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[Música] e está connosco em estúdio para uma análise o professor universitário José Fontes a quem agradecemos a presença Boa noite seja bem-vindo ao fala Portugal há poucas horas do fecho das da campanha eleitoral Qual é que é o balanço que é possível fazer acho que é uma campanha
Que correu bem dentro da medida dos possíveis um governo que caiu um governo de maioria absoluta que viu a sua o seu exercício de funções cessar abruptamente e Portanto acho que houve a oportunidade de ouvir o os vários partidos e os principais líderes que se candidatam a primeiro-ministro com o programa eu
Creio que sim Acho que há temos uma diversidade muito grande de partidos políticos n alguns círculos eleitorais há 18 partidos que concorrem noutros 11 ou 12 portanto Há muitas alternativas para para os portugueses poderem escolher e eu acho que os debates a campanha eleitoral os tempos de antena
Ajudaram de alguma forma a também a poder no fundo enquadrar as escolhas que os portugueses fazem é evidente que nós todos certamente gostaríamos de perceber mais sobre alguns aspectos que são depois da Opção política mas O Grande Debate centrou-se sobretudo na questão da governabilidade quem sobressaiu pela
Positiva e quem é que ficou marcado pela negativa Professor ó eu eu eu acho que havia uma grande expectativa relativamente a Pedro no Santos que desmereceu um bocadinho a meu ver daquilo que foram sobretudo a prime a primeira parte da campanha eleitoral com os debates depois foi ganhando digamos
Elã e foi ganhando até isso foi consensual creio que entre todos os comentadores que ganhou o debate com o Dr Luís Montenegro e ao invés me parecia que o próprio Dr Luís Montenegro tinha fracas expectativas e conseguiu de alguma forma com muita serenidade demonstrar que certamente estará pronto para assumir o cargo de
Primeiro-ministro enfim mas este exercício é sempre muito subjetivo porque há aspectos que depois tinham que ser apreciados noutras dimensões mas diria que assim grosso modo é é é mais uma batalha de expectativas eh por exemplo o Dr anté Ventura também criou grandes expectativas vamos ver agora na
Noite eleitoral a que é que corresponde depois a número de votos e de mandatos uhum eh a verdade é que a dois dias das eleições as sondagens ainda mostram uma diferença curta entre os dois principais partidos AD e PS e também um grande grupo ainda de indecisos eh O que é que
Isto nos revela bom e há uma parte dos indecisos que eu creio que pode ser meramente técnica e portanto certamente técnica no sentido em que não respondem ou não querem responder e portanto assumem como uma resposta e por e há necessariamente esta última noite é para captar que esses verdadeiros indecisos
Para ver de que forma é que e no na noite eleitoral essa distribuição vai ser feita pode acontecer que um uma parte significativa fique na abstenção isso também tem algum peso interessa é perceber depois onde é que o grosso da coluna vai bater ou no bloco da direita
Ou no bloco da esquerda porque hoje em dia não basta ganhar as eleições é preciso depois ter o suporte parlamentar para conseguir constituir o governo e aquilo que as sondagens no dedicam é que eventualmente é difícil um único partido político ou uma Coligação ter a maioria absoluta ou seja podemos também esperar
Nos dias seguintes estas eleições necessidades de diálogos e conversações Ou seja a nova composição da Assembleia da República será mais determinante do que nunca ai seguramente E aí o Presidente da República também terá um papel decisivo creio eu aliás hoje já fez notar uma mensagem que tem eh algum
Digamos alguma dificuldade em ver o chega no governo mas eh olhando depois para a geografia da noite eleitoral nós vamos ver como é que as contas são feitas e quem é que pode governar eu creio que não é necessário haver maioria absoluta para um governo ser estável nem
É necessário uma maioria relativa para um governo ser instável nós tivemos este exemplo último de um governo de maioria absoluta que não conseguiu sobreviver E já tivemos exemplos de governos com maioria relativa que conseguem cumprir o mandato portanto se o o bloco de direito a ganhar sem o apo apoio de chega pode
Governar e em maioria relativa Claro está que não tem a mesma estabilidade Mas enfim às vezes também há uma certa instabilidade que vai permanecendo nos governos e que permite cumprirem os mandatos mas que análise podemos fazer destas palavras e de Marcelo ril de Sousa que alegadamente eh que vem hoje
Noticiadas no expresso eh e que diz nos dizem no fundo que eh Marcelo de Sousa fará tudo para evitar de facto um cenário D habilidade governativa não colocando chega no governo mas admitindo acordos de governação acordos parlamentares com o partido de André Ventura vamos ver e e o o o programa de
Governo não tem que ser aprovado na Assembleia da República basta que não seja rejeitado e portanto certamente que o líder da Aliança democrática se ganhar as eleições já tem na sua cabeça que não visualiza nem nem vê viável que o chega se un à esquerda para deitarem abaixo o
Governo e portanto eu acho que é desse desequilíbrio estável que se vai ganhar essa estabilidade na perspectiva de ser o bloco da direita a ganhar e portanto creio que é isso que o Presidente da República também tem em mente porque não vejo com grande viabilidade que AD assina um acordo de incidência
Parlamentar que o chega creio que isso não não tem qualquer viabilidade e de acordo com aquilo que nos foi transmitido na campanha eleitoral por Luís Montenegro mas em que medida podem estas declarações influenciar aqui o ato eleitoral Bom eu acho que é difícil de perceber de de conseguirmos medir neste
Momento claro que depois do depois do resultado é mais fácil fazer o prognóstico mas eu diria que o presidente da república e assinalou aquilo que eu acho que já era Evidente e que é no fundo também a perspectiva de Luís Montenegro e aliás eh muito também apoiada pelos partidos da esquerda
Porque Mariana morte água Pedro Nuno Santos Sempre disseram quando discutiram com o André Ventura que ele não sentava à mesa com ning po interpretado como estando a entrar o presidente da república na campanha eleitoral bom o presidente da República não foi ele que falou é fontes do de BL enfim e eu e
Teria alguma reserva nesse nesse Campo eh mas mas a mensagem tá cá fora e neste momento já já já já é leitura e por isso é que também temos aqui a debatê-la e por isso eu acho que o Presidente da República no fundo manifestou por via direta ou indireta uma posição que eu
Acho que não não traz grande novidade porque no anterior ele também já tinha muitas vezes feito essa referência muito bem Professor José Fontes Muito obrigado e até uma próxima oportunidade Obrigado e boa noite boite boite l
11 comentários
Força CHEGA orgulho nos algarvios e respeito por todos que votao chega
Devolvam Portugal aos portugueses.
Pedro Nuno Santos foi levado ao colo. Estranho apoiarem incompetentes e corruptos, e foi o que os comentadores fizeram,mentem e mentiram durante os debates e campanha. Tenham respeito pelo milhão que votou no CHEGA. Sejam sérios e façam jornalismo e não cumpram uma agenda.
Vergonha dos Algarvios.
Em breve um novo Salazar em Portugal.
Se Monte Negro não quer nada com o CHEGA, que fique a governar sózinho… O CHEGA, com 48 deputados e mais de 1 milhão de votantes, não tem que fazer favores a ninguém. Agora é que vamos ver onde estão os verdadeiros democratas, e se aceitam ou não a vontade popular. Um partido que tem a força do CHEGA, não pode nem deve ser desprezado. Caso contrário, nas próximas eleições ainda sobe mais. A boa notícia é ver a escumalha de esquerda a desaparecer gradualmente da AR.
O PS é perito em deixar a lixeira em céu aberto para quem vem a seguir ter de resolver. O André ventura disse o mais importante: acabou o bi-partidarismo, acabou o ganhas tu e os teus amigos, ganho eu e ganham os meus. O Pedro Nuno Santos é um inapto político ao nível do BE e do Livre e do PAN e ainda por cima com gastos elevadíssimos para o país. Mas pronto há quem lhe encontre préstimo…vá-se lá perceber porquê. O Costa anda com uma lanterna do absurdo a ver se alumia o próprio caminho negro em que deixa o país e à procura de umas cebolas penduradas no corredor europeu. Costa é um perito em empurrar com a barriga, exímio catedrático de encanar a perna à rã e foi a mancha negra da campanha. Montenegro tem o que merece, com a estupidez de ter valorizado a estratégia eleitoral de curto prazo em detrimento da estratégia política de longo prazo. Os advogados não pensam como os engenheiros…é pena. A alegria do bloco de esquerda apenas pode ser justificada pela inalação de gás hilariante. O PCP continua parado na máquina do tempo. O Rui Tavares lembra aqueles tipos que conseguem pôr a mulher e a amante a discutirem o futuro do casamento. O PAN, notavelmente, consegue que alguém justifique a sua inexistência política com uma atitude emocional. Fartei-me de rir por ver que o elefante na sala ( vigiado pelo hipopótamo político do PS que liderava o grupo parlamentar) entrou com estrondo e assustou "os donos disto tudo" e só por isso valeu a pena. Tanto emprego perdido no PS e tanta apreensão naquelas carinhas que não sabem fazer nada na vida a não ser serem empregados do partido. Marcelo já nos habituou a todas as "marcelhices" e está ultrapassado, politicamente caquético e constitucionalmente comatoso. Fazia um favor ao país se se fosse embora pelo seu pé.
Ainda acredito que em breve será somente candidatos brasileiros para assumir cargos políticos importantes em Portugal, para alavancar esse país .
AD não vai conseguir formar governo sem coligar-se ao chega . Mesmo tenha ganhado sem maioria não vai conseguir formar governo e, aprovar o orçamento de estado sem o chega.
Chega vai votar contra e PS também aí vai derruba a formação de governo AD.
Sendo assim vamos a eleições novamente !
Grande André Ventura. FORÇA CHEGA
O chega mais parece uma onda que chegou atrasada, creio eu que essa onda vai é acabar sendo engolida pelo formulismo da esquerda provavelmente pelo Luiz Montenegro, os demais candidatos vão treinar mais um pouco para ser alguma coisa depois dos quatro anos a segui