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Será que existem pistas não intencionais nos Evangelhos que reforcem a veracidade dos mesmos vamos descobrir Olá Malta e sejam bem-vindos a mais um episódio da rubrica zga religião este será o último vídeo para já relacionado com a fiabilidade da Bíblia com enfoque no Novo Testamento e para além dos argumentos que vos apresentei
Nos últimos dois vídeos queria terminar esta série como o argumento das Pistas não intencionais ou Coincidências não intencionais mas o que é que é isto Podem vocês perguntar bem este conceito é mais facilmente explicado usando uma analogia criminal por isso coloquem todos os vossos chapéus de Sherlock Holmes e vamos a
Isto então Imaginem que estão a ouvir o relato de duas testemunhas Independentes de um assalto a um banco uma delas refere que o ladrão tinha um dos Sapatos desapertado ou seja os atacadores estavam desapertado a outra diz que o ladrão tropeçou e caiu durante a fuga estes dois relatos Independentes acabam
Por se reforçar a si mesmos porque um relata a causa e o outro a consequência de um determinado evento sendo estas testemunhas Independentes entre si estes relatos ficam fortalecidos um pelo outro e aumentam a probidade da veracidade dos mesmos mas de que forma é que isto se aplica à Bíblia e Mais especificamente
Aos Evangelhos bem Eu hoje vou-vos dar três exemplos em que utilizando este conceito podemos perceber como é que as narrativas entre os diferentes Evangelhos se encaixam uma com a outra Vamos começar com o primeiro o episódio da multiplicação dos pães um dos episódios mais conhecidos do ministério de Jesus foi o da
Multiplicação dos pães e peixes em que ele alimenta 5000 pessoas apenas com cinco pães e dois peixes no entanto existe um pormenor bastante interessante na narrativa deste Episódio vamos então ler em primeiro lugar o evangelho de São João vendo que uma grande multidão VM a ter com ele Jesus voltou-se e perguntou
A Filipe onde é que havemos de comprar pão para dar de comer a tanta gente Filipe respondeu-lhe nem com 200 moedas de prata se comprava pão que chegasse para dar um bocado a cada um o ponto estante aqui é o facto de ser relatado que Jesus Pergunta a Filipe Onde comprar
Pão para tanta gente por Filipe porque não perguntar a todos os outros Apóstolos ou a outros até mais relevantes porque é que o autor aqui especifica Filipe vamos ainda ler uma outra passagem para ter mais uma pista sobre isto no dia seguinte Jesus quis ir para a Galileia encontrou Filipe e
Disse-lhe segue-me Filipe era de Bet seida a cidade de onde eram também André e Pedro Ok sabemos então que Filipe era de uma cidade chamada betse e isto é um ponto fulcral para entender o motivo da pergunta sobre os pães ter sido feita a ele reparem no que
Diz agora o evangelho de São Lucas quando os apóstolos voltaram contaram a Jesus tudo o que tinham feito ele então retirou só com eles para uma povoação chamada betã mas assim que a multidão deu por isso foi logo atrás de Jesus Ele recebeu-o falou do reino do Deus e curou
Os doentes ao declinar do dia os 12 foram ter com Jesus e disseram-lhe manda embora a multidão para irem pelos Campos e aldeias das redondezas arranjaram descansar e comer porque estamos num lugar deserto Jesus retorque eu dê-lhes de comer mas eles disseram só temos aqui cinco pães e dois
Peixes portanto através de São Lucas percebemos que a multiplicação dos pães ocorre em Bet seida que segundo S João é a cidade de Filipe e portanto é lógico que Jesus perguntaria a alguém que conhecesse a cidade onde encontrar a Pastelaria mais próxima Como podemos ver este é um exemplo onde dois relatos se
Encaixam na perfeição porque a realidade tem uma natureza lógica e portanto se duas pessoas relatarem o mesmo evento de forma verídica existirão estas pequenas Coincidências que foram todo o sentido passemos ao próximo a última Seia na última refeição que Jesus partilha com os seus Apóstolos é relatado no
Evangelho de São Lucas um episódio ao caricato Vamos ler os discípulos tiveram uma discussão sobre qual deles seria o mais importante mas Jesus observou os reis do mundo consideram-se senhores do povo e os que têm poder passam por benfeitores públicos mas convosco não pode ser assim pelo contrário aquele que
For o maior proceda como se fosse o mais pequeno e o que governar proceda como quem serve os outros Qual será mais importante o que está sentado à mesa a comer ou o que está a servir claro que é o que está sentado à mesa pois bem aqui
Entre todos eu sou como aquele que serve reparem Jesus diz que aquele que serve é o mais importante e que ele é o que serve no entanto ele diz isto estando sentado à mesa tal e qual como todos os apóstolos com que bases é que ele diz isto neste preciso momento
Porque falar de serviço quando todos estão reclinados à mesa bem vamos novamente ao evangelho de São João para perceber melhor este momento levantam-se então da mesa tirou a capa e pegou numa toalha que pôs à cintura depois deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a
Enxugá-las não relatou no seu registo o facto de Jesus ter lavado os pés aos seus Apóstolos com este Episódio em mente torna-se muito mais lógico e plausível aquilo que Jesus diz sobre o maior ser quem serve e portanto novamente a realidade B certo e por fim vamos ao último exemplo o julgamento de
Pilatos já preso pelos líderes religiosos judeus e entregue a Pilatos o governador romano da região Jesus é interrogado sobre os Seus supostos crimes Vamos ler o relato segundo São Lucas levantaram-se todos e levaram Jesus a Pilatos então começaram a acusá-lo apanhamos este homem a revoltar o nosso povo dizendo que não se deviam
Pagar impostos ao Imperador e fazendo-se passar pelo Messias Rei Pilatos inquiriu és tu o Rei dos Judeus tu o dizes retorque Jesus Pilatos falou assim ao chefe dos sacerdotes e à multidão não hás razão para condenar este homem OK há qualquer coisa aqui que não parece bater muito certo quando Pilatos
Pergunta a Jes se ele é o Rei dos Judeus o que seria obviamente uma ameaça a Roma Jesus confirma a informação e Pilatos imediatamente responde que não encontra evidências de culpa no homem mas Jesus não acabou de confessar o crime como é que é possível ele ter
Ouvido uma confissão e ainda assim não achar qualquer tipo de culpa vamos voltar a São João para mais informação Pilatos entrou novamente no palácio e chamou Jesus tu é És o Rei dos Judeus Ele respondeu perguntas-me isso porque tu mesmo o pensaste Ou foram os outros
Que tu disseram de mim acaso sou O Judeu replicou Pilatos o teu povo e os chefes os sacerdotes é que te entregaram a mim que é que tu fizeste Jesus respondeu-lhe o meu reino não é deste mundo se o meu reino fosse deste mundo os meus servos
Teriam lutado para eu não cair nas mãos das autoridades judaicas mas o meu reino não é daqui depois de fazer esta pergunta Pilatos saiu outra vez do Palácio para falar com os judeus não encontro nenhum motivo para condenar este homem ora é aqui que este diálogo tem mais
Pormenores e pormenores que fazem toda a diferença neste relato nós vemos que Jesus explica a Pilatos que o seu reino não é terreno Ou seja que Jesus não está interessado numa revolta militar que punha em causa o domínio do império romano e é exatamente por isto que Pilatos Depois diz que não encontra
Motivos para condenar Jesus mais uma vez duas testemunhas a relatar o mesmo evento com diferentes pormenores como vimos estes três exemplos são demonstrativos de congruências entre os Evangelhos que seriam extremamente improváveis de obter caso Os relatos não correspondessem à verdade como este existem muitas outras pistas que fortalecem o argumento da
Fiabilidade dos Evangelhos e de como eles são relatos de verdadeiras testemunhas de acontecimentos reais da antiguidade como sempre deixo-vos na descrição algumas das referências que utilizei e se gostaram deste vídeo já sabem deixem o vosso like aqui embaixo subscrevam o canal caso ainda não o tenham feito um santo dia para todos e
Até o próximo vídeo