Mesma visão não é que não tinha que tinha que ser um fundo médio grande não é hum eu sei que do ponto de vista h de condições nós somos um bom país para para para que isso aconteça hum daquilo que eu tenho vindo a aprender portanto é uma nova área que eu
Estou a começar a entrar Hum sei que é interessante portanto podemos ser interessantes de facto para para para esta para Estas pessoas e já começaram a contactar empresas grupos empresariais Já começamos a fazer isso e vamos nós temos tido muito interesse ou seja as pessoas de facto estão interessadas e daí nós tínhamos
Pensado em organizar uma reunião e dissemos Não não vamos organizar uma reunião vamos mesmo formalizar fazer um evento e vamos fazer um evento de meio-dia com este objetivo A ideia é uma parte da manhã uma componente de literacia e a segunda parte da manhã e
Almoço nós de facto eh pmos a questão em cima da mesa e o objetivo é este é encontrarmos entidades que queiram e formar esta este este Fundo de Investimento não é eu não vou estar ligada ao Fundo de Investimento ou seja não não sou investidor
Gostava mas mas ainda não e mas o meu objetivo é é este Ou seja é ir plantando aqui as sementes porquê Porque H há uma visão não é para Portugal e esta visão passa por criação de um ecossistema para a longevidade passa pela criação de um consórcio de entidades eh eh privadas
Que queiram de facto usar o potencial que Portugal Tem e para desenhar inovação para trazer soluções e eh para o terreno não é H E nós precisamos de investimento Privado não é este este é um mercado onde a procura num continua a aumentar naturalmente em Franco crescimento diria
Eu e portanto como tal uma oportunidade de negócio como estamos a ver e a ouvir pelas suas palavras Quais são as áreas ou setores que que mais poderão beneficiar em Portugal Olha Há há setores há setores óbvios não é que é eh toda a área financeira que é primeiro
Porquê Porque H há coisas que já estão hoje em dia mais do que estudadas é nós precisamos de facto ter aqui uma perspectiva de prevenção de saúde financeira não é só prevenção de saúde física e emocional é prevenção de saúde financeira e mais uma vez intergeracional portanto nós precisamos
Que as pessoas eh desenhem estratégias ou tenham a capacidade de desenhar estratégias para serem saudáveis de ponto de vista financeiro eh principalmente nas últimas décadas de vida que é onde Teoricamente vão precisar de maior investimento nomeadamente na área na área da saúde portanto eu acho que o mundo financeiro
Já está levar aqui uma volta com toda a questão da Inteligência Artificial e da tecnologia eh a questão da a questão da demografia tem também aqui tem também aqui e eh um um impacto portanto a primeira para mim a primeira das das grandes áreas é essa nós não perca o seu
Raciocínio mas a banca já já está a responder a este a estes consumidores alguma banca sim cá em Portugal não tanto não é há aqui uma há uma há uma dupla visão que é enquanto eu olhar numa perspectiva de envelhecimento eh eu vou vou ter uma uma visão que é uma visão
Que vai estar em desalinho com aquilo que é a mentalidade do Consumidor portanto nós vamos estar muito nós consumidores cidadãos enfim vamos estar muito mais focados na componente da longevidade e por isso é que eu venho cada vez mais a falar na longevidade na economia e não tanto embora aqui tenha
Estado a falar sobre economia da longevidade são coisas diferentes não é fazendo isso que está a dizer que pode querer dizer que o mercado não está a adaptar a estes consumidores mais velhos ontem conversava com a Sandra com um exemplo concreto que ela procurava um telemóvel pela mãe dela e todos os
Telemóveis eram já razoavelmente complicados como os que hoje usamos o que para uma pessoa com Mat terminada idade pode não ser fácil usar e portanto Isto é um exemplo Claro de haver uma necessidade para a qual não há resposta no mercado Isso é uma constante não Ou
Seja o que é que nós temos já temos de facto alguma banca que começa a olhar para isto seja por iniciativa própria seja por por a necessidade de outros não é hum eu lembro há uns tempos atrás ter falado com com com uns uma uma fintech americana que tinha vindo para para
Portugal e perguntei-lhes Mas porque é que vocês saíram de Nova York para ver para Lisboa eles feram por duas razões razão principal eles h a solução deles H é um tontine o tontine é algo que eu acho que já já ex melhor é algo que já existiu eh deixou
De existir porque aquilo mais uma vez explicando de uma forma muito simples imag gente nós temos aqui uma caixa onde cada um de nós três põe para cá dinheiro como temos aqui uma regra para pôr dinheiro e temos uma regra para tirar dinheiro mas o interesse É o quê É o
Último de nós a morrer leva a maior parte do dinheiro portanto aquele dinheiro que eu puser na nossa caixa não é dividido pelos meus descendentes E assim a mesma coisa convosco não é isto quer dizer que antigamente as pessoas literalmente matavam umas às outras para
Terem acesso a caixa toda não é hoje em dia há relativamente pouco tempo a união europeia aprovou os tontines para eh como forma de complemento de pensão obviamente que não numa perspectiva individual mas numa numa quantidade de de de pessoas ou seja tenho aqui um fundo de pensões
E posso e posso fazer um tontin com uma outra entidade portanto esta entidade americana veio para Portugal primeiro porque a união europeia tinha recentemente aprovado a questão dos tontines depois porque queriam entrar no mercado no mercado europeu por causa disso e e terceiro tinham vindo para Portugal Porque Portugal era um país
Muito bom para se viver um país com boas infraestruturas tecnológicas e e e francamente mais seguro e mais barato que Nova York portanto eles não só trouxeram a empresa como trouxeram a família ou seja se nós tivéssemos uma estratégia para esta área da economia da longevidade eu já não falo para áa da
Longevidade não é H nós estaríamos a atrair outras outras fintec por exemplo como como como esta não é H A Banca começa a olhar para isto nós tivemos oportunidade há uns anos H já estávamos em pandemia desenhamos uma proposta de valor para para para um
Banco e e e foi para nós foi muito clara esta esta questão de eh mas o que é que é isto de olharmos uma perspectiva de de longevidade o que é que é isto olharmos num perspectiva de envelhecimento esta para mim eu não tenho dúvidas que é que
É o caminho que é a oportunidade não é eh todo o sistema de seguros toda a lógica to modelo de negócio hum está a ser e vai ser impactado por duas coisas que é a evolução tecnológica e a evolução demográfica Pois porque o escuros é outra área bastante fechada
Para pessoas mais idosas já começa a não ser agora imagine o seguinte imagine-se que eu mudo a lógica do Risco nos Seguros por exemplo eh Hoje em dia a lógica do Risco num uma forma muito básica é a minha idade não é a partir de uma determinada idade Meu Risco é muito
É tão alto que HS tantas H determinado Seguros que eu já não consigo fazer e se a lógica do Risco passasse a ser pela idade que eu tenho a viver Esperança média de vida não a esperança individual de vida nós trabalhamos com biomarcadores o eu ser capaz de definir Quanto qual é
Qual é aqui em que ano é que cada um com que idade é que cada um de nós vai morrer h eu consigo ter aqui a um sistema um uma lógica de risco que passa a ter a ver com a minha idade biológica e h a minha esperança de vida até até na
Compra da Habitação só para que quem nos ouve Talvez consiga perceber melhor assim normalmente os bancos levam ali o empréstimo até aos 75 anos mas se realmente eu tiver indicadores individuais que a ponto em que eu vou viver até aos 0 90 aos 100 se div aos
100 não há nenhum não há nenhum motivo para que esse crédito não possa ser estendido é isto que nos está a dizer é isso é isso e como não risco exato não é eu vi eu vi há uns tempos atrás eu ando como como estão a perceber eu ando aqui
A começar a entrar nesta lógica e mais financeira e vi um caso do do lloydsbank que fez uma uma eu acho que é uma Swap que se chama para para para isto não é para esta uma Swap para a longevidade
Não é e o que é que o que é que o que é que é esta histora da swop a suop é Eu tenho um fundo de um fundo de pensões e o fundo de pensões diz-me bom me nós estamos confortáveis não é nós temos um conjunto de pessoas e temos um montante
Financeiro e e eu consigo ter lucro não é porque sei que as pessoas vão vão morrer antes de gastar este montante financeiro que eu aqui tenho Ops as pessoas estão a viver mais tempo isto quer dizer o quê quer dizer que eu corro o risco de não ter aqui neste meu nesta
Minha bolsa quantidade de dinheiro para continuar a pagar a reforma desta destas pessoas não é e a sope é uma forma de ajudar os fundos de pensões a gerirem este imprevisto ainda imprevisto porquê Porque nós não temos de facto democratizado formas de medir a quantidade de tempo que nós vamos viver
Já existem tabelas eh eh de de evolução demográfica em que nos mostram não a evolução do tempo vivido mas a evolução do tempo a viver portanto por gerações quanto tempo é que as gerações vão viver num determinado país e é este é o racional que em princípio vai começar a
Ser utilizado e esse racional aponta para que idades 120 Como dizia há pouco eu acho que sim não é Há quem diga há quem diga que que que e a quem esteja a investir para que nós e eh cheguemos aos 180 daquilo que eu sei 180 180 H qu
Queira que nós nós não morramos não é eu eu enfim eh acho que é um bocadinho torro de Babel certo mas H 120 130 São aquelas são aquelas previsões não é e nesse caso na sua na sua opinião e eventualmente pelos estudos a que tem a que tem acesso e pelas pela informação
Que tem acesso Até que idade é que vamos trabalhar Olhe eh a questão é o que é que é para ser trabalho não é isto é tão disruptivo não é é tão disruptivo que exatamente que é o que é que é para mim trabalho quando eh o trabalho impactado pela
Tecnologia pela evolução da Inteligência Artificial pela facilidade com que eu tenho de andar de um sítio para o outro não é hum com esta com esta tendência que nós temos para ter eh trabalhamos para diferentes entidades e criamos o Nossa nosso próprio negócio não é H esta
Perspectiva que eu tenho de de de contribuição para para para sociedade para a sociedade e para a economia eh eu há pouco tempo Conheci um senhor e h este este próprio Christian que eu que eu referi ele diz eu já me reformei duas vezes não é Ou seja reformou-se a primeira
Vez do trabalho que tinha não é eh reformou-se e depois eu disse mas não tinha para chorra para estar reformado então voltei ao mercado de trabalho com outra a fazer outra função não é e asas Tive que me formar reformei novamente M tei meu próprio negócio que é para eu
Faço a gestão da minha reforma não é eh isto para dizer o quê para dizer que eh obviamente que nós temos aqui mais uma vez uma questão de justiça social eu se calhar tenho capacidade de estar a trabalhar até o dia que eu morrer ou seja questão da reforma honestamente é
Uma questão é uma questão que eu não equacio eu equacio sim a questão da sustentabilidade financeira e do tipo de vida que eu quero ter há países que já falam em segunda Vida Ativa mas essa segunda Vida Ativa deve ser remunerada E como eu acho que a segunda Vida Ativa
Deve ser remunerada claramente nós precisamos de continuar a ter dinheiro disponível um porque vamos querer não é eu ou de facto nós temos aqui uma mudança radical de modelo económico no mundo não é então eu quero continuar a consumir portanto não há razão nenhuma para que eu não tenha isto leva-me a
Querer ter necess de ter dinheiro dinheiro disponível não é hum depois não há mal nenhum e um continuar a pagar determinado tipo de impostos há coisas que terão que ser o estado a prover Portanto o estado nós vivemos a nível mundial com ritmos diferentes nós temos As populações a diminuirem não temos em
Alguns sítios já não temos e a a renovação geracional noutros sítios ainda temos mas começamos a ver isto abaixado estou a pensar nomeadamente em África mas de facto o mundo está um a envelhecer quer dizer a sociedades estão a ter mais gente com mais de 60 anos o
Que não é mau isto quer dizer que melhoram as nossas condições de vida o problema é nós não temos jovens a nascer e se a tendência continuar vamos efetivamente ter um mundo de adultos não é portanto isto tem implicações muito grandes de ponto de vista sustentabilidade energética isto tem
Implicações muito grandes é em todo modelo de estado social portanto nós precisamos um que as pessoas continuem a ser remuneradas h eu dou-vos eu dou-vos um um mas eventualmente que elas também comecem a fazer um planeamento financeiro da sua tem de ser velhice com maior antecedência tem de ser eu digo
Com maior antecedência de uma forma benévola porque há muita gente que nem sequer o faz não é não depender tanto do do estado ou da reforma examente mais uma vez passa pela questão da literacia não é portanto aqui h áreas que são muito importantes eu tenho que saber o
Que é que é isto de vou viver mais tempo e depois tenho que perceber e eh O que é que é isto de e como é que eu faço a minha gestão financeira a fundação António C portino Miranda tem vindo a fazer um trabalho muito interessante na área da literacia financeira a mim
Honestamente preocupa-me a digitalização do dinheiro principalmente com os mais novos porquê Porque eu vejo os mais novos a serem infelizmente mais imaturos comparados com as gerações eh mais velhas h e o dinheiro digital é é pouco eh é é é volátil Ou seja eu não o vejo
Conforme Eu não o vejo eu não o vejo desaparecer como nunca tenho um contacto direto com ele não posso sentir falta de uma coisa que nunca mais facilmente eu perco o controle às minhas às minhas à minhas contas não é eh e isto mais cedo ou mais tarde vai ter implicações na
Vida deles quando eles foram mais velhos portanto ou bem que de facto de um ponto de vista transversal nós temos aqui eh eh medidas e trabalhamos a sério na literacia para a longevidade nas suas diferentes áreas depois não é Ou então Isto sim é um problema sério portanto eu
Acho que as pessoas um vão querer trabalhar até mais tarde todas 100% Não claro que não não é mas eu mas até porque nem todas vão poder não é vamos ser realistas exatamente Exatamente exatamente não é mas por exemplo H esta noção de eh trabalho voluntário não pago
A mim não me faz sentido Não me faz sentido porque mesmo que seja um trabalho voluntário h eu tenho sempre despesas a menos que eu eu que sou a pessoa que faz o trabalho voluntário diga eu tenho condições para para isso mas por sistema não me faz sentido Não é conheço alguns
Projetos de impacto social com pessoas mais velhas e é preciso voltar a trazê-las para dentro da sociedade trazê-las para dentro da sociedade implica dar-lhes condições de voltarem a receber um salário posso trabalhar 3 horas por semana Ótimo então recebo um salário equivalente a estas 3 horas por semana que trabalha eu gostava de
Recuperar uma pergunta que que ficou pendente E estávamos a falar e das áreas e que mais beneficiam ou que podem crescer com a economia do envelhecimento nós tínhamos falei na banca na banca no no setor financeiro o setor imobiliário muito não é porquê porque aquilo que eu
Disse há bocado ou seja nós vamos precisar pensar e não estamos a falar nos bairros de 15 minutos que tenho alguma não sou propriamente fã Hum acho que corremos o risco de criar aqui guetos não é portanto eu prefiro ter no caso de Lisboa por exemplo eu prefiro
Ter E H um sistema de transportes que seja que seja acessível não é não é por exemplo eu ando transportes públicos em Lisboa não é hoje em dia não não ten morando onde eu moro não tem necessidade de de carro é rar a estação de metro onde eu tenho elevador e que escadas
Rolantes a funcionar Isto é inaceitável numa cidade como Lisboa é inaceitável portanto e eh até porqueas estações de metro significam centenas de degraus não é se não se não estiverem cadas relol sem funcionári lembrar-me da baixa cheado por exemplo exato exato exato portanto eu acho que de facto as
Empresas que gerem os as transportes públicos tem que começar a ser responsabilidade por isto panto eu enquanto cidadã parte daquilo olha parte do dinheiro que eu pago como no meu passo vai para isto não é portanto tudo o que tem a ver com imobiliário urbanismo tudo que tem a ver com grande
Consumo não vai estar longe o dia em que nós vamos entrar no supermercado e vamos ter eu não vou não Eu não Ou seja provavelmente há de vir para aí um nome mais um outro nome mas hum não me espanta que eu um dia tivesse uma secção que se chamasse longevidade lá dentro
Não é o que é que eu iria encontrar bom eu iria encontrar um conjunto de de de suplementos alimentares por exemplo eu conso uma biohacker a a Zora é uma é uma bioh de quem eu sou amiga e sigoa há há há muito tempo não é e azora ontem pôs
Uma coisa no Instagram sobre um um suplemento que ela descobriu que entre outras coisas permite nós continuarmos ou seja reforça toda a parte do nosso corpo que tem a ver com os cabelos e as unhas e tudo mais ela dizia e e uma das coisas que aquele que aquela aquela substância faz é
Eh recupera os nossos cabelos brancos portanto Nós deixamos de ter cabelos brancos portanto de facto rejuvenescem estamos a falar este tipo de novas soluções não é H sei lá há uma empresa inglesa como a ganade Gates tem um teste de de de ao sangue portanto é uma caixinha que eu poderia comprá-la
Neste Supermercado não é leva a caixinha para casa combino com eles Faço o teste eles vêm uma casa buscar o teste aquilo vai para vai para para um laboratório no Reino Unido daí uns dias eu estou a receber um relatório em casa portanto este tipo de produto e esse relatório
Tem que tipo de de informação Olha eu ainda não fiz o teste tenho lá a caixinha em casa ainda não fiz o teste mas por exemplo é uma das aquilo aquilo entre outras coisas me dá-me a minha idade biológica e com o nível de cuidade muito grande e mede uma imensidão de
Fatores de saúde portanto que uma das coisas que eles que eles fazem no pacote é uma consulta com o médico deles para quê para nos ajudar a perceber o que é que é aquele relatório e começar a ajudar-nos aqui a perceber como é que nós depois gerimos os resultados que daí
S Como É Que Nós entramos numa lógica pode antecipar eventuais de saúde a claramente claramente caro não é pois e não quero enfim emeter não não a questão é sim que um teste desses não é o kit custa tanto quanto eu me lembro o
Kit custa 600 € não é e e portanto é isto que estamos a falar e voltamos ao tema da Pecado não é que é a democratização como é que nós fazemos para que estas coisas cheg PR a desigualdade democratizar mais pessoas por exemplo usarem o teste glycan mais dinheiro eles
Vão ter para continuar a promover a investigação é que é estas novas soluções ao ao estarem no mer parte fundamental da prevenção do que nos falava há pouco não é completamente completamente portanto se o caminho não for esse por exemplo os os Outra área da outra área da indústria é Esta área da
Saúde preventiva não é com novas profissões a surgirem como por exemplo os biohackers não é São pessoas que faz nós amos para fazer são um um otimizador da Saúde portanto eu vou querer trabalhar com um biohacker eh se calhar em conjunto com um um um médico de família que tem uma formação diferente
Daquela que existe eh e é por exemplo é essa é uma das razões porque eu estou a trabalhar com a nova Medical School a a a Conceição Calhau que é que é a médica com quem com quem eu estou a trabalhar hum do daquilo que tem sido a minha
Experiência de de de enquanto doente a trabalhar com ela não tem nada a ver com H as consultas tradicionais de nutrição que eu já tive ou seja não não me pesei não me não nada não é tivemos ali uma conversa muito grande sobre estilos de vida sobre questões ligadas à autoestima
Enfim questões mais emocionais não é eh alguma explicação do lado dela sem Ok teu teu tipo teu organismo é o tipo X é tipo Z e não sei quê Eh vamos passar aqui dois meses h eu vou-te dar uma uma uma um programa alimentar mas aqui dois meses para para coiso para nós
Conseguirmos perceber como é que o teu organismo funciona não é H depois enfim eu acho que raro é é a indústria onde isto não é impactado out e que outras profissões é que podem surgir eh ligadas à economia do envelhecimento Eu acho que eu acho que
Há muita coisa que ainda está para se estudar Isso er era um estudo que eu Durava a fazer não é o bicker é o mais evidente que eles já existem não é não tão ainda não tão ainda formalizados eh mas já existem há vários congressos de biohackers e nesta nesta nesta área eu
Acho que vamos ter aqui uma outra vertente que é profissões que já existem mas que vão vão mudar radicalmente de a forma como são percebidas de valorização e estou a falar claramente nos cuidadores formais não é e quando Por exemplo quando nós olhamos para as novas tecnologias e nós olhamos
Por exemplo para a robótica e como é que a robótica é trazida por exemplo no Japão para dentro de casa eu não quero propriamente um robô se eu não tiver nenhuma doença mental não é não vou querer um robô para me fazer companhia prefiro ter uma outra pessoa para me
Fazer companhia contudo eu se calhar não vou achar mal que aquela pessoa pessa que está em casa que é um profissional que eu valorizo e que pago bem E mais uma vez Voltamos ao tema da da minha capacidade para financiar financiar isto não é Portanto vamos ter que ter aqui a
Economia social muito ligada a Esta área da longevidade e mais uma vez a importância do investimento privado mas eu se calhar vou preferir que venha um robô Que Me levante da cama que me ponha na cadeira de rodas não é que é muito mais seguro e muito mais confortável
Para mim do que ser aquele profissional ainda inclusivamente porquê porque eh HS tantas mesmo sendo uma pessoa nova com tantos esforços que faz o que vai acontecer é que vai ter começar a ter problemas músculo esqueléticos fruto do exercício da sua profissão eu não quero cuidador profissional para me levantar
Da cama para me pôr na cadeira de rodas não é isso é uma coisa que um robô pode fazer não é portanto é preciso valorizar esta esta estas Prof eu não queria ser desmancha Prazeres mas já que começou que entrou também um bocadinho por aí o ideal obviamente que chegadas a Mat
Terminalidade seria que os filhos tomassem conta dos pais numa velha tradição enfim que em Portugal existiu durante muitos anos mas é evidente que nem sempre isso é possível por várias circunstâncias e restam os equipamentos sociais que obviamente tem também aí e um problema grave porque não chegam para
A procura nem de perto nem de longe Este é um dos principais desafios hoje chegados à a essa fase S Sem dúvida Hum quando eu digo que a área do do do imobiliário é uma das Indústrias mais tem vindo a crescer nesta nesta componente hum passam me por mês vários projetos
Pela mão hum não me lembro de um que me tenha passado pela mão que tenha um cariz de impacto social não me lembro de um que eh não fosse para ricos Milionários estrangeiros americanos Suíços enfim eh corremos R quer dizer que na prática os lares cheguem a tendência do mercado da
Habitação por exemplo que é só se está a apostar no eu não lhe chamava eu não lhe chamava não Lhe chamava lares só por uma razão eu acho que nós vamos ter um uma nós vamos ter aqui uma diversidade de conceitos não é eu isso também gostava
Gostava que nos falasse sobre isso nós vamos ter aqui uma diversidade de conceitos não é desde conceitos eh tipo eh a parte Hotel que era por exemplo sítio onde eu gostava de morar ó Fantástico eu adoro cozinhar portanto queria ter não preciso ter uma grande cozinha mas queria ter uma cozinha P mas
NS dias que eu não quisesse eu descia as escadas ou desix o elevador ia a a ao restaurante ou o que for não é precisar do médico não ter que ligar basta carregar no um disse olha Estou um bocado constipada podem sei lá ver cá a cima medir a temperatura ou qualquer
Coisa não é e nesta lógica de comodidade hum portanto eu acho que nós vamos ter aqui diferentes conceitos inclusivamente para diferentes graus de autonomia eh um conceito Habitacional para uma pessoa dependente é diferente de um conceito hab Habitacional para uma pessoa independente não é h para diferentes bolsas
H pessoas por exemplo como um investidor que quera vir viver para Portugal se calhar vai querer por exemplo estar num sítio onde sim possa relaxar e possa trabalhar a sua saúde mas possa estar integrado numa sociedade Eh sei lá com o Hub de inovação ou uma coisa do género
Porquê porque é uma pessoa sempre foi uma pessoa de negócios Não é uma pessoa h mais velha com menos condições por exemplo eu começo a perceber que começa a existir no mercado pessoas mais velhas a alugarem quartos não é e a viverem o quarto eu digo isto a mim faz-me alguma
Confusão porquê porque aquela pessoa vai passar o seu dia fechada num quarto de uma casa que não é a sua não não é isto será porquê se calhar é por falta de oferta de estruturas habitacionais para pessoas Independentes eh mas com pouco poder poder mas essa falha a ser a ser corrigida ou
Seja falta vou chamar agora equipamentos sociais porque não gostou que chamasse lares embora é eu enfim usei a expressão também para que as pessoas perce estamos a falar ex mas cidade já está a provocar alterações no mercado hum eu sei que h o ministério da Segurança Social tem vindo
A olhar para isto também sei que algumas infraestruturas que existem em Portugal eh foram penalizadas H pela própria Segurança Social porque H aqui uma digamos assim alguma isto é fácil falar de fora quem não tá metido dentro do sistema Mas quem quem quem tá na posição como eu estou o que me chega
É se por um lado aqui tem havido aqui alguma tentativa de de pensar noutras formas de facto alguma rigidez no licenciamento de novas de novas soluções e alguma rigidez inclusivamente na forma como este licenciamento é feito mais uma vez volta à questão do público ou privado porque é que nós não podemos ter
Aqui estruturas de de saúde eh seja lá seja o que for nas velhas e boas ppps a questão é como é que as coisas são reguladas não é ainda atrás tem dados sobre os idosos que estão a alugar quartos não Ou seja é uma coisa que eu
Começo a perceber porque começo a ver começo a ouvir e começa a perceber e principalmente ali na naquela zona de arroz porquê porque é uma zona que com a pandemia H ou pelo facto de ser a Zona ou seja há uns tempos atrás vi que é das zonas mais
Baratas para se lugar casa em em em Lisboa é o bairro mais multicultural nós temos 90 etnias a viver em arroz não é e e por melhor que seja a junta de Freguesia não é possível dar conta e depois com mais todas as coisas ilegais Ou seja eu não
Consigo ter um número de pessoas na rua para eh controlar isto há sítios em que eu vejo perfeitamente que são lojas tapadas de preto de de de preto ou seja e eh os vidros cobertos há pessoas a viverem lá dentro aquilo não são lojas aquilo são são espaços habitacionais sem qualquer
Condição e começa a perceber de facto que há pessoas imigrantes que estão a alugar quartos em casas em casas de outros não é porquê se calhar poderiam ir para uma estrutura Residencial on que Eles teriam a mesma condição de de de pagar não é mas que fosse uma coisa mais mais
Humana do que est enfiado num Car uma pessoa estranha não mas a questão dos idosos em quartos alugados eh pode ser um fenómeno que se alarga a outras zonas que não são ris cheira-me cheira-me ou seja Isto é mero como se costuma dizer feeling não é estamos mesmo estamos
Mesmo a terminar mas diga uma coisa acontece Aliás na área da saúde e também julo nesta a questão da digamos do apoio domiciliário que permitisse às pessoas também não há uma tradição em em em em em Portugal dessa prática não há começa é de facto a haver novas soluções para
Para para para isto e Este é o caminho não é eu lembro há uns anos atrás est numa reunião em Bruxelas e em que se dizia nós os europeus não são americanos os os os europeus não saem das suas casas para irem viver noutros conceitos e depois é muito mais eh
Confortável é muito mais humano eu criar condições para que as pessoas continuem a viver nas suas casas não é e por isso voltamos aqui um a a a esta a a indústria toda da tecnologia e das novas tecnologias a pergunta é então o que é
Que eu como é que pode ser uma casa para a longevidade como é que eu construo hoje um prédio construo hoje uma habitação e como é que eu vou construí-la de forma a que as pessoas continuem a viver ali a Irlanda há uns anos atrás já tinha eh Laboratórios
Nesta área que começou a perceber Ok eu quero construir uma casa mas um ou uma casa modelar mas se eu construir um prédio Quais são as paredes amovíveis que eu posso pôr lá dentro como é que eu posso Construir aquela casa aquele apartamento de uma forma em que hoje em
Dia eu tenho um T3 mas depois ou um T5 e depois passa a ter um T2 por exemplo portanto há paredes aqui não é tipo desenho animado paredes que são que são amovíveis mas isto implica uma outra forma de pensar a estrutura dentro das casas e claramente os serviços irão cada
Vez mais para dentro da casa das das pessoas não é eh Isto também é uma área que cresce eh precisamos de duas coisas Precisamos de mais uma vez financiamento e espaço para fazer isto crescer e por outro lado liter Para quê Para que eu perceba que a
Senhora que é mulher adias não está formada para vir tratar de mim estava pano para mangas isso isso ainda ainda seria uma outra entrevista Estamos quase mesmo no final deste dúvidas públicas nunca terminamos sempre de pedir aos nossos convidados que escolham um tema musical uma música não
Temos ser a música da sua vida mas sim um tema que a tenha marcado de alguma forma eh quer partilhar e explicar um bocadinho a sua escolha sim hum eu acho que que nós somos nós somos chamados a dar testemunho nós somos chamados a a evangelizar nós somos
Chamados a ser sal não é faz parte da comunidade Emanuel e a comunidade Emanuel tem uma tradição de música muito grande é um dos carismas da comunidade Hum e foi muito foi muito eh interessante viver e as jornadas mundiais da juventude eu estive no parque tejo eu eu nunca acampei na minha
Vida e acampei pela primeira vez e ter estado ali foi eh uma experiência fenomenal ou seja hum nós fomos para lá de manhã de dia com aquele sol aquela coisa horrorosa H mas vermos de repente e principalmente quando o Santíssimo foi exposto eu tive a sorte de estar mesmo
Ao pé do palco e foi impressionante porque eu via tipo os jornalistas a respirarem na na na na nas cabines e e nós ouvíamos é quase se se eu conseguisse ouvir o os olhos das polícias a mexer eh eu conseguia ouvir e a sensação que eu tinha de
Ter imensa gente atrás de mim e estávamos todos em silêncio e o acordar naquela manhã com aquele nascer do sol brutal e com aquele aquele aquela aquela eh eh o padre Guilherme não é eu sou pésima para nomes e a pôr aquela música e o testemunho que nós católicos demos
Foi algo de Fantástico não é portanto eu tinha proposto uma música e depois voltei atrás e propus esta porque de facto que o hino da JMJ eh marca Marcou marcou uma sociedade marcou um momento eh e quem o viveu de facto é algo que que que não se esquece e na
Minha vida é de facto um dos momentos mais marcantes foi uma dasas operações que nós enquanto emissora católica tivemos ao longo destes vários anos foi uma das fica então registada à escolha de Ana João se PVA especialista em economia da longevidade e envelhecimento sustentado é convidada deste dúvidas públicas o
Programa de hoje contou com cuidado técnico de Rui glória só na plastia de João campel imagem de Marta mão estaremos de regresso na próxim