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[Música] a nada estou Sempre disponível a educação e quero com responsabilidades em vários em vários fóruns quero liderando projetos concretos para para melhorar a educação em Portugal e a primeira pergunta que eu gostava de fazer é acredita que um povo com mais conhecimento para que um bocadinho já vamos falar desta questão
Do conhecimento esta educação vai-se cedo que é uma coisa que eu gostava mas é mais à frente seja um povo com mais conhecimento é um povo melhor preparado para enfrentar a vida é um povo mais livre Sim claro que sim é diferente é talvez a condição básica mais importante para
Termos um povo realmente livre e pessoas que quiseres são essa liberdade e que não tenham medo dela é uma condição essencial ter uma boa educação básica nenhuma é o investimento aliás Porque é que o estado novo não investiu na educação não é E porque é que esta após
O 25 de Abril se tem investido mas estamos já há quase 50 anos nesse processo e ainda continuamos com uma população e uma inteligente que tem muito medo da liberdade e penso que não é por acaso demora muito a dar essa volta e a educação precisa de ser precisa de ser diferente
Uma coisa que eu tenho uma coisa que eu pergunto a mim próprio ao longo da minha vida não sei se encontrei já a resposta mas pelo menos tenho a minha opinião sobre aquilo que a minha vida dos meus filhos Eu sempre acreditei e acredita ter que comprar o meu contrário que a
Educação é maioritariamente uma responsabilidade dos pais e da família e depois da comunidade e que a escola ajuda nessa educação mas que a escola não é pelo menos eu nunca quis que a escola educasse os meus filhos os meus filhos nós o que eu queria que os meus
Filhos tivessem o sítio e não tivesse um ambiente para pensar de forma livre um ambiente responsável um ambiente como os princípios um ambiente onde ajudasse naquilo que é a educação que eu gostava que ele estivesse e eu dissesselmente aprendessem aprender sem bem e acho e muitas vezes sinto e não só em Portugal
Até e no mundo no mundo cada vez mais envolvido do que há uma utilização instrumental da escola para educar em função daquilo que são as diretrizes do Poder vigente O que há o caminho preocupa porque isso é limitador da liberdade e da origem a muitos a muitas muitas confusões muitos conflitos e
Muitas coisas algumas das quais eu não gosto tavas sobre isso porque acho que é uma das coisas que talvez mais importante que é o que é que é escola O que é que queria ser a escola quer dizer essa questão entre a educação familiar e educação escolar eu nós
Estamos aqui a falar sobretudo da educação escolar não é a educação familiar e educação escolar são âmbitos bastante diferentes da educação claro que a educação familiar deve ser a primeira e a mais importante das educações só que na verdade nós termos depois estamos a falar de famílias e de uma
Imensidade e uma diversidade e uma desigualdade enorme entre essas famílias e em termos de educação escolar estamos a falar também de um processo muito difícil em termos de melhoria de evolução de um modelo de educação escolar que seja capaz de fugir a essa Perspectiva da da doutrinação e aliás a Constituição
Da República prever que não é portanto prever estabelece de forma muito clara que não é possível programar a educação sobre que texto e orientação que for isso na verdade tem sido difícil de manter o estado intermete demasiado e orienta e controla de maneira muito burocrática e centralizada ainda a educação em Portugal
Durante nós somos herdeiros num processo difícil nós tivemos durante três séculos seguidos um estado que foi construindo um sistema escolar não é estatal que foi que foi construindo também rejeitando todas as ofertas de Formação que não fosse senhores de estado isso esteve muito ligado por exemplo aos fenómenos do Marquês de
Pombal depois do liberalismo depois da República portanto em três séculos seguidos são de facto que nós fizemos sempre essa deitar abaixo que existe para ver se construímos alguma coisa de novo essa é uma lógica não é em que a gente deita fora a criança com a água do bem e
Pensando que está digamos a avançar só na só depois de 25 de Abril realmente não é e na atual constituição é que deu uma forma Clara e nós não optamos por processos políticos de destruir o que existe para poder avançar foi digamos a primeira vez que isso não aconteceu e
Isso é ótimo do ponto de vista histórico demos um passo muito importante não se reproduziu digamos no fim do século XX novo aquilo que tinha feito nos dois séculos anteriores no entanto persista um modelo em que o estado se intromete demasiado na oferta portanto de certo modo quer que eu oferta seja
Pública estatal não é em toda a sua extensão e E cria quer dizer é declarada também e estabelecer na Constituição a liberdade de ensinar a aprender no entanto a realidade é que essa essa afirmação que é importante não tem em grande medida correspondência na prática porque na realidade quer dizer
Que tem existe essa liberdade depois os os cidadãos portugueses que estão nas escolas estatais tenho Ensino em determinadas condições de gratuidade e quem escolhe outra coisa não tem e portanto é evidente que não existem condições de igualdade e de liberdade em termos concretos portanto todos os alunos deviam ser são todos são cidadãos
Todos os livros deviam ter a educação paga dentro daquilo que são as fermentações legais Gerais que neste momento são uns 12 anos de escolaridade e depois o próprio Educação de nível superior tem tem que ser também compaixionada nesses mesmos males e portanto nós vivemos num sistema que também que também até
Do ponto de vista de administração não só de concessão desta sua concessão Mas também de administração temos um sistema que de certo modo princípio que se é é é bom e está correto independentemente do que se faça em cada escola e se é privado se é público mas no sentido da oferta
Sempre privada já não e é de certeza para digamos obter lucro e não fazer aquilo que é digamos cumpre que deve fazer portanto eu acho que há aqui e depois através de um modelo administrativo que impede a liberdade e autonomia das escolas portanto que é o corolário dessa posição é um sistema altamente
Centralizado e burocrático e hiper regulamentado e até agora como alguns autores assinalam hiperburocratizado com as novas plataformas digitais ainda mais lucratizou e portanto temos um sistema que onde se respira pouca Liberdade essa que é a questão respira-se pouca liberdade e pouca autonomia porque na realidade já decretamos não sei quantas vezes a
Autonomia das escolas e as escolas não são autónomas portanto nós temos muito muito medo dessa autonomia dessa Liberdade antes de 25 de Abril Salazar dizia que a democracia o povo português já está preparado para democracia e eu penso que hoje grande parte ali inteligente acha que o povo português
Não está preparado para a liberdade e para a autonomia temos muitas dificuldades mentais de representações temos uma inteligente que tem muita dificuldade em dar este passo é mais rápida desconfiar é gerar mecanismo de controle do que é confiar e gerar dinâmicas da Autonomia é esta expressão da pouca liberdade e da
Elite dirigente eu sempre achei isso é uma coisa que um dos problemas portugueses é Kelly tem muito pouco dueltico muitas vezes tem muito pouco conhecimento e pouco preparação para se afirmar enquanto hálito e portanto acaba por ser alguém que às vezes chegou chegou onde está não pelo mérito mas por conhecimentos por
Relações partidárias por relações num conjunto de uma sociedade que é muito que é muito ainda fechada num determinado ponto e portanto e depois reproduz ou seja vai produzir e vai levando essa pouca Liberdade porque uma maneira de mantermos com é não darmos liberdade aos outros e é uma expressão
Engraçada disso em Portugal é que há pouco tempo ali que nós temos Se não me engano 20 ordens profissionais o segundo país da Europa que mais organizados tem tem quatro O que é uma coisa estranhíssima uma ordem profissional também por definição querendo dar uma exceção de Visa proteger quem está na
Indústria e fazer com que os novos não entram ou entrem em perante uma Framework foi completamente ou seja um enquadramento definir de quem está o que é uma coisa que logo à partida vai limitar muito a liberdade estava para outra conversa que eu gostava de perguntar porque tem
Aqui um ponto de partida Eu acredito piamente que a educação hoje é muito melhor do que era no passado eu não conhecia o passado eu era melhor quando portanto quando fala do do outro do tempo da outra Senhor eu não estaria mas muitas vezes ouvia uma coisa que eu que
Eu acho que é muita Portuguesa que era antigamente é que era bom e a maior parte das vezes os fatos e os dados não não mostram isso de maneira nenhuma e Naquele tempo era educado ou e que tinha tinha formação superior quem vinha das famílias mais favorecidas eram
Pouquíssimos hoje são das milhares de pessoas que têm acesso felizmente a educação portanto há muito mais gente boa como é evidente alargando a mas eu acho que é melhor o sistema dito isto e também sinto e eu sei que teve Sempre ligado também não só o pensamento que
Mantém muitos a muitos projetos por exemplo eu falo muitas coisas empresários e dizem de forma repetida eu não consigo encontrar um bom mecânico eu não consigo encontrar um bom terreiro mais do que isso eu não consigo encontrar um mecânica eu não consigo encontrar o Ferreiro nem bom nem é mau e
Eu estou disposto a pagar muitas coisas mais a mecânica ou serralheiro ou eletricista do que pago então alguém licenciado por exemplo nas áreas económicas mas nós fomos licenciarmos todos o que é bom mas na minha perspectiva esquecemos de qualquer fundamental que é um ensino técnico ao profissional e que é crítico para a
Nossa indústria sim eu posso eu comungo dessa perspectiva E tenho dito sempre que a educação escolar melhorou imenso Né desde nestes últimos 50 anos damos saltos gigantescos e muito importantes e e hoje temos uma escola mais democrática sem dúvida e mais justa e mais capaz de ponto de vista de
Digamos de qualificar a população por outro lado é verdade que esse esses ganhos também ajudam a revelar fragilidades de uma forma mais gritante que antes não não revelava porque a grande parte da população nem sequer aceder à escola e portanto hoje isso torna-se visível e deve ser muito deve ser importante e valorizada
A compreensão dessas fragilidades e o combate a essas fragilidades Mas voltando ao e agora dando o exemplo daquilo que eu disse até agora eu posso dar o exemplo da questão do ensino profissional que toca nisso com o Ricardo falado o portanto nós lançamos este ensino profissional em Portugal em 1988 [Música]
Tinha sido digamos tinha sido destruído o antigo ensino técnico eram ensino marcadamente muito classista e discriminatório e criou-se uma nova oferta de um novo tipo era alunos [Música] no fim dos anos 80 na altura havia cerca três por cento de jovens depois nono ano que iam para cursos técnicos numa
Experiência que tinha sido lançado neste momento e é isso que importa nós não podemos estar sempre repetir a mesma coisa porque neste momento 37% dos jovens após o nono ano estudam em cursos profissionais 37% da população eh Portuguesa dos mais novos 37% estão a estudar a partir de 9 anos
Estão a estudar em domínios profissionais de qualificação profissional alguns depois continuam no ensino superior em áreas e idênticas outros saem para para o mercado de trabalho e portanto e esse trabalho esses esforço que o país desenvolveu ao longo de faz agora 33 anos Neste ano ao fim de 33 anos nós podemos dizer
Que há aposta no desenvolvimento Esse tipo de ensino foi ganho em grande medida foi ganha há uma consolidação que está que está em curso que tem que continuar a ser feita e melhorias melhoria permanente a educação quando não melhora piora não há meio termo portanto nós temos que estar
Sempre a fazer evoluir esse modelo Mas ele foi lançado e foi lançado e é importante referir isso Neste contexto foi lançado através de iniciativas da sociedade civil através de imensas escolas chamadas escolas profissionais quase todas privadas que promoveram este bem público através da iniciativas não estatais nas privadas criaram-se na altura
180 escolas deste tipo pequenas escolas capazes de responder a necessidades sobretudo locais regionais e escolas mantiveram até hoje e alargou-se depois essa oferta às outras escolas públicas estatais e hoje temos essa representação de 37% 38 depende dos anos da população portuguesa das novas gerações que está a
Fazer essa formação isso vai mudar e já mudou já se formaram mais de meio milhão de jovens desde dessa altura até hoje e portanto qualificaram-se profissionalmente isso nota-se nota-se na maneira como estamos atendidos tratados como como os técnicos Com quem trabalhamos portanto E paramos nas mais variadas ser constâncias da
Vida e isso também ajuda a perceber que a ideia que é preciso construir agora neste neste século para sermos diferentes e darmos o salto que é preciso dar em relação aos três séculos anteriores é pensar o serviço público da educação como uma conjugação entre ofertas estatais e não estatais é
Fundamental que essa que essa nova coerência seja conseguida o ensino profissional hoje que é esta realidade imensa e digamos é um salto positivo imenso que se deu desde o 25 de Abril isso não teria sido possível sem oferta privada sem as iniciativas da sociedade civil portuguesa porque nós falamos em
Privado é preciso desfazer essas lógicas e reconstruir o que é que se entende por isso foram instituições centenas instruções da sociedade Portuguesa que se envolveram que apostaram portanto e isso é que é e o estado não pode tornar ou querer tornar-se o senhor o controlador não é de toda a oferta de
Toda a iniciativa não é e isso fez no âmbito do ensino profissional e resultou muito bem quer dizer nós não é Portugal não está preparado está é preciso é criar as condições para que seja possível libertar essa energia que está dormente nós temos a essa energia que
Está doente em grande medida no poder local por exemplo não está em muita em muitos aspetos ela tem vindo a crescer mas é preciso dar-lhe outra expressão no espaço público não é e isso implica uma nova concessão do papel do estado sem dúvida uma expressão que eu acho que é isso
Nota-se na maneira como somos atendidos e eu acho isto é uma pergunta que eu faço porque eu nem sequer tenho dados não sei o que nos últimos anos por um lado bem por outro mal ou seja as pessoas quiseram todas trabalhar no serviços e a indústria durante muito
Tempo foi não sei malvista porque achar porque se calhar os jovens achavam que era um sítio onde se trabalhavam era muito trabalharam porque não sei ou socialmente perdeu uma importância e ela tem ela é fundamental e mais e hoje é disso não tenho dúvidas que eu sei muito
Melhor na indústria é esse técnicos profissionais qualificados do que paga nos serviços e os jovens continuam É verdade isto eu não sei eu não tenho dados não tenho dados é um sentimento que tenho sim eu não sei qual é a razão não tenho de cor a razão entre as áreas
De serviço e as áreas da indústria e da agricultura não tenho bem essa esse essa divisão mas isso os dados são públicos podem podem se consultar as bases dados existentes que são públicas portanto está lá feita a divisão por áreas e tudo agora aqui portanto a questão essa outra questão de qualificar
E preparar as pessoas para o desempenho dessas áreas técnicas é um problema portanto Há muitos jovens que estão a fazer cursos nestes Há muitos muitos milhares não a maioria é evidente e e essa essa aposta digamos essa investimento será tanto mais digamos terá tanta mais procura quanto mais nós
Fomos capazes de fazer essa formação com muita qualidade e depois de criar condições no mercado de trabalho também com qualidade porque garantido isso a procura dos jovens é um trabalho que é preciso ir fazendo não é preciso quando nós lançamos no ensino profissional perguntamos primeiro aos jovens no nono
Ano que é que eles queriam fazer e em que domínios queriam estudar depois acompanhamos isso fizemos campanhas de informação pormenorizadíssimas turma a turma de cada escola Turma do nono ano portanto é preciso fazer esse trabalho é preciso ajudar a famílias e os adolescentes a tomarem decisões informadas e isso é um trabalho
Elamentar uma coisa que até já nem é verdade que não existem ensino técnico ou formação de profissional em Portugal isso não é verdade já há muito tempo que deixou de ser mas é preciso é ao contrário é pegar no que existe e dizer Ok vamos tornar isto ainda mais
Expressivo para digamos não só fazer Face às expectativas dos jovens mas também Fazer Face às necessidades do mercado de trabalho e essa articulação é uma articulação que pode ser feita Há muitos níveis e que tem que ser feita valorizando exatamente valorizando este tipo de formação e ela tem que ser
Valorizada não só Teoricamente não é Ou ideologicamente mas na prática no mercado de trabalho ela tem que ser digamos adequada com empregos adequados também e isso garantido isso nós podemos divulgar de uma maneira muito mais bem feita não é o ensino profissional junta a população Só que lá está
Voltamos à questão dela inteligente ela inteligente continuar a dizer que o ensino profissional não existe que seguirá 25 de Agosto se destruiu e que mas tem em tem na sua cabeça a ideia de que o ensino profissional é para os filhos dos outros o ensino técnico é para os filhos dos outros as
Qualificações profissionais são para os filhos dos outros porque é ali te quero que os seus filhos tenham os privilégios do acesso à universidade e o e o reproduzam esses privilégios porque o ensino técnico seria bom mas sempre para os filhos dos outros nós temos que desfazendo isto não é temos que ir
Continuando a desfazer isto a desfazer a desfazer e creio que grande parte da nossa inteligente está muito mal informado é muito pouco competente informa-se mal e tem sempre esta portanto adota um conjunto de clichês e depois tem muita dificuldade em atacar o nervo da questão que esse correcar dizia
Praticar esse nervo da questão existe um existem imensas instituições e disponibilidades é preciso fazer campanhas é preciso dinamizar isso e e discutir certamente muito antes e depois uma outra questão que hoje que está na ordem do dia que é e até vou às universidades já Isso é verdade em todos
Em todo ao longo de todo o sistema de ensino mas as Universidades sempre sempre pensei na universidade com o centro de liberdade absoluta ou seja onde todas as ideias são discutidas a toda e as ideias e anda à liberdade já há liberdade de expressão e o que significa
Alguém dizia muito interessante Então há Liberdade Quando aqueles que têm umas que têm que escrever uma ideia diferente da minha pode exprimir portanto quando alguém diz que é qualidade de expressão mas depois é algo mais ou mais Acaba a qualidade portanto tudo e hoje com esta
Coisa da do que o senhor e da cultura de cancelamento nós vemos coisas que orientadoras que é nas universidades a bloquear pessoas que vão vão apresentar as suas ideias porque alguém determina logo à partida que essas pessoas têm umas ideias que são são malignas portanto que é logo um conceito estranho
Quer dizer isto isto é isto na minha fé Isto é dramático e a verdade é que está que está cada vez mais presente como é que isto se muda sim mas a primeira questão da presença eu tenho dito também que em Portugal a própria [Música] Elite agora não no sentido geral mas é
Ali de política dirigente tem muito medo da Liberdade nós somos um país com muito medo da Liberdade nós somos um país felizmente Livre onde a liberdade de expressão existe nas existem mudanças muito grandes à Liberdade à pessoas que só por determinada posição que tomam publicamente são postas de lado
Imediatamente são impedidas de aceder a Isto ou Aquilo a há uma há uma marcação das pessoas que pensam diferente e mas isto estando no governo e nas administrações os partidos a resolver é a mesma coisa portanto e essa tendência que depois tem outros reflexos nos vós fordes portanto tenha são o outro lado
Do espelho nós nós temos aqui um problema de fundo que tem que ser muito combatido nós temos que continuar a combater esse flagelo nós precisamos da Liberdade que as pessoas também tem que aprender a pensar isso E a valorizar isso no contexto da Universidade século diz ainda mais
Gritante porque é um contexto de produção de conhecimento não é e da aquisição de conhecimento onde essa questão é essencial para a própria sobrevivência do conhecimento e do Progresso do conhecimento não há Progresso sem sem a contradição sem o contraditório sem a crítica e é fundamental fundamental desenvolver a
Crítica em Portugal é muito muito importante desenvolver e valorizá-las universidades a minha institutos em instituições da sociedade civil dar força a essas expressões e não caladas Joaquim para terminar os estantes passa rápido mas eu não queria deixar terminar sem uma iniciativa que sei que tá ligado e que é uma iniciativa muito importante
Porque no fundo ajuda a educar aqueles que muitas vezes o sistema quase acreditou portanto que são possíveis de serem educados e gostado faço um bocadinho do seu projeto do arco maior onde dedica muito a sua energia de todo o conhecimento que foi que que foi desenvolvendo e foi tendo algo da vida
Sim obrigado o arco maior é um projeto que que existe aqui no porto em Gaia e que é que se destina a adolescentes que foram marginalizados nas suas escolas públicas e foram sendo postos de lado postos de lado até que abandonam as escolas portanto são Miúdos com processos com trajetórias de vida
E trajetórias escolares muitíssimo complicadas foram muitos deles sofreram muitos maus tratos na escola e portanto nós no fundo vamos buscar essas pessoas através das cpcj dos tribunais nas casas de acolhimento vamos vamos identificando esses jovens nós constituímos turmas trabalhamos com eles voltamos em escrever-vos no sistema público de educação e fazemos um projeto
Desenvolvemos um projeto de educação digamos alternativa autônomo eh com eles e com resultados bastante positivos portanto é preciso baseado no Cuidado na atenção no respeito na promoção e no desenvolvimento e acreditar nas capacidades que eles têm todos têm capacidade e temos um várias iniciativas em curso aqui no porto agora até estamos
A promover uma amostra de nós travenda de arte ali no Polo um Duarte maior na que é dentro da escola infantil e portanto desenvolvemos muitas dinâmicas e iniciativas já acolhemos ao longo de 10 anos perto de 600 adolescentes e com uma grande maioria conseguimos ligarmos reconfigurar ajudar a cada uma
Configurar um projeto para sua vida Ok muito obrigado foi um prazer que tudo corra bem como os seus projetos todos e neste momento com arco maior continua a ajudar muito se esses jovens ter melhor um grande abraço obrigado obrigado [Música]